Clube da Luta 2 (HQ)

Clube da Luta 2 (HQ) Chuck Palahniuk




Resenhas - Clube da Luta 2


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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - CLUBE DA LUTA 2
Clube da Luta 2 é uma história em quadrinho que dá continuidade a história de Clube da Luta, publicado em 1996 por Chuck Palahniuk (leia a minha resenha clicando aqui). Em 2010, Chuck e uma equipe de ilustradores e coloristas publicaram a segunda parte da história.

Se a ideia era ser a continuação do primeiro livro, a parte 2 falhou em vários aspectos. Nós temos a Marla, o Tyler... mas, o protagonista não se chama mais Jack, se chama Sebastian (não faz o menor sentido). Essa mudança de nome nos dá a impressão de que esse é outro cara, mas por que Marla teria casado com ele?

Começando do início, a história se passa 9 anos depois do acontecido em Clube da Luta. A Marla ainda frequenta os grupos de apoio aos doentes, é casada com esse tal de Sebastian e os dois tem um filho, que representa a figura do pinguim que aparece no primeiro livro, como a imagem terapêutica de Jack.

Sebastian faz terapia por hipnose, o que induz Tyler a aparecer e revelar todos os seus planos para o terapeuta. Tyler ainda toma o corpo de Seb várias vezes, inclusive para ficar com Marla. Sebastian é um personagem deprimido e que toma muitos remédios. Os clubes da luta ainda existem e, inclusive, o projeto Mayhem, que aparece em Clube da Luta, está ainda maior. Para quem lembra, esse projeto era anti-materialista e anti-capitalista no primeiro livro. No 2, o Mayhem tem uma proposta quase que militar, chamada "Erga-ze ou morra".

Todos os acontecimentos dessa história acontecem em fragmentos que você precisa tentar juntar na própria cabeça para entender. Fora toda essa loucura, ainda aparece quem no meio? O próprio Chuck Palahniuk! Ele cria uma metalinguagem na qual ele está com suas amigas decidindo o destino dos personagens durante a trama, mas também são cenas confusas.

Somente ao final da HQ, vamos ter uma explicação mais coerente do que aconteceu desde que Jack tentou se matar no final de Clube da Luta, e aí até que as coisas fazem sentido. Entretanto, a história toda depois disso, parece mais um sonho, uma alucinação de Jack, na qual ele se chama Sebastian.

Para a minha primeira leitura, achei o enredo bastante complexo e desconexo. Talvez essa obra exija uma análise mais cuidadosa e minuciosa, combinando teorias com fatos para chegar a um resultado lógico.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, LINKS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/02/resenha-clube-da-luta-2.html
debbsmachado 20/04/2020minha estante
Se eu não me engano, o primeiro livro não revela o nome do protagonista em momento algum, somente no filme. Ainda não li a continuação, mas acredito que seja por isso que o nome é diferente.


Cobaine 30/06/2020minha estante
Uma desconstrução confusa e sarcástica do livro. Parece mais uma sátira excrachada do livro.


Brunna Brasil 26/08/2020minha estante
Mas é uma continuação do livro, e não do filme. Por isso essa questão do nome (não consta o nome do protagonista no livro de origem).


Diego 06/09/2022minha estante
Pelo que me lembre, não é revelado o nome do protagonista nem no livro, nem no filme.




Danilo 16/03/2019

Prepotência egocêntrica elevada à máxima potência.
Nem vou chamar isso de crítica ou resenha, é só um desabafo.

"Patético" é o adjetivo que melhor define essa "obra" na minha opinião. Os erros e problemas são tantos que é difícil saber por onde começar a listá-los.

A primeira torcida de nariz veio logo que abri a HQ.. Sebastian. Sério mesmo Chuck?! Um dos maiores charmes do livro/filme era o narrador não ter um nome.

Mas o pior é o pedantismo e a prepotência do Chuck nessa HQ, é patético, nem tanto pela ousadia de alguns elementos de roteiro, mas pela execução pífia mesmo, a metalinguagem tenta se mostrar altamente intrincada e inteligente, quando na verdade é amadora e desinteressante.

Sério, e aqueles elementos avulsos na página TODA HORA tampando parte do texto?! Esse é um recurso das HQs que eu gosto, mas quando usado com algum propósito e sem exageros. Esse recurso só se mostre interessante em dois ou três momentos (um deles é quando o diamante reflete a palavra ocultada).

