Resenhas - A Colônia

emysants 12/05/2023

Esperava mais...
Bom, o livro seria incrível se fosse trabalhado de uma forma completamente diferente.

Uma das coisas que mais me cansou foi o exagero na quantidade de personagens. São tantos personagens que mesmo no final do livro, eles continuam surgindo, achei desnecessário. Assim como o excesso de descrições de momentos que não acrescentaram em nada para o desenrolar da história.

O livro não é ruim, mas poderia ser melhor. Só nos 70% que as coisas começam a acontecer. Fora isso, o resto é só pra encher linguiça.

Diogo 04/03/2024

Livro muito bom, pequeno leitura rápida, vira pagina, mas pensei que teria um pouco mais de medo, mas ficou devendo neste aspecto, ainda mais por eu ter um pouco de receio de aranhas, pensei que teria mais medo.

Gabriel1994 13/10/2022

Uma vibe dahora e pós apocalíptica.
Eventos estranhos começam a acontecer no mundo. Uma espécie de 10 mil anos atrás parece querer voltar a vida. Cientistas, agentes e civis estão confusos em relação as tomadas do governo. O que parecia ser o ressuscitar de uma espécie, uma tipo de pandemia de gripe e um acidente nuclear, começa a se conectar e correlacionar. As pessoas começar a tomar sentido do real perigo e entrar em pânico já é uma atitude um pouco tardia de se ter...

O mundo tem um novo inimigo em comum. Uma espécies de aranhas assassinas que querem devastar o mundo e criar um colapso brutal!

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A ideia e construção narrativa do livro A Colônia, escrito por Ezekiel Boone é muito boa.

Eu pesquisei sobre o autor e o livro enquanto fazia a leitura e percebi que este livro é o primeiro de uma trilogia ou uma série que não teve continuação nas traduções no Brasil.

Isso me deu um lugar... não julgar as lacunas deixadas pelo autor, pois não teria como ler uma continuação sem a publicação dos outros livros.

No entanto... A Colônia foi uma leitura boa, com fluidez, bons diálogos e personagens, capítulos em diferentes pontos do mundo onde se conecta o "problema-comum" da humanidade.

É um livro com uma vibe pós-apocalíptica, um toque de horror e romance. Ezekiel foi feliz na construção da narrativa, usou bem no decorrer da história a referência utilizada no começo do livro que fazia menção ao Stephen King. O que quero dizer é que nos momentos de terror e tensão, o autor se saiu muito bem, apresentando o lado asqueroso, nojento e repulsivo, narrando a devastação causada por essas aranhas assassinas.

Mas nem tudo são flores e eu não deixo passar uma boa crítica no vácuo...

Ezekiel Boone inseriu ao decorrer do livro, a praga maior de escritores de estreia; Querer provar demais, querer provar que sabe escrever...

E com isso em algumas partes enfiou coisas desnecessárias que quebraram a vibe fluída do livro e isso chegou me dar raiva, pois com uma atmosfera criada e uma vibe entregue ao leitor, ele poderia marchar com o que tinha. Só que não... preferiu no meio de uma frenética, socar romances e clichês e personagens avulsos que não tinham necessidade. No final do livro, mostrou que realmente não tinham necessidade esses personagens.

Mas, porém, todavia, no entanto... eu curti o livro e a vibe me ganhou. De verdade, se fosse para classificar esse livro "Que livro dahora" seria perfeito. Não é um livro que vai te entregar a obra da vida, mas vai te entregar uma boa ficção com uma pegada diferente e um jeito novo de enxergar as aranhas...

... cuidado para não acordar com o barulho do mastigar de uma aranha tentando entrar dentro de você pelo seu umbigo!

Uma leitura boa, feita no mês do terror com uma vibe de horror que harmoniza bem com o mês de outubro.

Recomendo. Digníssimo 4 estrelas!

Renata 18/01/2024

ADOREI
Apocalipse de aranhas? Que idéia incrível. Livro sensacional que me amarrou do início ao fim. No final, a grande pergunta: como vamos sobreviver a isso? Já começando o segundo kkkk

Arthur Peixoto 29/04/2020

Já quero o próximo livro...
Caraca, o livro é excelente, te prende do início ao fim... O interessante nele que ele custa desenvolver a história em si, mas esse defeito é o que torna o livro excelente, pois como as coisas vão demorando acontecer, a tensão que isso gera é o que torna o livro atraente, não deixando a gente parar de ler.... Recomendo muito e já vou comprar o próximo volume....kkkk

Gustavo | @guh_santtoos 22/04/2021

Aracnofobia??
A história trata do retorno de uma espécie antiga de aranhas, que estava em estado de hibernação milenar em vários pontos do planeta. Quando acordam desse sono profundo, elas estão bastante agitadas? e com FOME Para sorte delas, há muita comida à disposição no século XXI.

