Resenhas - O Despertar da Águia

LuckazTavares 05/02/2023

Nascemos para ser águia.
Um bom livro, uma mistura de Auto Ajuda com ensinamentos bíblicos e religiosos acerca de nosso compromisso com a Terra e o porquê de termos de voar. Há também respostas do porquê sermos Mochileiros da Galáxia, temas tratados nas resenhas feitas por mim. Também faz críticas à Direita, socialismo, conservadorismo, neoliberalismo, patriarcalismo e mateiarcalismo, cientistas e cosmocientistas e à nova realidade extrativista. É uma boa leitura, às vezes cansativa por ser repetitiva, mas é uma boa leitura. Como dito anteriormente, resenhas completas de cada capítulo se encontram no meu perfil.

Tecio Ricardo 31/12/2022

Ao contrário do livro antecessor, A Águia e a Galinha, nesse novo, não me agradou tanto, porque acabou saindo do campo filosófico, e partindo para um campo universal, misturando filosofia, religião, ciências, misticismo, e com isso a temática apresentada ficou muito utópica.

Com isso ficou uma leitura chata e que não dá pra aproveitar quase nada, ao contrário do livro antecessor.

Não recomendo a leitura. ??

Rodolfo | @_rodolfo92 27/04/2022

É um livro difícil de ler e ainda mais difícil falar com exatidão sobre as nuances da existência - ou, melhor dizendo, coexistência - e condição humana em que Boff nos faz refletir. Eu poderia dizer que se trata de uma viagem cósmica ou uma reflexão sobre a dualidade e contradições humana, pois também se trata disso. Mas é bem mais profundo que isso. Boff passeia sobre diferentes visões e áreas de estudo e do conhecimento. É um livro onde ele usa a Filosofia como guia nesse grande passeio pela Ciência, pela História, pela religião, pela Sociologia... Tudo isso, em partes, para nos aproximar ao máximo do início de tudo, do planeta e nos fazer entender que precisamos aprender a coexistir nele de um forma mais responsável - já que "no universo tudo está interconectado" -, aprendendo a lidar com nossas contradições (ou enfrentando-as), "fazendo caminho onde não há caminho", pois é através dessas contradições e dualidade humana que se dá o processo de construção da nossa realidade. Dito isto, já dá pra se ter um pouquinho de noção da profundidade desta obra.

Naiana 25/04/2022

Excelentes reflexões, mas em muitos momentos redundante
Difícil ler algo que não se encaixa no seu perfil literário, e ler esse livro foi uma luta para mim, foram anos tentando ler, e sinceramente, não sinto que deveria avaliá-lo, pois seria tendenciosa demais, acho que o melhor que posso dizer é: O despertar da Águia não é um livro ruim e para muitas pessoas acho que ele pode realmente ser bom, mas para mim foi cansativo e redundante, muitas vezes senti que estava lendo as mesmas coisas com algumas pequenas alterações, mas o livro realmente me trouxe algumas reflexões e/ou ressaltou outras que são válidas e importantes, mas ficaria satisfeita com a apresentação e a conclusão do livro, o miolo, na minha opinião, foi a extensão do que já havia sido dito na apresentação, e exceto pequenos trechos, não acrescentou muito ao que ele resumiu esplendidamente em sua apresentação.

Enfim, neste livro Leonardo Boff trás a dualidade da vida, como elas se opõe e convergem para formar um todo, o ser humano é um ser dual desde a sua concepção, e através de metáforas e exemplos Boff vai mostrando todos os aspectos duais do ser humano e como podemos nos tornar melhores, aprendendo como viver de forma estável, mas não metódica, conciliando uma vida confortável e de buscas, o feminino e o masculino, o social e o capital, tendo uma vida equilibrada, mas não aceitando o conformismo ditá-la. É um resumo bem meia boca esse, como disse a princípio, não sou a melhor pessoa para classificar o livro, creio que para àqueles que realmente gostem desse tipo de leitura, sua opinião seria muito mais válida. Realmente gostei de alguns trechos e muito, mas não leria de novo.

Léslie 03/12/2021

Ninguém apenas existe. Todos interexistem e coexistem.
Eu acho muito difícil colocar em palavras a maestria de Leonardo Boff, só lendo e se deliciando com os seus ensinamentos. Só entrando nessa mente sobrenatural para sentir e entender. Mas, tentando - sem sucesso, é óbvio - expressar os achados e aprendizados dessa leitura, diferente do anterior: A Águia e a Galinha (um dos meus preferidos e que indico sem pensar duas vezes), onde ele nos faz refletir sobre nossa condição humana, como olhamos para nós mesmos e decidimos enfrentar esse mundo, dentre outros ensinamentos. Em O Despertar da Águia, ele nos proporciona uma imensidão de olhares para o mundo, sobre o nosso papel geral com a Terra Mãe, nosso planeta que é nossa casa e como estamos acabando com o nosso próprio lar. É bem forte e acredito que atemporal, pois ainda hoje em 2021, diante de tantos eventos catastróficos tanto natural quanto humano, essa leitura se torna atualíssima.

"em cada formação social as pessoas devem poder comer e habitar, devem conviver com um mínimo de solidariedade e colaboração, devem dar sentido e valor ao que fazem e devem projetar uma visão de síntese e de totalidade de sua história e do universo, dando um nome ao Mistério que tudo perpassa e re-liga."

