Resenhas - A Guerra dos Mundos

Saulo Barreto 26/01/2024

Clássico
Neste ano, decidi ler alguns livros clássicos de ficção científica e escolhi as obras de H.G. Wells para começar. A Guerra dos Mundos é o segundo volume que leio do autor e tem como tema a invasão de habitantes de Marte que a princípio desejam exterminar os humanos da Terra. No decorrer do livro vemos também que há outras intenções.
Este livro também tem uma narração em primeira pessoa, mesmo quando o narrador nos conta os acontecimentos vividos por seu irmão.
Começo a ver alguns padrões na escrita de Wells, a narrativa em primeira pessoa, os relatos daquele local específica em que o narrador vive, óbvio que não havia globalização no tempo em que foi escrito, mas para mim é um ponto positivo.
A Guerra dos Mundos é um conto muito famoso que já ocupou multiplataformas como no cinema com Spielberg e no rádio com Orson Welles.

Clássico máximo da ficção científica e de fácil leitura.

ffabriciooliveira 25/01/2024

Um clássico de ficção científica! Cheio de reviravoltas e bem imersivo. Lendo pela segunda vez e já esperando a próxima. Recomendo!

Guilherme 21/01/2024

Um livro bem curto e um pouco diferente do filme que eu vi anos atrás, mas em geral foi um boa leitura e recomendaria o livro.

Diego Caetano 19/01/2024

A Guerra Dos Mundos
Se todo o conhecimento sobre seres de outro planeta, ou até mesmo em relação à tecnologia futurista que definiria diversos conceitos da cultura pop; se tem um cara que podemos agradecer, este homem é H.G Wells.

A Guerra dos Mundos é um longo romance dividido em dois livros (no caso essa edição da SUMA que juntou os dois, com adição de um prefácio, uma introdução e uma entrevista icônica com o diretor, produtor e ator Orson Welles). Durante boa parte da história, acompanhamos a infame trajetória do narrador-personagem no reino unido que fora dominado com uma matança exagerada e aleatória por marcianos em tripodes que soltam raios de calor pulverizando e pisando cada um que estiver em seu caminho.

Fora que o livro toca em momentos sensíveis onde o narrador visa contar detalhadamente as tragédias causadas pelos seres de outro planeta em variados momentos. Às vezes ele se encontra numa enrascada e vislumbra a violência abrupta ou consegue dar singelas espiadas e ver o ciclo natural deles. Tudo isso proporcionando uma experiência única e imersiva que atinge a criatividade do leitor.

Uma bela obra-prima, eu diria.

Leandro423 18/01/2024

Contém possíveis spoliers
Achei a leitura um pouco arrastada, pode ser devido a época que é escrita a história, porém já li outros livros de época em que a história fluía bem mais.

O ponto forte desse livro é o fato da imaginação do autor em conduzir uma história sem ter algo plausível em se agarrar.

Uma coisa que achei interessante, é que muitas coisas na época não se fazia ideia de se existia ou era estudada, como a possibilidade da vida em Vênus (hoje sabemos ser inviável), mas o autor considerar que um dos destinos dos marcianos poderia ser lá.

Não é um livro ruim, apenas não me pegou mesmo, mas valeu pelo entretendimento.

Uma Dose de Literatura 17/01/2024

O livro detalha uma invasão a Terra por parte dos marcianos, seres alienígenas avançados tecnologicamente. Wells explora o impacto psicológico e social da invasão, destacando a fragilidade da supremacia humana diante de forças extraterrestres. A tensão crescente, a imaginação vívida e as reflexões sobre a natureza humana tornam a atmosfera tensa e sombria. Quem for ler esse livro, vai presenciar cenas magníficas, e cabe a imaginação trabalhar nos detalhes da obra. Magnífico.

Lurdes 15/01/2024

A Guerra dos Mundos foi minha primeira leitura de 2024, seguindo uma tradição, criada por mim, de ler um H. G. Wells por ano.

Wells é um grande contador de estórias, um visionário, e um precursor da maioria das narrativas de ficção que acompanhamos na literatura e no cinema. Em A Guerra dos Mundos ele descreve uma invasão marciana que coloca a vida na Terra em risco e já foi adaptado inúmeras vezes para o cinema.

