Cabeças de Ferro

Cabeças de Ferro Carol Sabar




Resenhas - Cabeças de Ferro


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Fernanda 26/09/2016

Cabeças de ferro - Vol 1
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/09/resenha-cabecas-de-ferro-carol-sabar.html
Michele207 26/09/2016minha estante
Gostei muito de desse livro, mal posso esperar a continuação!!!


Fernanda 26/09/2016minha estante
Muito bom mesmo ?


Michele207 27/09/2016minha estante
Só queria um pouco mais de romance de um possível casal do livro... mas quem sabe no próximo tem né?




Lorrane Fortunato 01/11/2016

Resenha - Cabeças de Ferro / Dreams & Books
"Prefiro dar o paraíso do meu silêncio ao martírio da minha confissão."

Cabeças de Ferro não foi o meu primeiro contato com a escrita de Carol Sabar. Já li outros dois livros da autora e, apesar de tê-los avaliado como 3 estrelas, estava com altas expectativas para esse novo livro. Os comentários positivos, a aposta da editora, as avaliações contribuíram para que eu ficasse ávida por essa leitura. Me joguei de cabeça na leitura e cai, cai de cara e me quebrei toda.

Detestei a protagonista. Eu me via revirando os olhos a cada duas páginas para as atitudes, falas e pensamentos da Malu, pois, são um tanto infantis. Não consegui aguentar tanta imaturidade junta. "Varinha", sério?

Os dois garotos do triângulo também não me agradaram, isso é muito difícil de acontecer, mas, nenhum dos personagens me prendeu.

O humor não funcionou comigo, o livro deveria ser engraçado, com uma escrita leve e bem atual, mas, essa tentativa só serviu pra me aborrecer.

Como toda amante de Meg Cabott eu sou viciada em listas, mas, as listas da Malu saíram um tanto forçadas, na minha percepção. Elas não tinham nenhuma necessidade, nada acrescentaram ao livro e só serviram para me cansar mais e mais.

Por o foco ser no triângulo, todo o suspense ficou de lado. Em algumas partes, é fácil esquecer que houve um crime e está sendo feita uma investigação.
Acredito que a autora acabou se perdendo ao longo da história. Realmente não consegui me identificar com o livro.

Em muitos momentos, eu quis desistir, deixar o livro pra lá. Mas, como peguei o compromisso de lê-lo, me pareceu injusto largá-lo sem chegar ao final; esse me surpreendeu! Confesso que as últimas 30 páginas me prenderam e me deixaram satisfeita. Não fizeram a leitura valer a pena, mas, compensaram ter insistido em concluí-la.

Antes de concluir essa resenha, preciso que entendam uma coisa: quando eu faço uma resenha negativa de um livro, não estou dizendo que ele é ruim, que a autora escreve mal ou coisas do gênero. Eu estou relatando a minha experiência com esse livro.

Minha experiência com Cabeças de Ferro não foi boa, por que várias coisas não me agradaram. Mas, isso não significa que essas coisas vão irritar você. Podem ser até motivos pelos quais você ama esse livro. Se você for olhar o perfil no Skoob dele, verá muitas resenhas positivas, a nota também está bem alta. Isso mostra que muitas pessoas gostaram dele.

Não tome a minha resenha como definitiva, se estava querendo ler antes de começar a ler essa resenha, então o leia. Se não estava mas, tinha curiosidade, mate essa curiosidade. Você só vai saber se um livro funciona ou não pra você se lê-lo!

"Talvez seja simples.
Talvez o tempo não exista para as coisas do coração."

site: www.dreamsandbooks.com
Carla Sol 01/11/2016minha estante
Tenho esse livro, mas ainda não li, tomara que a minha experiência seja diferente da sua! Uma pena você não ter gostado...muito chato quando um livro não nos conquista!


Lorrane Fortunato 16/12/2016minha estante
Carla, eu também espero! A experiência da leitura é sempre única, pode ser que algo que eu acho péssimo, você ame. Depois me conta como foi pra você!




Cia do Leitor 24/10/2017

Cabeças de Ferro
"Um trote errado, consequências irreversíveis, uma vítima, vários suspeitos, mas apenas um culpado."

Assim começa a trama Cabeças de Ferro, ultimo livro de Carol Sabar, publicada e fornecida para resenha pela nossa parceira Editora Jangada.

Malu é portadora de uma inteligencia eximia do qual lhe trouxe muitas dores de cabeça e muito orgulho em sua infância por conquistar diversas medalhas no decorrer de seus dias na escola nos concursos que participava. Suas vitórias escolares foram motivos de derrotas na amizade. Os alunos mais inteligente (menos que ela, claro) cultivaram em seus corações um ódio imensurável por Malu. Até que um de seus poucos amigos da escola, Artur Cantisani, lhe pregou uma peça humilhando-a diante de todos. Tal atitude desarmou Malu e a traumatizou por longo tempo, até os atuais dias. Artur virou seu arqui-inimigos, seu rival, seu monstro pessoal.

Anos se passaram e Malu acaba de ingressar na tão famosa e concorrida "Universidade dos Cabeças de Ferro" (Nome inusitado, concorda?). E como de praxe, todos os novatos deveriam passar pelos trotes dos veteranos de Engenharia. Curso que ela escolhera fazer. Só que Malu não contava que um dos veteranos responsáveis seria nada menos que seu arqui-inimigo de infância Artur.

"Fiquei sem entender se aquilo era um sorriso de deboche ou uma forma silenciosa de me confessar que, na verdade, não estava tão feliz de ser meu veterano-carrasco."

Agora, lá estava ela vendo tudo acontecer novamente diante de outros calouros. Só que na hora H, quando Artur deveria despejar uma garrafa com uma gosma não identificada em sua cabeça ele resolve mudar de vítima e escolhe a caloura ao lado de Malu.

