Resenhas - O Signo Dos Quatro

Fer . 25/02/2009

Mr. Poirot dá de dez a zero em Sherlock Homes. E o mesmo vale pra Agatha Cristie e Conan Doyle.

Belle 17/10/2020

como sempre, o incrível Sherlock Holmes. Só fiquei triste porque ele tem que tomar doses de cocaína para se manter ativo enquanto não está resolvendo casos complicados (o que pode fazer mal à saúde dele) e porque ele disse que nunca vai poder se casar, porque o amor é o completo oposto da frieza com que ele tem que lidar com os casos (#coraçãopartido?) .
Mas ai eu lembro que ele é só um personagem que nunca existiu e ai eu me acalmo (ou será que não?)...

caroline 25/01/2021

O zé droguinha inglês mais amado
Primeira página com o Zé Droguinha Culto Holmes em toda a sua glória de viciado...

Mas, falando sério, o cara é lutador de boxe, ator, músico, cientista, investigador, escritor... Existe algo que ele não faça?

Se dissessem por aí que a cocaína faz você ter 50% da capacidade que Holmes tinha de raciocínio rápido e eficaz, não ía ter um sóbrio no mundo!

Comentários avulsos com referências para quem já leu:

Ficar mais feliz com um boy pobry do quê pela ideia de ser riquíssima... Mary não me representa.
Gostaria de uma foto do doguinho rastreador e gostaria de vê-lo em ação! Procurar gente que não me procura...
Fale em perna de pau e eu já espero um gancho no lugar da mão. Não é um combo?

(Dica de amiga: romances policiais são excelentes para tirar alguém da ressaca literária! Sempre funciona comigo!)

Daniela 09/03/2017

Brilhante!
Acho que esse é melhor ainda do que a primeira história do Sherlock Holmes, "um estudo em vermelho". É certamente onde os personagens do detetive e seu amigo melhor se apresentam. E o caso é contado sem enrolação. Adorei!

AnnaClaraHardt 30/11/2022

O signo dos quatro
Dando continuidade as aventuras do nosso querido detetive Holmes, foi uma leitura agradável, bem curta, a história não é tão empolgante quanto a primeira, mas foi divertido e em determinada parte, suspeito que o Sr. Holmes cheira umas coisas diferenciadas, tem um diálogo com o Watson que deu a entender que ele ficou animadaço, mas pós isso ele ficou meio deprê, como se o que ele usou cobrasse o preço, enfim, não sei se eu viajei nesse diálogo, me digam se ele usa algo ilícito ou não.

Fernanda 27/06/2020

O livro é bem divertido de ler, prende bastante a atenção do leitor e é uma linguagem fácil.

Anca 05/01/2023

Não funcionou para mim!
Me obriguei a terminar. A escrita detalhada demais e os parágrafos enormes me fizeram odiar o livro! pulei muitas páginas por não conseguir ler tanto detalhe e parágrafos desnecessários. Por meio desse livro, eu vi que Sherlock Holmes não funciona para mim... não pretendo tentar ler mais livros dele.

hyorie33 04/01/2023

achei bem legal mas nao é um tipo de escrita q me prenda. nao que seja ruim, mas nao foi do meu agrado. bom o livro mas nao leria dnv ou compraria outro??

C Henrique 17/08/2016

Depois de ler esse segundo romance do Sherlock Holmes pude perceber algumas características em comum com o primeiro "Um Estudo em Vermelho", que ainda não posso dizer se é algo recorrente e encontrado também nas demais obras. Mas percebemos que diferentemente de muitos thrillers e livros policiais que vão construindo uma tensão para desvendá-la somente no final com um clímax, Conan Doyle parece usar uma fórmula própria e um tanto antiquada (talvez "clássica" fosse um termo melhor), que pode não agradar tanto aos leitores atuais do gênero, em que não se preocupa muito em jogar com o leitor, mas contar a história de forma quase imparcial como um relato jornalístico ou policial. Chega até a causar uma certa estranheza, porque os crimes são desvendados rapidamente (tão rápido quanto a sagacidade e agilidade do detetive em ligar os pontos e unir os elos do enigma em sua mente), a ponto de ficarmos pensando que haverá alguma reviravolta, por sabermos que ainda faltam muitas páginas para terminar. Mas não há e boa parte do livro e das páginas são dedicadas a narrar desde o começo os antecedentes da história, sendo quase uma narrativa à parte dentro do enredo, quando outros autores preferem dar apenas uma explicação rápida junto com o desfecho. Se por um lado isso pode ser menos empolgante pra quem busca grandes descargas de adrenalina, confere ao texto uma qualidade literária e um estilo narrativo únicos.

