Pensei que Fosse Verdade

Pensei que Fosse Verdade Huntley Fitzpatrick




Resenhas - Pensei que Fosse Verdade


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Queria Estar Lendo 28/08/2016

Resenha: Pensei Que Fosse Verdade
A resenha de Pensei que Fosse Verdade, o novo lançamento da editora Valentina chegou! O segundo livro de Huntley Fitzpatrick, de Minha Vida Mora ao Lado, traz com uma história tocante sobre percepções, expectativas, insegurança e tudo aquilo que você uma vez acreditou ser verdade.

Gwen Castle tem 17 anos e precisa lidar com uma certa reputação na escola, o que faz com que, nos últimos meses, ela se encolha um pouco dentro de si. Gwen é a terceira geração de imigrantes portugueses na pequena Seashell, uma ilha de veraneio, e é a filha mais velha de Lucia, uma faxineira local, e Mike, o dono de uma lanchonete da ilha.

Dividindo uma pequena casa com a mãe, o avô materno, o irmão com necessidades especiais e o primo, Gwen luta diariamente para ter um futuro melhor. Ela sabe que as pessoas esperam que ela acabe como sua mãe e a perspectiva de atender a essas expectativas fazem com que ela se importe cada vez mais em seguir um caminho longe dali.

"(...) e pela primeira vez me dou conta de que nenhum de nós está vendo a mesma coisa. Que todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."

Enquanto enxerga a universidade como rota de fuga, cuida do irmão mais novo e trabalha pelo verão na ilha para ajudar nas contas de casa, Gwen também precisa lidar com a constante presença de Cass.

Cassidy Sommers é um garoto rico que, quando expulso da escola preparatória que frequentava, foi parar na SBH, a mesma escola de Gwen. Ele costumava passar os verões na ilha e ela se lembra do garoto loiro com quem brincava na praia. Mas meses atrás, Cass partiu o coração de Gwen e as consequências foram dolorosas e irreversíveis para ambos.

Agora ele está na equipe de manutenção da ilha durante o verão -- uma tentativa do pai de faze-lo valorizar a vida que tem -- e Gwen precisa se manter forte na sua decisão de ignorar Cassidy e não remoer velhos sentimentos.

A história dos dois é divertida e confusa, por vezes insegura e tão jovem. Gwen e Cass são adolescentes e isso fica muito visível na forma como a Huntley trabalha eles. Horas cheios de si, para depois serem derrubados por suas inseguranças e por meias verdades. Um relacionamento conturbado pelas ações do passado e complicado porque ainda não encontraram uma forma de perdoar um ao outro.

Estou simplesmente apaixonada pela história e pelos personagens. Às vezes me pergunto como a Huntley consegue entrar tanto na mente dos adolescentes e reviver sentimentos comuns de formas tão vivas. É muito real.

A Gwen é uma garota que ama a família e faz tudo que pode por eles, ao mesmo tempo está começando a se descobrir como pessoa e como ser quem ela é sem deixar que o que as outras pessoas pensam dela interferir nesse auto-descobrimento. Ela tem medo de descobrir, no fim, que o que sempre falaram dela é verdade. E ela não quer ser essa pessoa.

"Deixe que as histórias dos outros sejam contadas por eles mesmos."

Ela é boa, honesta e está magoada e apaixonada. Como nos outros romances de Fitzpatrick, além de enfrentar seus autos e baixos com Cass e aprender a confiar nele, ela também precisa lidar com a situação em casa, o namoro do primo e da melhor amiga e o segredo do filho da senhora para a qual está trabalhando nesse verão.

Todos os pequenos detalhes da vida dela se juntam para formar a história completa que é, de verdade, como uma janela para o mundo da personagem. Não é sobre onde os personagens vão parar, mas como vão chegar até lá.

A história é em primeira pessoa e por isso acompanhamos tudo pelos olhos da Gwen, o que faz com que conheçamos Cass apenas através de seus olhos. O menino gentil que correu por toda Sandclaws com ela e o primo. O garoto que deu uma festa só para que pudesse vê-la. O garoto popular que partiu seu coração. O garoto perdido que está correndo para consertar seus erros.

Ele é uma personagem querida, que teria se poupado muita frustração se conseguisse se abrir com mais facilidade. Mas ao lado de Gwen ele floresce.

Pensei que Fosse Verdade é verdadeiramente uma história sobre como você não pode ser ninguém mais além de quem é, sobre como você tem o poder para decidir quem é. Ela é jovem e engraçada, adulta e séria ao mesmo tempo, exatamente como todo adolescente sente que sua vida é.


"Uma senhora de idade que não se esqueceu de como é ser jovem, recostada no seu balanço, impulsionando-o com os pés nas tábuas corridas, olha para além da água, para além do oceano que muda e nunca muda. Horizontes que parecem fins, mas que apenas se dobram para dentro do céu, curvando-se em algo novo, começando tudo outra vez."

E por se tratar de Huntley Fitzpatrick, a gente não deixa de recomendar, não é mesmo?

A edição que recebemos foi uma cortesia da Editora Valentina e casou perfeito com o nosso amor incondicional pela Huntley. A capa nacional está incrível e seguiu a mesma linha de Minha Vida Mora ao Lado, publicado no ano passado. A diagramação é linda, e demonstra um cuidado todo especial da editora para com o livro. E será que a gente pode ficar na expectativa por The Boy Most Likely To? Eu espero que sim!

Não deixem de ler e me contar como morreram de amores por essa história!


site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2016/08/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html
Luíza 30/08/2016minha estante
Meu Deus, estou louca por esse livro!!! (e, gente, que lombada LINDA)


Queria Estar Lendo 31/08/2016minha estante
A lombada, a diagramação, tudo é lindo nesse livro!




