Mitorégia

Mitorégia R. S. Roddick




Resenhas - Mitorégia


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Retipatia 05/11/2018

Um mistério...
Um mundo novo a ser desbravado. Assim é Mitorégia, um império vasto em que convivem as mais variadas criaturas: homens, fadas, duendes, magos, elfos, sereias, tritões, ogros, e, como o próprio subtítulo indica, temos, claro, unicórnios.
Começamos o livro com uma grande revelação, o poderoso mago Abeo Moldrus tem uma visão de que o terrível Hyrobe irá retornar dos mortos. Mas, como todo paradigma, há esperança, pois o surgimento daquele que é capaz de detê-lo também é previsto: o Cavaleiro Alado. Mas, se pensa que a história se dá na descoberta de quem vem a ser esse cavaleiro salvador, se engana. A profecia vem completa, sabemos que o anjo Edheriel é quem está destinado a se tornar o Cavaleiro Alado, o único capaz de derrotar Hyrobe.
Assim, em O Mistério do Unicórnio, acompanhamos a trajetória de vários grupos de personagens, que são, ora do lado do bem, ora do lado do mal, e que, por vezes, seguem os mesmos caminhos, alguns buscando as mesmas coisas, apenas por maneiras distintas.
Como o mal não dorme no ponto, antes mesmo que nossos mocinhos possam se concentrar em tentar impedir a volta de Hyrobe, o Imperador Cinza, que deseja ter toda Mitorégia sob seu domínio, abre, a mando de seu mestre oculto, um portal mágico que faz com que a dimensão do imaginário se abra para o mundo real. Com isso, vários seres sombrios (vampiros, lobisomens, zumbis, etc...) do imaginário do homem começam a surgir e a caminhar pelo reino, aumentando a força do Império Cinza.
Nesse fluxo, temos os companheiros do anjo Edheriel, os elementais do Fogo, Morath; da Água, Eveline; do Raio, Krenon; do Ar, Barana; o elgo Everaz; a elfa Teméris; e Qedonis e Elanim, que descobrem a necessidade de fechar esse portal e partem em busca da resolução do problema, já que, aparentemente os seres que saem do portal são formados por magia negra e, assim, apenas a magia de luz pode eliminá-los definitivamente. E, isso, é algo que nem todos possuem.
De outro lado, uma equipe de incomuns amigos se forma por obra do acaso (ou seria destino?), são eles Rillon, Fada Doce, o gnomo Botão, a elfa Haeline, o orgro Vezkabur e Alariel e Bélder, que partem em busca de encontrar o Cavaleiro Alado, já que, apesar dos mitoregianos ignorarem o fato de existirem outros impérios além de Mitorégia, a informação não é desconhecida pelos outros impérios e, não apenas, mas também de que Hyrobe está a retornar e que deseja conquistas além das terras de mitoregianas. Como remédio, os outros reinos desejam nada menos que destruir toda Mitorégia, acreditando que, assim, o mal será impedido de retornar.
Enquanto nossos heróis lutam para procurar a resolução para fechar o portal, o Imperador Cinza, juntamente com seus 12 Cavaleiros Negros, conquista e subjuga várias cidades e territórios mitoregianos. Além disso, ainda conta com a ajuda de alguns elementais e cria, a partir de um anjo, a personificação da Morte, que, como sua serva, passa a agir sob os interesses do Império Cinza.
Além desta narrativa da história, feita em terceira pessoa, temos ainda a contagem de uma história paralela, esta em primeira pessoa, de um personagem que conhecemos, primeiramente, apenas como 'Pensador'. Ele relata sua história ao leitor desde quando era pequeno e sua jornada até ganhar o título que encabeça os seus capítulos e o seu caminhar na vida em busca de conhecimento. Sua história, neste livro, não se cruza, temporariamente falando, com a jornada dos demais heróis, ainda que, alguns lugares e personagens possam ser reconhecidos em sua narrativa.
Mas, talvez você esteja se perguntando a esta altura, e o tal do mistério do unicórnio, onde é que está? Calma, já estava chegando lá.

