spoiler visualizarMichael Chagas 06/06/2017
A trilogia de Draccon é encerrada com êxito e de forma espetacular.
No primeiro livro acompanhamos o choque dos cincos rangers ao se deparar com um lugar totalmente sombrio e devastado pela escravidão. Em Cemitérios de Dragões que é o nome do lugar e também do primeiro livro, vemos a luta dos nossos heróis para sobreviver em um mundo comandado por demônios-bruxas e dragões horrendos. Devo admitir que a descrição das criaturas, é algo absolutamente original e bem executada. Temos Derek, um soldado; Ashanti uma lutadora de origem africana; Daniel, um jovem brasileiro, bastante inteligente; Romain um francês supercorajoso e engraçado e Amber uma mulher totalmente de fibra e força bruta pura. Nesse primeiro livro, vemos a evolução dos heróis tendo que enfrentar seus medos e formar um grupo, onde a amizade é frisada em primeiro plano. Mesmo não sendo o intuito inicial do grupo. E que grupo de rangers draconiacos eles formam. Sensacional. Quando eles descobrem as armaduras de sangue de dragão e metal vivo, a mente do leitor vira uma nostalgia só.
O primeiro livro fecha com várias cenas de ação de tirar o fôlego e Ravenna a grande vilã, conseguindo sobreviver para a segunda parte o livro Cidades de Dragões.
O segundo livro, eu achei o menos empolgante da trilogia. De volta a Terra, nossos heróis estão espalhados pelo mundo em seus respectivos países e estão sendo procurados por autoridades máximas para devidas explicações sobre e vinda de Dragões ao mundo dos humanos. Sim, no final do primeiro livro, Ravenna abre um portal dos Cemitérios de Dragões e consegue colocar suas crias para aterrorizar todos os habitantes da Terra.
Derek está sendo interrogado pelo governo americano, Ashanti vira rainha de um país africano, Amber tem fortes emoções com seu irmão e Romain e Daniel têm as melhores cenas engraçadas em Paris. Eu explico porque achei o menos empolgante: Poucas cenas de ação e ritmo não tão acelerado como no primeiro.
Por fim, no segundo livro os nossos heróis têm a visita de um ser novo e assassino que passou no portal e está no Japão causando mortes extremamente violentas. O rápido e cruel monstro Vespa é derrotado pela equipe de rangers. O grupo consegue ter uma química absurda entre eles. Ponto para Draccon. Ainda mais no segundo livro, no final vemos que Ashanti construiu uma máquina para voltar ao Cemitério de Dragões e Derek se dispõe a resgatar o interesse romântico da guerreira.
Pronto! Temos um gancho para o Terceiro e último livro da trilogia. E que sensação imensa voltar ao Cemitério de Dragões. Rever personagens. Rever detalhes de novas criaturas e o que não deveria faltar, robôs gigantes. Nesse terceiro livro vemos um Draccon com muito mais ritmo e com várias cenas de ação. Muita porradaria. O livro não para deixar o leitor respirar. É uma porrada atrás da outra. Excelente.
O livro passa em dois núcleos. Um na Terra, onde acompanhamos a luta dos outros rangers para cuidar das consequências da volta de Derek ao Cemitério de Dragões que é o outro núcleo. Ashanti e Amber lutam juntas em vários momentos, firmando uma amizade conturbada, mas sempre viva. Daniel trabalha com o governo japonês para criar um robô extremamente violento, uma verdadeira arma para a guerra que iria acontecer no final.
A evolução dos poderes de cada ranger foi uma sacada impressionante de Draccon. Os cincos têm momentos de tirar o fôlego. Aquelas cenas que você grita que SENSACIONAL, Go, Go Rangers.
Por fim a chegada de Ravenna na terra é algo grandioso e ameaçador.
O livro termina com chave de ouro, mas deixa uma lágrima escapar por um personagem que eu já adorava.
Mundo de Dragões é excelente, frenético e uma porrada na sua cara.
A trilogia é draconicamente Sensacional.