A Divina Comédia

A Divina Comédia Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia


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Robson.Abrantes 03/05/2023

Ler este livro te faz sentir que você está em outro nível de literatura, mais elevado. Dante criou um mundo inteiro, muito imaginativo. Não conseguia parar de pensar que este livro foi escrito apenas pelo seu ego. Para vingar seu exílio e falar mal de seus inimigos. No final do dia, tudo se resume a vingança e ter o última palavra. Lição que fica é: a grandeza nasce das maiores derrotas!

Lendo isso me lembrou George R. R. Martin. O nível imaginativo e também as intrigas e sujeiras políticas da época. Eu me pergunto se Martin leu Dante.

É impressionante e muito exigente ler esse livro. Felizmente, minha edição clássica do Penguen tinha uma seção de notas muito completa. Meu queixo estava caindo com aquele nível de suas referências históricas. A parte que mais me cansou são especificas referencias de personalidades italianas de sua época. Algumas são interessantes, como o Papa Bonifice e o Conde Ugolino. Mas outros não poderia me importar menos. De todo jeito, um ai nunca poderia escrever isso.
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Louise107 02/05/2023

Apesar de ter não lido a obra íntegra em versos, mas em prosa, ainda pude sentir a magnitude dessa trama e toda a sua relevância para a literatura mundial. Para ser honesta eu achei a leitura muito agradável e divertida, acompanhando o Dante em sua jornada por cada círculo dos três reinos e observando por outra ótica a influência católica e a organização da igreja em uma sociedade separada da nossa por sete séculos. Definitivamente um livro que ainda é massivamente relevante.
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bebs 29/04/2023

Terminei a leitura da "Divina Comédia", e dos três livros, "Paraíso" foi o que eu menos gostei. Muitos são os motivos, mas não posso pegar muito pesado, pois, em questão de qualidade, permanece como os demais livros. O que ocorre, porém, é que foi a leitura mais arrastada e menos interessante para mim, eram muitas referências que eu não achava grande coisa assim, além de apresentar uma escrita que me pareceu mais complicada que os livros anteriores.
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Michela Wakami 25/04/2023

Bom
Dizer que amei o livro, não posso, pois, apesar de reconhecer a genialidade do autor, não consegui me conectar com a história em sua maior parte.
Essa edição que li, contém a trilogia, gostei mais do primeiro livro, O inferno.
Mesmo identificando os personagens que aparecem na história, sendo importantes na literatura seja ela ficcional ou histórica o livro não me conquistou por completo.
Pela fama que tem, confesso que esperava mais.
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anxrtemis 25/04/2023

Não sou religiosa, mas sempre tive vontade de ler esse livro (fui altamente influenciada por um loirinho altamente famoso de um rpg, sim, eu sei) e agora eu definitivamente entendo porque é um clássico. entendi mais do que achei que iria, mas não acho que eu vá jamais entender a profundidade desse livro e todas as suas referências. por isso, pretendo ao menos reler ele daqui a alguns anos.

obs: o inferno é a melhor parte.
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bebs 20/04/2023

Em continuidade da leitura da "Divina Comédia", terminei "Purgatório", e, novamente, não me decepciono. O cuidado, a estética e a genialidade de Dante continuam bem presentes nesta segunda parte, apesar de que, aos poucos, me percebo meio cansado da leitura, pois é uma escrita bem complicada, de fato. Falta, então, por fim, finalizar a obra com "Paraíso".
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bieussauro 17/04/2023

Jornada infernal
Inferno dá início da jornada de Dante e Virgílio.
Passando pelos nove círculos infernais, eles se deparam com os mais variados tipos de condenados que nos contam suas histórias quando em vida.
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Laurinha. 17/04/2023

"vestida já dos raios do planeta"

Uma leitura desafiadora e tenho intenção de reler futuramente.
Fazia tempos que queria ler.
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Maristela 16/04/2023

100. Ela, então, depois de suspiro fundo, em mim pôs os piedosos olhos e com o tom de mãe que se dirige ao filho em delírio ensinou-me: "Todas as coisas criadas obedecem a uma disciplina harmônica. O universo semelha a Deus. Os espíritos perfeitos podem ali perceber nítida a perfeição divina, fim supremo que é a Ordem Universal. As criaturas todas guardam inclinações segundo suas condições naturais, para situarem-se em menor ou maior vizinhança de Deus. Isso explica por que buscam aperfeiçoar-se, por caminhos diversos, através do vasto mar de si mesmas, cada qual seguindo o instinto que Deus lhe concedeu.
Página 238
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Telma77 09/04/2023

De todos livros que eu li, esse foi o mais complexo e desafiador para entendimento. Você sabe do que se trata, mas sua beleza e deleite depende da compreensão das múltiplas e ricas nuances do repertório de Dante.
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Gabriel.Luck 09/04/2023

Um dos maiores livros da historia!!
Realmente deve ser aquele tipo de leitura que os pensadores dizem que deve ser lida pelo menos uma vez na vida,e é verdade.
Dante consegue, por meio da complexidade, que as vezes chega a ser exaustivo( fiquei 20 dias pra ler tudo e 3 eu não li nada), fazem uma obra linda com frases que é necessario para e pensar; como ele formou isso??. Por que e de uma beleza que compensa o tempo, e deve compensar bem mais com o passar do tempo.
A divina comedia e como alguns livros que temos que ler a vida inteira pra tentar entender, e claro pra uma primeira leitura foi otimo, a editora sabe fazer bons livros, e as notas me ajudaram muito, embora algumas me deixaram com duvida do por que elas estarem ali.
Um classico eterno, apenas.
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gab 29/03/2023

Segunda vez lendo esse grande clássico, nao tem como não se encantar com a construção de a divina comédia.
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Marcos606 22/03/2023

O poema conta a jornada de Dante pelos três reinos dos mortos, desde a noite anterior à Sexta-feira Santa até a quarta-feira após a Páscoa na primavera de 1300. O poeta romano Virgílio o guia pelo Inferno e Purgatório; Beatriz, a mulher ideal de Dante, o guia pelo céu. Beatriz era uma mulher florentina que ele conheceu na infância e admirou de longe no modo da então moda tradição do amor cortês, que é destacado na obra anterior de Dante, La Vita Nuova.

