The Thousandth Floor

The Thousandth Floor Katharine McGee




Resenhas - The Thousandth Floor


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Ivy (De repente, no último livro) 13/01/2017

Sinopse enganosa...
The Thousandth Floor foi um livro que comecei esperando uma coisa, e terminou por ser totalmente diferente ao que eu imaginava em princípio.
Confesso que quando vi The Thousandth Floor pela primeira vez, imediatamente tive vontade de conferir essa história. Sou uma fã das distopias e a idéia de um crime misterioso ocorrido em um arranha-céus futurista que tem como moradores jovens privilegiados me soava bastante intrigante. O grande problema com The Thousandth Floor foi, enquanto lia, percebia que estava me deparando cada vez mais com um Gossip Girl do futuro do que com um livro distópico em si. O mistério inicialmente apontado no livro é apenas mencionado no início e no capítulo final, ou seja, não há esse clima de suspense conspiratório que eu esperava encontrar ao longo da leitura.

Na Nova York do futuro muitas coisas já são realidade. É possível corresponder-se com seus amigos e conhecidos por meio de uma simples piscadela através das suas lentes de contato, os carros manuais se tornaram ultrapassados dando vez aos deslizadores ultra-modernos, e até mesmo coisas simples como usar uma caneta se tornou obsoleto, já que os lápis são digitais agora.
Uma das grandes novidades dessa megalópole futurista certamente é o arranha-céus aonde vivem milhares de pessoas, o Piso Mil.

As residências dos andares mais baixos correspondem à periferia do lugar, com os moradores mais pobres, famílias mais numerosas que atravessam dificuldades, às mesmas encontradas nos dias atuais em que vivemos.
No alto da cumbre se pode encontrar a elite da sociedade, as famílias mais abastadas e poderosas, que desfrutam de uma vida de luxos e exageros nos andares da Torre.
Entre eles, os Fuller são os mais poderosos, ao viverem no andar número mil, o último andar, em um verdadeiro palácio aonde o céu parece ser o limite.
Avery Fuller é a garota perfeita, com os amigos perfeitos e a vida que muitas pessoas sonhariam em ter, mas ela tem um segredo: está apaixonada por seu próprio irmão adotivo, Atlas, que coincidentemente, também é o amor de sua melhor amiga, Leda Cole.
Quando Atlas retorna de uma viagem ao redor do mundo, a amizade de Leda e Avery começa a estremecer. Leda está focada em conquistar Atlas e Avery não consegue disfarçar o incômodo que sente cada vez que sua melhor amiga está perto de seu irmão.
E em meio aos burburinhos entre as duas garotas, outros personagens aparecem, para dar vida à essa história cheia de desencontros.

O livro está inteiro narrado em primeira pessoa, intercalado em vários narradores. teremos um total de 5 narradores distintos, sendo eles: Avery, Leda, Eris (outra das melhores amigas de Avery), Rylin (uma garota dos andares baixos da Torre) e Watt (um hacker que ganha a vida destapando segredos).
A narração é ágil e os personagens, embora diferentes entre si, parecem estar interligados, já que chega-se à um ponto em que os caminhos de cada um deles parece se colidir inevitavelmente.

Confesso que não cheguei a simpatizar com quase nenhum dos personagens. A alta cumbre me pareceu horrorosa. Meninas fúteis e arrogantes que parecem não preocupar-se com nada mais além de si mesmas. Avery e Leda não conseguiram me conquistar em nenhum momento e a obsessão de ambas por Atlas se torna cansativa e monótona.
Eris me pareceu ser a mais interessante das meninas desse grupo, justamente por sofrer uma mudança radical ao longo dos capítulos, se tornando mais centrada e madura.
Watt, o único narrador masculino, não consegue despertar meu interesse. Na verdade, eu me perguntava por muitos momentos porquê a autora optou por colocá-lo como narrador já que, ao meu ver, o personagem está longe de ser carismático.
A única que realmente gostei foi Rylin. Vinda das partes baixas da Torre, Rylin garante bons momentos ao leitor por apresentar uma realidade diferente dos outros personagens, vivendo uma vida mais dura e realista.
Na verdade, os capítulos de Rylin foram os únicos que realmente desfrutei e, se há a curiosidade de seguir com a série, talvez seja justamente por estar curiosa para conhecer o desfecho da personagem.