O que veio a seguir, levou todos a entrarem em pânico e fugirem deixando uma jovem caída e inconsciente após sofrer choque anafilático com o produto misterioso. E um Artur desorientado tão vítima de um crime quanto a própria jovem desacordada.

Claro que a notícia do ocorrido se espalhou, Artur estava preste a ser expulso da faculdade, Malu era as única testemunha que poderia ajudá-lo nesse caso. Mas, como ajudar àquele que ela mal acreditava ser inocente? Sabia que era pra Ela estar no lugar da jovem, mas por alguma razão isso não aconteceu, o que a deixou muito intrigada e curiosa. Estaria Artur falando a verdade?

Pra saber a verdade ela teria que mergulhar de cabeça nesse caso, ao lado do seu algoz. E isso ela não ia deixar passar... Não Malu, a aluna mais inteligente e destemida da universidade.

"Pelo trote, eu já esperava. Mas nem nos meus piores pesadelos imaginei que minha vida universitária fosse começar assim, tão tumultuada."

Eu tive o grande prazer de conhecer a escrita de Carol Sabar, nos seus primeiros livros "Como quase namorei Robert Patterson" e "Azar o seu!", este ultimo por ser mais recente lembro-me mais, aliás tem resenha dele no blog. Azar é o seu! me arrancou gargalhadas, (em locais públicos) com uma história divertida, empolgante e memorável. E foi através desse livro que resolvi "Adotar" a autora. rsrsrs Favoritei, recomendei e fiquei a aguardar a próxima obra ansiosa pra me divertir tanto quanto ou mais que o penúltimo livro.

Eis que um ano depois a Editora Jangada deu a bela notícia da publicação de Cabeças de Ferro e ao solicitar estava certa de que a autora repetiria o sucesso do livro anterior. E me surpreendi.

Neste livro a escrita da autora ficou mais madura. Me peguei mais concentrada na trama, criando junto com os personagens teorias, ao invés de rir ou gargalhar descaradamente das confusões criadas pelos personagens como nos livros anteriores.

Não. Não vejo isso como um ponto negativo, pelo contrário, ela apresentou uma estória mais complexa, mas não menos divertida e mostrou que pode sim renovar sua escrita sem medo e deu muito certo.

O mistério criado em torno dos personagens e suas atitudes. As brincadeiras de detetive entre os protagonistas que precisavam desvendar os mistérios do desaparecimento das garrafas, a ocultação de pistas por alguns alunos, os motivos para quererem prejudicar Malu e Artur. Eram tão empolgantes e divertido estar junto com eles nessa empreitada.

A amizade de Malu por Nicolas era tão incrível e ao mesmo tempo questionável, pois o jovem logo no inicio demonstrou sentir por Malu um amor que logo deixou de ser platônico, sendo assim ele a todo momento forçava um relacionamento, passou de melhor amigo para o cara que a sufocava. (A mim também) Ela por sua vez não queria ser desagradável e passou a ser inconsequente e mentirosa... Acho que não devemos misturar as coisas. Só acho.

"A parte boa de se conhecer profundamente uma pessoa é que, na maioria das vezes, as atitudes dela se tornam totalmente previsíveis. A parte ruim é que, na maioria das vezes, o imprevisível é bem mais emocionante."

Artur, gostei dele desde o inicio. Apesar de conhecer apenas a versão da história aos olhos de Malu, alguma coisa me dizia que tinha algo além. E não me enganei.

O quebra-cabeça estava sendo aos poucos montado e na metade do livro já tinha desvendado boa parte dos mistérios. Gostei muito do resultado, apesar de ter ficado um tanto chateada com a atitude de Malu. No entanto, isso foi proposital para deixar margem para um segundo livro. Espero que ela conserte as coisas no próximo volume. Ou vou deixá-la de castigo!

A edição é simples, com folhas em papel pólen, fonte mediana, mas com uma capa diferente e divertida apresentando um quadro negro com fórmulas e acessórios da engenharia. A diagramação apesar de simples tem destaques pensamentos, conversas com o diário e listas. Sim, Malu é a louca das listas. Tudo muito dinâmico e fofo. Adorei!

Um livro para quem aprecia New Adult com uma pegada de chick-Lit, mistério e muito humor.

Até a próxima e boa leitura!

site: http://www.ciadoleitor.com/2017/10/resenha-cabecas-de-ferro-de-carol-sabar.html
Michele207 26/10/2017minha estante
Muito Bom esse livro, ansiosa pela continuação...




Conchego das Letras 14/09/2016

Resenha Completa
Oi, pessoal!

Estava precisando ler algo leve e que pudesse dar algumas risadas, então não pensei duas vezes e comecei Cabeças de Ferro. Já tinha lido outro livro da autora, Azar o seu!, e tinha amado a narrativa.

Neste livro, vamos conhecer Malu, uma jovem que estava começando o curso de engenharia na melhor faculdade do país. Quem passava na conceituada faculdade, era chamado de Cabeça de Ferro. A história começa bem no momento em que Malu está indo para a sua aula inaugural, onde costuma ter o famoso trote, acompanhada do seu melhor amigo, Nicolas.

Malu não estava preocupada com o trote e sim em encontrar o seu arqui-inimigo, Artur Cantisani. No passado, eles estudaram juntos e Artur fez uma humilhação com a Malu em público, perante toda a escola, quando ela tinha apenas 11 anos. Agora ele seria o responsável por aplicar o trote na Malu.

Há muitos anos, os veteranos jogam uma gosma fedorenta nos calouros e Malu está prestes a ficar toda suja. Artur foi o primeiro colocado no vestibular anterior, então é o primeiro a começar a brincadeira jogando na primeira colocada do vestibular daquele ano, Malu. Todos observam e esperam, mas o inesperado acontece, ele joga a gosma na caloura que está atrás de Malu e a garota sofre um choque anafilático. Com a situação complicada, todos fogem, ficando somente Artur, Malu e Nicolas para ajudar a menina a sobreviver, dando os primeiros socorros e aguardando a chegada da emergência.