E adivinha qual a comida preferida delas? Isso mesmo, a gente...?

O livro é dividido em alguns cenários, explorando mais os núcleos dos personagens do que as próprias aranhas.

Por se tratar de um autor iniciante eu até que gostei da escrita, bem boa e fluida.

As Aranhas podem ser claramente confundidas com os anúncios da Jeguiti, onde só aparecem por um segundo e somem, e do nada voltam denovo.

Então quem vai esperando aranhas comedoras de gente vai se decepcionar, ficou claro que o autor queria deixar algumas coisas para os próximos livros, mas o leitor não sente vontade de continuar.

Lucas1429 01/05/2021

Esperava mais, mas não é ruim
Era um desafio pra mim ler A Colônia. Curiosidade misturada com receio, já que tenho aracnofobia. Mas pensei: porque não? E eu fui.
O começo é muito devagar, com a parte política, a história parecia não andar, eu queria a ação, aranhas e mais aranhas... mas uma hora veio.
A partir de um certo ponto do livro, começou a nojeira, toneladas e toneladas de aranhas e finalmente veio o nervoso. Esse é só o primeiro livro, e ainda vou ler o resto da trilogia.

Junior 11/04/2020

Terror e humor
Uma leitura descompromissada. Achei um livro divertido. Leitura fácil e rápida. Lembra muito os filmes de terror dos anos 70 e 80. Mistura de terror com humor que deve agradar quem procura somente diversão e não exige muita reflexão.

rafazaakar 09/01/2022

A PURA SENSAÇÃO DE DESESPERO! ZUMBIS EU ENCARO, AGORA ARANHAS? PELO AMOR DE DEUX!
“A colônia”- Ezekiel Boone (Suma de Letras, 2016) #03

MEU DEUS DO CÉU, A PERFEIÇÃO QUE É ESSE LIVRO, MEU PAI AMADO A ARACNOFOBIA VEIO AI!

Gente, eu estou simplesmente chocado que essa é a minha terceira leitura do ano e acho - e posso estar me antecipando demais ao dizer isso - que temos a MELHOR LEITURA DO ANO AQUI! [*****] que 2022 acabou de começar tem uma semana. [*****]. ESSE LIVRO É SURREAL!

COMO AINDA NÃO FIZERAM UMA SÉRIE/FILME DELE? COMO? COMO? COMO?

E aqui eu vou abrir espaço para deixar a minha palavra como comunicador e afirmar que uma boa comunicação nas redes é tudo. Eu conheci esse livro por causa de uma postagem da própria editora, falando sobre os principais lançamentos do ano passado e entre eles, o terceiro volume dessa trilogia. Eu vi, me chamou a atenção a capa neon, pesquisei a história, AMEI, e comprei o volume um.

Mas gente, pensa no arrependimento de não ter levado os três de uma vez! Essa narrativa é incrível, não temos apenas um personagem principal, temos vários, em diversos locais do mundo, com tudo acontecendo no mesmo período de tempo. Por mais que em alguns momentos a escrita fique densa por conta do tanto de realidades que o autor precisou criar para contar a história de tantos personagens, ela ainda flui perfeitamente bem. Ela é bem pensada, é envolvente, é rápida e muito, muito boa.

Teve um momento, pelo meio do livro, quando estamos na Casa Branca e a assessora da Presidente explica o que acha que está acontecendo no mundo, que eu juro, parecia que eu estava na sala! Que eu estava acompanhando os fatos, vendo os videos no telão e sentindo a tensão no ar.

Eu tentei explicar essa história pra uma amiga pelo WhatsApp e percebi que precisei de uns 10min de audio pra explicar o panorama geral dela de tão complexo e bem pensando que é, mas vou tentar fazer isso em um parágrafo para vocês:

Basicamente tudo começa quando a China alega ter soltado um BOMBA ATÔMICA sem querer no seu próprio território. A partir disso todo o mundo começa a se mexer e a especular sobre o assunto. Mas então, nós leitores já sabendo que não foi sem querer, uma infestação de aranhas passa a aparece em TODO O MUNDO AO MESMO TEMPO. Aranhas que agem em grupo, como um único indivíduo. Aranhas que comem carne e sangue. Aranhas que se reproduzem em questão de horas.

Ta bom, eu falhei, vou precisar de outro parágrafo:

Acompanhamos várias narrativas em todos os cantos do mundo. Peru, EUA, Escócia, China, Índia, Japão, Paquistão… É perfeito, todas as narrativas se unem perfeitamente uma com as outras. Acompanhamos o levante dessas aranhas datadas de 10 mil anos atrás, a destruição e a comoção do mundo todo. Tudo muito detalhado, muito bem escrito e aterrorizante.

