The Memory Book

The Memory Book Lara Avery




Resenhas - O Livro De Memórias


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Verônica 13/11/2016

Minha memória favorita é este livro inteiro porque ele é você
Conheci o livro através de uma foto publicada pela editora Seguinte e fiquei curiosa só pelo que dizia na capa já que envolvia a memória, e como tenho uma memória horrível sinto a necessidade de escrever o tempo todo pra lembrar, mas óbvio que o caso da personagem (Sammie Mccoy) é diferente e muito mais sério, ela tem NP-C uma doença genética incomum em adolescentes... enfim, comecei a ler o livro e lá pela página 116 comecei a gostar de fato dele. Sammie vai evoluindo, aprendendo a ser menos egoísta, a prestar atenção nas coisas mais simples e o legal foi que a autora não fez isso entupindo o livro de filosofias, frases de efeito e reflexões sobre a vida, na verdade isso se dá de forma bem indireta. Outro ponto positivo é que a doença não foi romantizada - um caso recorrente nos 'young adults' - então as paixões de Sammie não são o foco apesar de existirem. O livro de memórias é daqueles que deixam o coração quentinho e partido ao mesmo tempo, uma leitura leve sem deixar de ser comovente.
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Aione 08/11/2016

Tanto a premissa quanto a capa de O livro de memórias chamaram minha atenção. Esperei um misto de sensibilidade e drama em suas páginas, e acabei encontrando ainda mais do que isso.

Sammie é a melhor aluna de seu colégio e ela se orgulha de suas ambições e de seu potencial para conquistá-las. Ela não é uma garota de beleza padrão, mas pouco se importa com sua aparência ou com o que os outros podem pensar dela nesse aspecto. Ela sabe que seu cérebro é seu ponto forte, e dele se orgulha. Porém, quando descobre ter uma rara doença que pouco a pouco levará suas memórias, sua coordenação e sua vida a como ela está habituada, ela inicia uma espécie de diário, tanto para preservar suas lembranças quanto para aprender a lidar com as mudanças repentinamente impostas a ela.

O primeiro ponto interessante de O livro de memórias é a própria protagonista. Normalmente, personagens inteligentes, que fogem do padrão de beleza, quando protagonistas, se sentem inseguras sobre suas características e procuram se adaptar. Sammie não. Adorei seu foco, sua determinação e sua praticidade, e a maneira de como essas qualidades interferem em suas atitudes e visão de mundo. Sammie é autêntica, e nos conquista por isso.

Ainda, tanto sua condição quanto sua personalidade afetam sua escrita. Assim, a narrativa se dá em primeira pessoa, sendo o relato direto de Sammie a respeito de sua vida. E justamente por esse relato ser tão sincero e próximo da personagem que nos sentimos tocados pela história, como se estivéssemos lendo o diário de alguém, percebendo seu humor, sua garra, suas dificuldades e suas percepções.

Porém, mais do que da personagem em si ou da escrita, o que mais me agradou no enredo foi o desenrolar dos acontecimentos. Em O livro de memórias, Sammie nos mostra o quanto a vida é imprevisível, e que é possível encontrar amor e alegria mesmo nos momentos em que mais parece impossível ser feliz, aqueles nos quais não enxergamos absolutamente nenhuma perspectiva. Foi incrível perceber Sammie se descobrindo, se reavaliando e percebendo novas possibilidades.

De modo geral, O livro de memórias me proporcionou uma leitura fluida, ao mesmo tempo leve e reflexiva, com momentos de sensibilidade intensificados ao final, que acabou por, inevitavelmente, me emocionar. Indico a leitura para quem gosta de histórias emocionantes, com uma personagem que, sem se mostrar idealizada ou doutrinária, nos ensina a valorizar e a descobrir o que de fato merece ser valorizado em nossas próprias jornadas.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2016/11/08/resenha-o-livro-de-memorias-lara-avery/
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Bia 04/11/2016

