A Divina Comédia

A Divina Comédia Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia


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Thayssa 31/05/2022

A Divina Comédia - Dante Alighieri
Novamente mais uma leitura para escola.
Um livro muito vago para ser retratado no ensino médio. Com certeza A Divina Comédia é um clássico incrível, mas essa versão ficou muito vaga. Diminuíram três poemas enormes em apenas 40 páginas.
caio.lobo. 07/06/2022minha estante
Que pecado colocar um monumento em 40 páginas?




Pablo 18/10/2009

REALMENTE INTERESSANTE, A COISA TODA DE COMO ELE VISUALIZA O CÊU, PURGATORIO E O INFERNO, MAS A LINGUAGEM É MASSANTE E DIFICIL DE INTERPRETAR, POR ISSO... TEM MUITOS COMENTARIOS NO RODA PÉ, O QUE ME CANSA! ACABEI LENDO APENAS A INTRODUÇÃO EM PROSA QUE TEM ANTES DOS CAPITULOS!
Henrique 11/02/2010minha estante
OI, TEM MUITO BARULHO!!

FALA MAIS ALTO!



Ou usa direito o Caps Lock.


Pablo 19/08/2010minha estante
HAHAHHA, É QUE FIZ A RESENHA NO TRABALHO! E USO O CAPS LIGADO! NÃO TO GRITANDO!!!!!!




João 28/10/2021

Que viagem...
Recomendo à todos que tiverem um tempinho pra se deliciar na precisão métrica da poesia de Dante e suas inúmeras metáforas visuais. Foi como uma longa viagem: de início fiquei maravilhada com as imagens torpes e grotescas do Inferno e temi que o restante não pudesse se equiparar. Tive momentos descanso e tédio(culpa da minha própria ignorância) ao ver muitos nomes sendo citados no Purgatório e no Paraíso que nunca ouvi falar. Me peguei recitando passagens em e italiano e distraída pensando em cantar, outras eu só lia atentamente tentando desvendar o que Dante queria dizer com tudo aquilo. E então quando menos eu esperava, a viagem acabou. Você sente a queda. Deixa o Empíreo, as escadas, a montanha do Purgatório e cai de volta na terra, que já não é mais o centro do universo pois você vive no século XXI.
João 28/10/2021minha estante
Pra ser 5 estrelas tem que no mínimo me fazer chorar, malz aí Dante




Clarinha 17/04/2016

Uma viagem!
Simplesmente grandioso. Grande em significado, com toda a história construída de forma rica, empolgante e repleta de fantasia.Também, grande em estrutura; livro bem escrito, com todos os versos e estrofes divididos perfeitamente, com todas as rimas no devido lugar e que seguem sempre a mesma linha.
O contexto do autor, Dante Alighieri, era bastante conflituoso, ele se encontrava fora de sua cidade, Florença, após ser exilado, pois sob sua guarda a instituição religiosa que presidia foi invadida e tomada pela oposição. Por essa razão, escreveu o presente título, com o fim de ser perdoado e poder retornar a sua terra natal. Todo o livro, portanto, é marcado pelo discurso contra aqueles que eram 'inimigos' e louvor àqueles que poderiam conceder a ele o perdão.
Enfim, com toda a precisão e coerência, com todos os fatos narrados da maneira mais criativa, A Divina Comédia, divina em seus sentidos mais amplos, é uma das obras que fizeram não me arrepender em entregar meu tempo à leitura.
Dani 01/03/2017minha estante
Legal sua resenha!




gislaine 15/10/2021

é, sem sombra de dúvidas, um obra fantástica. sou suspeita para falar qualquer outra coisa, é o meu livro favorito.
ingrid.remy 15/10/2021minha estante
COLOCA NOS FAV GISLAINE




