Cinco esquinas

Cinco esquinas Mario Vargas Llosa




Resenhas - Cinco Esquinas


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Gabrielle 25/12/2023

Bom
Um lado historio e um lado dinâmico. Marisa e Chabela deveriam ter se divorciado e ficado juntas só elas. Mas muito boa a leitura, final aberto.
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Marília 13/11/2023

Gostei de ver como a história dos personagens se entrelaçam e mesmo assim a gente consegue acompanhar sem ficar perdido.
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A Tasca dos Livros 18/07/2023

Curto, coloquial e bastante envolvente.
Há tempos crescia em mim a vontade de conhecer Vargas Llosa.

?Cinco esquinas? foi indicação do meu namorado ? um devorador de livros! rs ? como uma boa obra para se iniciar no autor. De fato, o livro é ótimo. Curto, coloquial e bastante envolvente.

Tendo o Peru de Fujimori como pano de fundo, conta o autor uma narrativa que é parte romance e parte thriller, mesclando os segredos reprováveis da alta sociedade peruana com a classe pobre, ambas fazendo o que podem para tocar o Poder, ainda que minimamente, na sociedade mais fofoqueira e corrupta da América Latina (adjetivos do próprio autor).

De um lado, vê-se as grades de ouro que o dinheiro e o poder podem construir; de outro, o que o jornalismo sensacionalista, única arma da casta inferior, pode destruir.
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Sun 19/03/2023

Boa leitura!
Tipo de livro que pra mim é difícil de avaliar... a leitura foi prazerosa e envolvente, mas faltou alguma coisa que me fizesse achar ótimo.
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MCRA 05/03/2023

Bom suspense.
Cinco esquinas é um thriller ambientado no período anterior à queda de Fujimori, que governou o Peru de 1990 a 2000. A narrativa retrata dois casais da alta sociedade, jornalistas e políticos; todos envolvidos em um contexto de traições conjugais, mentiras, chantagens, jogos políticos, extorsões e escândalos. Llosa utiliza como tema principal do livro o financiamento do governo aos meios de comunicação, a fim de coagir empresários a apoiá-lo. Assim, acompanhamos a derrocada do empresário Enrique Cárdenas, um abastado engenheiro, que é chantageado pelo jornalista Rolando Garro, editor de uma revista sensacionalista sobre celebridades. Garro utiliza fotos de uma orgia na qual participou o engenheiro, para tentar alavancar sua revista, a Revelação. O livro tem um interessante clima de suspense, críticas ao contexto político da época, ao jornalismo sensacionalista e uma boa trama, mas é um Llosa menor, na minha opinião, que não se compara a grandes obras como Conversa na Catedral ou Travessuras da Menina Má.
Recomendo para quem se interessa por suspense, pois o livro cumpre bem o papel de envolver o leitor e instigá-lo.
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Vitor 28/02/2023

Interessante
"Cinco Esquinas" é uma obra que traz muitos elementos da história e da sociedade peruana do início dos anos 90, período marcado pela transição democrática e pelos desafios políticos e sociais que o país enfrentava. A trama é uma mistura de suspense, política e relações pessoais, e repleta de fofoca. Além disso, o livro traz reflexões importantes sobre a ética no jornalismo sensacionalista e o papel da imprensa na sociedade.
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Michel 31/12/2022

Esqueça o romance, o interessante é o crime
A livro tem como chamada principal que, durante a Ditadura de Alberto Fujimori, duas mulheres da alta sociedade peruana mantém um caso lésbico. Na verdade esse caso é apenas um apêndice na história que realmente importa.
Imprensa sensacionalista, corrupção, chantagem, tortura, morte e injustiça é a linha principal desse livro.
Um engenheiro é chantageado por um jornalista inescrupuloso e todo um emaranhado político criminal se desenha.
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Leandro190 26/11/2022

América Latina
Poucos escrevem como Llosa, poucos retratam tão bem aquilo que está além das aparências da sociedade latino americana. Sexo, poder, corrupções, traições, Llosa não economiza nos detalhes, o que deixa a trama sensacional. Muito interessante também como ele mostra o papel do jornalismo nesse livro, já havia visto algo parecido em "Pantaleão e as Visitadoras", parece ser um assunto que o incomoda muito a forma como, muitas vezes, se usa o poder das informações. Gostei bastante desse livro, mas se for escolher um único livro dele para ler há obras mais relevantes como "Conversas no Catedral", por exemplo. É um autor que vale a pena conhecer.
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Priscilla Teles 15/05/2022