Amei! Amei! Ameeeeei!
Quando eu vi a frase na capa desse livro eu já pensei "meu deus, preciso" e quando li a sinopse me apaixonei, não achei que ia ser um livro que ia me tocar tanto, achei que fosse um desses livros que a gente lê todo dia, mas a Sammie é demais, eu demorei muito, mas muito pra ler esse livro, não porque ele é chato, eu só peguei nele três vezes e terminei, mas pelas emoções que ele causa, dai você pensa "então é aqueles livros que fazem a gente chorar a cada página?" Não! É incrível, divertido, com uma garota super otimista, decidida e que sabe o que quer, foi isso que eu amei na Sammie, ela não é uma protagonista chata e que fica toda hora naquela coisa de "eu to doente, eu vou morrer" ela é engraçada e triste e tudo misturado, o melhor amigo de infância dela não fica pra trás, ele é um dos melhores personagens, e o garoto por quem ela é apaixonada? Eu me sentia muito dividida nesse livro porque todo mundo é tão legal e quando chegou o fim inevitável eu não aguentei e chorei! Eu nunca tinha chorado com um livro na minha vida, e por isso eu digo, por favor, por favor mesmo, leiam esse livro.
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 03/11/2016

Um diário virtual
Falar de doenças e envolver isso com romance é uma das coisas mais comuns hoje em dia, e esse livro não é diferente. Samantha, ou Sammie, tem uma doença degenerativa que a fará perder a memória, e para ela não esquecer completamente sua vida, ela decide escrever um pouco sobre os acontecimentos em um arquivo do Word, para quando ela esquecer algo, ela terá onde recorrer.

Leia o resto da resenha no blog:

site: http://estantequadrada.blogspot.com.br/2016/10/o-livro-de-memorias-de-lara-avery.html
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Iris Figueiredo 31/10/2016

O livro que nos deixa com uma sensação boa no coração
"O livro de memórias" é, provavelmente, uma das coisas mais lindas que li esse ano! O romance de Lara Avery nos apresenta Samantha - ou simplesmente Sam -, uma adolescente que descobre ser portadora de uma rara doença degenerativa que atinge suas funções cerebrais. Um dos principais danos causados por ela é a perda de memória. Por isso, Sam começa a escrever uma espécie de diário para organizar suas memórias para a "Sam do futuro".

O livro começa com um tom muito esperançoso, que vai mudando à medida que Sam descobre suas novas limitações. É incrível como a autora consegue transmitir as crises e a perda de memória da protagonista apenas através das palavras. Desde erros propositais de digitação até esquecimento de palavras e alucinações típicas da demência.

Apesar de tudo isso, o livro é otimista. Sam é uma mulher inteligente, que sonha com seu futuro - ser caloura na NYU, universidade para a qual foi aprovada. Ela se esforça ao máximo para dar sempre o seu melhor, ainda que haja um monte de complicações no caminho. É triste perceber que em alguns momentos seu esforço não basta, pois a vida colocou um obstáculo maior que sua dedicação para atrapalhar. Ainda assim, ela não é uma personagem lamurienta. Ela reclama, óbvio. Briga, se estressa, perde a paciência. Mas não imagine um livro onde você chore a cada página virada. Eu ri muito com a Sam, inclusive queria ser amiga dela - e achei uma das únicas amigas dela uma grande idiota.

Eu esperava algo muito triste, mas na verdade me deparei com uma história que me deixou feliz, torcendo por ela mesmo imaginando o desfecho. Eu amei a construção dos personagens, especialmente alguns secundários. Eu li o e-book em inglês, por isso aos 97% da história eu estava achando que já estava "segura" e não ia derramar uma lágrima... mas o final acabou comigo! De um jeito bom, que me fez derramar lágrimas tristes, porém alegres. Faz sentido? Não sei. Aprendi com Sam que nem sempre as coisas na vida fazem sentido, elas apenas são. E a história criada por Lara Avery é uma dessas que a gente precisa ler.

site: http://irisfigueiredo.com.br
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Driely Meira 25/09/2016

Incrível e tocante
Dizem que minha memória nunca mais será a mesma, que vou começar a esquecer as coisas. Só um pouco no início, depois muito. Então estou escrevendo para lembrar. – página 7

Tudo o que Sammie mais quer é vencer o campeonato nacional de debates, terminar o ensino médio e ir para Nova York, mais especificamente, para a Universidade de Nova York, onde quer se formar em advocacia. Mas estes podem ser sonhos altos demais para alguém que possui uma doença tão grave e letal como ela. A NPC (Niemann Pick Tipo C*) faz com que Sammie se esqueça das coisas, e isso é só o começo. Mas ela chegou aos 17 anos quando muitos portadores da doença não passavam dos 10, então, tinha chances de se formar, certo?