Antes de Artur jogar a gosma, percebeu que a garrafa dele era a única com a cor diferente. Com isso na cabeça, resolve voltar ao local que tudo aconteceu para pegar uma amostra do líquido e se surpreende ao perceber que todas as outras garrafas sumiram. A partir daí, procura Malu para tentarem descobrir se tem alguém querendo matar ou prejudicar os alunos de Engenharia.

Mesmo contra a sua vontade, Malu vai se envolver nessa busca, tentando encontrar provas com Artur. Juntos, vão se envolver em cada situação embaraçosa, deixando o leitor curioso para desvendar esse mistério e ainda se divertir com a narrativa da autora, que deixou a sua marca registrada (o seu lado bem-humorado).

Eu sou péssima para desvendar os mistérios de uma história, então não fiquei naquela preocupação de saber quem era a pessoa responsável pelas armações contra Artur e Malu, fui deixando a narrativa me levar. rs.

Li esse livro em poucas horas e não largá-lo até chegar ao final, queria saber o que ia acontecer e ainda me divertia com a personagem principal. Malu conversa muito com o leitor, mostrando os seus medos e as suas vontades. Fiquei encantada e apaixonada por ela.

site: https://conchegodasletras.blogspot.com.br/2016/09/resenha-cabecas-de-ferro.html
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Lina DC 15/09/2016

A história é narrada em primeira pessoa pela protagonista Malu, uma jovem que acabou de ser aceita na UPN (Universidade de Ponto sem Nó), uma das Universidades mais prestigiadas no Brasil. Tudo começa no dia do trote da Engenharia da Produção, curso que Malu se candidatou. Ela e vários outros alunos estão reunidos, aguardando o início de uma maratona de situações embaraçosas. A primeira delas é um banho com uma substância desconhecida que foi preparada pelos veteranos. Cada veterano escolhe a sua "vítima" de acordo com a classificação no vestibular. O veterano que foi aprovado em primeiro lugar, irá dar o trote no classificado em primeiro lugar e assim por diante. E eis que Malu se depara com Artur Cantisani, o seu arqui-inimigo. É graças a ele que Malu foi humilhada aos 11 anos de idade, marcando-o com um apelido que a segue até hoje.
Acontece que ao invés de passar o trote em Malu, ele vai direto para a segunda colocada, a Mariana. Quando ele derrama o líquido em cima da jovem, ela começa a passar mal e sofre um choque anafilático gravíssimo. Quando isso acontece, todos os estudantes que estavam reunidos fogem, com exceção de três: a Malu, o Artur e Nico, o melhor amigo de Malu (que estava no carro aguardando por ela).
A partir daí, a Universidade torna-se um caos: manifestantes, imprensa e uma lista enorme de suspeitos começam a surgir. Afinal, o frasco destinado a Malu era o único alterado, o que se pode significar uma coisa, certo?
Enquanto Malu mergulha na investigação, sua vida pessoal começa a sofrer reviravoltas e ela precisa lidar com o melhor amigo que é apaixonado por ela e seu arqui-inimigo que tem um ar de bad boy (mas é incrivelmente sexy).
Nico é o vizinho da porta ao lado. Inteligente, bonito e certinho, nutre uma paixão por Malu há muito tempo e deixa claro que quer mais do que a amizade da protagonista. É o tipo de garoto que provoca suspiros nas mocinhas, mas não é perfeito. Apesar de estar sempre apoiando a Malu, ele às vezes age de forma passivo-agressiva, dando o gelo ou terminando a amizade quando sente-se rejeitado. Sim, ele sofre, mas ao mesmo tempo sabe fazer Malu sofrer pois tira dela o que eles tem de mais precioso: a amizade.
Artur é meio que uma incógnita. Ele age como um bad boy mulherengo, que não se abala com nada, mas trata Malu algumas vezes de forma diferente. Os dois cresceram juntos e sempre foram competitivos e existe essa rivalidade entre o Cantisani e a Geniazinha.
Malu é uma ótima protagonista. Divertida, inteligente, com uma memória incrível, acaba se metendo em várias confusões, mas o melhor está nos seus pensamentos, que intercalam entre os dois rapazes de sua vida. Mesmo não querendo, acaba se aliando ao Artur para descobrir o que aconteceu e a convivência dos dois alterna entre provocações e investigação.
Outros personagens vão se destacando no decorrer da história, como a amiga e colega de apartamento da Malu, a Angélica, o primo do Artur, o Guilherme, o Marcus, Mestre da Engenharia e responsável pelo trote, Mariana, a vítima e alguns professores que escondem segredos, mas que são bem intencionados com seus alunos.
A trama é muito divertida graças a narração de Malu, mas ao mesmo tempo tem um ar investigativo e jovem.
Os personagens são carismáticos e cheios de personalidade, causando em alguns mais problemas do que os necessários.
O enredo tem romance, comédia, investigação e uma vibe jovem. Como a trama se passa em uma Universidade, temos festas, aulas e muita fofoca. É uma leitura fluida e apaixonante!
A escrita da Carol Sabar é leve e direta. Os diálogos são rápidos, as cenas são bem descritas e sem excesso de adjetivos.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa está repleta de elementos que combinam com a trama.
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Daniele Nhasser 18/09/2016