A ambientação é magnífica. Talvez, um dos grandes acertos da autora. À princípio me custava imaginar a vida em uma grande Torre que abarcasse toda uma sociedade, mas, com o tempo e através desse intercâmbio de narradores, foi possível me meter na história e entender o planteamento da autora.

Como disse, o grande problema com The Thousandth Floor foi justamente sentir que o livro promete uma coisa, mas apresenta outra.
Ao ler-se a sinopse, se transmite a idéia de uma história cheia de mistério, à partir da morte de uma misteriosa jovem.
Porém, o foco principal do livro na realidade termina por ser as confusões, romances e erros de um grupo específico de jovens. Não há outra maneira para descrever The Thousandth Floor que não seja essa: um Gossip Girl futurista com personagens que poderiam ser mais carismáticos mas, à meu ver, se tornam chatos e desinteressantes por serem os típicos personagens que parecem saber apenas mirar para seu próprio reflexo.


site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2017/01/review-124-thousandth-floor.html
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Lauraa Machado 02/06/2017

Direto para a lista de favoritos!
Vai ser até difícil explicar o quanto eu gostei desse livro. Mas vou tentar.

Para mim, livros só valem tanto quanto seus personagens! Já li vários de gêneros que não me atraem muito só porque ouvi dizer que os personagens eram interessantes, diferentes, cativantes. Uma das minhas trilogias favoritas foi assim. E talvez essa seja a grande razão de eu ter AMADO esse livro.

Ele é contado inteiro na terceira pessoa, mas cada capítulo tem o foco em um dos personagens. Acho que, por isso, logo no primeiro capítulo de cada um, eu já me apeguei completamente a eles. Todos são realmente interessantes, adolescentes, mas não imaturos, e bem diversificados. Acho que a Katharine McGee fez um ótimo trabalho usando de detalhes clichês, mas deixando os personagens mais únicos! Mesmo quando eu não concordava com várias atitudes deles (e acontecia muito, já que eu sou a pessoa mais incapaz de guardar segredos na vida, enquanto eles adoravam uma mentira), ainda não conseguia ficar irritada com eles! O lugar de 'meu favorito' mudou várias vezes, de tão interessantes que eles são! Mas agora vou dar ao Cord (que nem é um dos que têm foco em alguns capítulos).

Eu adorei a escrita, adorei as situações. O livro realmente é estilo Gossip Girl do futuro, mas com problemas mais realistas e menos sensacionalistas, o que ficou ótimo para mim! E a narrativa é extremamente viciante! Tive que me forçar a parar de ler para ir trabalhar, dormir, comer várias vezes! E fiquei bastante indecisa também, querendo continuar lendo sem parar ao mesmo tempo que não queria que o livro acabasse.

Só tenho mais duas pequenas coisas que acho que preciso mencionar. Primeiro, o prólogo começa com uma morte, o que pode dar a entender que o livro vai girar em torno daquele mistério, só que ele só vem a aparecer e importar de novo no final (não que eu não tivesse tentado adivinhar quem seria o tempo todo). Não espere então que o enredo do livro seja nesse tom de suspense.

A segunda coisa que eu preciso falar é algo que vi em uma resenha antes de começar a ler. Não é exatamente spoiler, você vai descobrir logo no primeiro capítulo, mas pode parar de ler se preferir! Eu quero falar, porque é algo que só não me incomodou, porque eu já sabia. Se eu tivesse descoberto enquanto lia, teria estranhado e talvez meu próprio preconceito tivesse me impedido de aproveitar um livro tão divertido e viciante.

Aqui vai o pequeno spoiler: uma das personagens, Avery - a garota geneticamente planejada para ser perfeita, - é apaixonada pelo seu irmão adotivo. Eu normalmente detesto esse tipo de coisa, mas super entendi esse amor dela, achei até muito bem colocado durante o livro inteiro. Mas, como falei, se eu já não soubesse antes de ler, talvez tivesse preconceito o suficiente para não ver a Avery como humana, como defeitos apesar de ser aparentemente perfeita.