Sendo assim, Sammie inicia um plano: começa a escrever uma espécie de diário, escrevendo suas memórias para que a Sam do Futuro se lembre de tais coisas, já que, ao longo do tempo, sua memória ia ficar cada vez pior, podendo esquecer-se inclusive de quem era. Ela então conta como são seus dias, conta sobre como se encantou/apaixonou por Stuart Shah (um garoto mais velho que ela sempre queria impressionar, e que está de volta na cidade. Surpreendentemente, ele se lembra de Sammie), conta sobre sua amizade com Coop (que era seu melhor amigo na infância, até não o serem mais), seus sentimentos em relação à doença e sua fé em sobreviver e esfregar na cara de todo mundo. Ok, não com essas palavras, mas quase isso.

Minha memória me fez vencer o Concurso de Soletrar do Condado de Grafton quando eu tinha onze anos. E agora ela vai desaparecer. Isso é, tipo, inconcebível para mim. – página 13

Sammie é uma garota incrível, e eu não digo isso só porque ela possui uma doença e tem que lutar contra isso. Não. Ela é incrível por continuar vivendo considerando tudo, porque quer vencer o bendito campeonato de debates, porque quer se mudar e viver em Nova York sozinha, seguindo seus sonhos. Ela sabe que a probabilidade de chegar aos 20 anos é minúscula, mas não desiste de tentar. Além disso, ela é uma narradora divertidíssima, a não ser quando a doença atacava. Esses momentos me trouxeram um aperto no peito muito grande, principalmente porque eu torcia muito para que algum milagre acontecesse e Sammie pudesse se curar.

Falemos agora dos outros personagens. Eu gostei bastante de Stuart, mas, no fundo, eu torcia é para o Coop. De início eu não sabia bem o que ele tinha de importante na história, já que, depois de certos acontecimentos, ele e Sammie se afastaram, mas Coop é presença constante na vida dela agora, e, mesmo não sabendo o motivo, ela contou a ele sobre sua doença (somente sua família, sua professora e seus médicos sabiam disso), o que o tornava cada vez mais próximos. Ele era um cara perdido, colava nas provas e usava maconha, mas também era um amigo maravilhoso.

Stuart foi crush de Sammie desde que ela o vira pela primeira vez. Aspirante a escritor, ele estava sempre com um livro em mãos, e ela, para tentar chamar sua atenção, lia as mesmas obras que o rapaz. Agora, já formado, ele dedica-se totalmente às suas histórias, tendo escolhido não fazer faculdade para tal. Ela não o via há muito tempo, já que ele estava vivendo em NY, mas, agora que Stuart está de volta, e parece gostar de sua companhia, quem sabe as coisas não deem certo?

Eu não sei dizer o quanto este livro mexeu comigo. Ok, praticamente todos os livros cujos protagonistas são portadores de alguma doença mexem comigo, mas esse foi um caso diferente. Eu me apeguei muito à Sammie, aos seus sonhos e à sua determinação. Ela não queria, e não podia morrer. Tinha tanta coisa que ainda precisava fazer, e, mesmo quando tinha algum surto da NPC, ainda assim queria continuar estudando, indo à escola, e torcendo para receber os atestados médicos que precisava para continuar vivendo como vivia. Sendo assim, não podia desistir.

Este livro é incrível, é sensível, é original e é, ao mesmo tempo, engraçado. A escrita da autora flui muito rápido, e é um daqueles livros em que a gente vai virando as páginas até perceber que já está acabando, e aí quer diminuir o ritmo para que não acabe, mas não dá certo, porque queremos saber o final logo. É uma obra linda, e o único ponto negativo foi o final, que eu achei um tanto corrido. Mas, tirando isso, é um livro perfeito!

Escreva sobre coisas que você sabe. Quando você está com medo, pode escrever sobre coisas que você sabe. - página 19

Eu sei que não é todo mundo que gosta de sick-lits, mas eu acho que vale muito a pena sair da zona de conforto e ler O livro de memórias, pois é uma história que fará você ver o mundo com outros olhos, de outra forma. E, quem sabe, se emocionar um pouquinho. Eu estou doida para ler mais livros da autora, e devo mencionar que achei a capa deste livro linda!
Enfim.... Recomendado para todos os públicos!

site: http://shakedepalavras.blogspot.com.br
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Dressa Oficial 06/09/2016

Resenha - O Livro de Memórias
Olá, tudo bem com você?

