Bom dia camaradas

Bom dia camaradas Ondjaki




Resenhas - Bom Dia Camaradas


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Raíssacosta 13/04/2024

Achei muito lindo o livro, o final me pegou de um jeito que eu nem esperava! li mais por ser obra da UFU, mas to feliz demais por ter conhecido essa obra fantástica. algo que me deixou muito afetada durante toda a leitura foi a sensação do personagem de sempre estar se despedindo, me pergunto se é pelo contexto em que ele vive (de guerra) ou se é ele que vive nessa constante ansiedade, apesar de não viver no mesmo cenário que ele, me identifiquei com esse medo de despedidas! uma obra muito linda
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nxcecvx 10/04/2024

Vinte minuto, menino... vinte minuto...
Não doeu hora nenhuma, lindo de tudo! me emocionou já nas dedicatórias que não parecem somente pessoais mas nacionais de Angola. Muito divertido, didático e poético. De mil vezes que ler, sei que mil vezes vou encontrar motivos pra mais uma.
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Davi 06/04/2024

Bom dia, camaradas
"Às vezes numa pequena a coisa pode-se encontrar todas coisas grandes da vida"

Um história meio morna, mas com bons momentos.
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beca 04/04/2024minha estante
acho que interpretei de forma errada, não era uma ditadura, era sobre um país que acaba de se tornar independente e tá sempre em guerra. o livro sempre cita a guerra, as crianças já estão naturalizadas à essa realidade, então elas já veem a guerra e armas como algo comum, é narrado que em redações e desenhos sempre é mencionado a guerra.




Isabela 22/03/2024

Linguagem mais direta e mais fácil de entender do que outros livros da lista da UFU. Um ponto que não gostei muito é porque algumas partes são meio arrastadas, mas em geral é bom.
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laissiqq 19/03/2024

A inocência da guerra nos olhos de uma criança
Li esse livro por conta do colégio, e foi uma leitura rápida e divertida, mas ao mesmo tempo que me deixou abalada. Eu nem sei o nome do protagonista, mas sinto que conheço ele como um amigo. Teve diversos momentos engraçados, que eu me sentia como criança novamente, até que ele expõe a brutalidade da realidade de viver em um país em guerra com uma naturalidade e inocência que só uma criança consegue expressar. A sua narração fez com que eu entrasse na mente do personagem, e vivesse por ele, e em alguns casos até me identificasse. Recomendo Bom Dia, Camaradas para uma leitura rápida, reconfortante mas que ao mesmo tempo te deprime, e que te leva de volta para a simplicidade da infância.
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Ju Poliv 29/02/2024

Quero ler mais obras do autor <3
Esse livro é um pouco monótono por retratar o dia a dia em Luanda, na Angola. O que deixa interessante ser do ponto de vista de uma criança, inclusive dá a entender que o Ondjaki se inspirou nele mesmo e na infância dele na Luanda. 
As crianças falavam naturalmente sobre guerra, armas porque aquilo fazia parte da vida delas, onde conflitos já se tornaram algo comum, "naturalizado". 
É uma ficção "leve", narrando principalmente o protagonista e seus colegas com medo do Caixão Vazio invadir a escola, é abordado temas como amizade e despedidas. Não sei nem o que dizer do camarada Antônio. É o personagem que é impossível alguém não gostar dele. A dinâmica entre ele e o menino é uma das melhores coisas da história. 

A história carrega diversos fatos históricos. Por exemplo, a tia que mora em Portugal foi visitar eles (a diferença cultural entre eles), lugares lá que pertencem aos soviéticos, os professores serem cubanos que vieram para ajudar o país naquela situação. 
? Não sei se todo mundo sabe, mas na Angola a língua também é o português, e essa edição manteve o português da lá. Não achei que quebrou o ritmo, achei interessante conhecer palavras e expressões que são diferentes das que usamos. 
Sempre gostei muito de história, mas as escolas focam mais na história da Europa, Estados Unidos, etc.
Após ler esse livro, tive que ir pesquisar mais sobre a história desse país, sua independência de Portugal e a guerra civil. Acredito que alguém já conheça a história da Angola, deve pegar mais coisas do contexto politico e as críticas que o livro apresenta. 

Eu gosto como se encerra o livro, apesar de doloroso as despedidas, vem um sentimento de esperança do protagonista de coisas podem ser melhores. 
"La revolución, nunca termina; la educación es una batalla."