Indico esse livro completamente, dei nota cinco, mas queria dar vinte, e não sei como ele não é mais famoso! Estou louca agora para a continuação, The Dazzling Heights, e queria que a série fosse eterna! É bem aquele tipo de história que, mesmo se não tivesse um enredo, eu leria sem parar.

Sabe por que isso? Personagens incríveis.
Andréa Araújo 06/06/2017minha estante
Nossa! Estou odiando ler as suas resenhas. Porque a minha lista só aumentaaaa! Não pode! Onde eu vou parar desse jeito? Entrando mais um agora.


Bells Duarte 29/07/2017minha estante
Estou lendo esse livro agora, nem cheguei na página 100, mas já concordo com tudo dito aí (exceto personagem favorito, até o momento estou apostando no Watt). Adorei a resenha, parabéns


Lauraa Machado 29/07/2017minha estante
Eu adoro o Watt também! Mas o Cord...




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Lauraa Machado 19/05/2018minha estante
Não leia o segundo! Haha


Amanda 19/05/2018minha estante
Acho que vc está certa, até comecei o livro2, só pra ter o prazer de dizer "alá, como a história tá bosta sem a Eris", mas eu mesma percebi que não é o momento. Não aguento outra derrota literária agora ahahahha


Lauraa Machado 19/05/2018minha estante
Então, eu falei mesmo para você não ler o segundo, porque esse negócio da autora fazer tudo acontecer como ela quer está bem presente no segundo, mais ainda que no primeiro. Eu adoro esses livros, mas de um jeito meio guilty pleasure, como se fosse uma novela quase, então não busco tanta lógica neles. Mas até eu consegui perceber que a autora forçou o final do segundo, e você vai detestar por isso (e por outras razões, sério).


Amanda 20/05/2018minha estante
:'(
Aaahhhhh, esses autores estão precisando de alguém na vida deles que chegue e fale "amiga, senta aqui, vamos conversar". É tanta história que tinha tudo para ser legal e eles estragam, eu fico mais triste e revoltada nesses casos do que quando pego um livro inteiro ruim. Obrigada pelo aviso, vou seguir (por hora).




Nati 01/06/2018

"Sometimes love and chaos are the same thing."
Eu ouvi um coro de aleluia? Finalmente terminei esse livro, que está parado na estante desde Outubro do ano passado e por algum motivo não conseguir pegar pra finalizar. É um livro bem adolescente, que me lembrou muito Gossip Girl em vários momentos, então teve algumas partes que não consegui me conectar com os personagens e seus problemas (pode ter sido um dos motivos para eu ter deixado de lado tanto tampo), mas no geral foi um livro gostoso e divertido de ler.

Quanto aos personagens: gostei bastante da Rhylin, principalmente o relacionamento que ela tem com a irmã e o romance fofinho dela com o Cord, apesar de clichê e de saber exatamente aonde aquilo ia dar desde o início, gostei do arco do Wyatt, do sarcasmo da Nadia e queria que ele tivesse um pouquinho de felicidade com a Avery, e, principalmente, a Eris, que foi minha personagem favorita de todo o livro e que merecia mais do que o que os eventos finais do livro deram. Avery foi uma personagem bem ok, muito drama que sinceramente não ressoou em nada comigo e, apesar de se mostrar uma pessoa boa e preocupada com os amigos, em vários momentos ela foi bem bitchy desnecessariamente. Me lembrou MUITO a Serena de GG. Mas nada supera a Leda...no início, tive até pena dela, mas depois ela foi mostrando o quão egoísta, mesquinha, manipuladora e vaca ela era, e ai não tinha como defender. Ela tem uma idéia de que merece tudo e muito mais, e faz o que pode para conseguir.

O final me deixou com MUITA raiva, por que o que ficou foi uma sensação de impotência e ver os personagens ‘de mãos atadas’. Ficou tipo ‘sim, mas ninguém vai fazer nada? Vai ficar por isso mesmo?’. Espero sinceramente que a autora dê uma boa solução para isso nos próximos volumes. Continuarei a ler essa série, principalmente depois desse final, mas não é aquele YA surpreendente, e definitivamente não é o melhor do gênero.
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