Com muitas descrições de máquinas quase robóticas, ele descreve o que nem se imaginava que pudesse vir a existir.

Claro que encontramos muitas inconsistências, do ponto de vista científico, astronômico, tecnológico, mas não podemos esquecer que era tudo inventado.
O mais bacana é que ele não cria mundos distópicos. Ele fala de cidadezinhas, de pessoas comuns que levam suas vidinhas normalmente, até que um fator externo extremamente ameaçador abala todas as suas certezas.
O fator externo, neste caso, é a chegada de marcianos que se alimentam de sangue humano.
Uma doideira. Mais ainda porque o narrador afirma sua absoluta certeza de que se trata de marcianos, como se fosse o maior conhecedor de Astronomia e de vida extraterrestre.
Neste universo de fantasia, precisamos não subestimar a inteligência de Wells. Ele sabe muito bem que tudo é hipotético e serve para fazer analogias com os conflitos mundiais. O livro foi escrito no período entre a Primeira e Segunda Guerra, ele era inglês e vivia o pavor de ataques eminentes que assombravam a Europa. Achei super interessante a presença de um padre como personagem. Um padre bem amedrontado para quem vive em função da fé.

Sempre uma delícia ler Wells. Um crítico mordaz das contradições de sua sociedade.

Gostei muito, também, da inclusão de uma entrevista feita com ele e Orson Welles, responsável por uma das maiores pegadinhas da história. Welles adaptou a estória para um programa de rádio em que ele próprio narrava a invasão alienígena. Mesmo ele avisando que se tratava de ficção, houve pânico entre a população, que acreditava estar em perigo.

Israel.Mello 11/01/2024

De tirar o fôlego!
Diferente do filme, que tem um aspecto mais futurista, o livro nos leva ao passado (tirando os elementos ficcionais que, obviamente, não compreendem eventos históricos). Isto, porque o cenário da narrativa é a Inglaterra do século XX, mais precisamente Londres e seus arredores. Ao longo do leitura existem muitos elementos do passado como o transporte à cavalos, carroças, carroagens, as estradas de ferro etc.

Outro aspecto que me transportou ao século XX foi a própria linguagem. O estilo da narrativa é bem próprio do século passado e o texto é cheio de expressões incomuns nos dias atuais. Em alguns momentos precisei consultar o dicionário para entender o significado de algumas palavras. Não acho que isso tenha atrapalhado a leitura, mas me proporcionou uma experiência diferente de expansão de vocabulário.

A narrativa conta sobre a guerra entre homens e marcianos, após estes últimos invadirem a terra a fim de domina-la para si. Não é exatamente uma guerra, visto que os marcianos são seres intelectualmente mais evoluídos e possuem tecnologia de combate mais avançada, portanto, o conflito está mais para colonização ou dominação marciana.

De forma resumida, é basicamente uma história de fulga e resistência, onde os seres humanos são a caça que tenta livrar-se de seu seu predador. Um verdadeiro suspense que passa por elementos como medo, euforia, loucura, esperança, amor e muitos mais.

Penso que está inserido no texto um viés crítico, que confronta a arrogância dos homens, que andam pela terra como seres dominantes, subjugando a natureza e os demais seres vivos. Então, o texto expõe a fragilidade humana, que apesar de sua aparente superioridade, poderia, a qualquer momento, ser aniquilada por novas civilizações e tecnologias (trazendo para nossa realidade a ameaça não precisa, necessariamente, vir de outro planeta, mas do próprio homem e/ou de seus inventos).

Particularmente, achei o texto envolvente e fiquei curioso para descobrir o que aconteceria com o protagonista e com os demais personagens a medida que a história ia se desenvolvendo. Quem assistiu o filme pode ter uma breve ideia do desfecho da guerra, mas o livro se passa em cenário diferente e tem outros componentes que não são encontrados na obra audiovisual.