Vargas e o Sexo Gluten Free do pão de queijo
Espero que alguém leia. O livro conta a história de dois casais héteros e ricos num contexto de ditadura e os escândalos e perigos que passam exatamente por serem pessoas de visibilidade social. Nesse meio termo, esses casais de amigos se imiscuem em uma relação de adultério que não gera consequência alguma.
Tem muita coisa errada com o livro, a primeira delas é: a visão do relacionamento entre Chabela e Marisa é nada mais do que um fetiche masculino que perpetua a visão machista da sexualidade feminina como brincadeira ou peripécia. A escrita do Vargas passa a visão de que elas não têm vontade própria ou se envolveram porque queriam, mas simplesmente por um arranjo secreto do acaso para explorar inocentemente uma intimidade feminina. Elas não se relacionam porque eventualmente gostam, mas como algo adjacente. É como se a pessoa um dia quisesse fazer um pão de queijo porque estava entediada, aí do nada ela faz pão de queijo às 3 da manhã sem propósito algum, sem vontade, mas como se fosse compulsório. é a melhor analogia que posso trazer. No começo vc pensa "ah, a pessoa calhou de fazer um pão de queijo porque estava com fome", mas depois ela passou a fazer isso e não se levou em conta se ela estava com fome ou se gostava, ela simplesmente passou a fazer isso compulsoriamente para alimentar a fome hipotética de outros.
Seres humanos reais em algum momento se envolvem emocionalmente e o custo emocional sempre entra na equação. Ainda que não fosse isso, não é realístico que um adultério não influa num casamento ou que não sejam pesadas as ações entre os personagens. Parece que as esposas estão ali, e o adultério entre elas, não implica nada na vida marital, como se fosse totalmente anódino e fetichizado, elas se encontram por pura diversão e não passa "de nada de mais". Tudo é arranjado para a inclusão de um terceiro personagem, como uma preparação para a entrada do homem na relação e aí é que passa a existir o conceito de desejo. O marido, por exemplo, fetichiza com a ideia, nada mais do que a comprovação de que esse relacionamento sexual é apenas um homoerotismo para o deleite próprio. É uma sexualização em prol de um imaginário masculino.
Pode-se aventar que o começo desse relacionamento não foi em prol, mas a continuação do histórico entre elas é totalmente anódino.
Priscilla Teles 15/05/2022minha estante
Eu não fiz uma análise de um ponto de vista feminista militante, foi porque achei muito irreal o que o vargas llosa fez. Se fosse um retrato de um casal de homens gays eu falaria a mesma coisa. Ou qualquer casal, a retratação da sexualidade humana tem que ser pesada para não cair em imaginário bobo e infantil. Especialmente alguns homens fazem com a sexualidade feminina, como se fosse uma algo não autônomo.


Danila 18/08/2022minha estante
Priscilla, estou bem no começo do livro e essa relação entre elas está me incomodando profundamente exatamente pelo mesmo motivo!! Me parece irreal, demostra apenas o fetiche masculino de como duas mulheres amigas agem quando estão sozinhas....


Michel 31/12/2022minha estante
Pra falar a verdade a relação das duas pouco me interessou. A parte política/criminal foi mais interessante.
No entanto, sexualidade e desejos são pessoais, numa sociedade reprimida, creio que a 'brincadeira' das duas não esteja fora do contexto.




Kirla 04/03/2022

Eu devorei esse livro em pouquíssimo tempo por ser maravilhoso. Ele começa com dois personagens e tu acha que vai ser esse o foco da história. Daqui a pouco o foco muda pra outro grupo de personagens e na verdade todos estão ligados e são várias histórias paralelas acontecendo. A leitura flui e tu só quer saber se vai dar tudo certo ou tudo errado pra todo mundo.
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Queila 12/02/2022

O autor conseguiu juntar com maestria assuntos como: o cotidiano da vida, a vida política de um país, as mazelas de um povo e a diferença das classes sociais de maneira leve, envolvente e divertida. A leitura é bastante dinâmica.
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Edméia 16/10/2021