Eu me encanto profundamente pela forma com o Boff nos mostra que estamos todos ligados, que devemos cuidar da nossa casa (Terra Mãe), esse planeta que só sabemos usufruir sem pensar no amanhã, sem cuidar dele, esquecemos que ele não precisa de nós, mas nós precisamos deles.

Vale a pena a leitura, a releitura.....

ferbrito__ 18/08/2020

É um livro que abre sua mente para vários aspectos do mundo e da vida. Incrível.

Lucas 28/04/2017

Belo livro
O autor usou essa dualidade simbólica da águia e da galinha, este prefere se manter sempre no mesmo lugar, se contenta com o pouco, enquanto aquele gosta de explorar novos lugares, procura voar alto, para mostrar a importância dessas duas dimensões em vários aspectos da vida, seja ma política, sociedade, origem do universo. Um livro fabuloso.

Rangel 10/04/2017

O despertar do Ser Humano Cósmico
O livro "O Despertar da Águia" de Leonardo Boff é um livro lindo, fantástico, sensacional, reflexivo, filosófico e translumbrante. O autor remete a seu livro anterior "A Águia e a Galinha", que significam as dimensões da realidade do simbólico e diabólico.. O diabólico significa tudo aquilo que divide, desune, rompe a essência do ser humano na sua busca fundamental, que é ser pleno. E o simbólico significa tudo aquilo que une, religa, unifica e transcende a essência do ser humano na sua busca, em ser pleno cósmico e natural. Assim, o homem sapiens é aquele que sabe em ser essência e o homens demens é aquele que se identifica na sua demência do comodismo em não ser mais que poderia ser. O jogo da realidade do universo é um dinamismo do equilíbrio do que rompe e do que une, o que requer ao ser humano suas travessias de sair do seu ego pedestal, que lhe proporciona falsa sabedoria do individualismo para sair da sua arrogância e encontrar sua verdadeira consciência. Depois o ser humano deve saber se encontrar na família humana, na comunidade, sociedade e humanidade que pertence para ser integrar a toda civilização planetária. Depois de se sentir humanidade, o ser humano precisa alcançar à bioscenose, que é saber se integrar a todos os seres vivos, a fim de descobrir sentimentos de respeito, veneração, compaixão e piedade a todos os seres que vivem na Terra. Depois, deve-se transcender em se sentir pertencente a Terra (Gaia Grande Mãe), depois a consciência de urgir de passar para o Cosmos, o grande mistério do universo, que o ser humano faz parte como participante e corresponsável com Deus. Assim, a humanidade rumando a ser civilização, faz a devida re-ligação, da insensatez à sabedoria, das revoluções históricas, da dominação e conquista para se orientar nos sonhos da emergência da civilização planetária, a fim de surgir o devido momento histórico do ser "Águia" do ser humano. O ser "águia" e o ser "galinha" se constituem no universo, no simbólico e diabólico, verificando imagens do universo de acordo com culturas e mitos. A cosmologia contemporânea se baseia na Grande Explosão e expansão de trilhões de anos-luz observáveis pelos telescópios. O planeta Terra tem a emergência de valorizar e preservar a vida, e que o ser humano é importante em descobrir o seu ser simbólico, o que remete seu ser cósmico, enquanto que o ser diabólico remete ao seu ser caótico, ou o caos. Nesse dinamismo, de caos e cosmos, este vence, que é o ser Águia. A evolução biológica, social e cultural do ser humano dentro da evolução cósmica deve se conscientizar do motor da história que é a força expansiva e atrativa, partícula e onda, ying e yang que propulsionam impactos de movimentos e instituições, de utopia e realidade, de tradição e progresso, de reforma e revolução - libertação. Há um rito de passagem civilizacional que vai levar a humanidade no patamar de noosfera, que é o maior nível de esfera de inteligência, consciência e mente. A construção do ser humano passa pela sua identidade, comunicação, conscientização histórica e espiritual, o qual se percebe como ser pessoal e cósmico ao mesmo tempo, integrado que busca viver sua missão no universo, com identificação de gênero, utópico e histórico, poético e prosaico, de necessidade e criatividade, terrenal e divino, que sai do seu nível decadente para alcançar seu nível resgatável nas suas relações, em superar seu individualismo para sua consciência cósmica concreta, que tem um desejo incessante de projeto infinito dentro de si na sua essência. E para alcançar este nível, o despertar interno Águia de cada ser humano acontece quando ouve seu próprio mestre interior, que o guiará a infinitude cósmica e divina.

site: http://lrangel.ortiz.zip.net/

alexjosesilva 03/04/2013

Uma visão Global da condição humana
Uma das coisa que mais admiro nas leituras de Leonardo Boff é sua visão global do ser humano. O problema social na India é nosso problema também. O problema ambiental na Mexico é também nosso problema, ...
Tudo gira entorno da Mãe Terra e nossa postura de consumo e produção bem como a forma de nos relacionarmos. Diante de abertura da Informática em nossas vidas as fronteiras se tornaram meras formalidades ou vaidades mantidas por uma identidade cultural antigo.
O livro nos convida a pensar de forma aberta e sem preconceito o estado do mundo: por quanto ele aguenta nosso consumo, nosso ritmo. Deixa a dúvida quanto tempo as pessoas contemporâneas irão manter seus olhos fechados nos seus afazeres sem se darem conta da vastidão do dano na ecologia, na vida social, na infância perdida enfim em nossa história nesta casa.