Cabeças De Ferro - O melhor
Nesse livro Carol nos presenteia com uma história com muito humor, pitada de amor e muito suspense.
Malu nossa protagonista entrou para a faculdade, o livro começa com ela indo para o temível trote vexatório, e quem irá aplicar nela é Artur, o cara que um dia foi seu amigo mas por motivos egoístas a humilhou quando tinham 11 anos de idade... Ela o considera seu pior inimigo.
Na hora de derramar a gosma sobre Malu, Artur atira na outra garota ao lado dela, Mariana cai no chão, sofrendo um choque anafilático.
A garrafa direcionada a Malu era a única de cor diferente, alguém armou aquilo, alguém queria matá-la? Mas ela havia acabado de chegar na faculdade, como isso poderia acontecer? O único que poderia desejar lhe mal é o que estava com a garrafa de gosma na mão e por algum motivo não despejou nela...
O caso vai parar na delegacia, Artur é acusado, pode ser preso, expulso da faculdade e o pior perder uma bolsa de estudos para fora do país. Artur é inocente e pede ajuda para a Malu, pois ela é a única que tem interesse em saber quem causou tudo aquilo.
Malu e Artur até então inimigos, se juntam em uma investigação particular e começam a descobrir coisas que acabam colocando-os de cara com a morte. E se isso não fosse o bastante, acabam conhecendo um sentimento adormecido.
Uma história que nos envolve do começo ao fim, impossível largar o livro sem desejar desvendar o mistério. Carol soube levar a história com maestria, todo o suspense foi na dosagem certa, nada exagerado que tornasse a leitura cansativa ou repetitiva. Os personagens foram bem explorados e alguns acabaram me surpreendendo no desenrolar.

Uma leitura maravilhosa, amei cada detalhe, e estou super ansiosa pela continuação.
Enfim, recomendo esse livro? Sim, mil vezes sim.
Leiam, vocês não irão se arrepender... Sem dúvida nenhuma, um dos melhores lidos durante esse ano.
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Caverna 23/09/2016

Você deve estar se perguntando o que são cabeças de ferro, não é?

A resposta não está no quê, e sim em quem são. Os cabeças de ferro são os alunos da UPN (Universidade de Ponto sem Nó) de Minas Gerais, uma faculdade muito concorrida, e agora Malu é um deles.

Malu passou em primeiro lugar no vestibular para Engenharia de Produção e a história dá inicio com a nossa protagonista se preparando para enfrentar o famoso e temido trote do primeiro dia. Seu melhor amigo, Nicolas, a levou até lá de carro e prometeu esperá-la ali, por mais que fosse perder suas próprias aulas na universidade com isso.

Criando coragem, Malu vai em direção ao bloco 14, onde o trote ocorrerá e onde enfrentará seu arqui-inimigo de anos. Artur Cantisani foi amigo de Malu por muitos anos, até que aos 11 anos ele a submeteu a uma humilhação que ela jamais perdoou. E agora, Malu iria encarar o menino que odiou por tantos anos, e que era seu veterano.

A regra era que os veteranos iriam realizar o trote nos bixos de acordo com a classificatória no vestibular. O veterano de primeiro lugar aplicaria no bixo do primeiro lugar e assim por diante. Só que Artur, que deveria jogar a gosma de dentro da garrafa marcada com seu nome em Malu, e humilhá-la pela segunda vez na vida, jogou na menina em seguida da fila, desobedecendo assim a ordem.

A menina, posteriormente apresentada como Mariana, sofre um choque anafilático ao entrar em contato com a substância. Todo mundo se apavora e foge do lugar. Os únicos que restaram e prestaram socorros foi Malu, Artur e Nicolas.

Mais tarde, Artur aparece na casa de Malu dizendo que alguém poderia estar tentando matá-la. Ao invés de acompanhar Malu e Nico na ambulância com Mariana, ele retornou ao local e verificou as garrafas que variavam de tom azul e rosa. Apenas a gosma destinada a ele (ou a ela) era diferente. Os veteranos que preparavam as misturas, mas só o Mestre da vez sabia onde as garrafas eram estocadas.

Malu jamais imaginaria que um mero trote se tornaria uma investigação. Trabalhando juntos e a contragosto, Malu e Artur vão em busca da verdade. Seria uma sabotagem? Será que alguém realmente desejava a morte de Malu? Por qual motivo? E porque todas as garrafas haviam sumido?

Se eu não disse antes, eu digo agora: Amo os livros da Carol Sabar!

Já li suas duas outras obras, Azar o seu! e Como eu (quase) namorei Robert Pattinson, e foram ambas leituras super prazerosas e divertidas. A Carol tem uma escrita leve e despretensiosa que abraça o leitor sem grandes esforços. Por conta disso, já esperava uma história sensacional, e acabou superando as minhas expectativas. É interessante observar os autores expandindo os horizontes e achei muito legal a forma como a Carol abordou o lado investigativo e misterioso da história, sem deixar o característico YA de lado. Suas obras costumam ser engraçadas e românticas, e Cabeças de ferro não foi exceção, embora eu tenha visto um grande amadurecimento de suas protagonistas.

A Malu veio para exterminar os estereótipos. Ela é linda, baixinha, ousada, comunicativa e mega inteligente, o que deleta a imagem de tímidos e introvertidos CDFs. Ela até se considera uma, já que suas notas seguem um padrão de nove pra cima, mas tal inteligência não a impede de socializar facilmente e seduzir garotos. Pelo contrário, ela usa seus talentos e memória de elefante ao seu favor, tendo cada ideia que até mesmo o Artur se assusta (e também fica estupefato, embora jamais fosse admitir).

Falando no Artur e em estereótipos erradicados, ele é o nosso bad boy que carrega uma tatuagem do símbolo PI (π) no peito. Fala sério. Quem de exatas não ficaria caidinho?

Graças ao bom Deus eu sou de biológicas e to livre da loucura dessa gente de exatas. Eu ein. Não confio em gente que gosta de matemática.

Aliás, lá vai uma curiosidade: A Carol Sabar é mineira E formada em Engenharia de Produção! Sim, senhores! Uma história tão bem escrita só podia ter um conhecimento aprofundado no assunto, né? E não, a Malu não fica divagando sobre as mil maravilhas de seu curso, então fiquem tranqüilos, porque eu mesma ficaria perdida se esse fosse o caso. No entanto, se você está na faculdade, vai entender tudinho do que a Malu está falando! E principalmente se lembrar do dia do trote, o que eu preferia fingir que nunca existiu. Maldito elefantinho.

