Resenhas - A Máquina do Tempo

Roberta.Kist 22/04/2024

Precursor da ficção científica, o autor do século XIX estava muito à frente de seu tempo. Adorei a leitura e recomendo.

Mupy 08/04/2024

Não é meu tipo de leitura, mas o livro foi bem fluido. Eu tenho algumas opiniões polêmicas, mas não eh o foco do livro. Gosto da ideia do autor, mas acho que poderia ser aproveitada de outras formas. De qualquer jeito reconheço o peso da obra pro gênero de ficção científica. Foi uma experiência interessante e apesar do livro não ter quase nenhum fala e ser composto inteiramente de texto, ele eh fluido e parece que está ouvindo alguém te contar uma história.

Thais645 04/04/2024

A máquina do tempo
Um clássico da ficção científica que eu tinha muita vontade de ler e que, de fato, é muito interessante. Apesar de curto (104 paginas, 10 capítulos), e da narrativa muito direta e simples (como uma conversa, o Viajante no Tempo vai contando sua experiência no futuro), o livro aborda reflexões sobre a humanidade que ainda são muito pertinentes, mesmo sendo uma história escrita no século 19.

É instigante, nos prende na leitura e é bem ambientado, sem ser cansativo. Fiquei querendo saber mais no final, por isso não dei 5 estrelas, pois a história me pareceu cortada. Ainda assim, gostei do enredo e das questões que o autor traz nas últimas páginas. É um livro que vale muito a pena!

"É uma lei da natureza que ignoramos, o fato de a versatilidade intelectual ser a compensação da mudança, do perigo e dos problemas [...] Não há inteligência onde não há mudança ou necessidade de mudança".

Larissa 31/03/2024

A Máquina do tempo
Esse livro é incrível e fantástico. O julguei pela capa, e obviamente achei que seria bom, mas não imaginária que me fizesse ler tanto(estou em uma ressaca literária profunda). Incrível leiam!!

?? Pode conter alguns spoilers

*Eu achei o personagem "Viajante no tempo" gente boa e muito inteligente
* Possui algumas críticas sociais que achei bastante importante de serem destacadas no livro.
* Fiquei triste e com medo em algumas partes(leiam?)
* Weena ?
*3 anos!?!?! ?

?
"Quando a mente e a força se vão, a gratidão e afeto mútuo sobrevivem no coração dos homens"
"O Viajante no Tempo desapareceu há três anos. E, como todos agora sabem, nunca voltou"

Verô 28/03/2024

Viagem no Tempo: Futuro ?
> Esse foi o primeiro livro virtual que eu emprestei na BibliON para conhecer a plataforma
> É um livro curto, que narra basicamente a trajetória do Viajante do Tempo, no tempo kjjkkk
> Em meio aos percalços vividos pelo protagonista, há bastante reflexão acerca do que pode nos aguardar para o futuro enquanto espécie
> Confesso que a perspectiva me pareceu bastante pessimista também ???
> Foi a narrativa desse livro que me fez pensar sobre o quanto de futuro temos pela frente (esse futuro é infinito como supomos ou finito em meio a bons milhares de anos?)

MilaMedina 25/03/2024

Confesso que esperava bem mais deste livro...
Mas o livro em si, é bom... Tem uma história que te prende e é uma leitura bem tranquila sem dificuldades... Porém não é uma história de ficção e talvez até mais fantasiosa, mas tudo isso foi uma expectativa minha.

Guilherme Dehon 20/03/2024

A Máquina do Tempo...
Escrita em 1895, é uma obra que apesar de simples, virou uma espécie de clássico da literatura mundial e vem arrebanhando leitores mundo a fora...

Não possui nenhuma riqueza de detalhes técnicos e ou científicos sobre a viagem no tempo propriamente dito, e se tirarmos as divagações do narrador, a obra seria ainda menor...

Ao meu ver, o que prende mesmo o leitor é o fator da curiosidade pelo desfecho que particularmente achei digno do conjunto...

Temos uma visão de futuro de certa forma distópico (crítica social velada?), uma vemos uma espécie dócil é controlada, oprimida, por seres dominantes animalescos...