"Uma camarada professora que tinha a mania que era poeta dizia que a água é que traz todo aquele cheiro que a terra cheira depois de chover, a água é que faz crescer novas coisas na terra, embora também alimente as raízes dela, a água faz ?eclodir um novo ciclo?, enfim, ela queria dizer que a água faz o chão dar folhas novas. Então pensei: ?epá... E se chovesse aqui em Angola toda...?? Depois sorri. Sorri só."
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majuu142 22/02/2024

Bom dia Camaradas
Uma Luanda dos anos 1980 com professores cubanos, escolas entoando hinos matinais e jovens de classe média é o cenário de Bom dia, camaradas. Do universo do romance também fazem parte as lembranças dos cartões de abastecimento, as desigualdades sociais e os conflitos entre modernidade e tradição. Através do olhar lírico de um garoto, o leitor é levado a uma Angola que acabou de se tornar independente e é obrigada a repensar as regras sociais e a questionar as causas da desigualdade. Ondjaki nos conduz aos pequenos acontecimentos do cotidiano que mostram como é preciso mais que um decreto para que as mudanças de fato aconteçam. Assim como em outros livros de Ondjaki, o mundo dos jovens e a descoberta da vida adulta e seus conflitos são retratados sem o tom irritadiço das militâncias nem a condescendência do lirismo excessivo. E Bom dia, camaradas é daqueles romances que atravessa as idades e pode ser lido tanto pelo jovem quanto pelo leitor maduro. A literatura de Ondjaki é especialmente atraente para o público brasileiro, que verá a língua portuguesa ganhar outros contornos e reconhecerá no escritor angolano muito da nossa melhor tradição literária.
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Vini 18/02/2024

O livro retrata a realidade vivida em angolana durante as guerrilhas. Apesar do contexto de constante tensão, a narrativa é conduzida de forma super simples e imersiva a partir dos relatos de uma criança, mas que tem sua juventude atravessada pelas desigualdades sociais, violência e insegurança.
Lindíssimo!
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Thales.Santos 16/01/2024

"Um brinde a Cuba, por favor, um brinde a Cuba..."
Peguei esse livro aleatoriamente em um "pegue aqui" da biblioteca central do Gragoatá da UFF. Vi o título e curti, nem reparei que era um autor angolano. Alguns meses depois, acabei pegando um livro "Os da Minha Rua", dessa vez o motivo foi o fato de eu ter gostado da capa. Quando fui arrumar minha prateleira não apenas descobri que eu tinha dois livros do mesmo autor como também ele era angolano. Desde então, me iniciei na literatura angolana com Agualusa e agora com Ondjaki.

Para quem leu "Os da Minha Rua" vai sentir uma certa familiaridade com a leitura, tanto pelo jeito que é estruturado- cotidiano de uma Luanda pós-independência contado através de uma visão de uma criança proveniente de uma classe média, que vai nos relatando certas realidades de uma jovem nação se estruturando e criando sua identidade cultural após uma guerra pela sua independência e, posteriormente, uma guerra civil-, quanto pelo tom lúdico que permeia toda a obra.

Na verdade, até certas partes da história são similares. Da mesma forma que acontece em Bom Dia Camaradas, em Os da Minha Rua também há uma dolorosa despedida. Se eu não me engano, os personagens, inclusive, têm os mesmos nomes nesses dois livros, a diferença é que em Bom Dia Camaradas essa despedida é mais desenrolada na trama, mais trabalhada. Outra questão que também aparece nos dois livros é a dificuldade do narrador em lidar com despedidas. Em Os da Minha Rua tem uma passagem que eu acho muito linda, que sintetiza muito bem esse sentimento, que hoje parando para pensar eu mesmo senti muito isso também:

"Nas despedidas acontece isso: a ternura toca a alegria, a alegria traz uma saudade quase triste, a saudade semeia lágrimas, e nós, as crianças, não sabemos arrumar essas coisas dentro do nosso coraçao."

O que me encanta no autor é sua capacidade de abordar essas transformações sociais e passear por momentos históricos conturbados de seu país, e até mesmo dando descrição, de forma tão lúdica. A tia Dada, por vir de um país colonizador e capitalista, portanto tendo um estilo de vida diferente, acaba servindo de contraste com a realidade angolana na qual o autor irá mostrar certas realidades. Afinal, é principalmente a partir do contraste que conseguimos entender nossa sociedade.