* A sociedade e as suas muitas mentiras !!!
"Cinco Esquinas " fala sobre o jornalismo no estilo imprensa marron, lesbianismo, sexo à três, vida opulenta, artista frustrado e a luta pela sobrevivência !
" Cinco Esquinas " é o nome de um bairro pobre e violento onde mora Juan Peineta e a "Baixinha" ou a jornalista Julieta !
Injustamente, Quique ou o engenheiro Enrique Cárdenas sofre uma chantagem de um jornalista que se chama Rolando Garro e ele tem toda a sua vida "machucada", prejudicada, por isso !
Marisa, esposa de Quique é amiga de Chabela, esposa de Luciano, amigo de infância de Enrique Cárdenas ! Entre elas acontece uma amizade "diferente" !
Os personagens que eu mais gostei foram : Juan Perneita, o recitador de poemas, o verdadeiro artista e a "Baixinha", a corajosa jornalista Julieta Leguizamón.
O livro tem como pano de fundo a política da época, do presidente Fujimori e do famoso "Doutor" , como vemos no trecho do livro a seguir , capítulo 19 , "A Baixinha e o Poder " , páginas 166 e 167 do meu e-book :

"O que sabia sobre ele? Não muito mais que o resto dos peruanos, na verdade. Que havia sido um cadete e um oficial do Exército obscuro até o golpe militar, do general Velasco Alvarado, de 3 de outubro de 1968, depois do qual se tornou ajudante do general Mercado Jarrín, responsável pelas Relações Exteriores no governo de facto. Estava nesse cargo quando o Exército descobriu que ele espionava e entregava segredos militares para a CIA. O regime de Velasco, que se proclamava socialista, havia estreitado as relações com a URSS, que se tornou nesses anos a principal fornecedora de armamentos ao Peru. O então capitão de artilharia foi preso, julgado, condenado, expulso do Exército e encarcerado numa prisão militar. Enquanto cumpria a pena, estudou direito e se formou como advogado. Foi nessa época que recebeu o apelido de Doutor. Depois que saiu da prisão, com uma anistia, ganhou certa notoriedade como advogado de traficantes, que tirava da prisão ou conseguia reduzir suas penas corrompendo ou intimidando juízes e promotores. Diziam que foi o homem no Peru de Pablo Escobar, o rei da droga na Colômbia. Ao que parece, chegou a conhecer o submundo da justiça como a palma da mão e a aproveitar em seu próprio benefício — e dos seus clientes — tudo o que havia de bagunça e de corrupção nos tribunais. Mas a verdadeira sorte lhe veio, segundo a lenda que cercava sua figura, nas eleições de 1990, vencidas pelo engenheiro Alberto Fujimori. Entre o primeiro e o segundo turnos dessas eleições, a Marinha descobriu que Fujimori não era peruano, e sim japonês. Tinha chegado ao Peru com sua família de imigrantes e esta, para garantir seu futuro, como faziam muitas famílias de asiáticos com intenção de dar segurança aos seus descendentes, havia falsificado (ou comprado) uma certidão de nascimento que registrava seu aniversário no dia da Festa Nacional, 28 de julho. Também tinham forjado um batizado que formalmente confirmava sua nacionalidade peruana. Quando começou a circular na imprensa, entre as duas eleições, que em breve a Marinha de Guerra ia divulgar sua descoberta, Fujimori ficou apavorado. O fato de ser japonês anulava automaticamente sua candidatura, a Constituição era inequívoca quanto a isso. Foi nesse momento que ocorreu, ao que parece, o primeiro contato entre o referido Doutor e o candidato encurralado. O Doutor foi célere e genial. Em poucos dias sumiram todos os indícios da falsificação, e os chefes da Marinha que a descobriram foram subornados ou intimidados para ficarem calados e destruírem aquelas provas. Elas nunca apareceram. A certidão de batismo foi arrancada misteriosamente do livro de registros da paróquia e desapareceu para sempre. A partir de então, o Doutor passou a ser o braço direito de Fujimori e, como chefe do Serviço de Inteligência, presumível autor das piores atrocidades, negociatas, roubos e crimes políticos que vinham sendo cometidos no Peru havia quase dez anos. Dizia-se que a fortuna que ele e Fujimori possuíam no exterior era vertiginosa. O que esse demônio podia querer com uma pobre jornalista de espetáculos, redatora de um jornaleco de pouca expressão que, ainda por cima, tinha acabado de perder tragicamente seu diretor? — Suco e café está ótimo, Doutor — articulou a Baixinha, quase sem voz. Não estava mais assustada, e sim estupefata. Por que a tinha trazido para cá? Por que ela estava na frente do homem mais poderoso e mais misterioso do Peru?"