Nossos heróis passam por muitos lugares em busca da resposta para conseguir fechar o portal. A primeira pista que encontram está no Livro da Verdade, escrito por deuses e repleto de revelações importantes sobre o mundo. Por já ter sido utilizado como arma de guerra outrora, é devidamente guardado e nossos heróis passam por provações até alcançá-lo e, é neste ponto que o mistério do unicórnio entra, precisa ser desvendado para que seja possível fechar o portal. E, claro, tudo isso em meio à incessante saída de criaturas do próprio portal e, claro, um exército inteiro do Império Cinza pronto a atacá-los. Se a palavra guerra é a que vem a mente, não é à toa. Uma batalha espera a todos nossos heróis.
Mitorégia - O Mistério do Unicórnio é um livro de fantasia em que fora criado um vasto mundo, repleto de magia, mistérios e seres das mais diversas raças. Sem dúvidas, a história elaborada funciona como uma árvore e suas raízes, fazem parte de um todo, mas cada uma possui seu próprio desenho e função. São várias histórias entremeadas sob o mesmo pano de fundo: Mitorégia, que funciona tanto como fonte de mistério tanto como proposta de resolução.
Por ser ambientada em um mundo vasto, o próprio império criado compõe uma personagem, que deve ser desbravado e conhecido ao longo do desenrolar dos fatos e do caminhar (literal e não literal) dos personagens e da história. O único porém é que tive a impressão de que não fomos propriamente apresentados a essa personagem tão complexa, composta por várias nuances. Desde o início, senti que um mapa de Mitorégia seria indispensável para a compreensão real da história, mas não há mapas no livro.
Não muito depois de começar a leitura, uma personagem faz várias observações sobre a disposição das cidades e territórios do reino mitoregiano e, nós, leitores, não temos sequer um vislumbre disso. Mesmo ao longo da história, em que em alguns momentos poderiam ter sido utilizados como recursos para permitir que se conheça melhor o reino, isso não nos foi dado. Temos uma migalha aqui ou outra ali que faz conexão de uma cidade com a outra, mas longe de mostrar toda a complexidade que o reino possui. Não se trata de algum suspense não revelado, mas da ausência de informações base para melhor compreensão de aspectos da história. Um mapa de Mitorégia realmente acabaria com este problema e daria melhor contexto à história.
Um dos aspectos interessantes do livro é a semelhança (não sei dizer se intencional ou não) aos jogos de RPG. O estilo das lutas, o desenrolar das histórias e os próprios personagens me remeteram a este mundo em vários momentos.
Falando sobre as personagens, são quase tantos quanto as criaturas existentes na história. Como já mencionei, temos vários arcos de personagens que seguem histórias paralelas, que, vez por outra se cruzam e, assim, durante a leitura acompanhamos vários grupos e caminhantes solitários. No início do livro isso me confundiu um pouco, porque algumas introduções são em capítulos curtos e, no seguinte, já estamos sendo apresentados à novos personagens. Contudo, não é algo que perdurou durante todo o livro, a medida que a jornada era firmada e cada qual seguia seu caminho, a memória se recordou melhor de quem é quem.
Ainda sobre os personagens, em alguns momentos tive a impressão que a história narrada destoou um pouco do que os personagens, de fato, faziam. O narrador se preocupa em dizer que um certo personagem é astuto, ou age de tal maneira, mas, depois de alguma cena, esse mesmo personagem não se mostra minimamente perspicaz e é facilmente persuadido pelos outros com os quais interage. Assim, achei que houve conflito em alguns momentos.
A narrativa do livro tem duas vertentes: segue em primeira pessoa, para os capítulos do Pensador e em terceira pessoa para todo o restante da história. À princípio, me causou certa estranheza, mas nada que atrapalhasse a leitura. No fim, acho que funcionou bem, pois, apesar do Pensador seguir uma linha distinta à dos demais personagens, sua história também nos foi mostrada de forma distinta, então creio haver coesão nessa diferenciação.
Um ponto que me incomodou acerca da narrativa, em especial a em terceira pessoa, que traz um narrador onisciente, pois têm visão da história por vários ângulos (o que é muito bom, já que permite o leitor saber de algumas artimanhas e lados da história que ajudam a despertar a curiosidade), são algumas das comparações utilizadas. Como se trata de um mundo totalmente novo que foi criado, ainda que boas referências imaginativas para o leitor, não cabem algumas comparações no panorama da história. Por exemplo, um dos personagens é descrito, em dado momento, como 'velho japonês'. Ora, se estamos em Mitorégia e não no mundo humano que nós leitores conhecemos, não existe Japão, para existirem japoneses. Isso acontece em alguns outros pontos do livro também, muitas quando são descritas ambientações, fazendo-se referência à cultura egípcia, por exemplo. Se o narrador fosse claramente alguém do nosso mundo, que opinasse e mostrasse que sua comparação era esta porque é o que ele têm de referência, faria muito sentido, mas este não é o caso do narrador do livro.