A repercussão leva os cidadãos a se questionar a utilidade (inexistente) dos trotes e o perigo que ele representa. Teoricamente, o trote é proibido e por isso foi realizado num local distante da universidade, mas a bomba naturalmente cai nas costas do reitor, que está sendo ameaçado de ser tirado do cargo. Malu e Nico também são chamados para depor, mas é Artur quem leva a pior. Apesar de várias pessoas terem participado do trote, e fugido, o que não deixa de ser um crime de omissão de socorro, foi ele quem jogou a gosma em Mariana. Ele foi o único que agiu, e nem mesmo o fato de ele ter em seguida salvado a vida de Mariana, pode safá-lo. A “sorte” é que o processo é lento e vai demorar pra chegar ao fim e, enquanto isso, Artur e Malu aproveitam para recolher provas de que havia alguém naquela noite armando pra cima deles.

O livro foi cedido em parceira com a editora Jangada e só posso dar os parabéns por essa edição maravilhosa! A capa ficou diferente do modelo das outras duas obras da Carol, mas não reclamo nem um pouco, já que combinou bastante com todos os artifícios encontrados no livro. Fiquei com medo de o número de páginas ser grande, como os outros, e acabar tendo uma parte de encheção de lingüiça, mas felizmente não foi o caso e pude devorar a história numa noite só, envolvida pelo clima de mistério misturado com a faculdade. E ah, também temos váaarias citações de cantores e músicas! Sou suspeita a falar do quanto gostei disso já que música + livro num lugar só é o meu fraco.

Com uma escrita objetiva e engraçada, Cabeças de ferro é uma obra que reúne suspense, romance, rancor, aulas, festas e amizade, todos os elementos pertencentes à transição entre a vida adolescente e adulta que tornam a leitura fluida e empolgante. Você não vai querer largar o livro até descobrir o que está acontecendo na universidade ponto sem nó!

site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2016/09/cabecas-de-ferro.html
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Iris Figueiredo 26/09/2016

Um trote que deu errado
Carol Sabar é uma das minhas autoras nacionais favoritas, autora dos livros “Como (quase) namorei Robert Pattinson” e “Azar o seu!”. “Cabeças de Ferro” é seu mais novo romance lançado pela Editora Jangada, seguindo uma linha um pouco diferente dos dois primeiros publicados por ela.

Malu foi aprovada em primeiro lugar no vestibular de Engenharia de Produção na Universidade de Ponto Sem Nó, a melhor do país. Depois de passar um semestre no exterior aperfeiçoando a língua, ela chega na cidadezinha no interior de Minas Gerais para começar sua vida universitária. Mas, para horror de Malu, a antiga tradição dos Cabeças de Ferro – como os alunos são chamados – dita que o veterano que foi aprovado em primeiro lugar no semestre anterior seja aquele que vai aplicar o trote no primeiro colocado do semestre seguinte, e assim por diante. Só que o primeiro colocado no vestibular era ninguém mais, ninguém menos, que Arthur Cantisani, seu antigo rival do colégio.

Mas Arthur faz algo inesperado: ao invés de jogar a garrafa com o líquido do trote na cabeça de Malu, ele joga em Mariana, a caloura que ficou em segundo lugar. A menina sofre um choque anafilático, todo mundo desaparece e sobra para Malu e Arthur prestarem os primeiros socorros. Mas ao descobrirem que aquela garrafa que era destinada a Malu era diferente das outras, o casal de inimigos acaba se juntando para desvendar quem sabotou o trote, tentou causar mal a Malu e prejudicar Arthur.

Como sempre, a narrativa de Carol Sabar está divertidíssima. A história parece meio non-sense a princípio, mas com o passar das páginas ela consegue amarrar os pontos e lançar novas tramas para nos envolvermos. Gosto muito da forma como ela escreve e foi divertido vê-la passeando por um terreno novo, que é a universidade.

A realidade dos alunos em repúblicas e festas é algo que ela consegue construir bem na história. Soa próximo da realidade, apesar do clima Nancy Drew que a história toma por causa da investigação que Malu e Arthur fazem. Várias vezes ao longo da história os dois se colocam em muitas enrascadas e é divertido ver os artifícios que Sabar encontra para reverter a situação.

Não dei nota máxima por um motivo: os personagens masculinos. Tirando o Arthur, que é uma gracinha e não faz nada errado e eu quero pedir em casamento, eu fiquei extremamente incomodada com o comportamento machista de outros personagens. Isso não seria um problema se fosse apontado como alguns atos são problemáticos, mas achei o comportamento do Nicolas completamente abusivo e uma situação que a personagem passa com um coadjuvante também bastante problemática.

Explico: o Nicolas é extremamente ciumento e possessivo, além de agir como se pensasse que a Malu deve satisfações a ele por tudo e precisa se relacionar com ele por serem amigos de longa data. A situação com o coadjuvante pode ser considerada spoiler, mas vou resumir em: uma situação onde claramente é abuso e acabou sendo normalizada. Como esse é o primeiro de uma série (sim, terá continuação!), não sei se a intenção da autora foi exatamente mostrar isso como normal e desenvolver melhor nos volumes seguintes. Mas confesso que isso me incomodou bastante e me fez desanimar nesses trechos, em uma leitura que eu gostei muito no geral.

Espero que isso seja “consertado” nos outros volumes e que a autora mostre que situações como as que acontecem com esses dois personagens não são normais. Acho isso extremamente importante na literatura, ainda que de forma sutil. Sinto que ficou faltando aqui e isso era extremamente importante no cenário.

