A Divina Comédia

A Divina Comédia Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia


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Flávio 08/11/2020

Do inferno ao Paraíso
Épico escrito cerca de 1308 a 1320, mostra a trajetória do poeta desde o inferno até o Paraíso. Seu guia é Virgílio, autor da Eneida, que o conduz pelo mundo inferior. Figuras conhecidas na época de Dante são vistas nas profundezas infernais, em sofrimento. Ele conversa com as almas, que são vistas como sombras. Após sair do inferno ele sobe a montanha do purgatório e continua sua jornada até o Paraíso, onde conversa com os anjos e outros seres celestiais.
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Cynthia Leite 09/09/2020

Eu levei anos pra começar, e 4 meses para completar a leitura.
Simplesmente maravilhoso!! Maravilhoso! O melhor livro da minha vida!
tatireads 06/10/2020minha estante
Tão maravilhoso assim??? Já quero!


Cynthia Leite 06/11/2020minha estante
Sim!!




Zombief 26/05/2022

O Inferno é muito badass, mas quando chegou no Purgatório já tava achando meio xoxo, aí quando foram pro céu, não tive mais saco.
As notas de rodapé são excelentes, às vezes ocupa meia página, mas sempre interessante.
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Dominic nic nic 12/08/2022

A primeira fanfic self-insert com ídoloXfã do mundo. Realmente uma obra prima. Os poemas e os versos são todos muito bem pensados e por Deus, Dante era muito criativo. O Inferno é a porção mais interessante com toda certeza. O Paraíso é um tanto monótono, tirando sua porção final onde de tudo um pouco acontece. Mas no fim, devo admitir que é sim uma leitura chata, apesar de muito enriquecedora. Ainda terei de reler no futuro com certeza, mas por enquanto, me sinto contente em ter enfrentado esses versos.
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Ligia.Carvalho 29/01/2021

Clássico
Chega a ser dificil um leigo em literatura avaliar um livro desse calibri. Minha sensação é de que teria que ler umas 5 vezes para entender melhor todos os versos e referências.

Obra publicada durante o Renascimento, o livro é repleto de simbolismos, alegorias, críticas aos filósofos, religiosos e políticos de sua época.

"No meio do caminho desta vida
me vi perdido numa selva escura,
solitário, sem sol e sem saída.

Ah, como armar no ar uma figura
desta selva selvagem, dura, forte,
que, só de eu a pensar, me desfigura?"
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Marcio.Araujo 28/03/2022

O livro é um clássico, porém sua leitura é bem complicada já que Dante faz várias referências a mitologia grega e a astronomia medieval, o que torna confusos alguns trechos.
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Roberto Soares 15/05/2021

Tendo já descido ao Inferno e escalado o Purgatório, Dante chega agora ao Paraíso, que, na minha opinião, se vence os dois cânticos anteriores em matéria de complexidade na leitura, também é superior aos seus antecessores no quesito riqueza simbólica, beleza poética e conhecimento teológico.
Ainda obedecendo os esquemas típicos da obra, este reino também é dividido em esferas (como os círculos e cornijas anteriores), aqui chamados de Céus, cada qual abrigando almas beatas recompensadas por suas Virtudes exercidas em vida. Agora conduzido por sua musa Beatriz, Dante vai se elevando pelos Céus do Paraíso, alcançando a redenção e se nutrindo da Graça Divina por meio dos saberes transmitidos nas conversas com sua guia e também com personagens imponentes como São Pedro, São Tiago, São João, Santo Tomás de Aquino e outros, incluindo uma cena lindíssima de um diálogo de Dante com o próprio Adão.
Não é uma leitura fácil, e sei que assimilar a Divina Comédia vai muitíssimo além da minha capacidade. Mas independente disso, vivenciar este livro foi uma das experiências mais ricas que tive na minha vida de leitor. Depois da "Ilíada", a "Odisseia" e a "Eneida", assim como minha atual jornada pela leitura literária da Bíblia, passar pela "Divina Comédia" foi um passo significativo na minha busca de conhecimento através da Literatura.
Essas obras são únicas na sua capacidade de expor a Natureza Humana (conhecida ou oculta) e o que mais faz parte do nosso Universo. O "Paraíso" de Dante é de uma beleza que desafia a Linguagem conhecida, até mesmo para o próprio autor. Palavras seriam insuficientes para descrever a Graça, por isso o autor recorre aos olhos. É como se a personagem principal do livro fosse a Luz, e foi quando parei para pensar no papel e na natureza dessa Luz que eu me deslumbrei com a riqueza da obra que tinha em mãos.

