O Grupo

O Grupo Saulo Moreira




Resenhas - O Grupo


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Landerson 14/05/2020

Um bom livro
Todos os elementos dos filmes clássicos de serial killer nós conseguimos ver aqui nessa história. Um bom suspense com uma pegada de RPG e um final surpreendente. Recomendo.
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dayukie 25/07/2019

Resenha completa no blog
"[...]
Entre esses mistérios está uma pessoa com um manto branco e uma máscara de ópera japonesa, que tem um plano preparado para cada um que está ali, ele acredita que eles precisam ser purificados, castigados e por fim, mortos.
O que se sabe é que ele possui os motivos pessoais para fazer isso, o que nos resta descobrir é quais são os motivos que o levaram a cometer tais atos e quem é essa pessoa que está manipulando tudo isso…
Confesso que fiquei meio apreensiva quando recebi o livro para ler, pois quando vi que se tratava do mundo do RPG, achei que ficaria completamente perdida, mas muito pelo contrário, o livro é uma trama repleta de suspense e mistério, que te prende do inicio ao fim, a leitura foi muito fluída e super rápida ( o que foi uma pena, porque a história é realmente incrível).
O autor detalha cada personagem e cena de uma forma direta e clara, sem muita enrolação, encontraremos muito suspense, mistério, terror e algumas cenas picantes.
Trama muito bem escrita, personagens bem desenvolvidos, a capa poderia ter sido bem melhor, apesar de combinar com o livro, ficou algo não atrativo.
Enfim, se você curte esse mundo do RPG e histórias de suspense, recomendo a leitura!"


Resenha completa no blog

site: http://bit.ly/OGrupo-SauloMoreira
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Arca Literária 16/03/2018


Oi pessoal.
O livro da resenha de hoje fez-me voltar à minha adolescência e início da minha juventude. Foram recordações prazerosas. Alguns amigos e colegas eram fissurados em RPG. Eles se reuniam semanalmente para jogar e confabular sobre. Mas eu particularmente nunca fui amante; na verdade não gostava. Por insistência de alguns desses amigos tentei aprender, e eles até que foram muito persistentes. Contudo não entrava na minha cabeça, rsrsrsrs. O máximo que conseguia eram as aventuras solos, mais simples para mim.
Apesar de não ser adepto, eu ia quando podia aos encontros, para ver a galera naquela vibe. Eram muitas risadas, e oportunidades de estar ao lado de pessoas que me eram agradáveis.
“O Grupo” do escritor mineiro Saulo Moreira é uma publicação da Editora PenDragon lançada no 2016 e com 231 páginas. A diagramação do livro é muito boa e capa já nos dá uma boa noção do que poderemos encontrar desse conteúdo.
Um grupo de amigos tem encontros costumeiros para jogar RPG. São jovens, com os seus sonhos, suas vidas e que encontram na prática do jogo uma forma de se divertir, de interagir, de despertar a criatividade e a imaginação.
Eles estão planejando aproveitar o feriado que se aproxima para reunirem-se mais uma vez e jogarem. Desta vez a ideia é ir para o sítio da família da garota Sabrina, uma das integrantes do grupo. Todos os preparativos estão sendo providenciados e a expectativa de cada um deles é muito grande.
Só que algo de muito, muito macabro está sendo arquitetado por outra pessoa. Ela simplesmente está disposta a destruir a vida de cada um dos membros do grupo. Sim, essa pessoa planeja matar cada um deles!
E não matá-los de qualquer forma; há todo um ritual para os assassinatos. E essa pessoa usará exatamente alguns elementos e práticas comum no jogo do RPG!
A revelação do(a) assassino(a) e os seus motivos causou-me surpresa. Não contava com aquele desfecho.
Como narrativa descritiva, o livro é muito bom. O autor consegue levar os leitores a viveram o pânico e o terror que os próprios personagens estão passando nos momentos mais tensos.
Considero, contudo que algumas passagens onde são narrados momentos em que os jovens estão jogando muito extensas. Não sei se o fato de não ser adepto ao tipo de jogo tenha influenciado diretamente nessa perspectiva em particular.
Tem outra coisa na história que também me transportou ao passado. Questiona-se se jogos como RPG e determinados games incitam à prática da violência; se as pessoas podem ser influenciadas e trazer coisas para a vida real.
Na minha época, a maioria dos familiares dos meus amigos praticantes eram religiosos, e eles condenavam veementemente, por que em seus entendimentos eram invocações demoníacas, maléficas e trariam mal aos garotos.
Como tudo na vida, há os dois lados. Nós que escolhemos qual dos caminhos queremos seguir.
Boa leitura!.