Uma outra característica que podemos perceber, pelo menos nesses dois primeiros romances, é como o autor gosta de introduzir nas histórias, além dos aspectos cientificistas e pitadas de intertextualidade com citações de pensadores e escritores (o que achei um pouco estranho, pois no primeiro livro somos informados por Watson que Sherlock possui zero conhecimento de literatura, mas aqui alude a Goethe por duas vezes), algum componente geográfico normalmente relacionado a alguma cultura ou país diferente. Talvez na época, quando não havia internet nem sequer televisão - ou avião -, isso funcionasse bem para compor o ar de mistério da trama, visto que pouca gente tinha acesso a informações desse tipo e a conhecer tais lugares que deviam soar como exóticos e cheios de mistério no imaginário popular, mas que por outro lado pode tornar o autor, se lido nos dias de hoje com anacronismo e sem as devidas ressalvas, quase politicamente incorreto, revelando o ponto de vista imperialista britânico sobre outros lugares, quase sempre os mostrando como menos civilizados e com outras características de um olhar "estrangeiro", que pode não corresponder à realidade. Vemos isso no primeiro livro "Um Estudo em Vermelho" com relação aos Estados Unidos e aos mórmons, e nesse segundo com relação à Índia, relatada como um lugar cheio de "negros" e onde se encontra uma raça de pessoas deformadas que praticam o canibalismo.

Afora isso tudo, um ponto interessante desse segundo livro foi uma rápida tentativa de humanizar o Sherlock (assim como o Dr. Watson, que toma parte numa trama romântica pouco convincente, diga-se de passagem), ou de dar uma maior profundidade e dimensão ao personagem, mostrando certas características psicológicas e comportamentais que me impressionaram por corresponder hoje a certas condições que não eram reconhecidas na época (embora certamente já houvesse quem as sofresse sem contudo ter um diagnóstico). Em alguns momentos parece que o detetive tem síndrome de Asperger, uma condição hoje considerada parte do espectro autista, em que o portador tem dificuldade de interação social, certos comportamentos repetitivos e interesses bastante restritos, mas sem o comprometimento da linguagem e cognição. Em outros momentos fica claro que ele possuía algum grau de transtorno maníaco-depressivo (hoje considerado "bipolar"), com fases de intensa agitação e euforia (mania) alternando com períodos de depressão. Uma das coisas mais "chocantes" foi descobrir que durante as fases depressivas, Sherlock faz uso de cocaína injetável. Mas vale dizer que o "choque" se deve sobretudo ao descuido inicial e inconsciente de fazer, como já havia dito, uma leitura anacrônica. Antigamente muitas das drogas consideradas hoje como ilegais e carregadas de estigmas e tabus, eram usadas de forma livre e até mesmo medicinal.

Damaris.Gris 29/03/2020

Um bom Livro, mas não ganhou meu coração.

Luan 20/07/2021

O jeito Conan de ser
? Apesar de ser, na minha opinião, inferior ao 'Estudo em vermelho', vale a pena desfrutar da investigação com o maior detetive do mundo.

Kath 25/10/2018

O livro narra as aventuras de Holmes tentando desvendar o quebra-cabeças de um crime muito meticuloso envolvendo um tesouro. Quando certo dia uma jovem dama o procura para relatar o desaparecimento do seu pai, o detetive e seu fiel amigo Watson se vêem imersos em uma trama de vingança intricada e escorregadia. Seguindo as pistas da moça, os dois são levados a conhecer Thaddeus Sholto, o herdeiro de um oficial morto que está em desavença com seu irmão gêmeo, Bartholomew, por causa de parte de uma fortuna que, aparentemente, pertence por direito à senhorita Morstan. Quando vão à procura deste último encontram-no morto pelo que Holmes descobre ser veneno.