Ely Varella - terapias que iluminam 26/12/2009

Uma obra prima
Dispensa comentários. O inferno de Dante é maravilhoso. Esta parte e o purgatório é impactante. Faz a gente refletir sobre a responsabilidade de nossos atos. Um clássico que deve ser lido. Um passeio pela mitologia, pela alma humana, pelo divino.
Brenda 22/11/2013minha estante
Ely, eu estou pesquisando bastante sobre o livro antes de comprar...gostaria que dividisse comigo qual foi o tradutor do livro que vc tem ai com voce... ate agora eu vi que a melhor versao é a do José Pedro Xavier Pinheiro , confere?? Obrigada!!!!




denison 19/02/2010

A MELHOR VERSÃO DA DIVINA COMÉDIA
Ítalo é o maior tradutor de Dante Alighieri. Esta edição da Divina Comédia traz a obra escrita em italiano original e em português. Edição muito bonita, os três volumes vem acondicionados numa bela caixa e possui uma qualidade de impressão extraordinária. Será preciso 100 anos para se fazer uma edição mais espetacular.
grunenwaldvieir 19/11/2014minha estante
caro Denison , há pelo menos 5 versões em portugues ( duas de Portugal ) e uma melhor que a outra. Jorge Vanderley e Cristiano Martins , e mais tarde , João Trentino ( este ultimo é o melhor livro ), para não citar Ernani donato, em prosa .




Jess 11/02/2021

"Vós, os homens, viveis atribuindo ao céu a razão de todas as coisas, dizendo que tudo vem do alto, como se tudo se movesse somente pela necessidade. Se assim fosse, não haveria mais o livre-arbítrio. E se não houvesse a justiça, não haveria felicidade por causa do bem, nem luto por causa do mal. Quem inicia tudo é o céu e o movimento de suas esferas, mas ele deu a luz aos homens para distinguirem o bem do mal e a liberdade de escolher entre os dois."

Perdido em uma floresta Dante encontra o já falecido poeta Virgílio. O mestre lhe diz que foi enviado para guiá-lo em uma jornada pelo mundo dos mortos.

Juntos eles deverão passar pelos nove níveis do Inferno, o buraco criado pela queda de Lúcifer onde os pecadores que não se arrependeram de seus atos, criminosos, infiéis e descrentes estão condenados a passar a eternidade em agonia e sofrimento.

Ao saírem do Inferno, Vírgilio o leva para escalarem os degraus do monte Purgatório, onde as almas em busca de redenção se encontram buscando se tornarem dignas de garantir o seu lugarzinho no céu.

Durante todo percurso que fazem juntos, os dois se deparam com personalidades históricas e bíblicas, políticos, papas e outros poetas famosos.

Quando enfim chegam ao Paraíso, lugar habitado pelas almas arrebatas pelo amor divino, Vírgilio se despede de Dante e o deixa sob os cuidados de Beatriz, um espírito de luz que tem um papel importante na vida de Dante.

Ele entende que o céu é bastante diferente do que a nossa imaginação é capaz de conceber, e lá também encontra e é orientado por figuras muito ilustres.



Desde que li Inferno, do Dan Brown, fiquei com muita vontade de ler a obra que serviu de inspiração para esse livro e tantos outros. Finalmente encontrei essa tradução em prosa de A Divina Comédia no Kindle Unlimited e pude saciar a minha curiosidade acerca do épico de Dante Alighieri.

Em vários momentos achei a linguagem um tanto floreada demais, mas nada que se torne incompreensível. Também não fazia ideia de todo o contexto político inserido na obra, nesse ponto, as notas do tradutor foram essenciais para me ajudar a compreender melhor o cenário.

De forma geral, eu gostei e a minha passagem preferida foi a do Purgatório.
Priscilla 25/04/2021minha estante
Também gostei mais do Purgatório, achei a linguagem mais simples e mais fácil de compreender, com menos personagens históricos.




