Um amor feliz

Um amor feliz Wislawa Szymborska




Resenhas - Um amor feliz


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Maria.Batagin 23/07/2022

A poeta lírica polonesa Wislawa Szymborska (Prêmio Nobel de literatura em 1996), começou uma verdadeira ?febre Szymborska? no Brasil: ótimas vendas, esplêndidas resenhas e uma enorme repercussão garantiram um novo e amplo público para essa poesia que fala diretamente com o leitor.
A obra de Szymborska equilibra-se entre o rigor e a observação.
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Malphys 10/06/2022

A sensibilidade de Wislawa é única. A poesia dela está em todas as entrelinhas da vida e vai te trazendo para mais perto em cada página. É simplesmente arrebatador se deixar entregar pela poesia de Wislawa.
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"Aonde você vai Sam?" 24/04/2022

A poeta e o mundo!
"Ao que parece, a primeira frase de um'a resenha' é sempre a mais difícil. Pois bem, essas eu já deixei para trás..."

Lida em voz alta a poesia de Szymborska é um espanto!

Que poemas suaves!
Que versos ásperos!!
Que poeta phoda!!!
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raíssa. 23/02/2022

Definitivamente menos excitante que o primeiro livro (Poemas), mas ainda assim com uma riqueza de cotidianidade que oficializa que até nas coisas mais simples se pode ir em profundidade.
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iamlucaz 01/02/2022

Comprei o livro unicamente por causa do poema ?Autotomia? da autora, que para mim é uma das maiores coisas já escritas pela raça humana. E por causa deste poema, tive que ler todos os outros deste volume. Únicos, vívidos, reais e diferentes. Uma experiência leve e inspiradora.
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jessyhehe 22/01/2022

:)
Leitura finalizada !
Simplesmente amei os poemas dessa grande escritora polonesa. Acredito que quem queira começar a ler poemas não terá dificuldades em lê-la. Recomendo muito!
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Jessica 08/11/2021

Poesia Nascida Sob o Sol de Eclesiastes
?Nada de novo sob o sol? ? escreveste, Eclesiastes. No entanto tu mesmo nasceste novo sob o sol.

Wis?awa é uma dessas escritoras em que afirmamos que "sua obra é atemporal". Transcende facilmente modismos, estilos, gostos. Porque é notável, em cada letra, na composição de cada verso sua familiaridade em transformar emoções em poesia. Acontecimentos em estrofes.

Wis?awa permanecerá viva, nascente sob o Sol a cada novo poema lido, revisitado, reavivado naquele que busca através da Poesia, sentir do lado de cá, fora do peito, aquilo que não se nomeia sozinho.
Na batida rítmica de seus versos, sua obra nos alcança e podemos nos entregar, por algumas horas ao assombro de apenas sentir e imaginar.

Ela cita, em dois momentos a visão do mundo sobre os poetas e sobre a poesia. E não há, nem por uma ínfima pontuação, qualquer imperfeição no que ela fez neste livro.

Estou deslumbrada e me falta coesão ou demais palavras que pudessem transmitir o quão lindo é esse livro e me arrisco a dizer, provavelmente todo texto dela. Com toda certeza, esse foi somente o estreante. Poesia me traz melancolia, mas também me faz enxergar beleza no que não posso explicar ou entender.

O mundo se torna delicado através da poesia, as dores se abrandam.

Também nós, é verdade, sabemos nos dividir.
Mas somente em corpo e sussurro interrompido.
Em corpo e poesia.

De um lado a garganta, do outro o riso,
leve, logo sufocado.

Aqui o coração pesado, lá non omnis moriar,
três palavrinhas apenas como três penas em voo.

O abismo não nos divide.
O abismo nos circunda.

As palavras tornam o agora: imortal.
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Maia 14/10/2021

Essa mulher é maravilhosa, a leveza e naturalidade dos seus versos pode fazer sua obra passar por algo simples, mas não são. É a linguagem direta e limpa que traz a potência dos versos. Essa edição ainda traz o lindo discurso de recebimento do Nobel em 1996.
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KKbarros82 24/09/2021

"morrerei com asas; sobreviverei com garras práticas"
Não é fácil resenhar poesia. Nunca sei por onde iniciar minha argumentação para que o leitor deguste Wis?awa Szymborska. Ler poesia é isso degustar com parcimônia. Cada frase com poucas palavras pode conter um mundo de significados. Um poeta transforma pequenas linhas em pura contemplação.

Ler Wis?awa é isso. Refletir a vida através de seus versos, frases, estrofes, palavras... Entender, ou tentar entender o mundo, com uma complexa, porém simples, junção de palavras inimagináveis, mas escrita e descoberta pela poeta.

Wis?awa Szymborska consegue do arranjo de vocábulos simples, uma grandeza única própria da sua poesia livre. Uma poesia singular que transforma a experiência de leitura algo magnífico e revelador.