Uma estória "leve" de fácil leitura!

isa.eifler 18/03/2024

Por ser um livro de 1895 eu achei que fosse ser pior. Achei a explicação da viagem no tempo bem fundamentada e da pra ver que até hoje ainda usam as teorias inventadas aqui.
Não me interessei muito pela história porque os personagens são super rasos, mas tudo bem! o personagem principal é para ser a Máquina mesmo, esse estilo só não é muito pra mim.
Enfim, vale a leitura para quem se interessa pelo tema, até porque é um livro bem curtinho e um clássico da ficção científica.

Jeff Ettore 15/03/2024

Muito bom
É um dos pioneiros no assunto. É interessante como essas obras antigas continuam a ser atuais. As críticas sociais e valem mais que a aventura do protagonista. O lado científico não é tão abordado, o que me fez sentir a leitura mais leve. É um livro simples, porém muito agradável de se ler.

Adelson 14/03/2024

Pode ser facilmente um episódio de Doutor Who
Gosto de livros antigos onde os autores não perdem tempo falando nome, sobrenome ou da onde veio tal figurante. Aqui Wells coloca: Médico, psicológico, editor, jornalista e Viajante do tempo.
E nosso querido viajante do tempo diz como foi suas aventuras com Elois e Morloks, cabe aos ouvintes acreditarem ou não na sua narrativa.

Rick Shandler 12/03/2024

A máquina do tempo - H. G. Wells
Tem histórias que são tão conhecidas que parece que já nascemos com elas. Não precisa ler ?A máquina do tempo? de H.G Wells para já ter pelo menos uma vaga noção do que se trata o livro. Um cientista excêntrico, uma máquina capaz de viajar no tempo, um futuro caótico, Elois e Morlocks. Seja por alguma referência, seja por alguma adaptação, todos nós já tivemos algum contato com esta história. Agora, o que eu não esperava ao ler o livro é perceber que a máquina do tempo na verdade é uma grande distopia da luta de classes.

Distopias já apareceram por aqui. Gosto muito deste gênero literário. A ideia das distopias é simples, elas pegam alguma característica atual da nossa sociedade e a extrapolam até o limite, refletindo assim o quanto esta característica é capaz de impactar em nossas vidas. É o que já conversamos aqui com 1984, onde o controle estatal dos indivíduos pelo estado é levado ao limite. Ou o que vimos aqui em Eu que nunca conheci os homens, onde a misoginia é levada ao extremo. Em a máquina do tempo, publicado em 1895, o tema a ser extrapolado é a luta de classes, que vai ao extremo a ponto de haver não mais duas classes lutando e sim duas raças, Elois e Morlocks.

Elois representam a burguesia, Morlocks o proletariado. Nesta luta de classes, como era de se esperar, a balança parece ter pendido para os Elois. O acúmulo de capital os deixou ricos e prósperos a ponto de não terem mais nenhuma preocupação. Seus corpos evoluíram conforme a facilidade de suas vidas. Elois possuem uma baixa estatura e uma constituição frágil, parecendo crianças. Eles também se portam como crianças, sendo alegres, amistosos e pacíficos, mas também preguiçosos e desinteressados. Vivem em uma completa futilidade e entrega aos prazeres. Sua linguagem se tornou simples e rudimentar, com pouquíssimos vocábulos. A serenidade com que vivem faz com que o viajante do tempo acredite que eles reinam plenos no mundo. É aí que entram os Morlocks.

Descendentes do proletariado, Morlocks foram relegados ao subsolo deste mundo distópico, onde eram explorados para garantir os luxos dos Elois. Séculos e séculos de exploração fizeram dos Morlocks uma nova espécie. Brutamontes cegos e com pelos brancos cobrindo o corpo, eles tornaram-se verdadeiros monstros, ainda mais quando comparados com a fragilidade dos Elois. Devido aos séculos no subsolo, tornaram-se sensíveis à luz solar e só saem de seus abrigos à noite. Para que? Para devorarem Elois. É isso, na distopia de Wells os trabalhadores do mundo não se uniram para perder seus grilhões, mas sim para devorar Elois. É genial.

Não ler a Máquina do tempo e se contentar com a versão ampla que todos nós temos desta história é perder muito. Por isso, não adianta, tem que ler.

Rafael.Fires 11/03/2024

O início e o fim se misturam
H.G Wells já havia me surpreendido com A Guerra dos Mundos, mas nada me preparou para A Máquina do Tempo!
O fim da humanidade de nada se distorce ou muda como quando tudo começou.
Wells conta de forma primorosa o que será do mundo daqui a milhares, milhões de anos talvez? O fim dos seres humanos organizados, iremos retroceder enquanto o tempo passa, voltaremos à idade das cavernas? Nos tornaremos no futuro, como foram nossos ancestrais no passado? Que paradoxo!
O planeta que um dia foi habitado apenas e tão somente por criaturas que apenas sabemos de sua existência por fósseis, enfim retornarão em um futuro distante?
Fiquei meio bolado com esse livro...

