LT 04/07/2017
Eu recebi o livro da autora Priscila Baroni em cortesia, com uma dedicatória linda! E agora trago para vocês a resenha sobre o livro que vem encantando os leitores.
[PREMISSA]
Quando recebemos o e-mail de pedido de parceria, onde lemos a sinopse e vimos a capa do livro, eu me interessei de cara e não me arrependi.O enredo é extremamente excepcional, embora um pouco confuso, cheio de reviravoltas, ele te prende de um jeito interessante.
Imaginem-se sem memória em um lugar estranho, mas oras, se eu estou sem memória, qualquer lugar me é estranho, certo? Mas eu te digo que nessa aventura de uma garota de muitos nomes, o lugar no qual ela acordou era estranho no sentido de "estranheza" não no sentido de "não conheço". Se confundiu? Vou desenrolar agora.
Temos um reino e algumas vilas, os "neonatos" que são quem chega recentemente ao reino e completamente desmemoriados. nossa protagonista passa por situações difusas por causa da sua curiosidade e um pequeno "Q", que ela possui em sempre procurar os porquês de tudo. Junto com sua turma, Alice ou Clarice, vão em busca de respostas o rei Matteo - me fez lembrar a novela terra nostra, sempre que lia, pensava no Tiago Lacerda, voltando...
O rei não está nada feliz com esse excesso de curiosidade dessa turma, pensando que talvez ali, ele possa ter um grupo de rebeldes dispostos a organizar um motim contra o que ele dita.
[Minha Opinião]
O livro não tem tanta ação assim é um livro pra ler e pensar naquela realidade, entendem? Algumas vezes tive que reler trechos, pois a escrita se tornou confusa, mas não porque a autora se perdeu, e sim, por que, por se tratar de uma realidade totalmente anormal, a história é complexa e a gente se confunde normalmente, vai me dizer que você nunca se confundiu até entender todo o esquema
de "divergente", não estou comparando, apenas exemplificando.
Sobre a escrita
Branco é um livro único e nele encontramos alguns pontos, não negativos, mas que apareceram demais, como o uso excessivo de explicações. Cada vez que determinado personagem fazia algo, vinha a frase explicativa, - ele ironizou.
Sobre a protagonista
Eu achei a Alice mais legal do que a Clarisse... uahuahua Talvez você não entenda, mas quem leu o livro vai entender. Ela é esperta, e desenvolta, mas quando veio para a sua realidade, esse lado dela morreu, como se quando ela estava no reino, tivesse sido tomada pelo alter ego. Eu tive um pouco de dificuldades de acreditar nela, até certo ponto do livro era como se fosse uma coisa forçada, como se ela tivesse se esforçando para agradar, mas depois de outro ponto, ela deslanchou, saiu do forçado. Como se a autora a partir dali, estivesse escrevendo sem amarras.
Sobre a diagramação
Eu pensei se falaria isso ou não, mas decidi falar porque eu me irritei, editora Autografia, vamos caprichar na diagramação do livro, gente!
A capa está linda, mas tem erros bobos de português e de pontuação.
Pessoal, o uso do travessão é essencial. Não o traço comum antes das frases,
pior ainda quando elas se misturam: em uma conversa nós temos a primeira fala com o travessão, (—) a seguinte com o hífen (-) e a terceira com o travessão (—) de novo ou vice versa... Me chamem de chata, mas eu não curti. Os errinhos de português, não me incomodaram em nada, mas esses... #ficaadica heim, editora Autografia, qualquer autocorreção no seu word, consegue mudar.
No geral
Eu curti o livro, apesar de achar que ela poderia seguir em uma linha menos complexa e deixar mais enredo para um segundo livro que fecharia a história de maneira bem legal. - Claro, essa é a minha opinião, não uma crítica, nada disso...
Indico o livro, sem dúvidas!
Vale a pena ler e a cada livro assim que eu leio, de autor nacional criando mundo absolutamente fantásticos, eu fico mais e mais orgulhosa.
Parabéns Priscila!
Você fez um belo trabalho, eu com certeza quero ler mais obras sua. Conte sempre com a equipe LT!
Resenhista: Aricia Aguiar.
site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/