Por isso, não há outra maneira de convencer o leitor a ler Wis?awa senão lendo Wis?awa. Leia e descubra um novo mundo a partir dos versos dessa poeta única.
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Karina Paidosz 29/07/2021

"Os poetas são poesia, os escritores são prosa"
Poeta filosófica, ou poeta da consciência do ser.
Linda e plena, suas poesias são tão vivas e reflexivas.

Em seu discurso do Nobel, que se encontra no posfácio desse livro, a poeta defende que a ?inspiração, seja ela o que for, nasce de um incessante ?não sei??. Assim é o eu lírico de Szymborska: curioso e interessado por tudo que vá além de sua compreensão.

"Nada duas vezes
Nada acontece duas vezes
Nem acontecerá. Eis nossa sina.
Nascemos sem prática
E morremos sem rotina."
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Alê | @alexandrejjr 24/07/2021

A poesia das incertezas

Um dos lugares-comuns que mais me agrada quando tentamos definir como a poesia funciona é aquele em que se diz que para se aventurar neste gênero é preciso sentir algo ao ler os versos que estão na nossa frente. E é verdade. Apesar disso, para mim a poesia é, sobretudo, identificação.

Este é o segundo livro da Wislawa Szymborska que leio. Diferentemente de “Poemas”, antologia que traz na capa a maravilhosa foto em que ela está mais velha e fumando, além de ter a lombada e os detalhes em tom vermelho, este “Um amor feliz” me pareceu uma seleção mais ampla da potência da voz desta gigante polonesa - e olha que a minha infiel memória guarda melhores impressões do nosso primeiro encontro.

Em “Um amor feliz”, os leitores podem acompanhar com clareza as mudanças de temas e interesses da poetisa. Meus poemas preferidos ficam, em sua grande maioria, na parte final do livro, mas nada impede que algumas preciosidades tenham chamado minha atenção durante o percurso. É o caso do magnífico “Nada duas vezes”, que aborda com uma simplicidade invejável o absurdo da finitude, e dos irônicos “Atlântida”, em que o eu lírico brinca com o mistério da famosa ilha perdida, e “Concurso de beleza masculina”, em que o jogo de palavras dispostos nos versos satirizam uma masculinidade que preza pela virilidade. Aliás, a ironia é uma aliada recorrente na criação dos versos da autora, como mostram os divertidos “Riso”, onde há uma conversa imaginária entre as versões jovem e madura de uma mesma Wislawa, e do poema homônimo que dá nome à coletânea, onde a poetisa questiona a utilidade de um amor feliz num mundo tão imperfeito. Para não me estender ainda mais, destaco também os políticos “Campo da fome em Jaslo”, “Sorrisos” e “O ódio”, mostrando que poetas não estão livres do fardo da consciência social, como muitos imaginam.

Laureada com o Nobel de Literatura em 1996, Wislawa Szymborska é uma poetisa completa. Ela compreende com uma beleza imensurável o mundo dos detalhes tão bem quanto compreende o mundo superficial que nos abriga. Seu olhar pode escolher um besouro, uma planta ou objetos inanimados e deles extrair o mais inimaginável resultado. É a arte dos versos.

Algo que chamou a minha atenção foi a já mencionada preferência pelos poemas mais novos da autora numa seleção que compreende livros produzidos de 1957 a 2012. Aqui, quero citar aqueles que estão entre os meus preferidos e que valeram a minha leitura do livro por serem mais acessíveis e menos herméticos ou abstratos. Para os mais curiosos, cabe também uma rápida degustação através de uma pesquisa na internet. São eles: “Cálculo elegíaco”, “Grande sorte”, “O silêncio das plantas”, “O primeiro amor”, “Ausência”, “ABC”, “O velho professor”, “Desatenção”, “Aqui”, “Vida difícil com a memória”, “Divórcio”, “Metafísica”, “Tem aqueles que” e “Para o meu próprio poema”.

Vale ressaltar que a edição bilíngue da Companhia das Letras traz ainda o discurso dela ao ganhar o prêmio Nobel, que é um deleite para qualquer um que aprecie literatura e finaliza o livro com uma sensação de esperança que somente a sensibilidade de uma mulher extraordinária poderia ter. Nele, Wislawa reflete sobre a importância do não saber para os poetas. É uma decisão acertadíssima da editora pois, como iremos concluir com a autora, o que seria do mundo sem os poetas das incertezas?
Isadora1232 10/09/2021minha estante
Perfeito, Alê! Descobri um amor pela poesia com a Wislawa, e por isso quero ler tudo o que ela escreveu kkkk Vou procurar os poemas que vc indicou, tenho certeza que são incríveis!


Alê | @alexandrejjr 11/09/2021minha estante
Ah, ela é perfeita, Isa. Os poemas dela são gostosos de ler e de uma perspicácia do mundo inigualável!