Resenha de Renato Neres
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Roberta.Souza 15/12/2017

Uma parte da resenha
Esse livro para mim se tornou sensacional, porque a historia flui de uma forma evoluída e sem rodeios. Isso é bom demais. O Grupo conta a historia de um grupo de jovens que amam jogar RPG, eu confesso que durante a narrativa, achei que o jogo influencia-se os jovens mais percebi que isso é preconceito de parte da sociedade onde se vê que tudo é obra do diabo. É claro que existem sim jogos violentos, mas acredito que influenciar uma criança ou até mesmo um adulto seria demais para um simples jogo. Acho que pessoas que fazem maldade com os outros, não são influenciadas por jogos, acredito que já é da natureza delas escolherem o caminho errado. Durante a história acontece uma série de assassinatos que fiquei chocada.
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Lado Escuro 06/01/2017

O Grupo - Saulo Moreira

‘’O Grupo’’ é a primeira publicação de Saulo Moreira. O livro se inicia mostrando uma partida de RPG (um jogo onde o participante assume o papel de seu personagem) entre 4 amigos (Eduardo, Júlio, Samuel e Carlos), que se reuniram após meses afastados devido a compromissos como trabalho e faculdade. Dias após o jogo, o grupo decide se unir novamente, desta vez com 9 pessoas, de modo a juntar todos os amigos. Todos viajariam juntos para um sítio no feriado, a fim de se divertirem disputando partidas de RPG, pôr a conversa em dia e beber.

O que nenhum deles esperava era a presença de um misterioso ser encapuzado, disposto a acabar com a vida de todos os jogadores através de um ritual macabro. O assassino acreditava que o RPG era um jogo violento, destrutivo e pecaminoso, e por isso, era um mal a ser combatido. Com o intuito de ‘’lavar a alma’’ dos jogadores e libertá-los, o ser encapuzado passa a perseguir os jovens do grupo para matá-los em um ritual que os libertaria de seus pecados.

Em pouco tempo, um a um os jovens são eliminados de forma brutal, colocados em um pentagrama e tendo seus pulsos cortados para sangrar até a morte. Saulo nos mostra com maestria a forma como o assassino se sente diante de suas ‘’presas’’. O prazer ao ver suas vítimas indefesas e em total desespero nos leva a pensar nos limites do ser humano.

A obra é narrada em 3ª pessoa e se passa em alguma cidade do Brasil. No decorrer da narrativa, nos deparamos com os conflitos pessoais dos personagens e os efeitos que eles exercem em suas vidas. O autor também põe em pauta algumas questões sociais, como o machismo, racismo, conservadorismo e até que ponto os jogos podem influenciar a vida de uma pessoa. Também nos deparamos com uma boa dose de mistério, muitas brigas, reflexões e personagens bem construídos. No final, o autor nos explica o que motivou o assassino a cometer tais crimes.

Quem não é muito familiarizado com os jogos de RPG pode se sentir ligeiramente deslocado nos capítulos em que há partidas entre os amigos, mas ainda assim é possível compreender a história e seu desenrolar. O autor descreve de forma detalhista as cenas e seus personagens, fazendo com o que leitor se sinta inserido dentro do próprio jogo. Saulo Moreira dá um show de criatividade e conhecimento sobre o assunto.

Posso dizer que vivi uma história de amor e ódio, onde lidei com momentos monótonos, emocionantes, eufóricos e também bastante intrigantes. Ainda assim, ‘’O Grupo’’ infelizmente não me conquistou tanto assim. Com uma ótima proposta e enredo criativo, a história deixou um pouco a desejar com diálogos um pouco fracos e um final um tanto quanto previsível em relação a identidade de um dos assassinos. Além disso, poucos erros de revisão foram encontrados, porém a má colocação das vírgulas em alguns parágrafos deixou a leitura um pouco corrida e confusa.

