As mil noites

As mil noites E.K. Johnston




Resenhas - As mil noites


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Beatriz.Sanchez 20/06/2020

Definitivamente não é as Mil e Uma Noites
Comprei esse livro porque imaginei que seria mais uma adaptação romântica das Mil e Uma Noites, mas definitivamente não é um romance. Se trata de uma história com uma narrativa linda (como se fosse um texto antigo, lembra até a Bíblia) com foco total no amor fraternal da personagem principal sem nome e sua irmã. A amizade das duas é bonita de se ver, de companheirismo e sem competição ou inveja, o que ao mesmo tempo que é agradável, também passa a ideia de personagens sem defeitos. O mundo é interessante e o deserto e seus hábitos são narrados de um jeito extremamente rico.
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Vitória Oliveira 12/01/2024

O livro é muito interessante e nos faz conhecer uma cultura diferente, gosto de como a autora detalhou bem essa parte. No entanto, fiquei um pouco intrigada com o fato de somente o rei e o cético terem nomes, pelo menos a personagem principal deveria ser nomeada, pelo fato de ser a principal!! O bom é que, apesar de não terem nomes, não fica confusa a compreensão, mas achei um pouco cansativo ficar lendo coisas como "o pai do pai do meu pai" rsrs
Enfim, gostei da leitura e recomendo bastante para quem quer sair da ressaca literária
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Tamirez | @resenhandosonhos 13/08/2018

As Mil Noites
As Mil Noites, como o nome já sugere, é uma adaptação do original das Mil e Uma Noites. Quando ele foi anunciado eu me perguntei porque precisávamos de mais um, já que A Fúria e a Aurora, livro com a mesma pegada, havia sido lançado a pouco. Eu protelei a leitura e só me empolguei pra ler depois que me certifiquei que as histórias seguiam rumos diferentes e que o comum entre elas era apenas a inspiração.

As Mil Noites não é um livro sobre romance, como o outro é. Essa é uma trama voltada na magia e no desenvolvimento das lendas que giram ao redor desse homem horrível que assassina suas esposas de forma inexplicável. Lo-Melkhiin é considerado um monstro, mas por fazer seu povo prosperar, suas ações passam sob vista grossa de todos ao seu redor.

A grande curiosidade sobre o livro é que os personagens não possuem nome. É a garota, a irmã, o pai, a mãe, a mãe da irmã, a senhora da cozinha, a mãe do de meu marido e assim por diante. O único que tem um título é Lo-Melkhiin. Mas a trama não fica confusa por isso de forma alguma e só me dei por conta que absolutamente ninguém tinha nome quando li os agradecimentos da autora e ela menciona o fato lá.

O livro começa do ponto de vista de algum ser misterioso, ele está contando sua história e mirando em sua vítima. Essa criatura é a responsável pela crueldade do Rei, que era um jovem gentil e muito inteligente. Ele saia em caçadas por lugares inusitados para buscar leões, já que sua mãe tem um fascínio enorme pelos animais. E, um dia, ele voltou muito diferente. Alguns dizem que algo no deserto o mudou, outros que ele foi possuído por um demônio e ao longo da trama teremos alguns capítulos sob o ponto de vista dessa criatura.

A protagonista se ofereceu para salvar a irmã, mas não sabia bem onde estava se metendo. A irmã na verdade era só meia, já que o pai mantinha duas esposas e a mãe dela não era a mesma sua. Porém, se a outra fosse escolhida a mãe dela ficaria desamparada, já que o casamento da menina é que garantiria um lar pra ela. Já ela tem outros irmãos e sua mãe não sofreria.

Aqui, não há assassinatos públicos ou enforcamentos. As jovens apenas amanhecem ao lado de seu marido com sua vida completamente sugada. Somente ossos. Ninguém sabe explicar e ninguém ousa perguntar a Lo-Melkhiin o que acontece. Quando a jovem é tocada por ele, coisas estranhas acontecem. Há fios brilhantes em roxo, negro e cobre cruzando suas mãos e ela logo descobre que o tom mais terra é a sua energia, enquanto as outras cores pertencem a ele. Notando isso, ela fica intrigada sobre o que é, qual a importância disso e o que ela pode fazer com tal coisa.

“Se não tinha medo do senhor do qasr, não teria medo de nada.”

