Resenhas - História do Pensamento Ocidental

Rafael Flores 20/03/2022

Bertrand Russel propõe uma boa reflexão sobre a História da humanidade elencando as permanências do pensamento Ocidental. De forma linear, partindo da filosofia grega supra-lunar, pontuando os séculos seguintes aos (des)mandos da Igreja com o princípio divino e conclui o livro com os pensadores que construíram nossa era pós-moderna.Os avanços sem precedentes e os retrocessos num curto período de dois séculos, essa é a contribuição maior do autor: levar o leitor a perceber as grandes transformações na história principalmente no período de triunfo da ciência.

Wilson 19/01/2021

Muito bom!
Livro muito bom que retrata, de maneira crítica, a história do pensamento ocidental, de maneira sintética e de fácil entendimento.

Cleiton.Duarte 31/03/2020

leitura fantástica, muito bom, até para nos entendermos como pessoa!

Matheus.Oliveira 16/12/2017

Amei
Leitura agradável, principalmente para mim que tenho filosofia apenas de ensino médio. Obra totalmente digestível. De conhecimento histórico enorme, o autor já começa a obra afirmando que a intenção do livro não é ser um sumário de filosofias e nem ser isento na crítica (mais evidente ainda quando chama, ironicamente, Marx de santo ou afirma que Sartre ou Nietzsche são mesmo apenas romancistas e não filósofos). Ainda assim, muito didático quando tem que ser, é sempre possível entender quando Russel é descritivo e quando toma partido. Gostei bastante da leitura.

Leandro F 12/02/2014

Busca pelo conhecimento
São tantas ideias, tantos pensamentos diferentes, tantas obras imperdíveis, que este "resumo" da filosfia ocidental instiga ainda mais a curiosidade.
Recomendo a quem queira tentar conehcer um pouco de filosofia mas não sabe por onde começar, este livro pode até dar alguns conselhos.
E, quem sabe, tu aches o seu conhecimento.



“Um grande livro é um grande mal”, disse o poeta Alexandrino Calímaco! De modo geral, sinto-me inclinado a compartilhar dessa opinião. No entanto, diante dos males existentes, este livro é um mal menor.
Os diálogos de Platão mostram Sócrates como homem de vivo senso de humor e espírito mordaz... Assim, quando Sócrates diz que só sabe que nada sabe está sendo irônico, embora, como sempre, sob a camada superior do gracejo se oculte uma questão séria, Sem dúvida, Sócrates conhecia as realizações de todos os pensadores, escritores e artistas da Grécia. Porém o que sabemos é pouco, nada, comparado com a infinita vastidão do desconhecido. Quando percebemos isto, podemos dizer verdadeiramente que nada sabemos.
A liberdade de palavra e pensamento é a grande promotora de uma sociedade livre, na qual o investigador possa deixar que a verdade o conduza onde quiser. Neste sentido, todos podem contribuir para o bem em jogo. Não significa que todos teremos as mesmas opiniões em tudo, mas garante que nenhum caminho será fechado por censuras artificiais. Para o homem, em verdade, uma existência não examinada não vale apena viver.

História do pesamento ocidental (Bertrand Russell)

jmhal 01/02/2010

Um assunto muito amplo para tão poucas páginas.
Lendo o prefácio de História do Pensamento Ocidental, é fácil concluir que o texto foi escrito como uma tentativa de ser um Mundo de Sofia para leitores maduros. Eu diria que até ele consegue, mas ao final você não adquire a segurança que o Mundo de Sofia transmite. Pelo contrário, o leitor fica com a séria impressão que o conhecimento adquirido é apenas a ponta do iceberg.

E não é uma leitura fácil. Um simples capítulo é capaz de englobar mais do que cinquenta páginas e percorrer séculos na história da humanidade. Isso sem deixar de ser completo e levantar todas as escolas filosóficas do período. Mas o que acaba por acontecer é que muitas informações são transmitidas em poucos parágrafos. Se por acaso você não entender completamente certa passagem, sua leitura pode ser prejudicada, pois o autor costuma referenciar conceitos que quando apresentadas não possuem destaque no texto, mas que depois se tornam essenciais.

É essencial reservar um período calmo, como um final de semana, para ler e compreender bem as primeiras 100 páginas. Nelas estão a essência do conhecimento filosófico dos gregos, e não por acaso todo o resto do livro apresenta escolas de pensamento que são comparadas com os gregos clássicos. Isso é interessante por mostrar como nossa maneira de encarar o mundo depende daquele momento especial na Grécia antiga, onde Sócrates, Platão e Aristóteles definiram a base para a civilização ocidental. Eu acabei por abandonar o livro faltando algumas poucas dezenas de páginas porque percebi que não havia digerido os gregos corretamente, sendo que a leitura não estava rendendo o esperado. E olhe que não foi a primeira vez que abandonei esse livro.

Concluindo, afirmo que esse livro é ideal para um estudante iniciado em filosofia que deseja ter uma obra de referência. Para o leigo em busca de alguma introdução, o melhor mesmo é o Mundo de Sofia. Um texto que humildemente irei revisitar.

Inlectus 18/04/2009

Magistral.
Vou ler novamente esse livro, que traz no brilhante texto de Bertrand Russel, uma abordagem elegante da história do pensamento ocidental, com agradavel profundidade, em toda linguagem do texto.