Mesmo com alguns pontos negativos, ‘’O Grupo’’ foi uma leitura bem diferente do que estou acostumada, já que pude me inserir e saber um pouco mais sobre o universo do RPG. Foi uma leitura rápida, concluída em 2 dias. Apesar dos pesares, valeu a pena. Logo em sua primeira publicação, percebemos o talento do autor para criar suspenses e histórias com uma pegada mais ‘’hardcore’’. No final, fica a lição de que os jogos, por mais violentos que sejam, não são capazes de moldar o comportamento de uma pessoa, mas sim, as falhas no caráter do indivíduo. Não se deve culpar religião, jogos ou qualquer outra questão quando o verdadeiro mal reside dentro do próprio indivíduo.

site: http://blogladoescuro.blogspot.com.br/
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Léo 26/07/2016

Ideal, inteligente e revelador
Mais uma vez, merecidos aplausos para a editora por receber autores e obras tão habilidosos e marcantes. As minhas expectativas para ''O Grupo'' eram realmente boas, porém, já devo afirmar que elas foram superadas positivamente. Esse ''Grupo'' merece ser conhecido por todos para consequentemente ofertar aos leitores os seus exemplos de comportamento social e as decorrências que falhas de caráter, organização e divisão familiar podem causar no desenvolvimento dos jovens. A leitura carrega traços apreensivos e reflexivos sem deixar que componentes como a beleza da conduta humana autêntica se perca no meio de tantos mistérios. ''A vida é cheia de surpresas. Há sempre coisas que não podemos prever, planeje, prepare-se, mas tenha raciocínio rápido e criatividade, pois a instabilidade da vida é inevitável. Controle o que puder e se prepare para o inesperado.''

Aquele que pegar o livro de Saulo Moreira para ler, além de acompanhar uma eletrizante trama tecida de maneira brilhante, ganhará um montante expressivo de conhecimento sobre o comportamento humano e os motivos que condicionam cada ação dos envolvidos no enredo. O leitor trará para a sua realidade esse entendimento de tais ações e as alterações que o meio proporciona para as relações no grupo social.

De início, fui surpreendido pela objetividade do autor, que sem rodeios, aponta situações, possíveis circunstâncias, esferas e seus protagonistas. O suspense policial tem uma caracterização de personagens muito bem definida e uma pitadinha extra de estilos de escrita bem marcantes e viciantes. Essa explosão de definições também é usada para passar pontos precisos sobre o ambiente — meio social — e empolga causando excitação pela maneira que é emitida. Conhece-se Eduardo, o rapaz de físico bem definido; Júlio, de sorriso orgulho e ''dreads'' nos cabelos; Samuel, o ''meio'' gordinho do grupo; Carlos, o desatento; Carol, Riani e Pedro que se identificavam bastante com Rodolfo, o supremo senhor, o mestre manipulador nos jogos de RPG; Sabrina, de pai ciumento e superprotetor, além de alguns outros personagens participativos do enredo. Essa turma de amigos curte jogos de RPG e depois de tempos separada passa a se encontrar novamente para organizar as partidas. A cada reencontro, laços mais estreitos se fazem e muitos vícios e segredos vêm à tona. Na obra fica evidente a diferença socioeconômica, religiosa, filosófica e comportamental de cada um dos personagens. Isso foi emitido com brilhantismo e o autor soube fundir com idoneidade às analogias de cada um também. A propósito, os jogos de RPG identicamente são bem definidos e o leitor fica a par de como tudo é estabelecido nas partidas.

A perfeição nos diálogos da história remetem o leitor a um estado crítico de condição social, deixando manifesto o modo de comportamento de cada personagem. Descobre-se a despretensiosidade desses personagens quanto aos seus exteriores. Leitor e figuras se encontram em um cotidiano muito normal, comum para uns e atípico para outros — no que diz respeito aos jogos de RPG —, mas a similitude social logo joga para escanteio a desconfiança do leitor ao pensar que a obra não causará reflexão sobre o sociável. em alguns trechos, a retratação sobre o descaso das autoridades quanto ao meio público é apontada francamente.

O grupo retratado traz à tona os problemas típicos de uma sociedade perdida, deixada ao acaso, corrompida ao longo das décadas, inutilizada por inúteis e incompetentes do poder. Os jogos, aqui mencionados, simbolizam mais do que o simples prazer pela prática propriamente dita. Desenha o retrato dos confrontos NA VIDA e PELA VIDA; associa o grupo jovem da sociedade à totalidade de suas incertezas e inseguranças e, ao mesmo tempo, induz o leitor a refletir sobre seus próprios atos a favor e contra o meio social, assim como também o questionamento sobre QUEM É QUEM e EM QUEM se pode realmente crer.