* * *

Ri muito com o capítulo que relata a atitude da Baixinha diante de um assédio sexual por parte dos homens no transporte público coletivo , capítulo VIII - A Baixinha, páginas 61 e 62 :

"Assim que sentiu que o indivíduo que estava atrás dela no ônibus de Surquillo para Cinco Esquinas se encostava com más intenções, a Baixinha pegou a agulha grande que levava presa no cinto. Deixou-a na mão, esperando até passarem pelo próximo buraco, pois era nos buracos que o espertinho aproveitava para aproximar a braguilha do seu traseiro. Quando fez de novo, ela se virou para olhá-lo com seus enormes olhos fixos — era um homenzinho insignificante, já velho, que de imediato desviou os olhos — e, com a agulha na sua cara, avisou:

— Na próxima vez que chegar perto de mim, enfio isto nessa piroquinha imunda que você deve ter aí. Juro que está envenenada. Ouviram-se umas risadas no ônibus e o homenzinho, confuso, disfarçou, fingindo surpresa: — Está falando comigo, moça? O que foi? — Está avisado, [*****] — concluiu ela, secamente, virando-lhe as costas. O sujeito teve que engolir aquilo e, na certa, constrangido e envergonhado com o olhar de deboche dos outros passageiros, desceu no ponto seguinte. A Baixinha lembrou que essas advertências nem sempre funcionavam, embora ela, em duas ocasiões, tenha cumprido suas ameaças. A primeira, num ônibus dessa mesma linha, na altura do quartel Barbones; o rapaz, que levou uma agulhada no meio da braguilha, deu um berro que assustou a todos os passageiros e fez o chofer frear de repente. — Assim você aprende a se esfregar na sua mãe, bichona! — gritou a Baixinha e, aproveitando que o ônibus tinha parado, pulou para a rua e saiu correndo em direção ao largo Junín. A segunda vez que enfiou a agulha na braguilha de um sujeito que estava se roçando nela foi mais complicada. Era um mulato grandalhão, cheio de espinhas na cara, que a sacudiu, frenético, e iria agredi-la se os outros passageiros não interviessem. Mas o caso acabou na delegacia; só a soltaram quando descobriram que tinha carteira de jornalista. Ela sabia que, de modo geral, a polícia tinha mais medo dos jornalistas que dos malfeitores e assaltantes."

* * *

Emocionei-me com o relato sobre o lado bom e o lado negativo de Juan Peineta ter aceitado trabalhar como um dos três piadistas que trabalhavam num programa humorístico na televisão, capítulo X - Os Três Piadistas, página 76 :

"A experiência com os Três Piadistas tinha sido, dependendo do ponto de vista, um grande sucesso ou o pior erro da sua vida. Um sucesso porque ganhou mais dinheiro que nunca. Ele e Atanasia se deram vários luxos, entre os quais tirar férias em Cuzco incluindo uma viagem a Machu Picchu, e ficou mais conhecido do que em todos os seus anos de recitador. No Peru inteiro! Sua foto saía nos jornais, as pessoas o reconheciam na rua e vinham lhe pedir autógrafos. Jamais tinha imaginado que pudesse acontecer algo assim com ele. Mas foi uma catástrofe porque nunca se sentiu à vontade trabalhando como palhaço, mas sim infeliz, e carregava para sempre um pesado sentimento de culpa: por ter traído a poesia, a arte, sua vocação de declamador. O pior é que no programa dos Três Piadistas até que o faziam recitar. Quer dizer, começar a recitar a qualquer pretexto, só para que os outros dois piadistas o silenciassem com bofetadas que o derrubavam no chão e faziam rolar de rir o público que assistia à gravação do programa e, pelo visto, a miríade de telespectadores que eles tinham em todo o Peru. Eram os momentos em que Juan Peineta pior se sentia nos programas: ridicularizando a divina poesia. “Voltarão as escuras andorinhas” e, paf, “Cala a boca, babaca”, bofetada, cai no chão e risos. “Verde que te quero verde, verde vento” e, paf, “Lá vem de novo o Pelópidas com seus versinhos”, bofetada, estatelado no chão e risos estentóreos."

