Tess dos D

Tess dos D'Urbervilles Thomas Hardy




Resenhas - Tess dos D'Urbervilles


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JAssica31 16/06/2022

Hardy e seu poder avassalador de nos envolver e nos fazer sofrer. Como pode ser triste a existência humana!
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LAcia12 30/08/2022

Perfeito!
Esse clássico da literatura inglesa merece ser lido. Um romance com uma bela dose de tragédia. Tem a tradução impecável com notas bem explicativas que evidenciam o contexto que o leitor deve apropriar para a leitura.
Tess tem sua vida iniciada com grandes conturbações que o tempo não vem a diminuir. Vinda de uma família pobre e dotada de grande inocência, suas desventuras a levam a grandes desentendimentos e a um desafortunado futuro que nos causa grandes angústias e ansiedade, mas vale cada palavra. Porque a narrativa adotada pelo autor apesar de sarcástica é muito envolvente.
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Alessandro232 02/11/2021

Uma tragédia moderna e uma obra-prima de Thomas Hardy.
Para quem quer ler um livro de Thomas Hardy é necessário dar um aviso: não é fácil ler suas obras. Não digo isso no sentido negativo. Elas são em sua maioria de excelente qualidade, mas tem que estar preparado para seu conteúdo polêmico, que suscita várias questões, todas elas relacionadas a aspectos negativos da sociedade inglesa.
Entre todos os grandes autores da literatura inglesa tais como Emily e Charlote Brontë, Jane Austin e até mesmo Charles Dickens, nenhum deles foi tão crítico aos costumes e hábitos "ingleses vitorianos" como Hardy. Justamente por isso o autor foi duramente atacado nos círculos literários e seus livros tinham mais apelo junto ao público leitor.
"Tess dos D' Urbervilles" é um romance que pertence a última fase de Hardy como ficcionista e antecede "Judas, o obscuro" que encerrou sua carreira literária devido a sua dura recepção a época.
Em "Tess" acompanhamos de perto as desventuras da protagonista Tess, uma bela e inteligente adolescente, cujos pais acreditam que sua família tem origem nobre. Na sequencia, a moça é mandada para a casa de uma família de aristocratas para negociar uma possível herança. Lá, ela encontra seu suposto primo "Alec D"Urberville e depois desse encontro sua vida sofrerá uma radical mudança.
É a partir desse enredo novelesco que Hardy discute temas recorrentes em suas obras tais, como a culpa, o determinismo, a hipocrisia social e religiosa, a desigualdade social e as drásticas mudanças sociais causadas pela revolução industrial no final do século XIX.
Apesar de "Tess" ser um romance "realista", chama a atenção a escrita poética de Hardy, na qual o autor faz belas descrições "românticas" da Natureza associando-as à feminilidade da protagonista - a mais marcante criação de Hardy.
Também no romance encontramos várias alusões ao antigo e novo testamento da Bíblia, assim como ao "Paraíso Perdido" de Milton, de modo a estabelecer uma relação entre pecado e desejo sexual. "Tess" também pode ser lido como romance psicológico, no modo como são descritos minunciosamente seus protagonistas. Hardy cria no enredo do livro uma espécie de triângulo amoroso, mas não espere neste uma típica história de amor. Além de Tess que se destaca por sua força e determinação, também temos o interesse amoroso da moça, o jovem e idealista Angel Clare e Alec D'Urberville que é um dos piores e mais desprezíveis heróis vilões da ficção vitoriana.
Muito bem escrito, no qual o autor demonstra sua maturidade como romancista, intenso e muito dramático em muitos trechos, "Tess" é uma das obras-primas de Thomas Hardy e um dos grandes clássicos da literatura inglesa. Apesar de escrito há muito tempo, o livro explora questões pertinentes à nossa época.
Abuso sexual e psicológico, o papel da mulher na sociedade, o "produto" do seu meio, a impossibilidade de fugir do destino determinado - o que também faz deste romance uma tragédia moderna em alguns aspectos, principalmente em sua parte final, confere a essa obra de Hardy um aspecto bastante atual, que possibilita várias discussões. É um livro cheio de camadas, com vários subtextos e demonstra a genialidade de Hardy, um autor que durante muito tempo foi esnobado pela crítica literária, mas que merece ser reconhecido como um dos maiores romancista de século XIX, conforme demonstra "Tess" e "Judas, o obscuro" - livros gêmeos em sua exploração de temas e caracterização de personagens libertários.
Sobre a edição: Eu li "Tess" publicada pela Pedraazul - até agora a única editora que publicou essa obra. Sem desmerecer o trabalho de tradução, achei que muitos trechos o texto ficou um pouco truncado e também encontrei vários erros de grafia e concordância. Descontando esse pequeno deslize, gostei muito das várias notas de rodapé que ampliaram a compreensão sobre os textos e subtextos inseridos na obra, principalmente relacionados as passagens da Bíblia a ao contexto histórico da Inglaterra em vários períodos. Ou seja, mesmo com alguns deslizes que são poucos, recomendo fortemente a leitura desse romance.
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fabio.orlandini 05/02/2023