Sammy 20/08/2020

Releitura de Dante
Foi o mais complicado de ler entre os três.
Eram inúmeras referências políticas e mesmo as bíblicas as vezes só pegava depois do canto. Por ser agnóstico e nunca ter encostado na Bíblia, foi sim complicado, mas minha beatitude desejada em ler este livro fora sempre a arquitetura divina do paraíso, essa que me divertiu e entreteu. Enfim fico triste em saber que Dante ainda pensava em fazer uma revisão de: "la divine comédie" e ainda que fora impedido pela supressão de sua vitalidade, além de suas terríveis frustrações em seus meados últimos anos de vida.
Pelo menos foi bem recebido na época(la divine comédie), uma pena que não ajudará Dante a voltar a sua aclamada Florença, esse que morreu em Ravena nos amargores de sua ânsia.
Douglas 15/09/2020minha estante
Ótima resenha, Sammy.




Lucas 20/07/2020

Dos mais recônditos terrestres ao céu: A redenção na suprema obra arquitetônica das letras do Ocidente
Três partes. Cem cantos. Quatorze mil, duzentos e trinta e três versos. Sete séculos de existência. Este é um resumo numérico e direto d'A Divina Comédia, obra-prima do poeta e político italiano de Florença Dante Alighieri (1265-1321).

O indivíduo que não adota as ciências humanas como sua "formação acadêmica" tem essa compulsão por traduzir em números algo que, mesmo oferecendo um panorama comum a todos, é totalmente incapaz de traduzir a grandeza universal e atemporal desta obra. A Divina Comédia é um marco, um pilar literário, um escrito que redefiniu conceitos, de uma riqueza imaginativa tão abrangente que mesmo que nunca leu um livro completa na vida é capaz de adquirir.

Lançado num intervalo de quatorze anos (entre 1304 e 1321, pouco antes da morte do autor), A Divina Comédia condensa uma infinidade de lendas, referências mitológicas, medievais e tantas outras que acabaram dando origem a um conceito sólido por muitos não acreditado, mas por todos conhecido: o destino do indivíduo, de sua alma, após a morte. É dessa obra que se adquiriu o conceito de punição ao pecador após a morte, do inferno propriamente dito, onde os pecaminosos pagam indefinidamente pelo mal que cometeram em vida. E também o conceito de redenção, de paz e conforto que está destinado aos que fizeram o bem enquanto estavam no plano terrestre.

Talvez por isso o Inferno, primeira parte da obra e a que mais contém elementos alegóricos seja a mais conhecida pelos leitores. Também é certamente a mais lida: não é raro que se encontrem relatos de leitores que desistem da leitura após o término dessa parte inicial. Um pecado literário, já que a estrutura do romance (poema épico que é, sim, um estilo difícil de ser assimilado por quem não é especialista nesse tipo de construção literária) vai revelando nas partes seguintes (Purgatório e Paraíso) centenas de outras passagens marcantes.

A Divina Comédia, que é narrada e protagonizada pelo próprio Dante Alighieri, começa com o encontro dele com o poeta romano Virgílio (70-19 a.C.), grande símbolo da cultura latina, autor do épico Eneida, tido por Dante como o seu mestre literário, seu grande ídolo das letras. É Virgílio quem toma Dante para si, que estava perdido numa "selva selvagem" para uma jornada de redenção de sua alma e que passará pelos confins da terra e culminará num céu superior.

Virgílio, como guia, assume esse viés da razão, essencial para o entendimento das principais alegorias mitológicas que formam todo o Inferno e também necessárias à compreensão do Purgatório. Pela óptica dele, Dante explica ao leitor as metáforas que vão se seguindo. O Inferno, como já citado, é realmente a parte mais rica em termos de referências e construção de todo um entendimento que persiste ainda hoje no imaginário popular. Em termos práticos e até "arquitetônicos", ele é um enorme funil, formado por um vestíbulo e nove círculos, "empilhados" um abaixo do outro e que tratam de quatro pecados: incontinência, violência e bestialidade, fraude e traição, cada um deles se desdobrando em várias espécies novas (há três tipos de violência, por exemplo: contra o próximo, contra si próprio e contra Deus, cada um com punições diferentes). Uma pintura conhecida do pintor italiano Sandro Botticelli (1445-1510) dá essa visão "cônica" do Inferno em suas múltiplas camadas.