* * *

O relato de Luciano para Quique sobre a avó dele , a chinesinha, (capítulo XVI - O latifundiário e a chinesinha; páginas 136 e 137 ), me sensibilizaram bastante também ! Fez-me pensar em como a hipocrisia dificulta a vida das pessoas, as impossibilita de serem elas mesmas e de assumirem o que as torna verdadeiramente FELIZES !!! (Não colocarei aqui este trecho deste capítulo do livro porque não quero que esta minha postagem fique mais longa do que o que já parece estar !!! Hehehe ).

O que me fez dar três estrelas para o livro foram as cenas de sexo entre as mulheres ! Deu-me nojo ! Pra quem gosta, aprova, acha correto, curte é um prato cheio ! Tudo bem ! Mas, pra mim , não gosto, não curto, não acho certo e me deu asco ! Mario Vargas Llhosa foi infeliz mesmo na descrição dessas cenas ! Aliás, pelo que estou percebendo, nos livros deste escritor, sempre haverão algumas cenas que me daram ódio, nojo, asco ou sentimento similar ! No livro dele "A Cidade e os Cachorros " (coloquei as minhas impressões aqui sobre esta minha leitura ! ) também teve uma cena de um dos cadetes com um animal que me deu falta de ar ! Odiei !!! Mas, nós sabemos que essas coisas realmente acontecem na vida real, infelizmente !!!

Ah, gostei muito dos artistas, escritores, pintores, escultores que são citados neste livro ! Aprendi um pouco sobre Arte ! Valeu !!!

Bom, dou três estrelas para este livro e não tenho intenção de relê-lo !

*Observação : li este livro para eu poder participar de uma leitura coletiva de um grupo de leitores do Skoob !


*Guaratinguetá , 16 de Outubro de 2021.

site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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luizguilherme.puga 09/10/2021

O livro tem como pano de fundo os anos Fujimori no Peru. Com estrutura simples e narrativa fluída, temos um poderoso empresário caindo numa armadilha. Fotos comprometedoras são publicadas em revista da imprensa marrom e a chantagemcomeça. A partir daí as peças vão formando o painel que é o livro. E assim temos o lado político-criminal, o lado pessoal dos muitos personagens direta e indiretamente envolvidos, o entrelaçamento das histórias e as possíveis soluções. O leitor, tomado de ansiedade e expectativa à medida que avança no enredo, acaba tragado pela história que é previsível e as vezes apelativa, mas não deixa de ser uma interessante experiência.
Ricardo.Bins 27/10/2022minha estante
Oi Luiz. O que achaste previsível já estória?




Nat 28/04/2021

^^ Pilha de Leitura ^^
O livro já começa com cenas bem calientes entre duas amigas, só para dar o tom de um livro do Llosa. No entanto, há mais nessa história. Um jornalista sensacionalista, que vive de chantagens, morre após publicar fotos comprometedoras de um empresário. O livro segue entre cenas de sexo e o desvendar dessa morte, retratando uma sociedade cheia de corrupção e terrorismo. Gostei bastante!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Marquito â¤ï¸ 05/04/2021

Quem são os habitantes de "Cinco esquinas"?
Mario Vargas Llosa, mais uma vez, entrega um romance de análise social aterradoramente envolvente, ainda que um tanto sensacionalista no que tange aos núcleos elitistas da trama. Aliás, talvez esse seja o objetivo principal da obra: o sensacionalismo no período ditatorial peruano e seus núcleos sociais controversos emerso no terror imposto pela criminalidade, desaparecimentos, assassinatos e torturas. Com abordagens um tanto pesadas em alguns aspectos, a fluidez da narrativa cumpre com o objetivo de manter o leitor fissurado no livro, além de encerrar os capítulos com gostinho e a necessidade de se ir mais além na trama. Ressalto os caricatos personagens construídos, como a jornalista baixinha e o falido piadista Juan Peineta, que mantêm a narrativa na linha lógica das "Cinco esquinas" e da ditadura peruana que, em alguns momentos, chega a ser esquecida para validar a paixão incandescente entre duas das personagens principais da obra, o que, por sua vez, serve para apresentar ao público os pungentes secretos da elite peruana tão denunciada pela mídia da época. Portanto, as cinco esquinas, bairro que dá nome à história, apenas aponta que a "sujeira social" tão criticada pelos personagens é uma colossal linha na qual estão todos inseridos, fazendo desse livro magistral.
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