A cena do crime, apesar de aparentemente impossível, não escapa da minunciosa inspeção e detalhamento do detetive que descreve com perfeição cada passo dos envolvidos e como a arca com o tesouro havia sido roubada. O encarregado do caso é o inspetor Atherly Jones, um sujeito com ares de sabichão que pensa ter descoberto toda a trama ao enquadrar Taddeus como o assassino do irmão. Apesar de estar ciente de todos os passos dos assassinos, Holmes sabe que não será fácil capturá-los, por isso precisa ser cauteloso, ele conta com a ajuda de Tobby, um cão farejador, para buscar o rastro dos criminosos, mas acaba não os encontrando.

O mais interessante desse livro é ver Holmes seriamente frustrado, coisa que não vi nos livros dele que havia lido até então. Outra coisa bacana nas histórias de Doyle é que nós temos um background do criminoso, não como uma forma de absolver seu delito, mas de entendê-lo e acho isso muito interessante. A trama é bem fluida e tem alguma ação a mais se comparada aos dois anteriores, gostei muito.

Marcelinho :) 24/08/2021

O famoso caso da sequência tão boa quanto o primeiro livro!
Véi! O que foi isso? Eu estou em choque. Eu fiquei completamente maravilhado com "Um Estudo em Vermelho", e aqui, o Conan Doyle aplicou a mesma fórmula, mas melhorando ainda mais!
O início trazendo os métodos do Sherlock pra dedução, no caso de leitores novos, e algumas menções ao livro anterior, para agradar os leitores que acompanharam a aventura passada.
O caso dessa vez, tem um desenvolvimento equilibrado, você consegue acompanhar o raciocínio do Sherlock, mas obviamente não resolve o caso sozinho KKKKKK, quero dizer que diferente do outro livro, onde ele jogava o culpado na sua cara e você não entendia nada, aqui você você já tem em mente quem é, e vai acompanhando a prisão do sujeito.
Por falar nisso, a maneira que a história do criminoso é apresentada também é diferente, se anteriormente, pra explicar os motivos de Jefferson Hope, todo mundo ficou perdido na segunda parte do livro com o país dos santos, aqui você sabe quando vai ouvir a história e não toma susto, nem fica completamente perdido KKKKKKKKK. Inclusive, tanto o Hope, quanto o Jonathan Small tem seus motivos muito bem justificados, mais um "vilão" que você não acha que devia ser punido por suas ações.
A resolução do caso, obviamente é fascinante, com ótimas cenas, como o Sherlock se disfarçando de velho, um cachorrinho confuso com o rastro de alcatrão, e até perseguição de lanchas!
Também temos a surpresa de ver o Watson apaixonado pela Mary, e sinceramente, eles fazem um casal fofo, fico feliz de ter esse desenvolvimento dos personagens.
Temos algumas cenas curiosas também, como o Sherlock usando cocaína no início do livro, (onde eu e o Watson reprovamos isso) um novo investigador da Scotland Yard, nada contra o Jones, mas eu senti falta do Gregson e do Lestrade, espero que apareçam novamente, eles servem muito bem como alívio cômico, e o Tadeu, que apesar de não aparecer mais depois de um tempo, é um personagem legalzinho. Inclusive, descobrimos por um porteiro da casa dele que o Sherlock foi lutador por um tempo. Será que em algum livro ele mete a porrada em alguém? KKKKKK
E no geral, é um livro muito emocionante e mais uma pérola (entendedores entenderão) nesta série tão clássica. Quando eu era pequeno, eu sempre quis ler esses livros e sabia que ia gostar, e hoje, já lendo, posso afirmar com toda a certeza que eu já amo essa série e sou fã com muito orgulho!
É isso, 10,4/10. Muito bom!
Nice dms! Obrigado por ler até aqui e viva feliz :)

Giu 20/03/2020

Mistérios
O livro consegue misturar mistério, amor e ação de uma forma muito natural, nos causando sentimentos conflitantes. Holmes desvenda tudo com muita facilidade com seu fascinante raciocinio lógico. Porém o livro ainda me decepcionou um pouco no quesito mistério. Uma leitura rápida e muito interessante.

Senhorita_morland 26/08/2021

Bonzinho
Nunca pensei que perdi Sherlock Holmes, não é uma leitura que me atraia, contudo gostei bastante , uma leitura leve e bem desenvolvida. Fiquei chocada como o Sherlock cheira cocaína com oi se fosse beber água, não esperava por isso.
O livro apresenta muitas falas racistas e machistas que acho importante nos ater.