Ela é resignada e corajosa sem perder o foco. Entende que está em perigo o tempo todo, mas fica de ouvidos abertos para absorver as informações e tirar proveito do que sabe, para se manter viva. Não é uma visão apaixonada. Há praticamente zero romance no livro. A protagonista tinha o objetivo de salvar a irmã e, feito isso, mira agora em sobreviver e vencer o monstro custe o que custar, afinal a morte dela é sua única certeza.

Enquanto isso está acontecendo no Qasr, há uma história de background acontecendo. Além dos Deuses habituais, as famílias podem adorar pessoas “normais” após a sua morte. Alguém especial ou que fez algo significativo dentro de uma comunidade ou lar. Pra essas pessoas criam-se santuários e seus devotos passam a adorá-los. Há um questionamento sobre o peso que esse tipo de religião tem sobre as pessoas.

A irmã salva da protagonista toma pra si uma missão: ela vai transformar a irmã em algo a ser adorado. Com seu sacrifício como ponto inicial, algo começa a nascer no vilarejo e em todos que passam a ouvir a história. Nunca alguém vivo foi adorado da forma como a irmã deseja que ela seja e isso incitará um outro ponto da história que é até mais interessante que o central.

“Ela não morreu, e me perguntei se eu poderia finalmente ter encontrado uma rainha por quem eu atearia fogo no deserto.”

Lo-Melkhiin é uma incógnita. Sabemos que há algo errado. Sabemos que há alguém no controle e ouvimos as histórias. Um bom jovem, amoroso com a mãe. Um pai que não governava bem, mas um reino que na mão do filho prosperou. Uma mudança drástica de comportamento e o medo. É como se houvesses duas faces e nós enquanto leitores precisamos formular duas opiniões para acompanhar o desenvolvimento desse personagem que é muito difícil de conhecer. Em todos os sentidos.

Há três coisas importantes aqui pra se prestar atenção: essa manifestação religiosa de culto, o ser que é Lo-Melkhiin e os fios de magia que se manifestam. São pontos diferentes que se conectam e dão um aspecto único a história, mesmo ela não sendo totalmente original. E, considerando todos esses aspectos, caso você tenha lido A Fúria e a Autora ou tenha visto as resenhas, é possível notar claramente o quanto elas são diferentes.

Eu gostei bastante da leitura, ela é rápida e o livro é curto, porém isso também gerou algo negativo. O final acontece rápido e apressado demais. Faltam 50 páginas pro livro acabar e não há sinal do que o final vai realmente ser, e, de repente, tudo é posicionado, a ação acontece e o livro chega ao fim. Por um momento me perguntei se haveria continuação, pois não parecia possuir páginas suficientes para desenvolver o que precisava. A resolução veio, mas a pressa com que ela chegou deixou suas marcas na história. Pra mim, um pouco mais de cadência no final teria favorecido a trama e poupado o leitor de terminá-lo com tamanha pressa.

A autora, Emily Kate Johnston é uma arqueóloga forense e foi seu período na Jordânia que a fez se apaixonar pelo deserto. O ambiente era bastante desconhecido pra mim até meados do ano passado, quando encarei alguns livros que tinham esse mesmo background e acabei por me apaixonar pelo cenário. Esse foi meu primeiro contato com E. K. e espero que ela escreva outros livros para que possamos seguir acompanhado suas histórias.

Eu me apaixonei com a história das Mil e Uma Noites com outro livro e me reencantei com esse aqui. Já até adquiri a obra original pois quero conhecer a história em sua totalidade. Se você gosta de histórias nesse contexto ou cenário, dê uma chance para As Mil Noites. É um livro curto, único e que tem uma boa história pra contar.

site: http://resenhandosonhos.com/mil-noites-e-k-johnston/
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Gabis 31/01/2021

Comprei pensando que era as Mil e uma noites...
E é tão bom quanto! Um livro encantador, que prende até a última página. Como li em uma avaliação aqui, reitero, praticamente uma passagem bíblica.
A autora surpreende com apenas um personagem com nome e um vilão que poderia ser ruim, mas com um desfecho maravilhoso.
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@PattySantos11 28/06/2021

Me fez querer ler As Mil e Uma Noites
Achei o livro bem ok, não tem muitas emoções e a história é um pouco arrastada em vários pontos. Mas não acho que foi um tempo perdido, o livro é bom, mas poderia ser melhor em alguns pontos.
Mas o que achei legal, foi esse tipo de ?fantasia? (se é que posso chamar assim) diferente. Fiquei tão curiosa que agora quero ler a história original mesmo que o número de páginas seja desanimador e tem tantas críticas kkk
Acho que vale a leitura, não é entra para os favoritos desse ano.
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Verona 06/04/2021