Ainda falando sobre a narrativa, tenho grande apreço por aquelas que não dão todos os pontos já prontos para o leitor. O livro, contudo, não se importa muito em tentar fazer o leitor trabalhar sua imaginação em amplas escalas. Claro que são descritos mundos diversos e tudo o mais, mas a constante referência a coisas pre-existentes, não deixa muitas brechas. A sensação que ficou gravada foi a de que tudo é humano demais, surgiu do nosso mundo e foi transportado para Mitorégia.
E, quando falo em humano demais, trata-se da mesma sensação que os personagens me deixaram. Temos seres diferentes, que tem motivações, princípios e desejos diferentes aos que movem a raça humana. Contudo, o narrador insiste em frisar que todos poderiam agir da maneira que se esperava apenas dos seres humanos (que possuem as mais diversas índoles, como no nosso mundo). Em um momento bem legal que o autor traz para Mitorégia a presença de um casal de reis do mesmo sexo, que são apresentados para o leitor juntamente à apresentação destes para alguns personagens, o narrador frisa bem que nenhum reagiu de maneira preconceituosa à situação. Eu, leitora, não esperava que reagissem mal, simplesmente porque o preconceito, de tal maneira, é uma característica bastante humana. Há outros pontos que tive a mesma sensação, como o fato de que quase todas as raças possuem realezas com castelos repletos de ouro e outras preciosidades.
Outro aspecto que me fez sentir a narrativa lenta e deixá-la repetitiva, foi o fator de que uma mesma ação chega a ser descrita várias vezes no mesmo parágrafo ou em parágrafos seguintes, numa tentativa constante de reafirmar o que está já está claro para o leitor. Nem sempre é preciso mastigar todas as ideias, é bom deixar que o leitor interprete o que leu. Assim, muitas partes poderiam ser enxugadas, deixando a leitura mais dinâmica e fluida. Não acho que chegam a ser infodumps, são mais como excessos, repetição.
O descrever dos próprios personagens também é um pouco desbalanceado, ora sabemos os itens da vestimenta do personagem com precisão e detalhamento quase exaustivo, em outras, apenas que cor e tipo de veste ele usa. E não chega a ser itens que, de fato precisavam ser tão detalhados e conhecidos para terem sua validez, além de não serem fluidos na narrativa, há aí o infodump, o personagem entra em cena e paramos tudo para saber o que ele está vestindo.
Um último ponto que me deixou encabulada durante a história foi a discrepância de palavreado quando o assunto é sexo. Não se confundam, não é um livro erótico e não há descrição de cenas de sexo. Mas, o ato (ainda que não narrado, mas sempre que referenciado, ocorre entre alguns personagens e aparece tanto na narrativa em primeira pessoa quanto em terceira, sempre de um modo que destoa de toda a narrativa. Como lá no início quando se diz que o personagem 'não recusa uma boa foda'. Não só por algumas palavras não serem usuais, nem mesmo para o que se espera dos personagens, tanto quanto por não ornarem com o palavreado (ora rebuscado) que a narrativa da história tenta seguir. Quase como se a menção ao tema não tivesse se encaixado ao restante da história.
Agora, sobre o aspecto físico do livro, as folhas tem uma qualidade ótima, só o tipo de impressão que me fez pensar em impressão de impressoras comuns, porque reflete um pouco de brilho e, dependendo da luz e do local, interfere um pouco a leitura. A revisão do texto foi um ponto bem descuidado, existem erros de gramática, ortografia, concordância e digitação, durante todo o livro.
Ok, sei que eu já escrevi demais da conta e o post está enorme. Mesmo listando todos os aspectos que me fizeram ter alguns percalços durante a leitura, sei que são pontos que não incomodam a todos os leitores e, por isso, não significa que irão ser motivo de desagrado a todos os leitores. É bom lembrar que o livro tem um enredo muito interessante, reviravoltas e um mistério bem legal. É uma trama bem pensada que mostra vários interesses diferentes em ação e que promete muitos desenrolares em seu próximo volume. Além disso, em uma trama que se vê conflitos entre deuses e diversas criaturas, é impossível não refletir face aos questionamentos colocados pelos personagens e pelas situações que se passam.