Fabuloso
Para quem gosta de histórias românticas, nas quais o sofrimento vai até o limite, não pode perder essa leitura. Thomas Hardy é dono de uma prosa perfeita, na qual parece que cada palavra está encaixada no texto com uma precisão impecável. Recomendo muito.
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Giulipédia 16/12/2023

Até onde somos vítimas das circunstâncias?
Esse livro conta a história de Tess Dubeyfield, uma moça camponesa de família simples, que tem a vida traçada por um trágico acontecimento devido a uma notícia descoberta vinda de seu pai. Um dia o mesmo descobre um parentesco antigo com a linhagem de uma família importante a muito extinta os D'Urbervilles, e com isso vai atrás dos novos "D'Urbervilles" achando que pertencem a mesma linhagem que a família antiga, e por conta disso apresenta Tess a essa família de nobres na esperança de mudar e favorecer a vida da moça, quando na verdade termina por condená-la a um acontecimento que marcará o resto de seus dias de sua vida.

Nunca tinha lido um livro desse autor Thomas Hardy e através de outras resenhas fui saber que a escrita dele é de estilo pessimista e trágico, como seu livro já bem mostra, mas também dizem que Tess é a personificação da mulher ideal do mesmo, aí já não sei dizer, não sou especialista em estudo de literatura então não há muito que eu possa me extender sobre isso, mas o que quero falar é sobre esse estilo "pessimista" do autor e trazer algumas reflexões a respeito.

Algo interessante que esse livro me trás é essa questão, até onde somos vítimas das circunstâncias? Porque veja, acontecimentos ruins sim, podem marcar e por vezes marcam nossas vidas, mas até onde podemos deixar que isso nos molde? Até onde isso nos marca e modifica de forma irreversível?

Lendo sobre Tess e vendo como ela por muitas vezes deixou de se defender, vendo a vida dar a ela muitas oportunidades para ela se reerguer, para ela mudar seu futuro, a vida a presenteia com armas para ela se defender e o que vejo é que ela não as usa, nessa coisa de se culpar, se torna uma eterna vítima, das circunstâncias que ocorreram e das demais que se sucederam a esta, vejo ela deixando as oportunidades de vencer, de enfrentar a si mesma e seus demônios passar, e quando se dá conta que pode lutar, que tem força para fazê-lo, já é tarde demais! E comparo com nossas vidas, quantas vezes nós agimos como Tess? Milhares de vezes, de formas conscientes e inconscientes, deixamos as coisas passarem e culpamos as circunstâncias, as pessoas, e o que mais surgir!

Mas a lição maior é essa, coisas ruins acontecem a todo instante, tragédias que abalam profundamente as pessoas, que as marcam de formas dolorosamente inimagináveis, mas o ser humano tem uma resiliência invejável, somos dotados de uma enorme capacidade de nos reinventar, de resignificar a vida e devemos utilizar e ajudar aqueles próximos de nós que não consegue sozinhos a fazê-lo, isso é dar um propósito a nossas vidas, não sabemos o motivo oficial de estarmos aqui, mas cada um pode criar seu motivo especial e vive-lo!