"O Livro de Memórias" da editora Seguinte, é um lançamento que pude conferir antes do lançamento oficial e por isso a resenha está saindo hoje.

O que mais me chamou a atenção na sinopse foi que a protagonista Sammie está prestes a se formar no ensino médio e infelizmente descobre uma doença muito rara a NP-C que é degenerativa, além de limitar o seu corpo vai fazer ela perder a memória e a memória é o que ela mais presa na vida, na onde ela teve sempre o foco da sua vida.

Ela sempre se deu bem nas matérias, gosta de estudar, gosta de fazer parte do grupo de debates na escola, e saber que sua vida vai mudar radicalmente e nenhum de seus planos no futuro como ir para a faculdade vai acontecer deixa ela bem abalada.

Mas ela não desiste, sempre mantém a fé e a esperança que vai conseguir viver mais do que dizem e que o sintomas não vão aparecer tão rápidos quanto os médicos acham.

Mas na incerteza ela resolve fazer um livro, parecido com um diário que ela começa a contar algumas coisas que ela vive, o que ela pensa, para o caso de ela esquecer ela poder abrir o livro e saber o que viveu.

Alguns momentos são legais, ela se apaixona por um cara do colégio chamado Stuart que ela sempre teve uma quedinha e agora que não tem nada a perder resolve dar em cima dele na cara de pau e acaba conseguindo namorar com ele.

Ela tem uma amizade muito especial com Cooper, que acabou se afastando dela quando cresceu mas agora que ficou sabendo que ela está doente voltou a ser o velho e bom amigo de sempre.

A forma como a autora desenvolveu o livro dentro de outro é muito interessante pois estamos lendo o livro de memórias da Sammie como se de fato ela já tivesse esquecido de tudo.

Tem dias que ela escreve coisas sem muito sentindo porque já está com alguns sintomas da doença aparecendo, tem horas que me senti aflita lendo algumas passagens da vida dela e o quanto essa doença afetou ela de uma forma muito forte.

Você querer fazer muito uma coisa e ser impedido de fazer por motivos de saúde acaba sendo uma coisa muito triste porque acaba sendo uma luta em vão.

É um bom livro, gostei dele mas sabe quando falta algo ? achei que o livro foi bem parecido com aquele "Uma Aflição Imperial" que a Hazel lê em A Culpa é das Estrelas, e dá aquela vontade de ir atrás do autor para saber os detalhes do final do livro rsrs

Foi isso que senti lendo o livro, no final eu pensei que iria me emocionar mais, mas como estamos lendo o livro que ela escreveu tem coerência até por esse ponto de vista, mas mesmo assim acabou me deixando um pouco desapontada, por isso não dei nota máxima.

Se você gosta de livros com um tema mais triste, vale a pena a leitura, apesar de não ter um final feliz a mensagem que Sammie nos passa vale para a vida, nunca desistir dos seus sonhos e tentar fazer sempre o que te deixa feliz.

O livro está sendo lançado agora na Bienal do Livro e vale a pena a leitura!

Beijos

Até mais!


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2016/08/resenha-o-livro-de-memorias.html
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Raffafust 02/09/2016

Talvez não tenha sido uma boa semana para eu ler esse livro. O Livro de Memórias conta a história de uma adolescente chamada Sammie que descobre ter uma doença genética que aos poucos a fará perder a memória e até morrer. Em dias que já acordava super para baixo, ler esse livro não ajudou muito, mas me vi tão apegada à protagonista que chorei em diversas partes ( ok, vocês vão culpar a TPM ...mas eu ainda acho que não tinha a ver com isso).
Imaginem você ser super nova e saber que não terá muito tempo de vida e o que lhe resta será tentando se lembrar de coisas recentes que sua memória apagará? Olha, essa história me lembrou muito a verídica do fiilme/ livro Para Sempre Alice ( que deu o Oscar a atriz Juliane Moore). Na história em questão, Alice tinah Alzheimer precoce e ia definhando na frente da família.
Não muito diferente, Sammie vai perdendo sua identidade, na luta desenfreada em não esquecer o que é importante ela passa a anotar tudo que faz em seu livro de memórias.
A força da personagem que não se permite abalar e não se faz de coitada deixa a narrativa interessante. Mas ao mesmo tempo, basta uma pausa na leitura para lembrar que ela não viverá muitos anos e que a cada dia que passa sua doença se agrava.
É difícil, doloroso e intenso. É leitura do gênero sick-lit que pede um Kleenex ao lado, vamos acompanhando a evolução da doença junto com Sammie.
A doença faz com que ela se aproxime das pessoas que um dia se afastou como seu amigo Cooper. E há momentos fofos envolvendo um gatinho chamado Stuart. O final é para matar a gente de "sofrência".
Leiam, Sammie merece ser conhecida por mais pessoas.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/09/o-livro-de-memorias-editoraseguinte.html
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Vanessa Vieira 23/08/2016