Di 22/01/2019

#DL2019IgsIrmãos / Desafio: Que se passe no verão
Tudo o que Gwen Castle mais queria era sair da ilha onde mora, Seashell.
Depois de cometer o pior erro da sua vida no verão passado, o que menos desejava era se encontrar com Cassidy Somers, um garoto rico que estuda na sua escola por quem tem uma atração. Com uma mãe faxineira e o pai dono de uma lanchonete, Gwen tem medo de que seu destino seja limpar privadas para os outros. Até que o passado se encontra com o presente e ela vive um verão cheio de histórias e emoções.

Gwen é uma garota simples, que trabalha para ajudar em casa e tem muitas responsabilidades. Mora com a mãe, o avô que é uma figura, o primo Nick (que é um gato) e o irmão Emory (que possui algum tipo de deficiência, acho que é autismo, mas não é esclarecido no livro), numa casa caindo aos pedaços e pequena para a família. Pra não ter que trabalhar com o pai na lanchonete e sempre se encontrar com os riquinhos da escola onde estuda, ela resolve aceitar o trabalho de babá de uma senhora rica nesse verão, pensando que assim iria ficar longe do Cass, que é o atual faz tudo da ilha.

Cass apesar de vir de uma família rica, não é um garoto esnobe. Ele dá valor à amizade, é tímido, super educado e nutre sentimentos pela Gwen que fica claro no primeiro contato que os dois tem. Ele faz de tudo pra tentar agradar a mesma, mas parece que o tiro sempre sai pela culatra.

Me apaixonei pelos personagens principais, o livro apesar de ser romance adolescente, não tem aquele mimimi cansativo, são adolescentes que lutam para ter as coisas, ajudam a família, se esforçam, isso deixa a leitura gostosa.
O envolvimento da Gwen com o Cass ocorre de forma tão natural, que é como se a gente presenciasse uma amiga se apaixonar. Uma leitura muito leve, que no final te deixa com um gostinho de saudade!
Ander 23/01/2019minha estante
Rainha faz assim ;)
Pisa sem dó!


Di 23/01/2019minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk vc não vale nem o prato que vc come. Mas obrigada




Carol Santana 15/08/2016

Neste livro conhecemos a estória da vida de Gwen que é uma moça pobre que vive com uma mãe muito esforçada, um irmão autista, um primo que é como irmão, o avó idoso e o pai. A dinâmica familiar deles é muito bonita de ler porque eles são muito próximos, se ajudam muito e se amam demais, é realmente encantador.
Também gostei da Gwen ela é forte, tem preocupações bem pertinentes a vida dela não é daquelas mocinhas chatas cheia de frescura que irritam a gente, muito pelo contrario, ela é que é a desenrolada da estória, isso é bem legal.
O relacionamento dela com o mocinho Cass é fofo, muito bonitinho, bem pertinente a idade dos personagens, é um romance bonito e sem nenhuma palhaçada pra irritar a gente, só as maravilhas do primeiro amor
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'duarda 28/08/2016

Li até a página 100...
PRIMEIRA FRASE DA PÁGINA 100:

- Ele ainda está aprendendo a nadar?

DO QUE SE TRATA O LIVRO?

O livro conta a história da Gwen, uma adolescente que mora na ilha de Seashell e está dividindo seu verão entre vários trabalhos e a tentativa de fugir de Cass Somers. Ela possui uma história com Cass, algo que aconteceu e do que ela tenta fugir a todo custo. Mas isso é quase impossível pois Cassidy assumiu o posto de faz-tudo do verão e, não importa para onde ela olhe, ele está sempre lá.

O QUE ESTÁ ACHANDO ATÉ AGORA?

Que eu preciso fazer minhas malas, pegar a Maria Joaquina (minha hamster) e me mudar para o litoral. O clima de cidade pequena, o envolvimento que os personagens tem com a ilha, com o mar... A primeira coisa que eu amei no livro foi a ilha em si, o estilo de vida, o sentimento de pertencimento. Eu mais sinto do que li, até agora - afinal, foi menos de um terço do livro -, que Pensei Que Fosse Verdade vai ser aquele tipo de livro que faz cócegas nas nossas entranhas, no melhor estilo borboletas na barriga, e que nos deixa fazendo sons de baleia encalhada porquê é simplesmente fofo de mais para se lidar. Ah, e preciso dizer que acho que ele vai tocar em algumas questões sobre sexualidade que mal posso aguardar pra ler.

O QUE ESTÁ ACHANDO DA PERSONAGEM PRINCIPAL?

A Gwen é muito legal, principalmente se formos pensar nas demais protagonistas de livros do gênero. Gosto da relação dela com o Em, seu irmãozinho, e da forma como ela não abaixa a cabeça para as coisas. Ela quer algo mais da vida dela, e busca isso todos os dias. Acho que ainda não entendi ela como um todo, preciso que algumas coisas do passado sejam reveladas para então poder ter uma visão mais completa dela.

MELHORES QUOTES (ATÉ A PÁGINA 100):

- Obrigado - disse ele. - Eu n-n-não estava me afogando, mas, se estivesse, t-t-eria sido um salvamento fantástico. Como foi, já foi inc-c-crível.

(...) e pela primeira vez me dou conta de que nenhum de nós está vendo a mesma coisa. Que todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes.


VAI CONTINUAR LENDO?

Sim, mil vezes sim! Eu preciso descobrir o que rolou com a Gwen e o Cass que deixou ela desse jeito, sem falar em toda a história de ser a tradição/mascote, da equipe de natação. Preciso saber como isso vai se desenvolver e estou apostando minhas fichas na Huntley, de que ela vá tratar bem do tema slut-shaming.