Para aqueles que chegaram até aqui, recomendo muitíssimo a leitura de Tess, por mais pessimista e trágico que esse livro possa ser, ele é lindo, sua leitura é poética e dotada de vários pensamentos filosóficos profundos de seus personagens, é um livro repleto de lições para aqueles que desejam aprende-las, nos mais é isso, uma boa leitura a todos e todas!
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Erica 08/12/2021

Ao considerar aquilo que Tess ñ era ignorava aquilo que era
Tess foi meu primeiro contato com a escrita de Thomas Hardy. Primeiramente o que me chama atenção nesse livro é a escrita absolutamente poética e a narrativa muitíssimo bem escrita. Ele é uma obra de arte maravilhosa.
Sofri, chorei, morri de raiva (quis desenterrar o autor pra matar ele de novo no final, rsrs). Mas a sensação lendo foi: Uau! Que coisa linda de livro! Eu amo uma tragédia, então esse aqui virou um dos meus livros favoritos da vida!
Bom, vamos a história:
John Durbe, um camponês que vive com a família em uma área rural da Inglaterra, descobre um possível parentesco com os aristocratas D´Urbervilles. O camponês então em sua inocência envia sua filha mais velha, Tess, para se apresentar e pedir ajuda à nobre família. Ela mal chega a matriarca da família que seu pai supõe ser sua parente, já cai direto nas garras de Alec D'Urberville e é aí que toda a tragédia começa na vida da pobre moça, que descobrirá como o mundo pode ser terrivelmente duro e hostil, especialmente para uma jovem e inocente donzela.
Essa leitura nos mostra como pano de fundo a rotina dos trabalhadores rurais daquela época, a dureza do trabalho nas fazendas em situação desgastante, sem nenhum conforto, e com um rendimento tão baixo (especialmente para mulheres) que chega a dar dó.
Outra situação muito clara (e revoltante) na história é como a vida de uma mulher podia ser destruída pelo capricho de um homem. Como as sociedades machistas viam a castidade da mulher como algo fundamental e como isso podia acabar se tornando algo determinante na hora de tomar uma decisão sobre o futuro dela.
É um livro incrível que merece muito ser lido por todo apaixonado por literatura.
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Fer Oliveira 03/05/2021

Tess dos D'Ubervilles
Eu sou uma amante de livros clássicos ou como uma amiga me disse uma vez: você só lê livro velho.

Tess foi publicado primeiramente em 1891 em três volumes e depois em 1892 em apenas um volume. Primeiro eu preciso dizer onde foi que primeiro ouvir falar sobre Tess dos D’Ubervilles. No livro 50 tons de cinza da escritora E.L. James a protagonista Anastacia faz faculdade de Literatura Inglesa e na ocasião da sua formatura o Sr. Grey a presenteia com a primeira publicação de Tess em 3 volumes.

Desde aquela época eu sentia muita vontade de conhecer autores e clássicos ingleses. E eu já tinha me apaixonado por Jane Austen. E nem cheguei perto ainda de ler tudo o que quero (acho que todo leitor é assim).

Então vamos conversar sobre a obra. O pai de Tess descobre que eles são descendentes de uma antiga e prestigiada família, os D’Ubervilles, mas há muito esquecida (o nome usado pela família de Tess atualmente é Duubeyfield). Querendo uma melhora na condição de vida de toda a família o patriarca descobre que um ramo da família ainda possuidor de algumas riquezas. Tess como filha mais velha é enviada a casa desses parentes distantes para reclamar a posição de parentes.