Em ''O Grupo'' vê-se um roteiro inteligente e bem traçado, robusto, encorpado com diferentes temáticas, tanto individuais quanto coletivas, embora o eixo apelativo seja um só. Além do mais, durante a leitura acompanha-se o retrato da estrutura familiar e as consequências que diferentes modelos socioeconômicos causam em cada jovem. A busca pela similaridade — o gosto pelo RPG, festas, bebidas — que os torna parte igual de uma sociedade desigual, medíocre e fraca ao ponto de excluir muitos elementos apenas por aspectos inestéticos e ilógicos é um dos pontos a se pensar durante a leitura. Resultantes a isso aparecem as brigas no âmbito familiar, a desestruturação individual, o consumo de entorpecentes e bebidas alcoólicas, e o preconceito racial.

A forma como o autor mostra os assuntos que compõe o livro me fez avaliá-lo e assemelhá-lo a um catedrático. Sua maestria fica comprovada desde as primeiras páginas. Alguns dogmas são expostos ao leitor situando-o em relação a mitos, como a influência de jogos no comportamento dos jovens. Mas nada é transmitido de maneira forçada. Uma sociedade já conhecida por todos é apenas apontada sem vendagens, possibilitando o leitor a assumir o seu papel no enredo.

O vilão, misterioso encapuzado de voz metálica, dá ao enredo o seu valor enigmático e perturbador que tanto é importante para elucidar respectivos conceitos. Alguns personagens apresentam características e ações suspeitas e a procura pelo assassino encapuzado que cria seus rituais macabros para justificadamente ''purificar'' com sangue os jovens jogadores, torna-se muito mais interessante ao conflitar algumas atitudes absortas com o clima criado na trama, por sinal, muito bem lapidada.

As práticas ocultistas desse personagem deixam o suspense tenso, e a trivial tese sobre a crença na ação por influência de poderes supranaturais como a magia, é levantada, fazendo uma perfeita aclaração sobre o uso hipotético desse controle, em que a manipulação macabra coloca em foco termos como o desejo pela dominação e poder.

estígios da área de psicopatia ficam evidente como um dos assuntos abordados e, para o leitor, basta encontrar a resposta para a velha pergunta: afinal, os jogos são mesmo capazes de influenciar o psíquico dos jogadores? Mas, e quanto a desatenção da sociedade com relação a formação e desenvolvimento de caráter do jovem, não seria um dos fatores para essa alteração comportamental?

A escrita de Saulo é alinhada e a estrutura usual das palavras define e garante a receptividade do leitor. Dessa forma, a leitura fica célere e fácil permitindo o acesso imediato ao universo apresentado. Os personagens foram idealizados surpreendentemente e jogados em um campo intimidador; comum mas aterrorizante e atual, onde práticas de sexo, consumo de bebidas e brigas são banalidade no grupo. Tudo se desenvolve como cenas de cinema com o velho suspense que ronda a busca pela assassino frio. A capa do livro retrata perfeitamente todo o enredo e a revisão ortográfica caprichou.

O desenrolar deixa claro a competência do autor em explorar tais assuntos. Acredito que a idealização de caráter e e a conduta no meio social não sofram influências de práticas de jogos, há uma lacuna muito importante que dita esse comportamento psicopata regado de ódio, cobiça e radicalismo. Uma mente mal instruída e despreparada gera falhas e desiquilíbrio na formação de caráter individual. Como diz um dos personagens, jogos não matam ninguém. A sensação durante a leitura foi das melhores. Senti-me instigado, incomodado, reflexivo; em muitos momentos fui capaz de curtir os jogos e me sentir parte do universo do RPG. As risadas também estiveram presente durante essa maravilhosa leitura.

Parabéns ao autor pelo empenho, o talento é realmente inegável. 5 estrelas para ''O Grupo'' de Saulo Moreira. RECOMENDO! Comprem, deixem que essa obra faça parte de suas coleções, vocês não vão se arrepender. Agradeço ao autor pela confiança e oportunidade em conhecer o seu trabalho.

site: leootaciano.blogspot.com.br
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