A estrutura dos três reinos segue um padrão numérico comum de 9 mais 1, para um total de 10: 9 círculos do Inferno, seguidos por Lúcifer contido em sua parte inferior; 9 anéis do Monte Purgatório, seguidos pelo Jardim do Éden coroando seu cume; e os 9 corpos celestes do Paraíso, seguidos pelo Empíreo contendo a própria essência de Deus. Dentro de cada grupo de 9, 7 elementos correspondem a um esquema moral específico, subdividido em três subcategorias, enquanto outros 2 de maior particularidade se somam ao total de nove. Por exemplo, os sete pecados capitais da Igreja Católica que são purificados no Purgatório são unidos por reinos especiais para os últimos arrependidos e os excomungados pela igreja. Os sete pecados principais dentro do Purgatório correspondem a um esquema moral de amor pervertido, subdividido em três grupos correspondentes ao amor excessivo (luxúria, gula, ganância), amor deficiente (preguiça) e amor malicioso (ira, inveja, orgulho).

Na luta política da Itália central entre guelfos e gibelinos, Dante fazia parte dos guelfos, que em geral favoreciam o papado em detrimento do Sacro Imperador Romano. Os Guelphs de Florença se dividiram em facções por volta de 1300 – os Guelphs Brancos e os Guelphs Negros. Dante estava entre os Guelphs Brancos que foram exilados em 1302 pelo Prefeito Cante de' Gabrielli di Gubbio, depois que as tropas comandadas por Carlos de Valois entraram na cidade, a pedido do Papa Bonifácio VIII, que apoiou os Guelphs Negros. Este exílio, que durou o resto da vida de Dante, mostra sua influência em muitas partes da Comédia, desde as profecias do exílio de Dante até as opiniões de Dante sobre a política, até a condenação eterna de alguns de seus oponentes.

"A meio caminho da nossa vida". Dante tem trinta e cinco anos, metade da vida bíblica de 70, perdido em uma floresta escura assaltado por bestas das quais ele não pode fugir e incapaz de encontrar o "caminho certo" para a salvação. Consciente de que está se arruinando e caindo em um "lugar baixo" onde o sol se cala, Dante é finalmente resgatado por Virgílio, e os dois iniciam sua jornada para o submundo. A punição de cada pecado no Inferno é um contrapasso, uma instância simbólica da justiça poética.

O inferno representa a alma cristã vendo o pecado como ele realmente é, e as três bestas representam três tipos de pecado: o autoindulgente, o violento e o malicioso. Esses três tipos de pecado também fornecem as três divisões principais do Inferno de Dante: Inferno Superior, fora da cidade de Dis, para os quatro pecados de indulgência (luxúria, gula, avareza, raiva); Círculo 7 para os pecados de violência; e Círculos 8 e 9 para os pecados de fraude e traição. Acrescente-se a elas duas categorias diferentes que são especificamente espirituais: Limbo, no Círculo 1, contém os pagãos virtuosos que não eram pecadores, mas ignoravam Cristo, e o Círculo 6 contém os hereges que contradiziam a doutrina e confundiam o espírito de Cristo.

Tendo sobrevivido às profundezas do Inferno, Dante e Virgílio sobem das trevas para a Montanha do Purgatório no outro lado do mundo. A Montanha está em uma ilha, a única terra no Hemisfério Sul, criada pelo deslocamento de rocha que resultou quando a queda de Satanás criou o Inferno. A montanha tem sete terraços, correspondentes aos sete pecados capitais. A classificação do pecado aqui é mais psicológica do que a do Inferno, sendo baseada em motivos, ao invés de ações. Também é extraído principalmente da teologia cristã, e não de fontes clássicas. No entanto, os exemplos ilustrativos de pecado e virtude de Dante baseiam-se em fontes clássicas, bem como na Bíblia e em eventos contemporâneos.

O amor, tema de toda a Divina Comédia, é particularmente importante para o enquadramento do pecado na Montanha do Purgatório. Embora o amor que flui de Deus seja puro, pode se tornar pecaminoso à medida que flui através da humanidade.

O Purgatório representa a vida cristã.

Beatriz guia Dante pelas nove esferas celestiais. Estes são concêntricos e esféricos, como na cosmologia aristotélica e ptolemaica. Enquanto as estruturas do Inferno e do Purgatório foram baseadas em diferentes classificações de pecado, a estrutura do Paraíso é baseada nas quatro virtudes cardeais e nas três virtudes teologais.
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Marcio 18/03/2023

Divina comédia em prosa
Trata-se de uma adaptação da Divina Comédia de Dante Alighieri escrita em prosa. É uma boa opção para um primeiro contato com a obra ou para acompanhar a leitura da versão em versos.
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