Enfim, é uma obra altamente prepotente, desinteressante, auto-cultuada, que usa clichés a exaustão (retratar Brasil com imagem do Cristo e Pão de Açúcar, hipnose com relógio de bolso, plot twists telegrafados, referências pseudo-cultas com analogia à mitoligia nórdica (ragnarok), cristianismo, tenta ser uma obra intelectualizadas para poucos entenderem, mas é autoexplicativa ao extremo (um exemplo é quando mostra a tatuagem dos números de uma passagem bíblica no pescoço de um personagem, na hora pesquisei a passagem, achei interessante e a sacada boa, mas umas páginas depois ele mesmo escreve toda a passagem, ou seja, os preguiçosos que não se engajam de verdade numa leitura conseguem captar as mesmas coisas dos que se dispõem a ir além).

Sinceramente, perdi completamente o tesão de ler qualquer outra coisa do Chuck depois de ler essa HQ caça-níquel barata que parece ter sido escrita em 10 minutos.
Minha avaliação de 2 estrelas é só pela arte do desenhista, essa sim é excelente e muito atraente, por que se dependesse só da história, eu teria largado nas primeiras páginas.
Thu 27/03/2019minha estante
Salvo engano ele morre no primeiro livro, não?


Filipe 25/04/2019minha estante
Melhor desabafo, concordo 100%. Na verdade Chuck tem poucos trabalhos bons de verdade, a maioria é simplesmente enfadonho e presunçoso ao extremo.




Débora 06/01/2017

A ordem no caos.
Dez anos após os acontecimentos originais de Clube da Luta, entramos na vida de Sebastian, esposo de Marla Singer e pai de Júnior, um menino de 9 anos tão incomum quanto o pai. A vida do narrador de Fight Club não melhorou muito de lá pra cá – na verdade, apenas decaiu. Apesar das constantes visitas ao terapeuta e uma vasta medicação controlada receitada para curar seus "desvios psicológicos", Sebastian ainda não consegue lidar com a incontrolável presença de seu mentor Tyler Durden, rendendo-se mais uma vez aos seus planos obscuros. Seus devaneios se tornam ainda mais perigosos com a volta do Project Mayhem e seus novos planos muito mais destrutivos do que os anteriores, que colocam em risco sua própria vida, a vida daqueles que ele ama e até mesmo a existência da espécie humana! Logo, mais uma vez, ele se torna marionete de sua própria sombra numa desgastante tentativa contra o tempo de identificar o que é real, daquilo que sua própria mente inventa - antes que ela acabe com ele de vez.

Eu não recomendo a leitura para quem não leu o primeiro volume da série, pois se até quem leu o primeiro livro precisa ler o segundo umas três vezes para conseguir absorver tudo, quem dirá alguém que nem sabe direito do que a história se trata.
A obra Clube da Luta – tanto o primeiro volume quanto o segundo – é uma caixinha de surpresas por si só. Quanto mais você abre, mais se espanta e encontra coisas que nem sabia que poderiam sair de lá. São desde críticas sociais pesadíssimas até o confronto interior com as próprias emoções, além da convivência com aquela velha pergunta que ecoa na cabeça após a leitura de obras do autor: "MAS QUE #@*&% ESTOU FAZENDO DA MINHA VIDA?". Clube da Luta 2 ainda preserva as profundas críticas sociais, mas adiciona ainda algumas explicações importantes a respeito do primeiro livro e inclui algumas revelações angustiantes.

Clube da Luta 2 não é nada mais do que um grande tapa na cara dos seus próprios leitores, representando uma das críticas mais profundas já realizadas do autor: a inversão dos papéis do herói e do vilão e a idolatria pelo estigma Tyler Durden. Antes, era só o narrador que queria ser como Tyler Durden. Hoje, somos milhões de Tylers, tatuando sabões em barra no corpo. Isso nada mais é do que a confirmação de que nós, leitores, somos e seremos sempre criaturas corruptíveis, egoístas e influenciáveis... e a obra é a mais artística confirmação de que nós não absorvemos absolutamente uma única letra sequer dita ou escrita por Chuck Palahniuk.

(...)