site: https://wp.me/p7r1pU-Zq
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Fábio L. Shadow 15/10/2018

Todos os mitos num só reino
Hoje eu finalmente acabei de ler, Mitoregia e o Mistério do Unicórnio de @r.s.roddick @rodrigoroddick e vou deixar minhas impressões do livro.

Nota: 5

Resumo: Nem dá pra resumir haha. Mitoregia é o país das mitologia onde os seres mitológicos tem suas terras. Trata a história em múltiplos núcleos que conversam, coabitam e influencia na vida uns dos outros. O anjo Eder tem a maior missão na luta do bem contra o mal, mas fadas, gnomos, náfilos, duendes, magos elementais, unicórnios, pavões, humanos etc. Todos têm seu espaço dentro da história.

Escrita: Rodrigo descreve bem demais. Inveja haha. As lutas são precisas, as pessoas, armas, cenários são de uma riqueza de detalhes linda. A história se desenvolve também com muita desenvoltura.

Enredo: a trama de uma guerra contra os deuses que leva outras guerras menores cheia de mistérios e manipulação. Rodrigo aproveita para se colocar política e socialmente de forma aberta e livre.

Opinião: O livro é muito detalhista e denso. Rodrigo aborda muito de suas reflexões e crenças. É uma leitura muito densa e consistente. Parabéns ao trabalho meticuloso do autor.

Ponto a melhorar: Tive dificuldade no início para assimilar a quantidade enorme de personagens e a construção individual deles. Mas depois que você os conhece, a história flui com facilidade.
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Bia F. 05/08/2017

Livro incrivel!
A estória vai tratar de um terrível destino ao mundo de Mitorégia, e para que isso não aconteça somos apresentados a diversas tramas, sim, muitas tramas, a cada página um personagem novo surge e uma partezinha da estória é contada.
“A profecia no entanto, era clara: o único que poderia enfrenta-lo era este homem: o Cavaleiro Alado.”
Como uma boa fantasia que se preze temos uma grande guerra, um perigo eminente, um vilão terrível e a chegada de um salvador trazendo esperança.
O livro nos leva em um universo fantástico e criaturas igualmente fantásticas, todas que você puder imaginar! Fadas, elfos, anões, gigantes, sereias, anjos, magos, elementares, e nem todos vivem pelo bem, como zumbis, lobisomens, vampiros e monstros, ou seja, toda e qualquer criatura que existe tanto em seus sonhos, quanto em seus piores pesadelos! Sua descrição não limita se apenas em terra, mas somos apresentados aos céus, ao mundo dos anjos, e as trevas também ...
Mas voltando a narrativa, sendo o primeiro livro de uma trilogia, somos introduzidos e apresentados em todo esse universo, com as descrições de personagens, cenários e principais questões que norteiam o andamento dos acontecimentos.
Entretanto, uma coisa que me deixou bem surpresa que o autor consegue fazer essa introdução de forma tão incrível que o livro não se resume em um livro meramente de apresentação e descritivo.
Nele temos o desenrolar de muitas questões e bastante coisa já em andamento, sem contar do incrível talento do autor de conseguir reproduzir e passar para o leitor o que ele quer.
As descrições físicas dos personagens e das paisagens são absurdamente maravilhosas com sentimentos e detalhes que permite ao leitor enxergar perfeitamente cada personagem em suas características, personalidade e sentimentos!

Minha Opinião
Como sabem adoro livros que me possibilita viajar em outros mundos e universos, sendo eles possíveis ou não, Mitorégia faz exatamente isso, me leva para outro universo e foi capaz de me deixar imersa em uma realidade paralela que me encantou muito.
O livro é uma boa pedida para leitores que gostam de complexidade! São muitos personagens, muitos reinos e locais e muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, eu me perdi um pouco em alguns momentos, mas ao decorrer da leitura as coisas se encaixam, entretanto não está descartada a releitura de algumas partes para fixação de algumas informações.
Como eu disse nas primeiras impressões, o auxílio de um mapa seria maravilhoso, e sim, esse mapa existe!!
Mas tenho uma ressalva que muito me incomodou, no que refere a impressão/diagramação do livro parece que as páginas são de um tipo de papel que fazem o texto ficar brilhoso, refletindo a luz (principalmente a noite) que atrapalha um pouco a leitura.
No mais, é uma ótima pedida para uma leitura prazerosa, cheia de magia e surpresas!


