Resenhas - A Guerra dos Mundos

Roanddri 31/12/2023

Admito que esse livro me surpreendeu, como quase todo exemplo: o livro é melhor que o filme. De fato esse livro também é melhor que o filme, por se passar no fim do século XIX, com aquela melancolia Londrina que sempre é posta pelo autor/protagonista do livro. Tem seus altos e baixos, porém os altos que me remetem no presente momento são principalmente a batalha no Tâmisa, na divisa entre Weybridge e Shepperton. Nessa batalha, entre três máquinas dos marcianos e diversos batalhões de soldados ingleses, o protagonista demonstra o seu desespero a todo momento, em um cenário de morte e destruição, e é nesse momento que uma das máquinas é abatida, porém os batalhões são devastados logo após esse acontecimento. Outro ponto alto, que percorre todo o livro, é o jeito que o protagonista demonstra suas sensações e suas emoções, principalmente no final do livro, quando o mesmo está devastado após quase vinte dias de ocupação marciana em Londres, e o protagonista explícita cada sentimento que percorre seu corpo quando ele sai para visitar a cidade de Londres, onde todas as pessoas estão tranquilas, crianças felizes brincando perto dos destroços dos marcianos, e a única coisa que o protagonista consegue sentir é angústia; angústia por ter passado pelos mesmos locais dias antes, e ver apenas morte, putrefação, desolação, e o maior sentimento que, como já dito, percorre o protagonista: medo.

Lucas Mart1m 27/12/2023

Melhor que o filme
Esse é um clássico de ficção científica, um dos predecessores de qualquer ideia de invasão alienígena vinda de Hollywood, chegando até causar uma confusão coletiva no seu lançamento.
Ele discorre muito bem pela parte da narrativa por discorrer do ponto de vista do protagonista e já termos informações pós história (que acrescenta muito na história). E na minha perspectiva um dos pontos fortes foi a relação com a biologia dos invasores e com as novas tecnologias seriam importantes para os humanos,
Entretanto, o linguajar mais tradicional e a falta de ilustrações e o mapa me prejudicam a entrar de vez na história, (deveríamos conhecer o melhor país do mundo por a pretensão do livro? ou será que no fim do século XIX era óbvio?)
Enfim, a capacidade de correlacionar com o colonialismo e com um darwinismo também é interessante, além da degeneração humana numa visão tão sem desesperança. Aliás, o livro deixa uma explicação embasada para o fim dos marcianos, diferentemente do filme.

Jin 24/12/2023

Livro importante, porém lento.
Livro de ficção científica que impulsionou as posteriores obras globais a abordarem invasões extraterrestres. No geral, é uma leitura bastante arrastada por ser um livro tradicional e bastante descritivo: há a todo momento menções geográficas de Londres, o que faz o leitor ficar um pouco perdido.
Por outro lado, o livro também faz críticas à espécie humana, que pode ser fria assim como os marcianos agiram perante à chegada na Terra. Nesse sentido, a obra é super importante, além de que o autor traz seus conhecimentos científicos e cria convenções tecnológicas sobre os marcianos.

Não indico a leitura para quem queira "passar tempo", mas sim para quem realmente goste de ficção científica, pelo contexto histórico do livro.

Emanoel 22/12/2023

E se um dia nós formos colonizados (de novo)
Essa foi a segunda vez em que li A Guerra dos Mundos. Sou suspeito, pois sou grande fã do que li até agora de H.G Wells. Principalmente esse livro.

Conheci A Guerra dia Mundos pela adaptação para o cinema de Steven Spielberg - que por sinal é uma ótima adaptação. Mas o livro, diferente da adaptação cinematográfica, segue em outro tempo em um lugar diferente.

Seguimos o personagem/narrador, no início do século 20, numa pacata cidade da Inglaterra chamada Woking. Após cientistas perceberem acontecimentos fora do comum na superfície do planeta Marte, todas as atenções são voltadas para o misterioso planeta vermelho.

Mais ainda quando cápsulas vindas de lá para o planeta Terra, caem em nosso planeta, causando curiosidade e apreensão.

Mas o que eram simples bolas de metal, na verdade revelam-se ser seres extraterrestres, com objetivo de nos dominar e nos colonizar.

Apesar de amar essa obra, entendo a dificuldade de alguns leitores na leitura. O livro é rico em monólogos, pouquíssimos diálogos e extensa narrativa. Porém, é uma obra que causa bastante reflexão, principalmente quando se trata de colonialismo e sobre como nós, humanos, uns com outros.