Por mais que A Divina Comédia tenha que ser lida plenamente, é inegável que o Inferno oferece uma compreensão mais elaborada e precisa do andamento da jornada de Dante e Virgílio. Aqui, as divisões entre círculos e seus sub-componentes são mais palpáveis ao leitor, diante das dificuldades narrativas naturais que um poema épico oferece. Mas, contudo, ele possuiu uma capacidade reflexiva menor. É também a única das três partes onde a jornada do protagonista é "para baixo", até o último nível do Inferno. E, por isso, os horrores são crescentes, ao passo que nas outras duas partes essa jornada é toda ascendente.

Superado o Inferno, há o Purgatório, simbolizado por uma montanha onde Virgílio e Dante sobem até o seu cume, que é o Paraíso Terrestre. Essa subida é marcada pela presença de milhares de almas que, arrependidas na hora da morte, estão "expiando" seus pecados a fim de entrarem no Paraíso. Aqui, há a presença dos sete pecados capitais que separam os expiadores: orgulho, inveja, ira, preguiça, avareza (junto com os pródigos), gula e luxúria. Por ser uma "ponte" entre o Inferno e o Paraíso, o Purgatório é a parte mais original da obra, aquela em que Dante mais empregou seu conhecimento e imaginação já que, diferente das outras partes, não havia muitas teorias e lendas que simbolizassem um meio termo entre um mundo de punição e a paz eterna.

Ao adentrar no Paraíso, aparece na narrativa o símbolo do amor, em todas as suas faces: Beatriz, a grande paixão terrena de Dante, sua "musa inspiradora", que o guiará nessa última parte da jornada. Pela visão cosmológica de Dante, o Paraíso é formado por nove esferas, que giram em velocidades diferentes e que não possuem distinção de beatitude entre si. Nessa parte final, pode ser antecipado o encontro de Dante com muitos santos, como São Pedro, São Tiago, São João Batista, entre outros importantes personagens da Bíblia, que fazem da metade final do Paraíso algo sublime (o desfecho da jornada, no último canto, oferece uma visão alegórica maravilhosa que o leitor jamais esquecerá).

Feita esta análise separada das partes, o que pode ser (ainda) antecipado ao leitor é o caráter contextual muito palpável que Dante reserva à ambientação de cada uma delas. Se no Inferno os versos transmitem uma sensação sombria, de medo e repulsa, totalmente contrária é esta percepção no Paraíso, onde a luz, tanto no sentido literal quanto metafórico, assume um protagonismo relevante. Do mesmo modo, o Purgatório é construído numa atmosfera cinza, que não é repugnante nem colorida, simbolizando assim um "meio-termo" entre as duas extremidades do épico.

Outro ponto que precisa ser destacado é a capacidade do autor em colocar simplesmente tudo o que havia na sociedade italiana (em especial da terra natal de Dante, Florença) dentro da comédia. Essa visão é corroborada pelo crítico austríaco radicado no Brasil Otto Maria Carpeaux (1900-1978) que, por meio de um excelente texto introdutório exposto na edição compacta da Editora 34, defende essa visão de abrangência eterna que a obra possui. Se a validade d'A Divina Comédia é transcendental, é necessário lembrar que o mundo do começo do século XIV ainda não tinha uma ideia elaborada da política como função social. Assim, religião e o que poderia ser chamado de política nos dias atuais se confundiam numa espiral, onde muitas vezes a primeira prevalecia. O próprio Dante se inseria dentro deste emaranhado, já que ele passou boa parte da vida exilado de sua amada Florença em função de divergências com líderes religiosos. Sobram, na epopeia de Dante, menções a personalidades importantes da época, que por mais que não soem conhecidas ao leitor que não é especialista em cultura italiana, simbolizam esse retrato daqueles tempos, marcado por brigas, discussões e muita corrupção (são momentos lendários os que surgem quando a corrupção de membros do clero é discutida). Toda a obra é, em outra concepção, uma coletânea enorme de pequenas histórias, reais e mitológicas, que trarão ao leitor os mais variados sentimentos.