Tess é apenas uma adolescente camponesa e inocente das artimanhas da vida. Alec D’Uberville que não é um membro legítimo dessa família, o nome foi apropriado como forma de aumentar o prestigio perante a sociedade pelo seu pai que era um comerciante, além de ser um conquistador. Quando Alec e Tess se encontram pela primeira vez o rapaz fica encantado pela beleza da moça.
Tess vai trabalhar para os D’Ubervilles e o desejo de toda a sua família é que ela se case com ele. Mas ela é apenas enganada e iludida por Alec, ele não a assume como parte da família e nem ao menos a apresenta a sua mãe como uma descendente dos verdadeiros D’Uberville, e então começa a provação da camponesa.
Tess passa por diversos infortúnios após esse breve relacionamento com Alec, mas depois de alguns anos já acostumada as intempéries da vida ela conhece Angel. Há uma cena pertubadora que ocorre entre Tess e Alec e nem vou me aprofundar muito, mas Hardy foi incrivelmente audacioso em um livro para a época. Ela volta a viver a vida simples do campo, junto de sua família, e tentando esquecer o que aconteceu enquanto trabalhava para os D’Ubervilles.

Thomas Hardy tem uma escrita envolvente com ele você vai mergulhar nos campos do interior da Inglaterra e conhecer a vida daqueles que trabalham no campo. Vai sentir a profundidade da dor de Tess depois de ser enganada por Alec e sua visão obscura do seu futuro. Quando ela encontra alguém a quem ama reluta em se entregar com medo de macular esse sentimento e relação.
A edição que li foi em formato ebook da editora Pedrazul. Uma coisa muito importante para mim nesses livros são as notas de rodapé. Hardy se utiliza de muitas passagens bíblicas e históricas que só são possíveis entender o seu significado na obra por causa das notas.
Uma curiosidade: um dos personagens vem ao Brasil tentar a vida por aqui. Não é uma decisão muito fácil ainda nos dias atuais.

Leitura plenamente recomendada se você quer ler um livro impregnado de realidade, mas prepare-se para ter mais tristezas do que alegria, afinal Tess dos D’Ubervilles é um retrato da sociedade da época e para um observador mais atento pode ser utilizado para discutir muito do que se espera da mulher atualmente.

site: https://www.instagram.com/p/CO5DvitD65h/?utm_source=ig_web_copy_link
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guidix3 28/03/2021

Thomas Hardy era conhecido por ser um novelista e romancista pessimista. Não sou especialista em literatura, mas ao meu ver, a história de Tess é tão pessimista quanto trágica. Me lembrou bastante a dinamica da leitura de O morro dos ventos uivantes. Dei 4 estrelas pela excelência da história e do autor, mas não esperem um romance clichê.
Rafaelle 29/03/2021minha estante
Também associei o livro com O morro dos ventos uivantes, achei o amor tão doentio quanto, especialmente na reta final


guidix3 29/03/2021minha estante
SIM! Várias questões pra problematizar




Mari Biason 15/10/2021

Nada como esperado
AMEI a escrita do autor! Mas.. MANO que final foi esse??? Como assim acabou desse jeito??? A Tess é uma coitada, uma amaldiçoada?!!!!!!!!!! Só pelo final da pobre Tess tirei uma ??
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arabella 20/09/2021

thomas hardy é um gênio. ao escrever sobre tess, uma pessoa boa e simples, ele faz com que os leitores inevitavelmente se vejam torcendo pelo final feliz da garota, que sofre muito ao longo do livro. tess nunca tem sorte em nada, e parece que tudo dá errado pra ela.

mesmo que tudo só fique pior ao passar das páginas, eu fiquei ansiando por alguma coisa que finalmente fizesse a menina feliz. além disso, ele constrói os personagens de uma forma que eu nunca sabia muito bem se odiava ou gostava de alguém... era como se fossem pessoas de verdade, errando e aprendendo com seus erros.

eu também gosto muito da característica pessimista do autor; ele escreve sobre um destino pré-definido, que não há como mudar. é importante falar que o tempo todo ele faz associações sobre a pureza de tess, e acaba criticando o que a sociedade da época considerava como pureza. para hardy, não existe a mulher perfeita.