"mas já minha ânsia, e a vontade, volvê-las
fazia, qual roda igualmente movida,
o Amor que move o Sol e as mais estrelas."

Isso não é uma leitura que se corre, é leitura que se vive, e você não sai dela intacto. Me abri para a "Divina Comédia", e mesmo sendo ateu, seus conhecimentos teológicos, assim como sua filosofia, sua beleza e sua poesia, vão sempre estar presentes no meu Eu.
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Jordy.Hericles 21/07/2021

Melhor que o esperado
Sempre tive curiosidade sobre a obra, mas não me sentia atraído por ser em versos. Não podia estar mais errado, a estrutura é coesa e não me incomodou.

Apesar de saber muito pouco da língua original achei interessante a edição bilíngue para entender a métrica pretendida.

Essa primeira parte da Comédia apresenta diversos personagens reais e mitológicos, conhecimento prévio pode ser necessário, as notas auxiliam bastante, mas vale uma releitura caso venha aprender algum fato novo para realmente entender o motivo dos personagens estarem em determinados círculos.

Uma obra que vale muito a pena.
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Brnoliver 03/02/2021

A divina prosa
Depoiss de já ter lido a Divina Comédia em versos, deu uma chance a essa edição em prosa e gostei bastante. Por ser em prosa e não ter preocupações com rima ou com a estrutura do cantos originais, o livro tentar nos permitir mergulhar na possível intenção do autor para nossa linguagem, sem ter as enigmáticas mudanças de palavras para chegar na estrutura correta.
Claro que recomendo a leitura dos versos e sinto falta das ilustrações do Doré que engrandece ainda mais a obra.
Não deixo de exaltar as habilidades de dante com as palavras e descrições que já mencionei em outras edições do livro. O autor é incomparável.

Citação: "Ó humanos, embora nascidos para voar, por que caem a um sopro qualquer de vento?"
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Dudah 31/12/2020

Não posso negar que a leitura foi difícil e até mesmo um pouco cansativa.
Tanto por ser em versos quanto pela linguagem que não estou acostumada a ler.
Porém, mesmo com essa dificuldade na leitura, consegui entender a história e admirá-la.
É um bom livro, pretendo ler os outros dois e terminar a história toda.
E quero reler no futuro, para melhorar meu entendimento dessa obra.
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isa.fsgomes 25/09/2023

Inferno (A Divina Comédia - Parte 1), Dante Alighieri (1472)
O Inferno consiste na primeira parte da "Divina Comédia" de Dante Alighieri, seguido pelo Purgatório e o Paraíso. São trinta e três cantos que contam a viagem de Dante através dos nove círculos de sofrimento do Inferno (dentro de seu conceito medieval), guiada pelo poeta romano Virgílio. Que leitura difícil! Primeiro porque não tenho intimidade com poesia. Mas o que a torna mais desafiadora é a imensa quantidade de referências que se não fosse pelas notas do tradutor eu jamais poderia compreender. É impressionante a criatividade e maestria do autor em criar uma imagem e enredo tão bem elaborados. Não é de admirar que grandes pintores criaram ilustrações sobre esta obra, inclusive Sandro Botticelli, Gustave Doré e Salvador Dalí. Impressionante.
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Roberto Soares 11/04/2021