Além do já batido escopo alegórico, A Divina Comédia precisa, em qualquer comentário que se faça a seu respeito, ser reconhecida como um monumento histórico das letras, especialmente as italianas. Esta obra é a consolidação do italiano atual, já que foi escrita originalmente em dialeto florentino (em detrimento ao latim, que era o idioma comum de todas as obras da época. Importante acrescentar que A Divina Comédia sobreviveu a mais de um século até a invenção da imprensa em 1455, que possibilitou uma difusão maior de todos os materiais escritos, revolucionando aquilo que hoje se entende como acesso à informação.). A linguagem usada, a base do idioma italiano atual, representa não apenas a consolidação da língua, mas traz a conclusão de que Dante foi o primeiro escritor do Ocidente mais preocupado na difusão literária às massas do que em modismos ou padrões que dificultavam o acesso a escritos por parte da camada mais popular de indivíduos.

Esta questão de escrever o épico num idioma que proporcionasse um entendimento coletivo de seus escritos é realmente genial, mas ela fica num segundo plano diante daquilo que é mais marcante em termos estéticos da obra-prima: a sua construção simétrica e exata. Os cantos são divididos em estrofes com três versos, os chamados tercetos, que possuem uma concepção rítmica própria: o primeiro e o terceiro verso do terceto rimam entre si; o segundo verso deste terceto respectivo rimará com o primeiro e terceiro verso do terceto seguinte e assim por diante. Isso, óbvio chama a atenção por dois motivos: o mais aparente, relacionado à dificuldade que Dante teve em conceber todos os versos seguindo esse esquema e o oculto: se um dos mais de quatorze mil versos for tirado do seu lugar, todo o ritmo será interrompido. A Divina Comédia é, por isso, a única obra literária que se tem notícia que possui uma "arquitetura" própria, que é sólida, amarrada e intransponível.

Manter essa esquematização é uma tarefa complicadíssima para os outros idiomas, que, felizmente, foi cumprida no português tupiniquim através de Italo Eugenio Mauro (1909-2003). Oriundo de uma família italiana, Italo era capaz de recitar todo o Inferno "de cor". Além disso, ele se dedicou por mais de 15 anos a traduzir toda A Divina Comédia para o português mantendo essa simetria entre os tercetos. É o resultante desse esforço que está na excelente edição compacta da obra da Editora 34, acessível sob aspectos financeiros e, principalmente conceituais (não só pela tradução, mas pelas centenas de notas de rodapé e excelentes textos introdutórios antes de cada canto, tudo elaborado pelo tradutor, além do já citado texto de prefácio de Otto Maria Carpeaux).

Numa realidade tão marcada por imediatismo e falta de compromisso como a atual, A Divina Comédia precisa ser entendida como uma obra cujas ressalvas precisam ser feitas dentro de um contexto de respeito, seja ao próprio Dante Alighieri, que com sua imaginação e algumas lendas esparsas criou toda uma compreensão do "post mortem" que praticamente todos conhecem ao menos de forma superficial, como também de consideração ao esforço de tradução, que neste caso provém de Italo Eugenio Mauro. A leitura exige compromisso (e isso não é restritivo ou negativo, pelo contrário); é difícil em alguns momentos (especialmente para leitores menos eruditos), se arrasta em outros, mas estas e outras ressalvas são incapazes de alterar uma vírgula (ou um verso) daquilo que a leitura se torna após concluída: uma inesquecível jornada de redenção, permeada por incontáveis referências míticas, religiosas, históricas e astronômicas. É, definitivamente, um livro sólido e amplo, com uma beleza variada comparável às estrelas.
Peregrina 22/07/2020minha estante
Excelente resenha, Lucas. Estou finalizando o Paraíso e já preparando a minha rs. Só tenho que discordar em relação à edição da Editora 34, que, para mim, ficou muito aquém do que esperado, valendo apenas pela tradução que conseguiu manter a sonoridade e a métrica originais. Achei as notas fraquíssimas (a minha edição é a do box) e esperava mais material de apoio incorporado no início de cada parte. Mas, graças à internet e ao autor do blog "Curtindo a Comédia", consegui ter uma compreensão mais plena desta obra magnífica. Mal posso esperar pelos últimos cantos! Parabéns, mais uma vez, pela resenha.