Leitura super recomendada!

hellensbruzzi 11/01/2024

Até a primeira parte do livro eu estava achando a história mais ou menos, mas acabei gostando mais dela na segunda. Preciso ter certo apego aos personagens para conseguir gostar da história e isso me veio justamente na segunda parte quando passa todo o alvoroço do primeiro contato com os marcianos e o personagem já está pensando em como vai sobreviver.
Esse é um livro que não tenho muito a comentar, li ele porque gosto de ter contato com esses livros mais clássicos para saber como são e gostei de ter sido uma história contada não por alguém que estava lá enfrentando a ameaça, como vemos em muitos livros e no cinema, mas do ponto de vista de alguém que estava tentando fugir e sobreviver sem precisar ter uma ação direta contra esses inimigos. Foi também na segunda parte que percebi que a história seria assim e isso me deixou com mais vontade de saber como ela iria acabar
Acredito que o que mais gostei do enredo foi a forma como os marcianos foram derrotados, não como a maioria das histórias em que o poderio militar vence as criaturas estranhas, mas o próprio sistema imunológico que não está preparado para ser invadido por pequenos seres como bactérias e vírus e como bióloga eu adorei.

Darllyel0 10/01/2024

Bom livro
É um ótimo livro, um clássico famoso da ficção científica. Herbert wells desenvolve seus livros a cerca de uma visão sombria sobre o mundo. O livro relata um conto que consiste na invasão de ovnis a terra, sobre os arredores da Inglaterra. O autor narra o conto como tratando de uma "experiência de vida em primeira pessoa", o que torna a leitura bem interessante.

Naldo.Vieira 09/01/2024

A guerra dos mundos
H.G. Wells como sempre nos prestigiando com sua mente brilhante que consegue criar obras tão excepcionais. Pra época isso deve ter sido um choque e tanto imaginar uma invasão que poderia ter extinto a raça humana. A primeira parte me prendeu muito mas a segunda mesmo com a conclusão acabou por ser maçante mas teve um final que se eu não já soubesse (por causa do filme) seria satisfatório. Porque pela época que aconteceu a invasão a humanidade não ter tecnologia nem armas pra combater a ameaça.

jakelbelmont 06/01/2024

A Guerra dos Mundos
Curioso pensar como em 1898 H. G. Wells trazia essa história que é muito densa e imaginar esse cenário é de causar pânico, mas principalmente a forma como ele decorre o texto ajudam em toda a ambientação de caos e impotência que cerca a obra. Pensando tudo isso do ponto de vista de extraterrestres destruindo a vida pelo Reino Unido apenas pra poucos anos depois o mundo enfrentrar essa mesma destruição em toda Europa, mas por mãos humanas através de duas guerras.


O texto narra e ambienta o leitor em um caos generalizado pelo ataque de marciano em Londres, aproveitando esse cenário para discutir a forma como os humanos reagem a desastres e como agem ao se colocarem como superiores ao resto da natureza encarando sua real insignificância ao universo quando enfrentado pro criatura de poder quase divino.

Evellyn339 03/01/2024

Uma guerra que nós perpetuamos há séculos
Este livro me deixou cheia de reflexões sobre o papel da humanidade no planeta. Concordo bastante com a visão de Wells.
Nós somos os invasores. Nós matamos e destruímos em prol de uma suposta necessidade biológica. Em prol da ganância.
Aqui, a gente se vê no papel dos marcianos, que apenas evidenciam a monstruosidade da nossa própria raça

Camilly226 02/01/2024

Surpreendente
A narração do livro é excelente, te prende do começo ao fim, te deixando angustiada com a realidade descrita no livro. Definitivamente adquiri um novo medo.

Lucas 02/01/2024

Que livro, senhores!
Vou dizer o que, já sei, é um tanto quanto óbvio: o livro é sensacional e, apesar de gostar muito da última adaptação cinematográfica, tenho de reconhecer que a obra escrita é infinitamente superior.

Tomando por base o filme - pois foi o primeiro material que tive contato -, o livro mantém uma semelhança ao manter algumas situações, adaptar outras e trabalhar acompanhando majoritariamente um só personagem.

Entretanto, as semelhanças param por aí, já que o enredo não só se passa em outro período histórico, como em outro país e com outros objetivos.

Por isso, posso dizer que a leitura de "A Guerra dos Mundos" foi uma grata experiência, e recomendo fortemente a leitura.