O encontro do narrador com a tia Dada em que os camarada presidente passa por eles, onde ele tenta mostrar um certo personalismo entorno da figura do líder, assim como a instabilidade política vivida no país; o espanto dele ao descobrir que em Portugal não há controle na quantidade de comida que se compra etc.

Mas é interessante como o personagem está ali embutido do sentimento de patriotismo e nacionalismo, fundamentais a qualquer país que está se livrando das garras do colonialismo. De certa forma, ele nos mostra como é fácil para um país colonizador viver das benesses do consumismo às custa da exploração e humilhação dos outros.

Por fim, impossível não falar do papel dos cubanos ao lutar ao lado dos angolanos durante a guerra e também posteriormente em sua estruturação, ao enviar soldados, médicos, operários e professores. No livro A Ilha de Fernando Morais e até em outros livros sobre Cuba, é possível ver como outra forma de ajuda é a formação acadêmica. Durante muito tempo, cuba recebeu milhares de angolanos, vietnamitas e demais nações amigas, para que de lá daquela pequena ilha eles saíssem médicos, engenheiros, professores etc e, assim, ajudassem na construção de suas próprias nações.

Os professores cubanos também vão ser outro fator presente em Os da Minha Rua, o que mostra como a solidariedade cubana não foi esquecida pelos angolanos
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Rodrigo.Franklin 10/01/2024

Um livro essencialmente político, mas trazer isso sob uma visão, em primeira pessoa, de um garoto que está tentando entender como as coisas funcionam ao seu redor deixou tudo muito mais leve e interessante.

Percebi que existiu um certa analogia em cada personagem com tópicos específicos de ideias sociopolíticas.

O final, apenas emocionante. O final de um ciclo e o início de algo novo e desconhecido de uma forma poética e lúdica, sob a visão de uma criança.

Terminando este livro com os olhos cheios de lágrimas e com o coração leve.
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liz 13/12/2023

Queria abraçar o camarada Antônio
Me apeguei, por mais curto que a história seja, aos personagens, suas vivências e costumes. Com ponto de vista infantil, como resgate de memórias afetivas, retrata uma guerra civil em Luanda. Através de relatos, disputas e ideologias, acima de tudo, a igualdade e a cumplicidade são sinônimos na vida do menino angolano, tão alheio a situação, mas tão complacente a suas relações.
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valentina 07/12/2023

Leitura rápida e muito interessante, é um livro bastante político, e acho que esse aspecto frequentemente se sobressai a outros, com alguns momentos de diálogos ou reflexões do protagonista parecendo um pouco forçados. mesmo assim, não acho que isso tira o mérito de uma história que nos faz sentir habitantes da cidade de luanda e camaradas do protagonista, sua família, amigos e professores.

em relação ao contexto político de angola que é retratado no texto, certas informações específicas precisam sim serem pesquisadas se quiser compreender melhor algumas situações, mas não é algo frequente que interrompe o fluxo e leitura, e na grande maioria das vezes mesmo não sabendo os fatos reais a narrativa contextualiza o suficiente para seguir com a leitura. a mesma coisa acontece com a linguagem, o português angolano não é muito parecido com o brasileiro, mas no geral é possível compreender o que está sendo dito apenas com o contexto das frases.
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Nicoledmoraes 02/11/2023

Muito bom,
Muito bom,
Muito bom,
Parece que vc realmente está lá com eles
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Clebinhu 02/10/2023

Muito bom
O livro com uma escrita simples e fluida. Transmite os pensamentos dos personagens de forma nada complexa e a história é simples, mas com aquele sentimento que nos faz recordar de nossa infância. Ri e fiquei triste em momentos desse livro. Quanto mais reflito mais creio que esse livro é mais triste que alegre e mais esperançador que triste. Ele lembra que o fim das coisas chegam, inclusive aquelas que sempre foram do jeito que são. O livro retrata sobre despedidas, meu ponto fraco, provavelmente por isso me tocou mais que eu imaginaria que teria me tocado. Finalizando, recomendo esse livro para quem quer se lembrar das coisas simples da infância, com um pouco de comédia e tragédia, além de fazer agente voltar para o momento em que tivemos que deixar as coisas irem.
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