O Livro de Memórias - Lara Avery
O Livro de Memórias, romance de Lara Avery, nos traz uma história tocante sobre uma jovem forte e cheia de determinação. Mesmo em face de uma doença degenerativa e sem cura, Sammie não se deixa abater e procura fazer o melhor que pode com o tempo que lhe resta, escrevendo uma espécie de diário para a Sam do futuro, onde relata seus momentos especiais e também suas falhas. Ao contrário de muitos sick-lits, aqui senti que a autora não teve o objetivo de dramatizar a história e sim de relatar a coragem e a desenvoltura da protagonista frente aos novos acontecimentos e como ela gostaria de guardar pedaços importantes de sua vida para posterioridade.

Sammie sempre foi uma jovem cheia de sonhos e objetivos e ela tem um plano bem arquitetado para seu futuro: se formar no ensino médio como a melhor aluna da classe e deixar sua pequena e pitoresca cidade. E para cumprir sua meta, nada fica em seu caminho - nem mesmo a Niemann-Pick C - uma doença genética degenerativa, que aos poucos vai apagando sua memória e acabando com sua saúde física. Por isso, ao invés de desistir, ela simplesmente reformula seus planos.

E é a partir deste pressuposto que Sammie decide escrever o livro de memórias, onde registra anotações importantes e especiais para poder ler no futuro e jamais esquecer. Em seu livro diário, ela detalha todos os momentos de seu primeiro encontro com Stuart - um aluno aspirante a escritor pelo qual sempre foi apaixonada -, o quanto sente falta de Cooper, seu melhor amigo de infância, de quem ela acabou se afastando, dentre outros episódios de seu cotidiano. Porém, mesmo mantendo um relato registrado de seu dia-a-dia, manter suas lembranças intactas e conquistar seus sonhos se mostra mais árduo do que Sammie poderia imaginar...

O Livro de Memórias se mostrou um grata surpresa e conseguiu fisgar meu coração quase que imediato. Mesmo diante de uma sentença tão avassaladora, a protagonista decide ser otimista e derrama os seus mais profundos sentimentos no diário, esbanjando força, coragem e determinação. Não que a caminhada de Sammie tenha sido sempre reta e avante - afinal ela é humana e em muitos momentos também acaba se desesperando face ao que está enfrentando -, mas sua trajetória tem um propósito tão bonito e pungente que é impossível não se encantar. Narrado em primeira pessoa por Sammie, de forma bastante íntima e coesa, o livro conseguiu superar minhas expectativas e mexer com minhas emoções.

Sammie sempre foi uma das melhores alunas da classe e inclusive participa avidamente de um grupo de debates. Porém, em um dia como outro qualquer, ela é diagnosticada com uma doença genética rara e sua preocupação - tal como a do físico Stephen Hawking - não é o que isso irá causar ao seu corpo físico e sim o quanto o NP-C irá afetar sua memória e seu sonho de cursar a faculdade em Nova York. Mesmo diante de uma notícia tão forte e triste, Sammie encara sua condição atual de forma lógica e racional e procura extrair o melhor de si e de suas memórias para preservá-las e ajudá-la a se lembrar de quem um dia foi e de tudo o que conquistou. A força e a superação de Sammie em frente à sua doença foram admiráveis e contribuíram para o desenvolvimento da personagem ao longo da trama. Acompanhar seu relacionamento com a família e com sua amiga Maddie, suas primeiras incursões no campo amoroso e também seus arrependimentos e crises se mostrou algo bastante reflexivo, além de conseguir moldar muito bem a estrutura da protagonista.