Eu tenho um plano na minha mente caso estoure um ataque zumbi, agora ARANHAS? Gente, o que fazer se um orda de aranhas milenares acorda e decide acabar com qualquer coisa que tenha carne e sangue? E AI? Zumbi eu encaro na boa, é só regassar a cabeça deles e tudo fica bem. Agora aranhas? Pelo amor de deus, a pura sensação de desespero!

O que mais me chamou a atenção é realmente a narrativa. Uma narrativa que tinha TUDO pra ser longa, cansativa e arrastada NÃO É! É plot atrás de polo, caos atrás de caos, Boone consegue criar aquele ritmo gostoso entre ação e informação, entre caos e descoberta. É como se misturasse um filme de ação com o Animal Planet, sabe?

O foco principal é a situação nos EUA, mas ainda assim a perspectiva mundial que o autor coloca nisso? Pelo amor de deus que obra prima da literatura. To digitando essa resenha com os pés por que estou usando as mãos para aplaudir essa leitura!!!

Terminando aqui irei diretamente a qualquer site que tenha os próximos volumes e usarei meu cartão, sim senhorxs!

Krishna.Nunes 20/09/2021

História com jeitão de roteiro de filme B
Comecei a ler esse livro antes de saber que se tratava de uma trilogia. Ao que parece, o autor guardou uma parte da ação para as sequências, o que não atrapalha o desenvolvimento do primeiro volume. Aqui foi feito um excelente trabalho de montar os cenários, construir a trama e desenvolver as personagens.

As primeiras mostram personagens aparentemente desconexas, mas que vão, aos poucos, revelando ligações, ainda que sutis, e criando um clima de expectativa muito bem sustentado. Capítulos curtos exibem a visão onisciente do narrador, que salta de um canto para outro do mundo, apresentando lugares e pessoas que não estão cientes do todo, mas servem para montar um quebra-cabeças do qual as personagens só tomarão conhecimento quando já for tarde demais.

A premissa segue o estilo dos filmes trash dos anos 80, em que uma criatura improvável, mas altamente agressiva, surge do nada para causar destruição, pânico e morte. Enquanto nos filmes vimos corvos, ovelhas, coelhos, vermes subterrâneos, aranhas gigantes, até tomates alienígenas assassinos e, mais recentemente, crocodilos e piranhas, esse livro mostra uma espécie ancestral de aranhas carnívoras e organizadas, como as colônias de formigas, abelhas ou cupins, que acorda de uma hibernação de milhares de anos e ressurge na terra com o objetivo de se propagar. A narrativa, então, replica a estética dos filmes de fast zombies: atacar em ondas, consumir, multiplicar-se e avançar.

Demora muito para os protagonistas da história, se é que se pode chamá-los assim, terem sequer uma noção da gravidade da situação, enquanto uma série de ataques isolados seguem ocorrendo em várias partes do planeta.

Eu discordo completamente de algumas resenhas aqui dizendo que o livro é lento, que não tem ação, que tem enrolação ou que demora para começar. É verdade que o autor foca na construção das personagens e alguns capítulos são muito explicativos ou descritivos, mas tudo isso é feito de forma inteligente e serve para dar vontade de chegar até a ação. Bem como num filme de mistério, se a ação fosse entregue de bandeja logo no início, não teria sentido nenhum.

A verdade é que a história prende como uma teia de aranha: eu me senti assistindo a uma história gráfica e visual de suspense e horror bem gostosa de ler, e quando percebi o livro já estava acabando e eu querendo mais.

Tamirez | @resenhandosonhos 21/08/2018

A Colônia
A primeira coisa que eu preciso falar nessa resenha é que eu sou extremamente aracnofóbica. É um bicho com o qual eu jamais farei paz, pois sinto um terror tremendo. Mas ai apareceu esse livro, que tem uma premissa muito legal e eu fiquei bastante tentada a tentar enfrentar esse medo através da literatura, lugar onde me sinto bastante confortável.

Ver um mundo sendo ameaçado por uma raça de insetos é algo que já foi tentado em outras obras, então minha expectativa aqui estava no diferencial do acordar dessa espécie ancestral, e também na forma como o autor contaria a história. Fórmula essa que não funcionou muito bem comigo.

A cada mudança de capítulo, mudamos também de narrador. Porém, ao invés de conectar logo a trama, o autor tira o seu tempo para nos apresentar o personagem e fazer com que mergulhemos em sua vida. Vida essa que por vezes é completamente irrelevante para a história. E, assim que finalmente nos ambientamos com o narrador em questão, a conexão é feita com a história e o capítulo acaba. Simples assim.