Lucas.Menezes 10/03/2024

Uma ótima primeira experiência com HG wells
Essa é a primeira obra que leio do autor, e tive uma excelente experiência. O autor traz uma interessante e empolgante história de ficção, juntamente com algumas críticas e observações em alguns contextos sociais, porém de um jeito que consegue manter a leitura leve. Me tornei fã do autor e pretendo ler mais obras do mesmo. Recomendo!

Derick.Renan 10/03/2024

Uma verdadeira viagem no tempo!
Não só pelo pioneirismo cientifico acerca desse tema - que inclusive foi o que nos trouxe o termo ?maquina do tempo? - mas pela exploração temporal que o livro faz sem se levar à sério demais.

Aqui temos uma clara intensidade ao pensamento darwinista contemporâneo da época, explorado de uma maneira quase fantástica, trazendo um novo mundo dentro do nosso e criando uma sensação de algo tão distante que suas críticas se aproximam de nós.

Contrariando tudo o que temos hoje na literatura voltado para viagens temporais, esse livro não se importa nem um pouco com paradoxos ou questões complexas demais. A ideia da viagem no tempo aqui é utilizada para criticas sociais e para demonstrar o pensamento científico da época acerca do que se tinha de descobrimento físico e biológico.

A falta de aprofundamento dos personagens pode, à princípio, incomodar MUITO quem ta acostumado com livros muito descritivos quando se trata de pessoas, mas é algo que pode facilmente ser deixado de lado caso você se apegue a aventura do viajante do tempo. Caso você queira detalhes de fato, ficará tão distante do viajante quanto os personagens que estão dentro do livro, e isso pode sim afetar sua impressão no fim.

O livro tem algumas mensagens claras e deve ter sido maior quando saiu do que é hoje. Não é o
melhor livro que ja li sobre viagem do tempo e nem o melhor que já li esse ano, mas é divertido pra se ler nas horas vagas e, por vezes, você se percebe imerso no mundo criado por Wells.

Matteus5 08/03/2024

Um passado de um futuro caído
Este livro me pegou mais do que eu esperava. Ele retrata coisas complicadas para os dias atuais, visto as crescentes mudanças que nos afligem e que podem acarretar num momento aterrador

Em "a máquina do tempo", H. G. Wells retrata um cientista inovador, que, com sua descoberta mirabolante, experimenta viajar para um futuro distante no ano de 802701. Lá ele se depara com um mundo completamente diferente do esperado: uma terra com uma natureza vasta e criaturas ? que circundam na linha da ignorância ? infantis e diferentes. A razão humana foi destruída, tudo que sobrou foram dois possíveis descendentes da espécie: Os Eloi, seres rosados, pequenos e rechonchudos; e os Morlocks, seres do subsolo, carnívoros e, aparentemente, predadores do Elois.

Ao meu ver, o livro, nesse espaço narrativo, faz uma crítica ao modo de vida capitalista, visto que faz a separação entre os Morlocks e os Elois de maneira a separar Burgueses e Proletários. Mas, a corrente é mais profunda e mais complexa; os Morlocks aparentam ter uma espécie de consciência daquilo que fazem e, em contrapartida do Eloi, possuem uma racionalidade mais difundida. Há alguns mistérios que o livro deixa em aberto, como exemplo das máquinas as quais os Morlocks coordenam, a esfinge branca, como aqueles seres se formaram, o que realmente aconteceu com a humanidade e com os demais animais, em virtude de existirem apenas aquelas duas espécies no mundo.

No entanto, aquilo que mais expressa um sentido forte de angústia na obra é o final. O viajante do tempo vai a uma era além da concepção humana, o fim do sistema solar. Aquele sentimento de fragilidade e de efemeridade permeia esse final e, atrelado à fala do narrador, isso colapsa: "[...] O futuro é escuro e vazio, é uma ignorância vasta [...]". Assim, o livro difunde aquele sentimento maldito de inconstância e dor, atenuadas pelo medo do futuro e pela falta de consciência no presente.

Em síntese: Uma obra espetacular, porém, que deixa muito a pensar.