ÚLTIMA FRASE DA PÁGINA 100:

- É mesmo? Não tenho a menor lembrança dela. E ela também não parece se lembrar de mim.


site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2016/08/pensei-que-fosse-verdade-li-ate-pagina.html
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Kris Monneska - Conversas de Alcova 02/09/2016

Leitura simples e bela
Pensei Que Fosse Verdade me enganou por um momento, não sei por qual razão, mas eu imaginei que iria me deparar com uma trama mais tensa, talvez mais dramática ou com personagens mais problemáticos, mas não. Esse é um YA bem leve, sem muitos dramas e que narra uma história mais realista ou até mesmo trivial.

A narrativa ocorre em primeira pessoa e nos conta a história da vida de Gwen, pelo seu próprio ponto de vista. Ela é uma garota simples de 17 anos, que mora numa ilha e que como a maioria das garotas da sua idade começa a dar seus primeiros passos em relação a sua vida sexual e como seria de se esperar acaba cometendo alguns erros pelo caminho. Filha de pais divorciados ela divide a pequena casa onde mora com sua mãe, seu avô, seu primo Nick, que foi criado pelos seus pais e está mais para um irmão, e seu irmãozinho Em que é uma criança com necessidades especiais. Seu pai é dono de uma lanchonete na cidade e a família convive bem. Apesar dos poucos recursos financeiros e do excesso de gastos com a saúde do pequeno. Talvez para uma pessoa que viva em outra realidade, a vida de Gwen possa proporcionar uma visão mais interessante, mas para mim que cresci em um núcleo familiar próximo a esse, a vida dela é bem comum e isso acrescentou uma bela sensação de representatividade a leitura. Uma família de classe baixa, que vive numa casa simples, em que todos precisam batalhar pra sobreviver, nada de romantizar pobreza. Ganhou pontos por isso!

O foco principal da trama é o relacionamento entre ela e Cass. Ele vive numa realidade social completamente diferente da dela, o filho mais novo de uma família abastada, mas o clichê romântico para por ai. O relacionamento deles não é proibido e o que lhes impede de ficar juntos, são alguns mal entendidos que vão sendo expostos e sanados ao longo da narrativa e os tabus adolescentes da própria Gwen em relação à escolhas que fez e coisas que aconteceram . E é basicamente isso que vamos acompanhar nas páginas desse livro, junto a alguns pequenos dramas paralelos de personagens secundários.

A Escrita da Huntley é muito gostosa, mesmo simples e sem fortes emoções da narrativa flui bem e os personagens cativam, desde a Gwen e o Cass, os protagonistas, até a Senhora E e o Em alguns dos simples coadjuvantes. A ambientação do livro também está maravilhosa e nos permite, praticamente, visualizar o mar e a ilha enquanto lemos. Porém o mais interessante para mim foi a enfase no contraste entre o contexto social dos protagonistas, o que me proporcionou uma leitura bem reflexiva em relação a várias esferas que vão desde a expectativa dos jovens em relação ao futuro, quanto a situação de alguns que recebem muito cedo responsabilidades que não deveriam e que os levam a questionar a possibilidade desse futuro.
A Obra ainda abordou inicialmente, de certa forma, o machismo tão enraizado na sociedade, que louva os meninos que possuem uma vida sexual ativa e tacham as meninas que possuem o mesmo, de promiscuas e vadias. Fazendo com que essas mesmas meninas sejam abusadas, após terem as suas resistências minadas com álcool em uma festa e ainda acreditem que são as culpadas, para mim se a autora pecou em algo na história, foi não ter explorado mais essa parte. Acabou me deixando com uma sensação de impunidade.

Enfim, Pensei Que Fosse Verdade é um livro leve, que narra uma história cotidiana e realista, sem fortes emoções. Recomendo a leitura pra todos os que curtirem uma história de amor, sutil e que lhe permita relaxar enquanto lê.
O Trabalho gráfico da Valentina está maravilhoso, como sempre, a capa do livro está linda e condiz completamente com o enredo, a diagramação está inovadora, com uma aparência de revista incrível nas folhas de rosto, ficou FABULOSO! A tipografia proporciona uma leitura agradável e não notei erros de revisão enquanto fiz a leitura.

Espero que tenham gostado da resenha, não deixem de deixar suas opiniões nos comentários e se você também participou da maratona e quer trocar umas figurinhas, pode me chamar no Facebook, adoro conversar sobre livros.

site: http://www.conversasdealcova.com/2016/09/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html
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Maravilhosas Descobertas 03/09/2016

PENSEI QUE ERA VERDADE, DE HUNTLEY FITZPATRICK
Genevive Castle mora em Seashell, tem 17 anos e é a típica adolescente cheia de força, incertezas, sorrisos, erros e sonhos. E o maior deles é deixar a ilha que sempre viveu, para poder ter um futuro diferente do dos seus pais. Quando peguei o livro para ler, achei que fosse só isso, engano meu.

Muito além da sinopse, Pensei que Fosse Verdade, vai ensinar para todos o lerem que apesar de todos os erros cometidos - afinal, para cometer erros não tem idade - temos que apender a superar, passar por cima dos problemas e, principalmente, a nos perdoarmos.

Grewn, no verão passado, passou por uma situação delicada e está cheia de magoa dentro de si. Morando com a mãe, o avô, o primo Nic e o irmão com necessidades especiais, tudo que Grewn quer nesse verão é não ter que passar todos os dias trabalhando no restaurante do pai e poder, pelo menos, ter um tempo para si mesma.

Porém, ela não contava que nesse verão Cassidy Sommers, o garoto rico, lindo e educado que partiu seu coração, iria trabalhar como faz-tudo da ilha. Um emprego que o pai do menino arranjou para ele aprender a valorizar a vida que tinha. O problema é que agora Grenw vai precisar lutar contra todos os seus instintos de sair correndo e se agarrar no pescoço dele a cada dia e manter firme a sua palavra de ignorá-lo por completo. Nem preciso dizer que ela falha miseravelmente, né?