Livro bem lento, algumas passagens são interessantes, mas nada de mais acontece na história. Achei meio desgastante o fato da protagonista sempre voltar o pensamento ou fala para o passado.
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Gabrielli... 02/12/2021

"O mosntro a testou, atacando sua alma e dilacerando seu espírito.
Ela se agarrou a vida, e ao fazer isso, poderia ter se tornado um monstro também, só que escolheu o rumo que sua história tomaria"
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Priscila 22/02/2021

A força da mulher nas mil noites.
Um livro bom que conta uma versão igual (mas diferente) das mil e uma noites.
Os personagens não tem nomes! Acreditem! São pouco os que tem e isso é incrível porque você não se perde.
Nossa heroína é uma jovem disposta a salvar os que ama e que descobre que seu poder é muito maior que o fogo cor de cobre que sai por seus dedos.

Gostei e recomendo.
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SassA 11/08/2023

A garota que sobreviveu criando histórias
Eu gostei muito desse livro, mas porque eu li com o intuito certo, sem esperar nada de mais. Ele é um livro leve, sem besteiras nem exageros. Uma pitada de fantasia, sem foco no romance, mais voltado para construção de mitos e culturas. A protagonista teve uma jornada de provas e coragem,o rei dominado por um demônio, foi salvo por uma moça criada na força do deserto. Pra quem ama cultura árabe e histórias narradas vai amar a leitura!
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Viih_Kathelyn 02/02/2022

Força, coragem e determinação
Muitas pessoas criticam esses livro mas particularmente eu amo ele com toda minha força, foi a segunda vez que li e não me arrependo nem um pouco. Eu viajo dentro desse livro imagino tudo direitinho, eu sinto cada palavras e cada ação.
Mas vamos ao livro mesmo, os personagens são simples e isso me agrada muito, são desenvolvidos sem muitos "ornamentos", o espaço e o tempo são impecáveis, a descrição de momentos e roupas além de bem descritos são fácies de entender e imaginar. As palavras que eu escolhi como título define literalmente o livro, cada ato da protagonista mostra essas características que são marcantes nela.
Enfim esse livro é o meu preferido se eu falar muito dou spoiler rs!
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-natalia 20/01/2023

Poderia ser melhor
O livro tinha muito potencial, mas, em grande parte, foi confuso demais. Senti que faltou explicar melhor muita coisa, principalmente relacionadas à fantasia da história, que eu até agora não sei se entendi muito bem. A personagem agia como se fossem coisas normais acontecendo. Também faltou descrever acontecimentos que depois eram citados como se tivessem acontecido, e que são importantes para a história.
O fato de a maior parte dos personagens não terem nomes foi outro ponto que tornou a leitura dificil, principalmente quando a personagem falava "mãe da mãe de minha mãe" e outros do gênero...
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Amanda | @mandalivros_ 07/09/2020

Confesso que essa leitura foi bem diferente do que eu esperava, gostei embora tenha minhas ressalvas.

A história é contada de uma maneira muito afastada apesar de ser narrada em primeira pessoa, torna o livro meio lírico, o que me fez ficar meio desconectada com a própria protagonista e tornou a leitura bem lenta.

Recomendo pra quem gosta de histórias com cenários desertícos.
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Grassi.e 26/11/2021

Recomendo Muito!
Adorei! Fiquei presa na história do começo ao fim.
A personagem principal é bem cativante, a escrita é muito boa e a leitura é bem fluida (tanto que eu até não queria parar mais de ler). O livro consegue te fazer emergir bastante na história e no contexto em que ela se passa, a história também não é sobre um típico romance e sim sobre a personagem principal, e essa batalha, não apenas contra o antagonista mas também contra de certa forma a sociedade que era regida por homens, sendo que sua única esperança estaria naquela mulher.

Não sei se posso estar exagerando, pelo menos foi isso o que entendi.

"A história terá significados diferentes para pessoas diferentes. É como ela queria que fosse. Posso lhe contar o sentido que encontrei nela, o novo propósito e direção que deu à minha vida, mas isso não lhe dirá nada se você não entender por que ela contou a história, para começar."
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