Rafa 01/06/2015

A Divina Comédia
Antes mesmo de iniciar a resenha, vou falar um pouco sobre esse livro magnifico do autor Dante Alighieri. O livro foi escrito por volta de 1304 até 1321, porém não são datas exatas. Originalmente o livro de Alighieri era conhecido como “O Poema Sagrado de Dante”, logo depois passou a ser chamado de “Divina Comédia” e mais tarde denominado como “A Divina Comédia” pelo artista Giovanni Boccaccio.

A obra é divida em três partes sendo eles: Inferno, Purgatório e Paraíso. Os três livros que compõem a Divina Comédia são divididos em 33 cantos cada, com cerca de 40 e 50 tercetos que ao final com um verso isolado. No total são 100 cantos. A forma da escrita de Dante Alighieri é bem complexa, ele usa muita simbologia e não perdoa suas criticas ácidas com religiosos, estudiosos e políticos de sua época.

Uma curiosidade sobre a obra, ela foi escrita em seu dialeto local, o florentino, que é uma variedade do toscano. O livro não foi escrito em Italiano, pois muitos estudiosos e cultos diziam que o italiano era uma língua vulgar e consideravam que o latim era a língua mais apropriada. Essa edição contem notas de rodapé e várias referencias da época do qual Dante viveu, facilitando a leitura.

Os personagens principais do livro são: Dante Alighieri sendo o personagem central do livro, realizando uma jornada pelos três caminhos espirituais e junto dele segue um guia e mentor, Vergilio autor do livro Eneida, obra escrita no século 1 a.C.

O leitor que busca por um clássico, esse livro é mais que recomendado.

site: http://www.livreando.com.br/2015/06/resenha-divina-comedia.html
Chellot 01/06/2015minha estante
Li quando tinha 17 anos. Adorei na época.




Aryel 14/02/2021

Um dos meus livros favoritos
Esse é um daqueles livros que não é suficiente ler apenas uma vez. Eu o li algumas vezes, a primeira vez me encantei com o submundo criado por Dante, nos faz ter calafrios de imaginar, mas ele utiliza muitos nomes famosos de sua época, da cultura filosófica grega, e isso me fez ficar um pouco perdido ao lê-lo na primeira vez. Nas demais vezes foi mais um estudo da obra do que uma leitura relaxante (que de relaxante o livro não traz nada) conhecendo melhor os nomes e os contexto deles citados, compreendi melhor e a leitura fez mais sentido, abrindo novas interpretações.
nobrandRB 15/02/2021minha estante
interessante




Maka 25/12/2009

Um livro bom, gostei muito das partes que ele vai para o paraíso, etc.O que estragou foi o final...
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Joaozinho, Artista 17/04/2024

Uma reflexão sobre nossa vida
Esse é um livro que todos deveriam ler, pelo menos uma vez na vida. Dante é um dos titans literários da história da humanidade e à Divina Comédia nos traz várias reflexões sobre a vida que levamos e o que nos espera do outro lado se não nos arrependermos de nossos pecados. A leitura é fácil e fluida. Você se emociona ao ler. O único problema são as figuras históricas por ele citadas, caso não as conheça, a leitura fica confusa por não saber quem o autor se refere.
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