"Se continuarmos estudando a história de nossos obstáculos, temos a oportunidade de banir o que há de tóxico no mundo. Teremos um propósito. Sejam os obstáculos pessoais, como uma doença, ou algo maior, como a injustiça social. Uma vez que passamos por cima deles, abrimos lugar para a esperança."

Entre os personagens secundários da trama, vale destacar o Cooper, que mesmo surgindo na história como maconheiro, mulherengo e irresponsável, me surpreendeu positivamente no enredo e conseguiu até mesmo me cativar com o seu carinho, companheirismo e sua doação em prol do próximo. Gostei bastante do Stuart e de sua forma um tanto lírica de encarar a vida, mas achei que faltou um certo tempero no personagem. Maddie, a melhor amiga de Sammie, se mostrou uma menina forte, determinada e dona de si e sua personalidade, mesmo que indiretamente, serviu de base e inspiração para Sammie.

"Você já parou para pensar que posso parecer segura porque você praticamente só me viu em situações que exijam que eu seja segura?"

Em síntese, O Livro de Memórias nos traz uma protagonista inteligente, confiante e ambiciosa, que se desenvolve ainda mais a partir de uma grande dificuldade e mostra todo o seu valor, força e potencial. Com uma história pungente e de linguagem bastante expressiva, Lara Avery nos presenteia com uma trama inesquecível, tocante e repleta de reflexões a respeito da vida e de seus desígnios. Vale ressaltar também a ampla pesquisa que a autora fez a respeito da Niemann-Pick e como conseguiu introduzir o tema em seu enredo sem torná-lo sobrecarregado de drama. A capa é simples e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2016/08/resenha-o-livro-de-memorias-lara-avery.html
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Ane 19/08/2016

O “Livro de Memórias” nada mais é que um diário, que acabou virando livro, que Sammie do Presente escreveu para a Sam do Futuro. Mas aí você pode se perguntar, como assim? Ela somente quer contar uma história ou guardar algumas memórias para quando for mais velha?
Na verdade, Sammie é uma garota que planejou muito como seria sua vida, seu futuro. Sempre participou de debates, é excelente em suas notas na escola e deseja que, ao finalizar o ensino médio, entre para a universidade de seus sonhos, a NYU. No entanto, é diagnosticada com uma doença neurodegenerativa chamada Niemann-Pick C ou NP-C.
Após descobrir os sintomas que ela causa, uma das coisas que a personagem mais teme é a sua perda de memória, então resolve criar um diário que se torna seu livro, relatando nele alguns acontecimentos, quem ela é, quem são seus irmãos e pais, diálogos e coisas do dia a dia que ela deseja deixar registrado para quando não estiver se lembrando bem das coisas e possa pegar seus escritos para não ficar perdida.
Algumas vezes sua memória de curto prazo não funciona, e em um dos registros ela passa a agir como criança novamente, fazendo birras e escrevendo em tempo "real".
Embora a autora Lara Avery fale sobre os sintomas da NP-C e os coloque na história, isso é feito com leveza, meio distante de como deve ser doloroso realmente tudo o que está acontecendo. É um livro tocante, mas não há muitas descrições e detalhamento do que a personagem sente e o que precisa fazer com relação ao seu estado. O que é mais descrito é o fato de que a vida dela mudou e ela terá que se adaptar e aprender outras coisas. Não chega a ser dramático ou impactante no sentido de fazer chorar.
Mas é um livro que vale a pena ser lido sim!
Coloquei mais detalhes em um post no meu blog. Acessa lá! ;)

site: www.espelhandocoisasboas.wordpress.com
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Yngrid Mickaell 18/08/2016