Mas afinal, o que Cass fez com Grewn? Essa história divertida e bastante confusa vai fazer você se envolver nas palavras da autora e se encantar com esse romance leve e jovem de verão, com personagens convencionais, mas completamente marcantes, como Emory, o irmãozinho de Grewn que com certeza vai domar seu coração.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2016/09/pensei-que-era-verdade-de-huntley.html
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Raffafust 04/09/2016

Tenho fugido um pouco de romances, apesar de amar o gênero ultimamente tenho me decepcionado com os livros que abordam amores como se um imitasse o outro.
Huntley Fitzpatrick autora de Pensei que fosse verdade é também autora de um livro que adorei Minha Vida Mora ao Lado, apesar de não ter a ver uma história com a outra arrisquei no projeto da editora Valentina "Vamos ler Juntos". Acabei atrasando um pouquinho a leitura mas depois que comecei a ler foi bem difícil parar. A razão principal é ter me apaixonado pela protagonista, Gwen tem 17 anos e não é mimada, e meu Deus, como isso é ótimo! Filha de uma mãe faxineira e um pai que é dono de um pequeno bar, ela não vive uma vida de luxos e a Ilha que mora espera que ela não se destaque,como se já estivesse fadada a ter a mesma profissão de sua mãe.
Sua vida não é um mar de rosas, seu único irmão é uma pessoa com deficiência e ela divide a pequena casa do avô com todas eles mais um primo( seus pais são separados) . O sonho de Gwen é ir para universidade e ela quer acreditar que irá conseguir, mesmo trabalhando muito e cuidando do irmão, ela usa o pouco tempo que resta para estudar.
Com a história contada em primeira pessoa, senti falta da visão de outros personagens, um deles é a de Cassidy Sommers, o menino rico que ´já partiu o coração de nossa protagonista, e a gente mesmo assim fica torcendo pelos dois juntos, quando ele é obrigado a voltar para a mesma escola dela quando é expulso da anterior.
Gwen é forte, decidida...mas é humana. E com isso ela acaba não resistindo muito ao chamar de Cass, mesmo que sua razão diga que não dará certo, que ele já a fez sofrer, que a diferença social deles é grande...a menina vai viver um drama que nos fará ficar vidrada nas páginas esperando uma resposta da autora.
Outra parte que curti bastante foi o namoro da amiga Vivien e do primo Nic que mora com ela, é divertido ver as confusões que se metem.

A paixão fica no ar, é nesse clima que me peguei no final do livro querendo ler mais romances, acabando com a má impressão dos outros livros. Depois de ter gostado bastante de dois livros da autora, já quero ler mais coisas dela.

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2016/09/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html
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Janaína Martins 12/09/2016

PENSEI QUE FOSSE VERDADE
"Os primeiros mapas feitos foram do céu"

Um passado a ser esquecido
Um presente nada promissor
Um futuro a ser conquistado

Espera aí! Eu sei o que você tá pensando "Ai, essa coisa de passado de novo?"

Muita calma, que a história não se trata apenas disso.

É a nossa queridinha Gwen Castle quem vai contar a história, que, por conta dos personagens, não se compara a nenhum outro romance

A questão é a seguinte: nesse livro a protagonista não é uma garota ingênua, indefesa e ela não faz nenhum escândalo quando se fala em sexo

O nosso par romântico, Cass, também não vai ser o típico adolescente orgulhoso, rebeldes, machista e o "pegador," por quem a protagonista se apaixona

(Logo) Parece que o jogo virou, não é mesmo?

A grande confusão da nossa Gwen é que ela mora em uma ilha que só é frequentada durante o verão, e o nosso Cass é um desses que não mora na ilha

E como qualquer pessoa, a Gwen tem medo de ser só mais uma cesta de piquenique que ninguém mais quer saber de usar depois do verão.

E uma pergunta que não quer calar: o que o Cass fez que magoou tanto a Gwen?

Eu amei esse personagens! Todo esse conflito, eles vivem um romance tão bem construído que eu nem sei explicar!

Porém, eu tive dois certos problemas com a história:

1- O livro levou bem umas 150 páginas para me prender
2- Apesar de termos os papéis do protagonistas invertidos, o enredo não tem nada muito surpreendente.

Mas eu devo dizer que ele tem uma qualidade que compensa esses problemas: Não há nenhum tipo de instalove nesse livro!

É um romance problemático, cheio de inseguranças e defeitos.

É uma história muito real, com personagens reais e soluções reais

Eu adoreeei essa leitura!

Ela só podia ter tido um pouco mais de tempero, né?

Nota: 3,0/5,0
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Vicky_v 14/09/2016

Huntley Fitzpatrick nos traz uma história cheia de nuances interessantes -- todas elas muito promissoras para se abordar em uma resenha, mas como tudo na vida, precisei fazer uma escolha quanto ao que escrever aqui hoje. Por isso, eu vou comentar de forma mais focada um aspecto que me chamou muita atenção na primeira metade do romance: o relacionamento entre mãe-pai-filha, que [querendo ou não] acaba por protagonizar cenas muito interessantes. Mas vamos com calma.

A personagem central de Pensei que Fosse Verdade e também a responsável pelo ponto de vista que acompanhamos, Guinevere Castle, é uma garota formidável -- com 17 anos, ela é esforçada, com os pés no chão e com aquela necessidade de se provar que todo adolescente tem. Por morar no lado menos fovorecido de uma ilha cheia de casas de veraneio de famílias ricas, Gwen sabe que a vida não é fácil -- sua mãe é faxineira e não tem descanso, seu pai dá o sangue para manter uma lanchonete, seu irmão mais novo demanda muitos cuidados -- e tenta fazer sua parte para ajudar nas contas da família com seus trabalhos de verão. Fiquei muito aliviada em saber, desde o ínicio, que ela tem em seu primo-quase-irmão Nico e em seu avô português uma espécia de porto seguro (apesar de suas peculiaridades, cada um é muito importante ali). Ela tem uma "tensão rolando" com Cassidy Sommers, um garoto rico que pegou o emprego de faz tudo na ilha nesse verão como forma de castigo -- e é claro que os dois têm um passado ali (afinal, eles se conhecem desde crianças), deixando as coisas desconfortáveis.