Purgatório
Dando prosseguimento à sua jornada espiritual pelos planos do outro mundo, neste segundo cântico da “Divina Comédia” acompanharemos os poetas Dante e Virgílio em sua marcha pelo Purgatório: uma montanha escarpada, que se eleva solitária no meio do Oceano. Nos seus flancos, que vão rodeando pelas laterais do monte até o seu topo, estão escavados terraços, onde as almas irão cumprir suas penas pelos pecados cometidos em vida, até que possam, por fim, ser admitidas no Paraíso.
Diferentemente daqueles que padecem do castigo eterno no Inferno, o Purgatório encerra os que, ainda em vida, se arrependeram de suas transgressões, de modo que serão julgados e cumprirão sua pena apenas por um período correspondente ao tempo em que viveram em pecado. Ao fim deste período, tendo sua culpa expiada por meio das provações sofridas no Purgatório, essas almas estarão purificadas para ascenderem ao reino dos Céus, que é o objetivo designado pelo desejo divino.
Teremos aqui 7 cornijas (que podemos como os andares que vão subindo e rodeando a montanha), cada uma designada para a penitência de um tipo de pecado da natureza dos sete vícios capitais (orgulho, inveja, ira, preguiça, avareza, gula e luxúria). Na base da montanha, está o antepurgatório, que abriga aqueles que se arrependeram apenas na hora da morte, e este “atraso” será penalizado por um longo período de limbo antes de iniciar a expiação propriamente dita. Já no topo do monte situa-se o Paraíso Terrestre, o agora desabitado Jardim do Éden em cujas águas as almas serão expurgadas para continuarem seu caminho rumo ao reino celeste.
Achei o “Purgatório” um pouco mais complexo que o “Inferno”, tanto na leitura quanto na compreensão. A fala de Beatriz num dos últimos cantos, de que sua comunicação elevada é um reflexo da infinita superioridade da sabedoria divina frente à limitação do conhecimento humano, me fez pensar um pouco no porque dessa elevação do tom do poeta, e com isso presumo que vou padecer no “Paraíso” (afinal, já deu pra aprender que Dante não dá ponto sem nó). Não que eu pense nisto como um ponto negativo; pelo contrário, inclusive gostei deste segundo cântico tanto quanto ou mais do que o primeiro. A profundidade dos temas discutidos pelos poetas durante os “arrazoados” de Virgílio, como a condição do amor e como ele pode igualmente levar ao bom e ao mau caminho, o arrependimento, a morte, o livre-arbítrio, a natureza da alma, o real e o ilusório, é de uma riqueza incomparável, criando aqui alguns momentos realmente luminosos e tocantes, como o encontro com as almas dos gulosos.
Além disso, senti aqui que o conteúdo alegórico e o simbolismo, que na minha opinião são os pontos altos de toda a obra e os que mais me interessam, assumiram um papel ainda mais significativo e substancial, o que podemos ver por meio dos movimentos dos anjos, os cantos, os sonhos de Dante e, principalmente, toda a passagem pelo Paraíso Terrestre.
Depois de deixar seus leitores aterrorizados com os horrores infernais, Dante irá apaziguá-los apontando o primeiro passo para se livrar da danação eterna: o arrependimento sincero dos pecados cometidos e a expiação da culpa por meio do cultivo de virtudes e boas ações. Quanto mais cedo isso acontecer, melhor. Isso é parte do seu plano de promover, por meio da sua poesia, a salvação moral de uma sociedade florentina que ele via cada vez mais afundada no vício e na ruína. Além de colocar o leitor a mercê de sentimentos e reflexões que poucas obras têm o poder de suscitar nessa dimensão, “A Divina Comédia”, apesar do desafio que é toda a sua complexidade, é uma obra que, dizendo pela minha experiência até aqui, muda sua forma de pensar a conduta alheia e a própria, acrescentando elementos de cunho moral, histórico e literário que, quando atingem sua consciência, lá permanece e passa a servir de bagagem para uma vida inteira.
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Jess 11/02/2021

"Vós, os homens, viveis atribuindo ao céu a razão de todas as coisas, dizendo que tudo vem do alto, como se tudo se movesse somente pela necessidade. Se assim fosse, não haveria mais o livre-arbítrio. E se não houvesse a justiça, não haveria felicidade por causa do bem, nem luto por causa do mal. Quem inicia tudo é o céu e o movimento de suas esferas, mas ele deu a luz aos homens para distinguirem o bem do mal e a liberdade de escolher entre os dois."

Perdido em uma floresta Dante encontra o já falecido poeta Virgílio. O mestre lhe diz que foi enviado para guiá-lo em uma jornada pelo mundo dos mortos.

Juntos eles deverão passar pelos nove níveis do Inferno, o buraco criado pela queda de Lúcifer onde os pecadores que não se arrependeram de seus atos, criminosos, infiéis e descrentes estão condenados a passar a eternidade em agonia e sofrimento.

Ao saírem do Inferno, Vírgilio o leva para escalarem os degraus do monte Purgatório, onde as almas em busca de redenção se encontram buscando se tornarem dignas de garantir o seu lugarzinho no céu.

Durante todo percurso que fazem juntos, os dois se deparam com personalidades históricas e bíblicas, políticos, papas e outros poetas famosos.

Quando enfim chegam ao Paraíso, lugar habitado pelas almas arrebatas pelo amor divino, Vírgilio se despede de Dante e o deixa sob os cuidados de Beatriz, um espírito de luz que tem um papel importante na vida de Dante.

Ele entende que o céu é bastante diferente do que a nossa imaginação é capaz de conceber, e lá também encontra e é orientado por figuras muito ilustres.