Quando o corpo sabota nossos planos
Samantha McCoy, ou Sammie, é uma jovem que sempre foi dedicada nos estudos e que nunca sentiu necessidade de fazer amigos e muito menos teve interesse em namorar. Sammie é focada e tem ótima memória e por isso escolheu fazer parte do grupo de debate de sua escola, o que lhe rendeu muitos prêmios de torneios. Em vésperas de se formar na escola, participar do seu último debate e entrar numa faculdade de direito ela descobre que tem uma doença genética rara e mais rara ainda em alguém da sua idade, niemann pick c. Além de diversos sintomas físicos que podem progredir, esta doença também pode afetar a maior dádiva de Sammie, a memória. Com medo de que isso possa mesmo acontecer Samantha tem a ideia de escrever um livro de memórias para ela mesma a fim evitar não mais se encontrar na própria cabeça.
Apesar dessa descoberta Sammie não se deixa abater, pois até o momento não teve nenhum episódio de esquecimento e por isso resolve seguir sua vida como se nada tivesse acontecido, inclusive ela crê que “se você não acredita que o futuro vai ser melhor, então não vai agir para melhorá-lo”. Na cabeça dela tudo pode ser resolvido com muita prática e planos de ação, cada passo bem traçado como sempre foi na sua vida. Como exceção desse plano bem elaborado ela se permite fazer uma amizade verdadeira com sua parceira de debate, ir a uma festa e ainda a namorar. Enfim, tudo pode dar certo e vai, mesmo guardando o segredo de sua doença para poucos do seu convívio.
Mas “o otimismo não pode ser cego”, o inevitável finalmente acontece e Sammie começa a ter episódios de perda de memória. Graças à presença do vizinho que a salvou de uma crise dessas e que retomou uma amizade de infância com ela em decorrência disso, além da dedicação do namorado e de sua família amorosa, Sammie tenta lidar com esse seu problema.
Com o passar dos dias, mesmo com a progressão da doença, se sente mais completa com seu namorado inteligente e culto, assim como mais próxima e feliz do seu amigo, vizinho, maconheiro e pouco estudioso, mas que se mostra muito companheiro e sensível. O que ela custa a perceber porém, é que estava tentando acelerar tudo que deveria acontecer numa vida antes do seu próprio ritmo ser obrigatoriamente reduzido.

Minhas impressões:
1- Leitura agradável e fácil;
2- A personagem principal é centrada, mas engraçada de forma natural;
3- A ideia de a personagem escrever um livro para si mesma foi genial;
4- Qualquer livro que narre a história de situações reais, mesmo em personagens fictícios, é muito bem-vinda, pois nos proporciona reflexões que podem nos ajudar a desenvolver empatia pelo próximo;
5- O fim foi rápido e abrupto, poderia ter sido melhor desenvolvido.

site: http://www.diariodeseriador.tv/2016/08/livro-resenha-o-livro-de-memorias.html
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Mila F. @delivroemlivro_ 15/08/2016

Que triste perder a memória!
De antemão já estava bastante empolgada por esse livro, achei a sinopse bem interessante e o livro é indicado para os mesmos leitores de Por Lugares Incríveis, então não pensei duas vezes em mergulhar nestas páginas.
A verdade é que fui com sede demais ao pote e isso prejudicou muito a minha leitura. Eu gostei do livro - de verdade - mas não entrei completamente na história e tampouco me envolvi com os personagens.
O Livro de Memórias traz Sammie escrevendo seu livro de memórias - este mesmo que temos em mãos - e contando para nós, leitores, o que se passou com ela após descobrir-se com uma rara doença genética chamada Niemann-Pick tipo C, ou melhor: NP-C, que paulatinamente vai apagando sua memória e deteriorando sua saúde física.
Para Sammie e sua família essa doença é um baque enorme, pois a garota tinha toda a sua vida planejada: era a melhor da turma, fazia parte da turma de debate da escola, ia para a faculdade dos sonhos e de repente, se vê tendo que mudar toda a sua vida e seus planos.
O Livro de Memórias tem uma temática triste e é possível vislumbrar as consequências da doença que Sammie tem, apesar de ser algo assustador e triste, não há muito drama, o livro, ao meu entender, mostrou a doença e tudo o que ela acarreta sem muito sentimentalismo, como algo distante.
Lara Avery é bem clara em relação a doença e não romantiza uma cura para a personagem, mas mostra sua evolução - a da doença e a da pessoa que sabe o que está a sua espera -, Sammie é uma personagem que cresce, amadurece bastante e se torna uma pessoa melhor e também se dá a oportunidade de se apaixonar, errar e quebrar a cara.
No entanto, achei que Sammie - por ser tão esperta e inteligente - tentou minimizar seu problema, tentou viver como se não estivesse doente a ponto de ser bastante teimosa e chata, mas compreendo que foi a forma dela lidar com sua própria dor. É difícil para alguém tão equilibrada, tão cheia de projetos e sonhos se ver, de repente, sem opção, com um destino triste e doloroso pela frente.
Como leitora foi difícil ver a doença de Sammie avançando, foi bastante doloroso ver o quanto ela se sentia frustrada e impotente, o quanto os familiares e amigos estavam de mãos atadas. Sem sombra de dúvida, O Livro de Memórias é um livro extremamente triste e que amassa o coração da gente.
Gostei dessa leitura e quero reler o livro, muito embora não tenha sido como eu esperava apreciei muito, contudo, acredito que Lara Avery poderia ter emocionado mais o leitor, ter, sim, colocado mais drama, mais detalhes... Queria poder ter me sentido mais "na pele" da personagem, queria que ela tivesse sido um pouco mais cativante. O livro é realmente bom, mas careceu de detalhes e aprofundamento.