A estratégia não seria ruim caso os personagens tivessem todos a mesma relevância. Entretanto, a maioria deles aparentemente está ali somente para conectar um fato ao outro ou nem mostrou seu verdadeiro motivo ainda. E isso tornou a leitura bastante frustrante. Toda vez que eu descobria algo que ascrescentava para a história ou me sentia confortável com o novo personagem, o capítulo se encerrava e era necessário começar tudo de novo. Alguns personagens veremos várias vezes, e outro não. Aos poucos você vai compreendendo o papel que cada um deles representa na história, mas até lá a confusão está instaurada, devido aos muitos nomes, lugares e conexões. E esse foi o meu principal problema com a trama.

Afora isso, o desenvolvimento é bastante lento e ficamos a todo momento aguardando o ponto onde a história mostrará para o que veio. A revelação, obviamente, só apareceu no final, e quando ensaiou para ficar boa, o livro acabou.

As cenas que eu temia, que eram as que envolviam as aranhas, são bem poucas e deveriam ser melhor exploradas. As poucas que aparecem e retratam o como esses seres caminham e devoram tudo o que veem pela frente tem um peso enervante, mas são muito breves e pouco trabalhadas, o que tira consideravelmente o apelo amedrontador que o título tinha pra mim.

“Basicamente, aranhas são eremitas. São antissociais e agressivas com outras aranhas. Elas gostam de ficar sozinhas. Mas nem toda aranha é assim.”

Pelo que eu posso especular para um próximo livro, acredito que isso deverá ser um pouco mais trabalhado, devido aos rumos que a história tomou. E eu realmente espero que isso aconteça. Não deu tempo de “enfrentar meus medos” pois eles não foram explorados, e eu fiquei apenas imaginando o que estava acontecendo, e que não me era narrado de forma mais enfática.

Dentre os personagens mais centrais temos Melanie, que é ex-exposa do braço direito da Presidente dos Estados Unidos e Mike Rich, um policial que se vê preso em meio a tudo isso quando atende a um chamado de queda de avião e vê algo bastante estranho e assustador acontecer, esse segundo é o mais interessante. Também temos Kim Bock, uma fuzileira naval muito esperta e que está na linha de frente dessa luta. E estar na cabeça de Melanie é bem irritante às vezes, pelo que ela pensa e a forma como vê as pessoas ao seu redor. Visão essa que poderíamos ser completamente privados, caso a história tivesse sido contada de outra forma.

Não vou entrar em detalhes sobre as aranhas, a raça ou de onde elas vem, pois descobrir todas essas coisas faz parte da experiência de leitura que vocês devem ter, junto com os outros personagens. Porém, deixo aqui solto que não é algo impossível de acontecer, viu? (por favor, não!)

A Colônia trás uma premissa muito legal e instigante. Queremos conhecer essa nova espécie, descobrir o que a diferencia das aranhas normais e do que ela é capaz. Porém a trama não caminha bem nesse rumo e as pistas são escassas, enquanto ficamos presos à personagens por vezes irrelevantes. Acredito que a continuação possa vir a consertar um pouco disso, já que já conhecemos as peças centrais e, portanto, vou dar continuidade quando o segundo volume chegar por aqui. Fica aqui apenas o alerta para os leitores que forem se jogar de cabeça, assim como eu, pela proposta do livro, pra irem com calma, pois a história demanda uma certa paciência do leitor.

site: http://resenhandosonhos.com/colonia-ezekiel-boone/

Anderson916 01/01/2022

Histórinha beeem diferente
Mas muito interessante, ja pensou se isso acontece de verdade?? Pqp. ..

hidra 20/04/2021

cumpre oq propõe
acredito que o conceito possa ser meu previsível, mas o livro conta com uma gama bem grande de pontos de vista de diferentes personagens (o que incrivelmente não foi difícil ou cansativo) que garantem uma boa construção na trama. vale o entretenimento

Tatiane Buendía Mantovani 23/09/2016

Teria sido BEM legal se o autor tivesse, ao menos, se dignado a escrever um final.

Fernanda.Brito 11/04/2024

Aracnofobia moderno
Quem é da minha geração (não revelarei minha idade mas haverá sinais) com certeza assistiu aracnofobia. Ainda criança eu tinha uma atração por esse tipo de história. A Colônia foi aquela leitura animada do início ao fim. Aprendi um pouco sobre aracnídeos, geografia e muito sobre armamento bélico ?. Não brinquei quando disse que tinha um enredo cinematográfico. Não há muito o que dizer sem que spoilers sejam dados, então só direi que se trata de uma ótima história de apocalipse por aranhas inteligentes. Estou curiosa pelo que virá na sequência com os próximos livros.