Desde que li Inferno, do Dan Brown, fiquei com muita vontade de ler a obra que serviu de inspiração para esse livro e tantos outros. Finalmente encontrei essa tradução em prosa de A Divina Comédia no Kindle Unlimited e pude saciar a minha curiosidade acerca do épico de Dante Alighieri.

Em vários momentos achei a linguagem um tanto floreada demais, mas nada que se torne incompreensível. Também não fazia ideia de todo o contexto político inserido na obra, nesse ponto, as notas do tradutor foram essenciais para me ajudar a compreender melhor o cenário.

De forma geral, eu gostei e a minha passagem preferida foi a do Purgatório.
Priscilla 25/04/2021minha estante
Também gostei mais do Purgatório, achei a linguagem mais simples e mais fácil de compreender, com menos personagens históricos.




Pedro Guimarães 27/03/2021

Em atenção a obra que se trata é importante destacar que ''A Divina Comédia'' foi publicada provavelmente entre os anos de 1320 a 1472 e composto originalmente em 534 páginas.

Assim sendo , o autor nasceu em 1265 e faleceu em 1321. Defendendo a separação do império e igreja, ou seja ,por um lado o Papa como líder espiritual, e do outro o Imperador como poder executivo ,digamos assim.

A divina comédia foi fundamentada na própria experiência de sua vida particular. Como se sabe o poeta havia sido exilado de sua Pátria por 2 anos e culminado a pagar um valor de multa pecuniária. Ele possuía predileção a determinado lado partidário em Florença e tentou, em certo momento, reunir os guelfos brancos, porém, houve determinada falha e isso foi apontado como um ato de traição e logo o responsabilizando.

Ainda nessa temática, Dante obteve em vida uma paixão não realizada. E o inferno parte inicial de sua obra é o reflexo decorrente disso, ou melhor dizendo, uma resposta aos infortúnios de sua vida caracterizando os 3 primeiros círculos como sua dificuldade real a ser superada.

A obra em si ,no que lhe concerne, é fruto de uma importância notória e colossal .Traz no seu bojo sátira, paixão ,transformações espirituais e autoconhecimento. Dante encontra ilustres personagens discutindo fé, razão, religião e ciências .Uma Ode alegórica que foi, inclusive, retratada no filme de Dan Brown. Para quem desconhece aquela máscara encontra-se ,atualmente ,em Palazzo Vechio em Florença - Quando viajei à Itália tive a oportunidade de ver pessoalmente.

Por outro lado, o inferno é compreendido como um funil até o centro da Terra onde Lúcifer aguarda e cada círculo no qual se aprofundam os viajantes ,o Poeta e Virgílio, vão sendo encontrados pessoas que procederam erroneamente em vida e proporcionalmente à gravidade .Diferente do purgatório onde estão aqueles que se arrependeram no último instante, no inferno estão aqueles que nunca se arrependeram.

Agora, no que diz respeito aos guias do Poeta como é sabido Virgílio representa a razão, Beatriz a Fé e doadora de beatitudes e aqui abro um parênteses ( Matrix sim! o filme mesmo lembra? então é considerada a doadora da vida) .e por fim, São Bernardo representado como místico e momento mais emocionante dentro da história poética e mais elogiado pelos católicos e religiosos.

Por fim, Dante costumava dividir tudo em números de três(33 cantos, trindade etc) e a ideia original do Livro foi do poeta e crítico literário Giovanni Boccaccio, já as gravuras foram realizadas pelo Pintor e desenhista Francês Gustave Doré.

ps: A edição da Nova Fronteira possui erros de revisão bem graves coisa que não encontrei na edição da Abril Cultural e na Edição Bilíngue da LandMark. Fica o aviso.



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Tiago 28/01/2023

A Divina Comédia em prosa...
A obra de Dante é magnífica, fiz uma leitura em cojunto com a versão em versos para que eu pudesse aproveitar melhor toda a obra. Aqui um poeta, chamado Dante, lá no ano de 1300 está desorientado e quando vê os primeiros raios da aurora atrás de uma colina ele finalmente acha que encontrará o caminho de volta. Ao se encontrar com Virgílio, ele vai percorrer os três reinos do mortos: o inferno, o purgatório e o paraíso, o que encontra lá, todos devem saber ao se permitirem uma leitura. Optei por essa tradução em prosa, porque a mesma serve como uma porta de entrada para a leitura original, ou seja, quando não estamos tão familiarizados com o texto clássico, e aqui nós temos uma forma de deixar mais facilmente compreensível a nós leitores. Aqui, eu pude me preparar e assim encarar a versão em versos e ver que ela fluiu bem melhor...
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