Angela 03/07/2021

'Um amor feliz' reúne 85 poemas de Wislawa Szymborska selecionados de seus livros publicados a partir de 1957 até o ano de sua morte, 2012. Os poemas são organizados em ordem cronológica, e assim, o leitor tem uma ideia dos temas abordados pela autora ao longo de sua atividade literária e como ela enxergava o mundo.

O livro traz o discurso "O poeta e o Mundo" que ela fez ao receber o prêmio Nobel de literatura em 1996. (As palavras mais bonitas que eu já li de um poeta sobre a poesia).

"E todo conhecimento que não gera em si novas perguntas logo se torna morto, perde a temperatura que sustém a vida".
.
Wislawa é a minha poetisa favorita. “Poemas” (um dos meus livros favoritos) e “Para o meu coração num domingo” são duas coletâneas em que TODOS os poemas me agradaram. Apesar de ter gostado de poemas específicos, principalmente dos últimos escritos, mais uma vez fui atingida. O que mais me encanta nesses poemas é a simplicidade profunda em cada tema abordado. Existe uma inteligência na construção dos poemas e na maneira que ela observa a vida cotidiana.
.
"Nada acontece duas vezes
nem acontecerá. Eis nossa sina.
Nascemos sem prática
e morremos sem rotina
[...]
Nem um dia se repete,
não há duas noites iguais,
dois beijos não são idênticos,
nem dois olhares tais quais".
[...]
Nanda 10/10/2021minha estante
O primeiro livro da Wislawa é um dos meus favoritos, pena
que esse segundo não tenha o mesmo nível. Acredito que por ter
ficado uma obra mais grossa acabou cansando a leitura.




Everton Gonçalves 30/04/2021

Não sou dos mais amantes da poesia, mas no ano passado conheci esta escritora polonesa, e fiquei encantado com seus poemas.
Talvez alguém possa ler e dizer: “mas não há nada de extraordinário em seus temas!”, e é justamente aqui que está sua maestria. Ela trata coisas tão cotidianas de uma maneira tão maravilhosa, profunda e simples. A beleza do cotidiano, a reflexão que brota das coisas simples e dá sentido à vida. As questões que nunca serão respondidas, mas nem por isso deixam de ser significativas.
Neste volume, optou-se por anexar a tradução do seu discurso ao receber o Prêmio Nobel.
Chama a atenção o valor que ela dá ao termo “não sei”. Destas pequenas palavras dependem todas as inovações e até mesmo o futuro da tecnologia. O “saber de mais” nos fecha numa zona de conforto que não produz mais nada, apenas reproduz o que já foi criado. Chama a atenção também o destaque que ela dá aos desafios de ser um poeta e as incompreensões que estes sofrem.
Diante do momento que estamos vivendo em meio à pandemia, me chamou a atenção um poema dedicado ao microcosmo, onde ela reflete sobre a vida a partir do uso do microscópio, abrindo um novo horizonte para a humanidade. Em um momento ela se pergunta, como pode elementos invisíveis ao olho nu determinarem nossa vida e nossa morte. De fato, podemos refletir como um vírus em meio a toda a tecnologia e avanços que temos hoje desmascarou nossa fragilidade humana e nos abriu a meditar sobre a brevidade da vida e a importância das relações e do contato físico.
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@emedepaula 11/04/2021

As possibilidades do não saber
Em fevereiro de 2012 abri o jornal no caderno de cultura e me deparei com o obituário de Wis?awa Szymborska. O final da página continha 2 de seus poemas, e falava de sua primeira coletânea publicada no Brasil um ano antes. Esperei até a próxima Bienal do Livro da minha cidade, e com o nome dela anotado num papel, consegui meu exemplar de Poemas [2011, Companhia das Letras]. 

Em 2013, numa viagem a Lisboa, comprei uma edição portuguesa de Paisagem com grão de areia [1998, Relógio D?água], livro que adorei ter em mãos, mas com uma tradução menos cuidadosa. Durante esses anos de encontro com esta poeta polonesa, revisitei esses 2 livros sempre que o coração apertava e que precisava de um novo fôlego.  

Um amor feliz, é a segunda coletânea de Wis?awa publicada no Brasil em 2016, com tradução rigorosa de Regina Przybycien. Levou 5 anos para eu colocar minhas mãos nessa edição, e é com uma alegria voluntária que indico este livro para todas mentes inquietas e curiosas. 

A seleção é primorosa e contempla toda extensão da obra de Szymborska. A edição ainda conta com o seu discurso de aceitação do Prêmio Nobel de Literatura em 1996, intitulado O poeta e o mundo. Um texto belíssimo sobre o lugar do poeta e a infindável possibilidade por trás das palavras ?não sei?. Leitura essencial, faz um bem danado.
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