Já que mencionei Sommers... Vamos lá, vou fazer alguns comentários sobre os outros personagens. Cass é um bom garoto -- em linhas gerais, ele é o genro que muita mãe deseja --, mas até mesmo os garotos bons possuem problemas. Ele é muito prestativo e, como qualquer outro garoto, está testando as águas -- e é claro, é lindo. Cass e Nic estão na equipe de natação da escola junto com outros garotos que aparecem na trama e enquanto Cass precisa de aulas de literatura com Gewn para recuperar as notas do último semestre e ensina Emory, o irmão dela, a nadar, Nic tem seus próprios problemas [como seu desejo/esforço para conseguir ser capitão do time e os planos para entrar na Guarda Costeira] para lidar junto com seu próprio trabalho de verão. E é claro, também há Vivien, melhor amiga de Gwen e namorada de Nic, que possui e traz seus próprios problemas.

Como não quero escrever nenhum spoiler, vou te contar que, em linhas gerais, nossos adolescentes aqui querem saber quem eles serão assim que a escola acabar. A herdeira de um buffet? Um membro da Guarda Costeira? Um reflexo de seus pais? Depois de um momento específico, Gwen precisa repensar tudo o que considerava uma verdade batida em pedra -- sobre si mesma, sobre Cass, seus amigos e seus pais. E aqui chegamos ao que eu gostaria de comentar com você.

Muitas cenas e aspectos nesse livro são, a meu ver, muito importantes. A presença de Emory, por exemplo, é de uma sensibilidade marcante -- a autora soube usar a figura da criança para deixar a história ao mesmo tempo mais suave e mais importante, porque os cuidados que uma criança (ainda mais na condição do gaorotinho) demanda são grandes. Algumas dessas cenas importantes são protagonizadas por Luce e Mike, os pais de Gwen.

Uma das cenas que me marcou bastante, logo no começo (e não é spoiler), tem Mike falando para Gwen aproveitar as oportunidades que o emprego na casa de uma mulher rica oferece e ficar de olhos abertos. Essa cena ficou comigo durante toda a leitura -- fiquei incomodada com o que o pai dela aconselhou implicava na vida de Gwen e passei todo o livro desgotanto um pouco mais dele. Veja, Mike não é um personagem plano, por isso possui todas as nuances que fazem o leitor ficar entre entender e não gostar. Ele quer o melhor para a filha -- quer que ela vá embora da ilha e seja mais --, mas não sabe realmente como dizer isso de uma forma que uma adolescente não entenda errado (isso na maior parte da trama).

Eu poderia escrever um parágrafo imenso sobre como mães como Luce dão o sangue [e mais um pouco] para colocar comida na mesa de seus filhos, mas escolhi falar do amor que ela tem por romances de banca baratos. "Por Deus, minha feiticeira, estou quase a por-te no colo.", é uma frase que Gwen lê de relance enquanto cobre a mãe que estava dormindo depois de um longo dia. Para uma mulher que não tem tempo para nada mais do que trabalhar e cuidar do que precisa ser cuidado, ler romances é um dos poucos prazeres permitidos. Aqueceu meu coração o quão bravamente Luce manteve a chama dos sonhos e esperanças acesa.

Outra personagem que merece ser citada é a Sra. Ellington. Mais do que a senhora de idade que deve ser acompanhada durante as tarde, a senhora E. faz com que Gwen repense seu corpo -- e seu conforto na própria pele. Ela é uma personagem preciosa, que ganha espaço mais do que merecido na trama e conquista o leitor com sua maneira de preparar o chá.

É claro que existem muitos outros pontos a serem abordados, todos os seus personagens têm uma justificativa para estarem ali e um papel a cumprir e ganahr a narrativa, mas minha resenha está ficando muito grande -- e se eu pudesse... ah se eu pudesse... colocaria um milhão de quotes por aqui. Mas antes de me despedir por hoje, quero falar mais uma ou outra coisa.

Pensei que Fosse Verdade lida com o "quem eu devo ser?" que todos nós tivemos no final da adolescência (e que muitos ainda se perguntam diariamente) e com amor, arrependimentos, sonhos e tantas outras perguntas que deve ser feitas. Ler sua história é como ver que as cartas estão na mesa e nem tudo o que sempre esteve ali é o que realmente queremos e o que realmente teremos para sempre. Huntley possui uma escrita sensível e fascinante de uma forma que raramente encontramos em livros para adolescentes possui uma força surpreendente. Ela lida muito bem com os segredos que seus personagens guardam e nos envolve com o romantismo e beleza de suas palavras.

Fiquei encantada e reflexiva em mais partes do que estou acostumada. Mas não se engane, essa é sim uma leitura densa e demanda tempo, precisa ser aproveitada como um dia ensolarado de verão. Sem pressa, no tempo que for preciso -- com os pensamentos e anseios que aparecem no meio do caminho.

Ah! Como sempre, a Valentina nos presenteou com uma diagramação impecável e rica em detalhes, seja nos corações nos topos das páginas ou nas letras diferentes e bonitinhas nos começos dos capítulos. Tudo muito bem redodinho com a atmosfera da trama. ❤

"(...) todos os nossos horizontes terminam em lugares diferentes."
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BookTherapy 16/09/2016

A vida é mais do que aquilo que você tem medo.
Gwen é uma garota de 17 anos de idade, que vive em uma ilha cercada por casas de veraneio e famílias de classe alta. Mas sua realidade é bem diferente desta…

Filha de um comerciante e uma faxineira, neta de um pescador português, a garota vive em uma casa muito simples, de poucos cômodos, junto com sua mãe, avô, um primo que é como irmão e um irmão que requer muitos cuidados.