Tiago.Guedes 22/12/2023

Eles chegaram
A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, é um clássico da ficção científica que ainda hoje causa arrepios. Escrito em 1898, o livro conta a história da invasão da Terra por marcianos.

A narrativa é contada em primeira pessoa por um observador que acompanha os eventos da invasão. Através dos seus olhos, o leitor testemunha o terror e a destruição causados pelos marcianos.

O livro é um retrato assustador do que poderia acontecer se uma civilização alienígena mais avançada invadisse a Terra. Wells explora temas como a arrogância humana, a fragilidade da vida e a possibilidade de uma guerra interplanetária.

A escrita de Wells é simples e direta, mas é também muito eficaz. Ele consegue criar uma atmosfera de suspense e terror que mantém o leitor envolvido até ao fim.

A Guerra dos Mundos é um livro que merece ser lido por todos os fãs de ficção científica. É um clássico que ainda hoje é relevante e que nos faz pensar no nosso lugar no universo.

Raffaela11 19/12/2023

Fiquei esperando mais. Eu quis ler o livro por amar o filme, mas eu não gostei. Foi uma leitura fria, com detalhes confusos, e muitos deles inúteis.
Teve partes muito boas, mas elas sempre são arrastadas, foi difícil continuar a ler.

Pela primeira vez posso dizer que prefiro o filme?

Leo 14/12/2023

Um super clássico da ficção científica, com muito suspense e um pouco de terror. Vale a leitura para quem gosta dos livros que inspiraram outros livros.

Liliam.Alencar 12/12/2023

Guerra dos mundos
Espero que ao reler daqui alguns anos não seja tão cansativo. Talvez não fosse o momento certo de pegar essa leitura.

Maisa @porqueleio 12/12/2023

Resenha / A Guerra dos Mundos /@porqueleio
Em uma noite, nos céus da Inglaterra, cilindros metálicos caem do céu. Incialmente as pessoas imaginaram ser uma chuva de meteoros, mas alguns curiosos descobrem o primeiro cilindro, onde seres alienígenas vão surgindo.

Ninguém dá muita importância, porque os seres parecem inofensivos, e muitos acreditam que o corpo de um marciano não resistiria à gravidade da Terra. Mas, aos poucos, esses seres se mostram inventivos, e em pouco tempo estão a bordo de máquinas sobre tripés biomecânicos gigantes, e armas mortíferas. Não há como se defender.

O narrador começa sua descrição em uma cidade no interior da Inglaterra, e foge em direção à Londres. Ao longo do caminho, acompanha de longe o rastro de destruição dos marcianos. A humanidade começa a cair frente esse invasor.

Um clássico da Ficção Científica, o livro foi publicado originalmente em 1898, e alcançou mais leitores após uma radiotransmissão de Orson Welles nos EUA em 1938. O livro traz uma clara crítica ao colonialismo (bem irônico, não?!). A narrativa pode parecer lenta, mas é a descrição de um personagem descobrindo os horrores dessa invasão. Ainda que em um primeiro momento os seres humanos acreditassem em sua superioridade bélica, aos poucos vão sucumbindo frente a seres absolutamente aterrorizantes. Ah, a arrogância...

A edição da editora Suma trouxe as ilustrações originais da obra (do brasileiro Henrique Alvim Corrêa) prefácio de Bráulio Tavares (que reflete que podermos ser nós os invasores, quando destruirmos o planeta), e uma entrevista de HG Wells com o cineasta Orson Welles.