site: www.livroseoutrostrecos.com/
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Kalyne @oreinodaspaginas 31/07/2017

Resenha
Não é segredo para ninguém que me acompanha, qual é o meu gênero literário preferido. Mesmo lendo quase tudo, sou complemente apaixonada por fantasia. Acho inacreditável esse mundo completamente fora da realidade em que vivemos.
Quando li a sinopse de Mitorégia pela primeira vez eu surtei. Fiquei encantada com a história que me traria: um mago prevendo uma profecia bombástica, um feiticeiro malvado e muito poderoso que ameaça retornar a vida, um herói em forma de Cavaleiro Alado que surge sempre ao ocorrer alguma ameaça a sua terra, reis, impérios, deuses e anjos. O tipo de história que aborda exatamente o que eu mais gosto de ler.
“Observei muitos reinos na viagem que fiz e descobri que muitas raças existiam em Mitorégia. Elfos, sereias, gnomos, fadas, dragões, centauros, unicórnios, anões e muitas outras pareciam compreender o que era viver em harmonia entre si e o ambiente. A única raça que ignorava essa convivência era a humana.”
Se a premissa já me encantou, ao adentrar nas páginas e conhecer a história, meu encantamento só aumentou. Uma narrativa cativante, com personagens únicos e dotados de um carisma tão espetacular, que em varias vezes me peguei torcendo pela sobrevivência de alguns “queridinhos” que tomaram o meu coração.
Eu simplesmente amei os mitos e lendas que eram narrados por alguns personagens ao longo da história, eu amo narrativas assim, fico viajando ainda mais. Porque ler é uma viagem né? Parabenizo o autor pelo talento sem limites ao criar um mundo de fantasia tão singular, personagens próprios, e uma criatividade digna de George Martin.
Estou ansiosa pela continuação, me apaguei a história de tal maneira que me vejo criando mil teorias sobre o futuro de Mitorégia e seus habitantes. Em especial ao meu querido anjo Edheriel.


site: http://oreinodaspaginas.blogspot.com.br/
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thaisdreveck 27/07/2017

Surpreendente
Livro: MITORÉGIA
Por: RODRIGO RODDICK
Editora: SELO JOVEM

CAPA 3/5
Confesso que a capa não me chamou muito a atenção, ela é trabalhada e com significados que vão sendo explicados durante a leitura, o detalhe é que se você precisa tentar decifrar (até virar de cabeça pra baixo para ver as montanhas). Não seria um livro que escolheria pela capa, mas assim como as capas do Dragões de Éter (Raphael Draccon) não me chamaram a atenção no início, o conteúdo se mostrou brilhante.

HISTÓRIA 4/5
Uma previsão de um mago, um cavaleiro alado, reinos e impérios, magia e mitologia, são as principais que se encontram neste livro. É encantador e muito detalhista. A cada personagem eu via em minha frente, a cada lugar exposto, me sentia lá. Rodrigo tem uma grande força para passar os sentimentos dos personagens aos leitores.

Confesso que no início fiquei confusa pela quantidade de personagens, mas depois que fui acompanhando entendi quem era quem e como todos os destinos se entrelaçam. Em meio a guerra e caos após um portal sombrio ser aberto, o caminho de nossos heróis nos leva até centauros, elfos, e um Unicórnio com grandes poderes.

A escrita como já disse, boa e detalhada, meu único problema foi a edição (ou seja, não foi culpa do autor) em que a fonte é pequena (talvez 8/9, tamanho da fonte do Guerra dos Tronos) e eu tenho um pequeno problema de vista (só 5 de miopia) que me fez demorar mais para concluir a leitura. .
Ademais, é uma leitura que flue rapidamente que indico para quem gosta de uma boa história fantástica e ação, pois o que mais há neste livro são momentos de ação e luta detalhados de maneira incrível, entendendo cada movimento de cada personagem. E nesta lista grande de personagens de nomes peculiares se encontram os elementais Eveline, Barana e Morath, os elfos Everarz e Teméris, o anjo Edheriel e o da Morte; Junle, Zalmênia, Páris, Rög, Haeline, Veskabur, Bélder, Eugin e outros que compõe a história.

O final é simplesmente ótimo, ele acaba com uma pegada filosófica explicativa que te faz parar para pensar na vida por algum tempo, isso enquanto deixa pequenas dúvidas e um gosto de quero mais para a continuação. E que gosto, não vejo a hora de ler o próximo e ver o que o Cavaleiro Alado fará.