site: www.delivroemlivro.com.br
Verônica 13/11/2016minha estante
Foi exatamente assim que me senti, amei sua resenha.




Luke 10/08/2016

Uma história de força e emoção
Sammie desde muito nova planejou seu futuro, seria assim: ser oradora da turma, sair de sua cidadezinha com quinhentos habitantes e ser advogada especializada em direitos humanos na faculdade de Nova York. Porém, isso são apenas planos, nada definitivo. Pois a realidade será outra para ela. Ela é diagnosticada com a doença chamada Niemann-Pick C, que possui vários sintomas, entre eles a perda de memória.

Assim que soube da doença ela decidiu não escrever um diário, mas um livro para quando ela perder a memória, como ela diz, para a Sammie da Futuro, saber de sua história e de tudo que viveu. Neste livro é ela derrama seus sentimentos mais sinceros, suas inseguranças, mas também sua esperança de encontrar um meio de dar a volta por cima. Ela não aceita que a doença derrubará seus sonhos e tudo aquilo que ela planejou.

A doença não é o protagonista da vida de Sammie, pois ela com a cabeça erguida vive a sua vida naturalmente. Compete em debates, vai em festas com sua recém amiga Maddie e tem uma paixão por Stuart, ex-aluno de sua escola que batalha em ser escritor e o envolvimento de sua família ao encarar essa batalha junto com ela. Muitas lições serão mostradas por Sammie.

Quando li a sinopse deste livro fiquei curioso para saber mais da história de uma menina que está prestes a perder a memória. Quando a leitura foi iniciada meus sentimentos por Sammie foi aumentando gradativamente através de sua força e otimismo.
"Não estou me iludindo: sei que estou doente. Mas não vou me preparar para o fracasso"
Me deparei com algo diferente sobre a narrativa da obra. O livro não é narrado em forma de diário, mas sim de um livro que a própria protagonista escreve para ela mesma, ou seja, o leitor é um mero “curioso” que está “invadindo” seus segredos e seus sentimentos do dia a dia. Essa forma de narrativa foi um dos pontos altos para fazer com que a leitura fluísse e trouxesse mais emoção para a história de Sammie.

Ela é uma garota estudiosa, inteligente e uma das suas características mais fortes é o otimismo. Mesmo diagnosticada com uma doença séria, ela não abaixa a cabeça e decide enfrentar da melhor maneira possível sem nenhum drama. Há momentos em que suas emoções não são fortes o bastante? Com certeza, mas ela é uma pessoa que não se entrega, mas sim batalha diariamente em busca da sua melhora para conquistar seus sonhos e sair de sua cidade para viver experiências de uma universitária cursando direito em Nova York. Além dos seus sonhos e sua doença, Sammie conversa consigo mesma sobre sua amizade com Maddie e sua paixão por Stuart.

Os eventos que transcorrem a trama são extremamente envolventes, trazendo outras vozes à narrativa, fazendo com que complete mais a história de Sammie. Ela transmite lições tão sérias e simples capaz de emocionar o leitor.
"Muitas coisas não são prováveis. Tudo é possível"
A escrita de Lara é objetiva e construída com esmero. Seus personagens possui diferentes personalidades, conflitos concisos e coesos, cenas emocionantes e engraçadas. Ela consegue juntar vários elementos para não tornar a trama pesada, forçada e mecânica, mas trouxe naturalidade.

Para os fãs de “Carta de amor aos mortos”, “A culpa é das estrelas”, este livro é recomendadíssimo! Um sick-lit emocionante, trazendo uma protagonista forte e que escolheu superar suas dificuldades, escrita fluida e eventos que certamente fará com que o leitor se envolva com os personagens. Amei cada momento e lição passada.

site: www.capaetitulo.com.br
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