Trabalhando como acompanhante de uma senhora de idade bastante rica e fazendo “bicos” em um Buffet, ela leva uma vida bem simples e sonha em um dia sair da ilha, para viver uma vida bem diferente da que a mãe leva. Na verdade, seu maior medo é ter um destino parecido, sendo obrigada a permanecer na ilha, mesmo a contragosto, por causa de seu irmão, que necessita de cuidados diariamente.

" Eu amo meu irmão mais do que as palavras podem expressar. Mas, como meu primo, quero ir embora da ilha. Pelo menos por um tempo. Se, por algum motivo eu acabar ficando… quero se seja por minha livre e espontânea vontade. "

Emory tem apenas 8 anos e vive em um “mundinho particular”. Ele não é considerado autista, mas faz tratamentos e inspira certos cuidados. Gwen, que é muito apegada ao irmão, se vê presa, na obrigação de permanecer sempre ao seu lado, tomando para si todas as responsabilidades. E é quando o garotinho dá um susto em todos, quase se afogando, que ela se vê numa situação na qual vivia fugindo: ter que passar um tempo com seu “maior erro”.

Cassidy, o faz tudo da ilha, rico, bem nascido, que por um mal comportamento é obrigado pelo pai a trabalhar, é um ótimo nadador e se oferece para dar aulas de natação para Em, em troca de algumas aulas de literatura.

Os dois se conhecem desde a infância e, mesmo a menina sendo apaixonada por ele, luta para esconder esse amor e um passado não muito distante, do qual depende sua reputação.

" A gente não pode enfrentar a verdade se ninguém contar. "

Quando essa história vem à tona, Gwen se vê obrigada a repensar em tudo o que pensou ser verdade, tanto sobre ela, quanto sobre Cass e até mesmo sobre sua família.

" …finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa… uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos… porque não sabemos o que buscar em seguida. "

Uma história delicada, sobre uma adolescente real, com problemas reais e sonhos a serem conquistados.

" A vida é mais do que aquilo que você tem medo. "

E antes de terminar, abro um parêntese aqui para algumas considerações e dizer o quanto Em é importante para a história. Sou apaixonada por livros que têm crianças, acho que traz uma leveza à história, dada a sua inocência, muitas vezes nos arrancando gargalhadas.

E com esse garotinho não foi diferente. Apesar de suas limitações, o menino ganhou seu devido espaço, se tornando tão especial e importante quando Gwen. No final do livro, eu estava quase querendo que ele existisse e eu pudesse dar um abraço bem apertado nele. Eu ri, me emocionei e vibrei com cada conquista dada… A autora está de parabéns por abordar um tema tão complexo.

Além disso, palmas para o desenvolvimento dos personagens secundários. Eles não estão ali só para que a história do casal flua. Eles são participativos e complementam o livro. Há situações em que eles são muito bem trabalhados a ponto de Cass e Gwen se tornarem meros coadjuvantes. E isso, na minha opinião, foi ótimo, pois assim não se tornou massante a história só baseada no casal.🙂

Outra coisa muito legal é que quem teve a oportunidade de ler o primeiro livro da autora, Minha vida mora ao lado (resenha em breve), notará que a história de passa na mesma cidade. E a autora foi muito detalhista, tomando cuidado com os lugares citados e até mesmo interagindo, de forma bem rápida, um personagem do primeiro livro com o segundo. Ah, não vou contar, você vai ter que ler… hihi

Só mais uma coisinha. Linda a capa e a diagramação feita pela Valentina.

site: https://booktherapy.com.br/2016/09/13/livroterapia-pensei-que-fosse-verdade-de-huntley-fitzpatrick-edvalentina/
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Jess 23/09/2016

"Um passado a ser esquecido. Um presente nada promissor. Um futuro a ser conquistado."

O livro é narrado por Gwen, uma adolescente que mora na ilha de Seashell mas não vê a hora de sair dali. Sua família não é rica e ela quer oportunidades.

Gwen não tem uma boa reputação; não que isso a incomode, ela fez o que quis, mas fica difícil ignorar quando Cass aparece na ilha. O garoto rico aceita o emprego de faz-tudo e eles não podem negar o passado.

Começa um verão onde Gwen tenta conciliar o que pensou que fosse verdade com o que de fato é.

A história em si não é das mais surpreendentes. Após alguns acontecimento já da pra imaginar o desenrolar de tudo mas não deixa de ser uma boa leitura.

A autora também escreveu "Minha vida mora ao lado", eu ainda não li mas só vejo elogios. Acho que quem morreu de amores pelo primeiro, pode decepcionar um pouco aqui por questão de expectativa.

Pensei que fosse verdade é um livro linear, com alguns dramas pra balancear a história e com final feliz. Não é um livro que vai te fazer suspirar (se bem que o Cass é uma graça) mas é uma história fluída e aconchegante.

site: www.instagram.com/saymybook
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Helen Dutra 12/10/2016

Um livro sobre escolhas, futuro, expectativas e questionamentos comuns da adolescência
A sinopse desse livro diz praticamente tudo o que você precisa saber sobre ele. Trata-se de um young adult narrado em primeira pessoa, pelo ponto de vista da protagonista, Gwen Castle, uma garota de família humilde e que vive na ilha de Seashell. Ela é filha de uma faxineira e do dono de uma lanchonete. Os pais são separados e ela mora com a mãe, uma apaixonada por romances de época, com o avô, que está constantemente preparando peixes, com o irmão Emory, uma criança com necessidades especiais, e o primo Nic, com quem divide tudo desde a infância. Viv é a melhor amiga de Gwen e vive um relacionamento perfeito Nic. Os três cresceram juntos, são confidentes e têm perspectivas diferentes sobre o futuro.