site: https://www.instagram.com/p/CyornRNPSvT/

Julio.Argibay 08/12/2023

Marte ataca
A Guerra dos Mundos H. G. WELLS. Vamos à estória. A obra talvez seja um diário de um homem desconhecido ou quem sabe não seja o próprio autor. Certo dia um meteorito caiu nas imediações de Londres em Woking, Ogilvy e Stent. Segundo os moradores, o objeto tinha a forma de um cilindro artificial. Alguns espectadores acompanhavam curiosamente o desenrolar dos acontecimentos. Horas depois, o cilindro se abriu. Então, surge no mecanismo algumas garras, como as de um polvo, com uma cor preta, dentre outros detalhes. Uma mistura de medo e curiosidade atinge os espectadores. Assim, percebe-se no lugar uma microfonia aguda. Então, apareceram no cilindro dois olhos grande e inesperadamente, um raio de calor atingiu alguns observadores no local, assim como árvores e outros objetos são queimados, também. No total, quarenta pessoas foram carbonizadas, neste evento. Outrossim, esses seres sofriam as consequências da força gravitacional da Terra, pois ela é três vezes maior do que a de Marte, origem dos seres. Este fato os torna inicialmente muito vagarosos. Neste momento, os moradores locais estavam ainda céticos com relação a gravidade da situação em que se encontravam. Então, em pouco tempo, a batalha começa pra valer. Os soldados chegam no local dos acontecimentos. O protagonista, então, evade do local e volta para a sua casa. Ele aluga um cabriolé, levando a esposa para outra vila nos arredores, Leatherhead, um local mais seguro. Neste interim, os marcianos arrasam o lugar, se utilizando de uma arma chamada Raio da Morte. Este mecanismo, era uma espécie de laser, localizado na cabeça do alien e possuía a cor verde. Horas depois, caiu no solo a terceira estrela cadente. Este monstro metálico assassina qualquer um que aparece pela frente e, também, incendeia casas dentro de seu raio de ação. Um soldado desesperado aparece no quintal do narrador e eles trocam informações sobre a invasão marciana. Em comum acordo, eles resolveram ir embora do local. No caminho, encontraram moradores fugindo, e também, os marcianos em encouraçados de 30 metros de alturas que soltavam Raios da Morte, destruindo a cidade e matando os moradores. Ele se jogou no rio para sobreviver ao ataque dos inimigos. Em dado momento, um dos encouraçados é alvejado por bombas e é destruído. Já em Londres, alguns jornais informavam sobre o ocorrido na região. No domingo, os marcianos estavam próximos a capital, expelindo uma nuvem de vapor negro intoxicando a população. Agora, vamos conhecer a estória do irmão mais jovem do narrador, que morara em Londres. Na fuga da cidade e na tentativa de ajudar duas mulheres que viajavam numa carroça, ele foi agredido por alguns meliantes. No final das contas, eles conseguem escapar dos marginais e seguem acompanhado a multidão na estrada. Neste momento, os moradores estão evacuando Londres. Elas estavam maltrapilhas, fatigadas, amedrontadas e sujas. Ao todo, cerca de seis milhões de pessoas tentavam fugir da capital, devido ao risco de serem sufocados com a fumaça negra. Assim, com muita luta, o irmão e as duas mulheres conseguem embarcar num pequeno vapor pelo Tâmisa, observados de longe pelos marcianos. Será que conseguiram fugir? Enquanto isso, os dois amigos estão tentando se esconder dos marcianos. O narrador, fornece um breve relato sobre a fisiologia dos invasores. Estes seres se alimentavam apenas do sangue dos animais capturados. Uma forma deles sobreviverem, mas que podem ter consequências mais tarde. As mãos, as cabeça e os olhos são os órgãos mais importantes destes seres. O corpo é frágil. Alguns dias se passam e o amigo tem um surto. Este fato chama a atenção de um marciano e o companheiro dele acaba perecendo. Londres está em chamas. Muitos mortos pelas ruas e uma poeira negra cobre as ruas e as pessoas. Ele anda pela cidade e encontra algumas carcaças de marcianos mortos por algum tipo de bactéria, que atingiu, também, as plantas vermelhas invasoras. Entretanto, nós humanos, já estamos imunes a esses seres que dizimaram milhares de nossos antepassados, mas atualmente proporcionaram a destruição dos marcianos. Enfim, depois de vagar por Londres e ter a ajuda de alguns amigos para se recuperar, ele decide voltar a vila onde morava e lá tem a melhor das surpresas de seus últimos dias.

duda 29/11/2023

É...
Amo a escrita leve do H. G. Wells, mas esse aqui não me prendeu muito. A história é interessante, mas achei arrastado demais.

KelenDZ 24/11/2023

A história é interessante, no sentido da reflexão que trás sobre a possibilidade de vidas em outros planetas e galáxias, de serem mais inteligentes ou terem maior poder bélico que o homem.
No entanto, achei a leitura cansativa, as partes descritivas em especial.
Gosto mais do filme, apesar de normalmente ser o contrário e preferir sempre o livro.

Rebecca.Lucena 21/11/2023

O narrador deste livro parece um jornalista narrando os acontecimentos de uma invasão alienígena. Eu me prendi bastante na primeira metade da história, mas confesso que o livro me perdeu um pouco da metade para o final. Principalmente na parte em que Wells se demora na explicação sobre a anatomia dos marcianos. Ponto especial para o momento da narrativa em que foca no irmão do protagonista fugindo de Londres (é simplesmente incrível).

Kelvin 13/11/2023

Clássico divertido
Clássico divertido, mas não espetacular! Foi muito legal saber a data do livro! Isso sim foi surpreendente!

Thi 08/11/2023

Legal...
O livro é bom, bem ok, diria em alguns momentos até arrastado demais, nada extraordinário. Na minha opinião o filme é infinitamente melhor.