Leia a resenha completa com fotos e opiniões no blog Amor Livrônico =^.^=

site: http://amorlivronico.blogspot.com.br/2016/12/resenha-clube-da-luta-2-de-chuck.html
Rafa 07/01/2017minha estante
Caraca, muito boa resenha. Terminei de lê-lo à pouco. O livro é genialmente complexo, o autor trás a trama numa maneira enigmática, cheia de dúvidas e, com o desenvolvimento do cenário, as peças vão se encaixando. Sobre as críticas sociais, para mim, a mais profunda foi a a de que somos escravos das ideias - o que é intensamente verdadeiro se formos analisar muito do que move nossa sociedade hoje, as discussões que pairam na mídia, a eterna guerra intelectual entre direita e esquerda, etc...




Dani 19/07/2020

A continuação de Clube da Luta não é tão boa quanto o primeiro livro. Foi uma tentativa frustrada de explorar uma história de sucesso.
Dudys3000 19/07/2020minha estante
Oii desculpa te incomodar! Tô aqui para te apresentar uma oportunidade única :)
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Fernanda Sales 25/08/2016

Nem boa nem ruim...
Gosto muito de Clube da Luta (livro e filme), mas tenho que dizer que essa HQ me deixou desapontada. Ela não chega a ser boa, mas também não é ruim... Não senti a emoção que sinto lendo o livro e assistindo ao filme. A HQ não ficou nem um pouco criativa, não aproveitou bem os personagens e possui novos personagens que simplesmente não combinam com o tema. O final é um pouco clichê. O que salvou foi apenas a nostalgia de rever Tyler Durden, Marla Singer e o Narrador em uma nova história, o que para mim valeu as 3 estrelas.
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Anderson 30/08/2016

Clube da luta 2
Parece mais um fan fic do que qualquer outra coisa. O magico de Chuck é a narrativa. O livro em si me parece aprorpiado pra quem não gosta do Chuck. Se você gosta do chuck procure outra coisa dele.
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Paulo Tonon 31/08/2016

Rize or die
Como fazer a sequência de uma obra fechada que não necessita de uma continuação?
Simples, mude o formato da mídia e faça uma crítica da obra original, dando o mesmo nome como se fosse sua sucessora.
Chuck Palahniuk consegue nos surpreender outra vez, trazendo uma crítica à própria obra que o consagrou e aos seus próprios fãs.
Não leia a HQ esperando o tom soturno e a fidelidade do autor com a obra original, pois essa é uma nova história, onde Palahniuk critica principalmente a forma de contar histórias, a perpetuação das ideias e dos arquétipos Junguianos pela sociedade e a cultura pop.
Nada mais acertado, uma vez que Clube da Luta se tornou parte da cultura pop e seus fãs, comprando edições especiais em capa dura do livro e versões requintadas de comemoração de 10 anos do filme, fazem o capitalismo girar freneticamente, transformando o anti-herói Tyler Durden no contraponto ideológico que anima as almas de seus leitores revoltados com o sistema fazendo-os se sentirem especiais, mantendo o status quo.
A arte de Cameron Stewart complementa a ideia do autor, oferecendo um traço mais cartunesco e cômico, com cores vibrantes de uma típica história comercial.
As capas são um show a parte, com pinturas em aquarela do artista David Mack.
Em suma, carregado de cultura pop, criticas vorazes e muita metalinguagem, Palahniuk nos dá mais uma vez um soco no estômago e nos mostra que Tyler Durden vive, mas não porque estamos putos por não sermos milionários e estrelas de cinema, mas sim porque os revoltados que mantém o sistema sempre existiram e existirão, sendo necessários para que a imensa roda gire.
Obs.: A Leya, por hora, não deu informações das dimensões dos produtos nacionais (estratégia de marketing para vender um produto medíocre por um preço pomposo?). A versão em brochura tem 22,5 cm por 15,5 cm, capa fina sem orelha.
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dansardinha 05/10/2016

É um livro meio caótico. Não tenho hábito em ler HQs, então provavelmente, minha opinião sofra influência por essa falta de hábito. Terminei a leitura com aquela sensação de que foi desnecessário revistar esses personagens. Vale a leitura se você gostar de Chuck Palahniuk que zoa a si mesmo e faz uma crítica inteligente à própria obra.
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Cleo60 01/02/2024

Decaiu um pouco do primeiro.
Mas a explicitação do tyler como um ideal ou uma espécie de "vírus mental" complementou a ideia do primeiro.
Uma continuação desnecessária,porém bem concluída.
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carolina.trigo. 01/04/2017