Gwen, como qualquer outra garota, fez escolhas erradas no passado, principalmente relacionadas a sua vida sexual. Devido à isso, ela não tem uma reputação muito boa. O fato é que entre os rapazes com quem ela se relacionou, está Cass Somers, o garoto rico/lindo/educado/fofo que é o novo faz-tudo da ilha. Até boa parte do livro, não sabemos o que aconteceu com eles anteriormente, apenas que ela tem muita mágoa, embora seja inegável a enorme atração que sente por ele. E vice-versa.

Para ajudar nas despesas de casa, Gwen arranja um trabalho durante o verão como acompanhante de uma senhora muito simpática. Parece perfeito! O trabalho não é pesado e ela ainda terá algumas horas livre pra curtir o verão, mas Gwen vai ter constantes encontros com Cass, que por ser expulso de uma escola, o pai tenta fazer com que ele valorize a vida que tem e o obriga a trabalhar na equipe de manutenção da ilha.

“Eu só queria ir embora daqui para algum lugar. Algum lugar totalmente diferente.”

A nossa protagonista lida com vários sentimentos e situações ao mesmo tempo e sua expectativa para o futuro está em sair da ilha, em busca de um futuro melhor. Seu maior medo, no entanto, é acabar como a mãe, fazendo faxinas para os donos das casas de veraneio.

Eu demorei mais do que imaginava pra ler esse livro. Pra mim, não funcionou como uma daquelas leituras que se faz em um dia, como muitos leitores conseguem realizar. Foi mais uma leitura semanal, sabe? E acho que isso se deve ao fato de que levei muito tempo pra me apegar aos personagens e me situar na história. Além dos protagonistas Gwen e Cass, o livro também tem muitos personagens secundários (até o sofá tem nome, o Mirto, sem falar no cachorro com nome de gente, o Fábio kkk). Mas quando eu percebi quem era quem na trama, a leitura fluiu mais rápida e fui mergulhando nas histórias complementares, que são muito bem desenvolvidas. Não fica apenas no casal protagonista, aos poucos vamos descobrindo segredos, conflitos e coisas que pensávamos que era verdade.

Eu gosto muito de estórias que envolvam dramas familiares e, apesar de essa ser uma narrativa bem leve, os conflitos que acontecem no seio da família são muito reais. Gwen é uma adolescente madura para idade dela. O fato de ter que trabalhar para ajudar nas despesas de casa, além de ser responsável por cuidar do irmão menor, contribuíram para esse amadurecimento. Cass também é um cara legal, que gosta muito de Gwen. Durante o verão em que ele trabalha como faz-tudo é que os dois realmente tem a oportunidade de mostrarem um ao outro quem verdadeiramente são. Ver o relacionamento deles dando certo na base da confiança e da sinceridade é muito lindo, mas isso só acontece quando os dois estão prontos para se perdoarem e esquecerem os erros do passado.

Veja a resenha completa em: https://goo.gl/MbxMEv

site: http://helendutra.com/resenha-pensei-que-fosse-verdade-huntley-fitzpatrick/
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Nicoly Mafra 17/10/2016

Resenha - Pensei que Fosse Verdade
Gwen é uma garota de 17 anos que vive na ilha de Seashell, um lugar paradisíaco que durante o verão é habitado por famílias de classe alta que escolheram a ilha para construir suas casas de veraneio. A realidade de Gwen difere muito da realidade destas pessoas, sua família vive em uma casa bem simples, aonde ela tem que dividir o quarto com sua mãe, e seu avô tem que dividir o quarto com o irmão menor de Gwen, Emory, que precisa de cuidados especiais, e seu primo, Nic.

Criada em uma família onde todos são batalhadores, seu pai é dono de uma lanchonete, sua mãe é faxineira e seu avô é pescador, Gwen aprendeu desde cedo a trabalhar e batalhar pelo seu dinheiro para ajudar nos gastos de casa e assim garantir um futuro melhor.

Gwen também guarda algumas lembranças amargas, suas escolhas com garotos não foram as melhores, e ela possui uma fama com os garotos de sua escola. Essas são lembranças que ela gosta de manter bem afastadas de sua mente.

Durante o verão em que a história é contada, Gwen está trabalhando como cuidadora de uma senhora bem idosa e ao mesmo tempo tentando fugir da pessoa que foi uma das maiores causadoras dessas lembranças amargas.

Cassidy Sommers é um garoto rico que por ordem de seu pai é obrigado a trabalhar como o ?faz-tudo da ilha? durante o verão; ele também é um excelente nadador, mas acabou tirando algumas notas baixas em literatura e pede para que Gwen o ajude a estudar.

Essa aproximação de Gwen e Cassidy irá transformar o verão dos dois e trará a Gwen explicações e resoluções que ela queria há muito tempo.

A leitura de Pensei que Fosse Verdade é um pouco mais difícil e demorada do que a leitura do primeiro livro da autora, mas ainda assim pude aproveitar a leitura.

Pensei que Fosse Verdade é um livro muito delicado, que nos apresenta personagens reais e problemas que muitos de nós enfrentamos. Adorei os personagens, principais e secundários, e adorei a atenção que a Huntley Fitzpatrick deu para o desenvolvimento de cada um.

Adorei este livro e mais uma vez Editora Valentina fez excelente trabalho na diagramação deste livro, ficou lindo demais!
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Biia Rozante | @atitudeliteraria 29/10/2016

Divertido, surpreendente e envolvente. Amei.
Com personagens reais, dramas e situações verossímeis, PENSEI QUE FOSSE VERDADE me conquistou pela simplicidade do enredo e narrativa envolvente.