é um clássico, e a linguagem é meio pesada, mas certamente vale a pena.
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Ale 04/04/2022

Que livro maravilhoso!!! Nao imaginei que gostaria tanto. O final tem uma reviravolta surpreendente que me deixou sem chão
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Beatriz3345 04/04/2024

Hardy sendo Hardy?
Como sempre, o livro é triste. O romance em si é só desgraça e mostra muito sobre ingenuidade e a pressão social que as famílias e mães exerciam sobre seus filhos. Hardy gosta muito de trabalhar características sociais em suas obras. Esse em questão, Hardy mais uma vez faz uso da religião para nos mostrar como ela influenciava a sociedade da época, sem contar também, como a mesma era responsável pelo código moral vigente da época. Ele também trabalha um fato histórico muito legal, que foi o período em que o Brasil, ainda Império, recebia imigrantes de vários outros países e incentivava a vinda deles por meio da promessa de doação de terras, o que também fala muito sobre o movimento dos ingleses, que também buscavam melhorias de vida em vários lugares, a revolução industrial da época, fez com que muitos procurassem outros países, devido à miséria em que viviam. É um livro cheio de informações e muito legal, apesar de triste, também dá para notar a influência de outras obras, como Paraíso Perdido. Hardy é excelente e com certeza é um dos melhores escritores ingleses.
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Vitória Oliveira 07/09/2023

Passei raiva e indignação do início ao fim
Não me lembro de ter tido sentimentos tão conflitantes e angustiantes com um livro como tive com esse. As poucas coisas que sabia sobre ele previamente agora parecem até bobas, nem chegando perto do que a obra realmente é. Senti tanta raiva e indignação que fui lendo aos pouquinhos e com várias pausas, com mil pensamentos me rodeando e quase tendo uma crise existencial. De início, pensava na história quase que de forma caricata como sendo sobre uma coitada sofrendo sem parar, mas há algo tão essencialmente humano nisso tudo, tão verdadeiro, que me faz pensar em pessoas que realmente passam por situações semelhantes e que estão às margens da sociedade. Toda a miséria, desigualdade, preconceito e falso moralismo religioso ainda está aqui. Nem chamaria Hardy de pessimista, o homem foi mais realista do que muita gente hoje em dia. A única personagem a que me apaguei foi a Tess. O Alec é um monstro, mas o Angel...Ah, o Angel é um imprestável. Esse rapaz é a definição de hipocrisia, sentimentalismo e idealização. Até a vinda dele ao Brasil (surpresa!) é mais um dos momentos em que ele cria toda uma fanfic na cabeça dele que não condiz com a realidade. Sempre se colocando como vítima. E a coisa que mais me revolta é ver como a Tess era apaixonada por ele, os sofrimentos que passou por ele até o fim e que, sinceramente, ele nunca nem sequer mereceu. Uma moça que sofreu tanto, que trabalhou como ninguém jamais trabalhou a história inteira, humilhada por todos à sua volta e de diferentes formas, preocupando-se com não chamar a atenção dos homens com sua beleza, por fim tornar-se dependente de alguém que nunca pareceu gostar dela, mas da imagem que construiu dela. Tem passagens aqui de tamanha intensidade e beleza que chega a ser paralisante. E mesmo em todo sofrimento, sempre havia beleza nos momentos mais inesperados. Muito bacana também as referências bíblicas e a Paraíso Perdido. Enfim, gostaria muito de ver essa obra em uma edição da Penguin e já está decidido: no próximo ano lerei Judas, o obscuro. Hardy finalmente me conquistou.
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Lene 15/05/2022

Intenso
Uma das minhas metas esse ano de 2022 é ler mais dos clássicos ingleses. Colando-a em pratica escolhi Tess dos Durbervilles de Thomas Hardy como primeiro da lista. Lembro que o livro sempre estava na minha lista de 'quero ler', porém já tendo estudado um pouco sobre a literatura Hardyana (marcada pelo pessimismo) e tendo consciência que não estava preparada para conhecer Tess e seu infortúnio de vida, posterguei o máximo que pude a leitura. Hoje após virar a última página do livro penso como Anastasia Steele: "Droga, aquela mulher estava no lugar errado, na hora errada e no século errado".
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