Clube da Luta 2
Quando li "Clube da Luta", eu simplesmente AMEI o enredo todo - incluindo o plot twist, que me surpreendeu demais! E nunca pensei que aquela história poderia ter uma continuação. Sempre que um autor decidi escrever uma continuação, os seus leitores ficam com um pé atrás e fazem as seguintes perguntas: Será que precisava de outro livro? Vai ser bom? Porquê?, entre tantas outras...
Nesse caso foi a mesma coisa. Será que o Chuck Palahniuk precisava escrever "Clube da Luta 2"? Sinceramente, acho que não.
O livro não é ruim, mas não chega aos pés do primeiro, que tinha terminado tão bem.
Para a continuação, o autor decidiu escrever em formato de HQs com ilustrações muito bonitas do Cameron Stewart. Nela, a história se passa 9 anos depois do término do primeiro, com o nosso protagonista recebendo um nome: Sebastian. Casado com Marla e com um filho, eles levam uma vida pacata. Cansada com esse estilo de vida, Marla decide trocar os remédios do marido por aspirina, fazendo com que Tyler retorne.
Além disso, durante esses nove anos, Tyler retorna por 50 minutos para as sessões de terapia de Sebastian. Para completar a confusão, o filho deles é sequestrado por Tyler.
A história não é ruim, mas tem algumas partes um pouco confusas e algumas situação meio que jogadas no enredo. Têm algumas crianças que aparecem para ajudar Marla na procura por seu filho que são estranhas - elas tem Síndrome de Hutchinson-Gilford (um distúrbio que faz com que crianças envelheçam rapidamente), mas o mais estranho é que elas são ótimas hackers e vira e mexe estão usando armas. Não faz nenhum sentido.
O que achei mais interessante é a introdução do personagem do Chuck! Ele aparece no quadrinho sendo importante e bem colocado. Mas a relação dele com o final é meio broxante.
Enfim, acho que vale a tentativa de vocês de lerem. Por mim, não precisava do segundo, e esse não chega nem perto do anterior. A leitura é rápida (até por ser quadrinho) e os desenhos do Cameron são lindas!
Para mim, o que vale é o primeiro. Esse pode ser descartado.
E vocês, já leram? Gostaram, ou como eu, acharam desnecessário? Digam aí nos comentários o que acharam!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/02/clube-da-luta-2-resenhadesafio-2017.html
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Sandro 19/06/2017

Chuck gênio
Chuck Palahniuk, continua como o melhor escritor da atualidade, na minha não humilde opinião.
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Poesia na Alma 19/08/2017

uma ideia que nunca morre
Publicado pela Editora Leya, Clube da Luta 2 é a continuação em formato de HQ do aclamado sucesso do escritor Chuck Palahniuk, Clube da Luta. Com ilustrações de Cameron Stewart e roteiro do próprio escritor, podemos acompanhar o retorno de Tyler Durden, trazendo à tona toda a anarquia e violência presentes no livro, ambientado para o cinema em 1995.

Nove anos depois da trama, Marla continua frequentando suas reuniões em grupos de condenados à morte por doenças incuráveis. O casal tem um filho, Junior. Mais uma vez temos o homem comum sendo desumanizado pelas regras e leis caóticas da vida em sociedade, encerrando os indivíduos em selas de alienação cotidiana.

Tyler Durden ressurge, possivelmente como algo que perpassa gerações, não apenas um devaneio ou alterego do narrador. Ele almeja uma ruptura extrema do sistema: destruir tudo para que o mundo renasça sem o capitalismo que torna os seres humanos em criaturas decrépitas sem vontade próprias, mergulhadas num oceano de consumismo robótico e conformismo-niilista.

saiba mais - http://www.poesianaalma.com.br/2017/08/resenha-clube-da-luta-2.html
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Scriptoriumm 01/09/2017

Clube da Luta 2
A leitura foi bastante fluida, por se tratar de uma história em quadrinhos. Os desenhos são muito bem trabalhados. O traçado é bem feito e a pintura é uma verdadeira obra de arte. Ou seja, apesar da pouca quantidade de texto, o livro fala muito. São 278 páginas no total, distribuídas em nove capítulos.
Por: Mayra Sousa Resende

site: http://scriptoriumm.com/2016/09/clube-da-luta-2-chuck-palahniuk-resenha/
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