Uma frase que gostei foi "liberdade é caos." Por ser repleta de mistério e ao mesmo tempo ser explicativa.

Outra frase é: "As perguntas, por sua vez, são o que movem os seres pensantes." Que por acaso é uma frase com base filosófica (não me pergunte de qual filósofo, pois não me recordo).

E outra que pode ser usada na vida (É só para descontrair): "Portanto você foi bem sucedido fracassando."
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Quennick 20/07/2017

Um livro repleto de aventura do início ao fim
Inicialmente, eu fiquei bastante confusa pois você de cara encontra vários personagens e, apenas no decorrer dos capítulos é que vamos compreendendo onde é cada lugar.

Reinos, império, magia e mitologia são os pontos principais deste livro. Tudo começa com uma previsão do mago Abeo Moldrus que vê a volta do feiticeiro malvado Hyrobe, este que sempre assolou a terra de Mitorégia com trevas e destruição quando dominava esta outrora citada. Porém, além de prevê a volta do feiticeiro ele também vê a volta do cavaleiro alado, o qual sempre resurge quando sua terra é ameaçada. Sua visão é espalhada por todos os reinos, embora tenha sido apenas dita ao Rei Azul.


Os outros impérios com medo do retorno de Hyrobe, pretende se reunir e destruir Mitorégia, pois não estão dispostos a se submeter a dominação de Hyrobe. Mas não é apenas Hyrobe que ameaça a todos, também se descobre que os deuses estão jogando com a vida dos seres humanos, e em busca das três magias capazes de os destruir, um anjo misterioso desce do céu para resolver tudo.

Embarcando nesta história, descobrimos muitos segredos e que ajudarão a desvendar o mistério do Unicórnio. Por isso não deixe de conhecer melhor este livro!

Se quiser saber mais tem a resenha dele no Blog Eureka Mundo ?
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Mary 13/07/2017

Mais um ponto para a literatura nacional
Um mago púrpura chamado Abeo Moldrus prevê o retorno de Hyrobe, um feiticeiro muito poderoso que há muito assolou as terras que outrora dominava; também vê a volta do Cavaleiro Alado, herói mitoregiano que surge sempre que sua terra é ameaçada. O único capaz de derrotar Hyrobe.

Sua descoberta é informada apenas ao Rei Azul, mas a notícia se propaga descontroladamente e acaba chegando aos outros impérios. Assustados com seu conteúdo, os imperadores decidem destruir Mitorégia para prevenir o ressurgimento de Hyrobe.

Ao mesmo tempo em que essa profecia repercute pelo império mitoregiano, ao descobrir que os deuses jogavam com a vida dos seres vivos, um anjo deixa os céus à procura de três magias na Terra capazes de matá-los.

Confesso que fantasia não é meu gênero predileto, mas não é bom ficar sempre lendo a mesma coisa e parar numa zona confortável quando se trata de literatura.

Mitorégia chegou até mim pelo facebook quando conheci a editora Selo Jovem e vi que havia uma parceria com o autor Rodrigo Roddick. É o primeiro de uma série de três volumes.

Os pontos negativos do livro são definitivamente a diagramação. A capa não é muito chamativa, o que não podemos ignorar, afinal, muita gente compra SIM livro pela capa. Outra coisa é a fonte.

Como é que uma editora faz isso com um livro? Muito desconfortável para ler, principalmente para quem tem problemas na visão (o meu caso). Precisava ser maior!

Mas o ponto forte e realmente o que importa é a narrativa do autor. Por ser seu primeiro livro, Rodrigo se arriscou nesse meio mitológico onde temos diversas referências maravilhosas e não fez feio não!

Acho super bacana ver que autores nacionais estão conseguindo construir um novo universo que foge do tradicional. Duvido que quem goste do gênero não vá sair impressionado ao ler Mitorégia. O livro tem estrutura e se mantem super bem do começo ao fim.

Sabemos que há bastante preconceito de nós, brasileiros quando se trata de literatura nacional, mas esse cenário está mudando e precisamos de mais autores que se arrisquem assim!

Ele estará na Bienal do Rio de Janeiro no estande da Editora Selo Jovem. Você pode encontrá-lo no facebook na página Mundo Paladino e pode adquirir o livro nas principais livrarias do país.

Editora Selo Jovem, 300 páginas

site: http://bloglido.com.br/site/resenha-71-mitoregia-o-misterio-do-unicornio/
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