De todo modo, como qualquer livro da Carol Sabar, temos uma protagonista divertida e narrativa que prende o leitor do início ao fim, deixando um gancho no final para continuar a solucionar alguns mistérios no próximo volume da série.

site: http://irisfigueiredo.com.br
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Let 15/10/2016

Superou minhas expectativas!
Depois de um compilado de livros drámaticos que li, precisava urgente de um romance alegrinho e ler Cabeças de Ferro, foi um bonus e tanto! A autora já havia me conquistado em Azar o Seu, mas a trama universitária em que se passa esse me livro me fez virar fã da autora.
Com misto de suspense, romance, comédia e até um drama, Carol conta a história dd Malu que sofre um trote da faculdade, mas as coisas saem um pouco - muito - do controle, quando uma caloura sofre um choque anafilático por causa de um liquido que derramam sofre ela, que estava endereçado a Malu.
Confesso que matei a charada do culpado logo, talvez não tão logo assim, mas lá para o meio do livro já tinha minhas apostas. Mesmo assim valeu a pena chegar ao final e ter a certeza. E como não é só de suspense que se vive nesse livro, temos um romance na verdade um triangulo amoroso entre Malu, Nicolas seu melhor amigo apaixonado e o lindo e sexy rival de Malu o Arthur. Só pra constar sou #teamArthur!!!
O final é surpreendente e se me deixou com o coração na mão e só perdou a autora porque sim teremoa continuação e devo acrescentar que já estou louca de ansiedade pelo desenrolar dessa historia.
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MiCandeloro 02/11/2016

Divertido e instigante!
Malu era uma menina prodígio. Dotada de uma memória de elefante que remontava ao seu primeiro ano de idade, passava facilmente em qualquer matéria da escola e ficava em primeiro lugar em todos os campeonatos que disputava no colégio. E claro que o fato de ser tão CDF havia lhe rendido alguns inimigos.

Um deles era Artur, que a havia humilhado aos 11 anos por conta de inveja, episódio este que lhe rendeu o apelido jocoso de Pikachu. Desde então, Malu passou a odiá-lo.

Havia chegado a hora de prestar o vestibular. Malu se inscrevera para o curso de Engenharia da Produção, e como não poderia ser diferente, fora a primeira colocada.

Malu descobriu que a Engenharia era famosa por aplicar trotes muito vexatórios nos calouros, mas não era isso que ela temia. De acordo com as regras, Malu deveria receber o trote do veterano que igualmente havia conquistado a primeira posição no semestre anterior que, no caso, era Artur.

Chegara a tão temida noite para a garota. Vestida apenas com trapos, pois imaginava o que a esperava, foi deixada no Bloco 14 da Engenharia pelo seu melhor amigo, Nicolas, para enfrentar o ritual de iniciação da faculdade. Porém, nada a tinha preparado para o que estava por vir.

De posse de uma garrafinha de substância duvidosa, com seu nome etiquetado nela, Artur optou descumprir as regras e despejou tal conteúdo na segunda caloura, Mariana, ao invés de em Malu.

Primeiramente, os veteranos ficaram ultrajados em presenciar tal traição, para em seguida saírem todos correndo do local ao perceber o ocorrido.

Mariana jazia caída no chão, sem respirar, com queimaduras por todo o corpo, cabelos caindo e em choque anafilático. Artur prontamente fez respiração boca a boca, o que salvou a vida da garota.

Malu ainda não acreditava que a vítima deveria ter sido ela, enquanto Artur jurava não ter envolvimento algum com aquilo. O mais curioso é que, contrariando as evidências, Malu acreditava nele.

Após uma análise minuciosa, descobriram que no tal recipiente havia uma quantidade absurda de ácido agressílico. A conclusão mais óbvia é de que alguém havia tentado matar Malu, e candidatos não pareciam faltar.

Agora, Malu teria que se unir ao seu arqui-inimigo para tentar desvendar esse mistério, manter-se viva e limpar a barra de Artur que estava a um passo de ser preso e expulso da UPN. Mas mal sabia ela que essa desventura seria capaz de mudar o seu destino completamente.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

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Nunca havia lido nada da Carol Sabar e, em uma conversa com a Laís pedindo sugestões de leituras leves, este título me foi indicado. Lembro de ter perguntado se tratava-se de um chick-lit, ao passo que ela respondeu que não sabia categorizar bem a história. Então perguntei se ela havia rido e se a personagem era meio pateta e tinha se metido em confusões. Após responder três vezes que sim, decidi me arriscar na leitura.

De início, tive um pouco de preconceito quanto à trama. Explico: por versar a respeito de um trote vexatório que quase resultou na morte de uma estudante, queria que a autora tivesse tratado do assunto com mais seriedade, até para passar uma mensagem importante aos universitários. Tive a sensação de que o desenrolar dos fatos estava sendo escrito de maneira muito surreal e inverossímil.

Além disso, impliquei com a composição dos personagens, que julguei serem muito clichês. Malu é a típica CDF que costumamos ver por aí. A diferença é que ela é popular, tem vários amigos e muito é muito bonita e cuida da sua aparência. E é óbvio que possui um crush que é apaixonado por ela desde que se conhece por gente, mas que ela ignora por não querer estragar a amizade. Do outro lado temos o bad boy mais marrento e gostoso da face da Terra, que enerva e abala as estruturas da moça, que se vê dividida entre os dois partidos. Já vimos essa fórmula em vários lugares, né? Contudo, transpassadas as minhas considerações precipitadas, percebi que a Carol trouxe em seu texto elementos interessantes e um tanto quanto inovadores.

A começar pela própria protagonista, que é forte, corajosa, bem resolvida sexualmente, inteligente e que não se deixa rotular, algo que amei. E por mais que haja um triângulo amoroso no ar do qual podemos prever o final, a autora não tomou o caminho mais esperado e gostei bastante de como tudo terminou entre eles.

Além disso, as duas coisas que mais me prenderam na obra foram a narrativa e o mistério contido no enredo. Escrito em primeira pessoa, em formato de diário, Carol me conquistou por completo com o seu linguajar divertido e despretensioso, e me deixou maluca para descobrir o verdadeiro culpado por todos os crimes cometidos.

Palmas para a autora que criou um quebra-cabeças inteligente, sem nenhuma ponta solta e que me confundiu lá pelas tantas e me fez suspeitar de um monte de gente, apesar de eu ter descoberto o criminoso. Iupi.. kkk.