Gwen é uma jovem de dezessete anos, filha de pais separados, que mora com a mãe, o irmãozinho autista, o avô e o seu primo Nick que é como se fosse um irmão. De origem humilde, moradora de uma pequena cidadezinha litorânea, é a típica adolescente cheia de conflitos, inseguranças e dúvidas, ao mesmo tempo em que se sente confiante, determinada e cheia de si. Assim como os demais jovens da ilha, precisa trabalhar no verão para ajudar financeiramente sua família. Porém, algo em seu passado a marcou, um erro que a constrange e irrita fazendo com que deseje ser capaz de ir embora da ilha a cada dia, mais e mais. Porém, tentar a vida longe de casa não é algo simples...

O que amei nessa personagem é que ela é gente como a gente, pobre, trabalhadora, que não fica de mimimi, se lamuriando ou sofrendo pelo que a vida é, muito pelo contrário, ela vai à luta. Gwen está naquela fase de se auto-descobrir, buscando encontrar seu caminho e em função disso vive em conflitos com si mesma. Ao mesmo tempo em que tudo parece estar bem, de repente já não está mais. São decisões erradas de seu passado, que agora voltaram a bater em sua porta atormentando o presente, questionamentos sobre seu futuro, família, amor e o medo de abrir seu coração e se machucar “outra vez”. Linda e impulsiva, Gwen é uma boa filha, uma irmã dedicada e uma amiga carinhosa, com dificuldades para confiar, dar segundas chances, o que é compreensível levando em consideração o que lhe aconteceu.

“A vida é mais do que aquilo de que você tem medo...”

Abordando relações familiares, amizade, perdão, recomeços e amor, PENSEI QUE FOSSE VERDADE te convida a conhecer a Gwen, suas confusões, inseguranças e conquistas. Uma jovem descobrindo sobre si mesma, o primeiro amor e como lidar com a decepção. Com um romance delicado, que em minha opinião ficou em segundo plano, apesar de ter sido bem explorado, foi doce, divertido, suave, leve, dois jovens descobrindo como lidarem com as diferenças, permitindo que as feridas se curem, que mágoas sejam esquecidas e juntos superando, amadurecendo e vivendo o amor em sua forma mais pura, aquele que nasce de uma bela amizade. O livro é um misto de emoções bem exploradas e temas que nos levam a refletir, como por exemplo o preconceito contra a mulher, o contraste das diferenças sociais, a importância dos verdadeiros amigos ao nosso lado e o papel fundamental que a família desempenha em nossas vidas.

“—Temos algum destino? — pergunto?— Aqui — diz Cass, como se não estivéssemos voando pela água, como se estivéssemos em um único ponto. — A menos que você prefira ir a algum outro lugar. Em alguma outra direção.”

Os personagens principais me conquistaram totalmente, amei Gwen, sua personalidade forte e a maneira como ela lida com todas as dificuldades, sua relação com a família, o modo como se apoiam, se aceitam e cuidam uns dos outros, é lindo. Seu irmãozinho roubou a cena em diversos momentos, é um menino especial e tão cheio de pureza e inocência que me manteve cativa e atenta a cada cena que ele apareceu. Assim como, amei o Nick, um jovem que sofreu perdas demais na sua vida, que busca incansavelmente seus sonhos e por uma infelicidade acaba se perdendo ao longo do caminho, porém é nesse momento também que ele descobre quem são os verdadeiros ao seu lado e o valor do amor fraternal. Já Cass, me conquistou por sua doçura, força de vontade e jeito de ser, um jovem tão lindo, que apesar de ter “tudo” na vida não faz questão de expor isso, ele sabe o que quer e de maneira tranquila aos pouquinhos ele vai atrás disso. Também fiquei encantada pelos personagens secundários e a maneira como interferem na trama e são responsáveis por algumas reviravoltas. Os temas abordados são totalmente pertinentes para o enredo, toda a trama em si foi muito bem construída e os cenários estão lindos e bem explorados. Apesar do livro em si não ter um drama tão intenso, e aquele BOOM extraordinário, foi uma leitura rápida, deliciosa e proveitosa.

“(...) de repente, quando você menos espera, está quase com vinte anos e BUM — agora, as suas escolhas importam. Não se trata mais de saber se você prefere chocolate ou baunilha, a ponte ou o píer, Sandy Claw ou Abenaki. É a sua vida inteira que está em jogo. De repente, você fica a um triz, como disse Nic, de dar o passo errado. Ou o passo certo. E agora, faz toda a diferença.”

Quando finalizei a leitura fiquei com aquele sentimento de saudade. Querendo que os capítulos continuassem e que pudesse acompanhar os próximos anos de suas vidas, para ter a certeza de que tudo acabou de maneira linda e plena. E é muito gostoso sentir isso. Trás a sensação de que a conexão com os personagens foi real e que infelizmente ainda não estava pronta para dizer adeus.

“Talvez eu tenha me calado porque não sei o que dizer. Ou talvez porque finalmente entendi que às vezes nós nos apegamos a uma coisa, uma pessoa, um ressentimento, um arrependimento, uma ideia de quem somos... porque não sabemos o que buscar em seguida. Que o que fizemos antes é o que temos que fazer de novo. Que só há recomeços e segundas chances...”

Huntley Fitzpatrick possui uma narrativa suave, sábia, que trata de diversos assuntos com muita sutileza, trás muitas reviravoltas e questionamentos sem deixar que o texto fique cansativo ou chato. Ela consegue nos prender através dos pequenos segredos que se negam a ser revelados abruptamente tornando a leitura viciante. Apesar dos pequenos clichês do gênero, para mim a história funcionou perfeitamente bem e me surpreendeu em diversos momentos.

Amei a capa e a delicadeza da diagramação. Editora Valentina fez um excelente trabalho

site: http://www.atitudeliteraria.com.br/2016/08/resenha-pensei-que-fosse-verdade.html#.WBSxlPkrLIU
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