Me diverti um monte lendo Cabeças de Ferro e fiquei com um baita gostinho de quero mais, até porque o desfecho em aberto deixou no ar inúmeras possibilidades. Depois desse exemplar, já fiz a minha listinha dos próximos livros que quero ler de Carol, e fiquei sabendo que haverá uma continuação desta história. Eba!

Cabeças de Ferro fala sobre a difícil tarefa de se aceitar e de se amar num mundo tão radicalmente competitivo, em que muitos buscam por uma aprovação externa e lutam para se encaixar e se sentirem parte de um grupo. Afora isso, também nos mostra o que acontece quando extrapolamos limites éticos e jurídicos para alcançarmos os nossos objetivos com base no orgulho e na cobiça.

Super recomendo para quem quiser passar uma tarde brincando de detive e suspirando pelos boys magia da narrativa.

site: http://www.recantodami.com/
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SahRosa 17/11/2016

Resenha Exclusiva do Blog Da Imaginação à Escrita
Muitas vezes escrever uma nova resenha, pode se tornar uma tarefa muito difícil, as palavras parecem que não veem em nossa mente e não sabemos como expressar o que sentimos ao ler determinado livro, não sei vocês, mas comigo acontece muito isso, principalmente quando gosto de um livro e ao mesmo tempo não gosto, como é o caso de Cabeças de Ferro e explico o motivo, pelo menos espero conseguir ser coerente.

Cabeças de Ferro é novo romance da Carol Sabar e também meu primeiro contato com uma obra da mesma, claro que eu já conhecia outros livros da autora, mas Cabeças de Ferro foi a minha primeira experiência e digo, no quesito escrita, Carol surpreende, pois suas palavras fluem muito bem e a trama envolve facilmente, ou seja, é uma leitura que de fato o leitor aprecia, mas alguns pontos, principalmente em relação aos personagens, de fato podem decepcionar um pouco, até mesmo cheguei a me perguntar: É possível gostar da história e não dos personagens? Pensei que poderia soar incoerente, mas foi o que aconteceu, eu gostei de Cabeças de Ferro, mas não simpatizei com seus personagens, principalmente com a Malu, nossa protagonista e narradora.

Malu nos narra todos os acontecimentos desde sua entrada na “Universidade dos Cabeças de Ferro”, aonde somente os melhores dos melhores conseguem uma vaga, a princípio, Malu parece ser uma personagem legal, ela tem característica interessantes, é forte, determinada e disposta a ajudar, mas no fundo, infelizmente é uma jovem bem egoísta... Não gostei das atitudes dela, principalmente em relação a Nicolas e Artur, esse clichê do triangulo amoroso é tão fora de moda, que sinceramente, não me conquista, a não ser quando é bem elaborado e nos deixa em dúvida para quem torcer, mas em Cabeças de Ferro, a impressão que tive foi de futilidade, não acreditei nos sentimentos de Malu, seja para um ou outro, o único que poderia passar um sentimento verdadeiro, poderia ser o Nicolas, mas infelizmente, bastou uma única dúvida, que o rapaz já demonstrou que seu amor não era forte o bastante.

Sim, eu sou uma romântica das antigas, gosto do romance puro, daqueles que te faz suspirar e essa modernidade que tem atualmente na literatura, não consegue me conquistar, não gosto do amor disfarçado de ódio, o famoso “eu odeio fulano”, mas no fundo sinto atração ou gosto dele, ou ainda aceitar namorar uma pessoa, mas pensar em outra e ficar no jogo de sedução para esta pessoa, mesmo estando comprometida e julgando estar amando aquele que escolheu namorar...
E este é o foco no romance em Cabeças de Ferro, se fosse apenas uma história com fundo policial teria me agradado mais, pois o mistério em relação a quem foi o culpado em trocar as garrafas no trote e quase matar uma caloura, realmente é bem legal e segue uma linha boa, mesmo que eu tenha descoberto a xarada antes que fosse apresentada, ainda sim, foi um mistério bom e só o romance e seus personagens não conseguiram despertar meu interesse ou simpatia.

Entendo que em um livro NA, os personagens tem essas características, tem o triângulo amoroso, e cenas sensuais, que foram bem descritas em minha opinião, sem serem apelativas, mas não consegui gostar nenhum pouco, mas isto é algo meu, afinal, tenho uma visão diferente em romances e sinceramente, são poucos os livros que esta característica consegue me conquistar. Mas voltando ao mistério, que sem dúvidas é um dos pontos principais, Carol Sabar, nos brinda com um bom quebra-cabeças, que somente um cabeça de ferro poderia desvendar, por tanto, Malu e Artur as principais vítimas do trote, estão dispostos a descobrir as repostas desse mistério. De início, o foco parece ser a mocinha, mas vemos que há muito mais do que os fatos apresentados e gostei desse detalhe, a autora traz temas importantes no livro, como mágoas, bullying, a consequência por uso de drogas e até mesmo inveja, vingança. Cada personagem tem um motivo profundo para fazer o que fez em Cabeças de Ferro, ou seja, a história, a trama desses personagens é um fator interessante e um grande chamariz, somente os condutores disto é que pecam em alguns pontos, deixando até o leitor muitas vezes desconfortável, eu senti sim um pouco de desconforto nas atitudes da Malu e pelo fato dela ser a narradora, isto influenciou muito.

No entanto, como mencionei, este incomodo em relação ao romance e atitude dos personagens, é uma característica minha e não deve ser a veredito final para determinar que o livro é ruim ou não, pois como podem ver a minha avaliação é positiva, pois Cabeças de Ferro tem sim potencial, traz boas lições e me envolveu bastante, mesmo que certos detalhes eu não tenha gostado, mas isto varia de leitor, só que assim mesmo, se você gosta de um bom mistério e histórias NA, Cabeças de Ferro está mais do que recomendado, além disso, a autora nos situa bem no cenário, as descrições são bem feitas e outro ponto ótimo que preciso citar nesta resenha, por isso mesmo falei que seria algo difícil de expor, pois ao mesmo tempo que Cabeças de Ferro me agradou, teve partes que não funcionaram para mim, mas quero ressaltar que sim, é um bom livro, a escrita da Carol é ótima e a trama é orquestrada bem.

Para finalizar, vou falar um pouco do trabalho editorial da Jangada, que está digno de aplausos. Não encontrei um único erro de revisão, a diagramação interna possui detalhes ótimos, são simples, porém fundamentais para um charme ao livro, a capa condiz bastante com a proposta de Cabeças de Ferro. Sem mais, Cabeças de Ferro é uma leitura que indico aos fãs de NA ou para aqueles que gostam de um bom mistério.

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2016/10/resenha-cabecas-de-ferro-carol-sabar.html
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Janine 03/12/2016

Leitura gostosa e envolvente. No começo não gostei muito da Malu, ela é muito "sou inteligente, sei disso é desculpa mundo" mas depois isso fica meio de lado. Achei o mistério legalzinho, eu imaginei quem seriam os culpados, mas não dei muita moral pra minha imaginação, o que no fim das contas me deixou surpresa, hahaha!
Gosto de livros brasileiro que envolvem faculdade, as coisas aqui são tão diferentes do que costumamos ver em livros, que só pelo fato de ver nossos costumes retratados em um livro já é legal. Por isso que tbm gosto dos livros da Graciela Mayrink.
E depois de três livros legais da Carol Sabar, posso dizer que ela ganhou uma fiel leitora. :)
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Debyh 01/01/2017

Este foi o segundo livro que li dessa autora e confesso que sim, eu esperava muito dele, já que me diverti tanto em Azar o Seu. Mesmo que certas coisas fossem bem diferentes do outro livro, minha expectativa estava lá em cima. Então isso deve ter atrapalhado um pouco eu me envolver com os personagens.
Malu acabou de entrar na faculdade, mas isso é o menor dos problemas dela já que na mesma faculdade também estuda seu arqui inimigo e também ela mal entrou e já se meteu numa confusão a qual quase matou alguém.

(continua no link)

site: http://euinsisto.com.br/cabecas-de-ferro-1-carol-sabar/
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
Sabe aquela história que te prende do início ao fim? História essa que as páginas passam voando? E você só se dá conta quando acaba? Assim foi Cabeças de Ferro para mim.
Já tinha ouvido falar da autora e do seu livro “Azar o seu!” mas ainda não tinha lido nada de sua autoria, até Cabeças de Ferro, que foi minha primeira leitura do ano, e pelo jeito comecei muito bem.

"Talvez seja simples.
Talvez o tempo não exista para as coisas do coração."

Malu é uma estudante de engenharia que passou em primeiro lugar em uma das melhores Universidades do Brasil, inicialmente somos introduzidos ao trote que Malu e outros jovens que entraram na Universidade irão sofrer. Pela ordem, o veterano que passou em primeiro lugar irá aplicar o trote ao calouro que também passou em primeiro, nesse caso para infelicidade de Malu, o responsável pelo seu trote será Arthur seu inimigo de infância.

Porém, Arthur por um motivo desconhecido não segue a ordem e ao invés de jogar a substância estranha em Malu, ele joga em Mariana que sofre um choque anafilático, e precisa de primeiros socorros. Os universitários vendo a confusão em que se meteram fogem, deixando apenas Arthur, Malu e Nicolas, que é seu melhor amigo e que nutre uma paixão muito grande por ela.

A partir daí, a vida de Malu vira de ponta a cabeça, já que alguém tentou matá-la, fora o fato de que alguém roubou os frascos com as substâncias do trote, deixando-a sem provas para mostrar que o único frasco contaminado era destinado a ela.
E para piorar uma situação já muito ruim, ela também tem que lidar com o sexy Arthur, com quem se alia para tentar desvendar esse mistério e descobrir quem é o culpado, e Nicolas que não aceita ser só seu amigo, e que não perde a chance de deixar esse fato conhecido.

Malu é o tipo de personagem divertida, que o leitor não consegue não se apegar e torcer para que tudo dê certo no final, ela é um pouco atrapalhada e também é muito inteligente e consegue se meter em uma confusão como ninguém.
Nicolas é um tanto que bipolar, suas ações são um pouco contraditórias, ele é o típico menino bonito da casa ao lado, e tem uma queda, não, tem um penhasco por Malu, ela tenta não dar muita esperança para ele, mas ele é bem determinado. Ao contrário de Arthur, que é um bad boy assumido, ele é bastante mulherengo também, e tem uma atitude indiferente com Malu, mas na verdade, não é tão indiferente assim.

Cabeças de ferro tem uma narrativa clichê, mas é bem divertida e fluída, a autora soube desenvolver muito bem as partes de suspense e investigação, assim como o romance. Usando a quantidade certa para deixar o leitor ainda mais curioso par saber o que aconteceria a seguir.

Foi divertido ver os pensamentos de Malu a respeito de Arthur e Nicolas, outra coisa que adorei foi que ela é muito argumentativa, isso por vezes me fez rir, fiquei um pouco decepcionada com o final, no fundo eu esperava um pouco mais, mas gostei e entendo as atitudes da personagem e não tiro sua razão.

A edição é simples, folhas amareladas e letras confortáveis, o que torna a leitura ainda mais agradável a capa é muito bonita e tem alguns cálculos nela o que tem tudo a ver com a história, não sei se vocês perceberam, mas Cabeças de Ferro, forma a sigla CDF que faz uma referência aos jovens da Universidade, por que lá só estuda os melhores e mais inteligentes.

Enfim se você gosta de um New Adult, com suspense, ação e romance não deixem de conferir Cabeças de Ferro.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/01/resenha-cabecas-de-ferro-carol-sabar.html
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