A Máscara do Rei

A Máscara do Rei Cândido




Resenhas - A Máscara do Rei


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@livrosmundofantastico 03/08/2016

Primeiras Impressões!
Confesso que nunca tinha lido um livro épico e me surpreendi com a história e a facilidade de compreender cada frase, a autora tem o dom de escrever isso eu percebi pela preocupação em cada palavra e também por me prender na leitura, o cenário é descrito bem detalhadamente para o leitor imaginar ao seu modo como era na época medieval a percepção de cada personagem é bem desenvolvida e a história flui suavemente.

A história começa com Eldon filho do rei Svern que governa a cidade de Darastrix - conhecida como a cidade Celeste, um menino de dez anos com um bom coração, com a perda da sua mãe Cassandra passou a ser criado por Mayer (um padre com sessenta anos de idade), que tem um enorme carinho por Eldon, ele acredita que o garoto com sua humildade saberá governar Darastrix com muita sabedoria ao contrario do seu pai, um rei amargo e ríspido que nunca demostrou um minimo de afeto com o filho, Svern casou-se novamente com Serena por questões de interesse entre a família, ela finge ser uma mulher boa demostrando preocupação com todos mais não passa de uma mulher vingativa que quer passar por cima de todos, isso incluí o rei e o seu filho e não mede esforços para isso. A história começa a mudar quando Auran rei da cidade de Margalus, decide por influências preparar o seu exército para invadir a cidade de Darastrix e tirar o reinado de Svern, pois ele acredita que a cidade pertence ao seu povo e a guerra tem inicio.

Estou muito ansiosa para descobrir o enredo da história, pois a leitura me prendeu a cada frase lida.

site: http://mundofantasticodoslivros.blogspot.com.br/2016/04/primeiras-impressoes-mascara-do-rei.html
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Bela 03/12/2016

Um jovem rei e uma máscara de ferro
A Máscara do Rei #1. Autora: Francine Cândido. Páginas: 227. Editora: Arwen.

O reino de Gan é composto por muitos povos, os darastrianos chegaram no poder após derrotarem os Vulthams, mas esse povo ainda existe e anseia retomar a cidade de Darastrix. Acredita-se que a cidade era habitada no passado por um povo chamado Celeste, filhos do Criador. A cidade transbordava paz e equilibro, mas os homens se deixaram levar pela ganância e se afastam a cada dia mais dos planos divinos, se aproximando do caos.

"A guerra mata até mesmo aqueles que não vão para o campo de batalha."

A guerra é iminente, os Vultham desejam reaver a cidade Celeste e mesmo que uma guerra não seja o desejo do seu rei, Auran, essa é a vontade do povo e ele não poderá se opor. Mas, Auran logo identifica um traidor no seu meio, alguém fez um pacto com os Hazans, uma raça maligna que produz ferro negro, um metal banhado no lago negro com um terrível poder de destruição. O problema é que os Hazans não dão nada de graça e ele precisará descobrir quem foi o traidor e qual foi o pacto ou seu reino poderá estar em maus lençóis.

"Homens que não possuem fé não conseguem manter a esperança por muito tempo."

Eldon é o jovem príncipe de Gan, e desde que sua mãe morreu, seu pai se tornou um homem frio e egocêntrico, ele se culpa pela morte da mulher que tanto amava. Seus filhos, Leah e Eldon, sentem falta da mãe e do pai, que está cada dia mais um distante, muito ocupado com os assuntos do reino para ter algum tempo com a família. A verdade é que o rei Svern nunca foi um bom marido e agora não tem sido um bom pai e muito menos um bom rei.

Ao saber do ferro negro, Svern, o rei de Gan, pede ajuda ao Athers, os templários da igreja e todos marcham para uma guerra sangrenta. Mas, essa guerra se revela apenas uma batalha pelo domínio de Gan. A profecia diz que Eldon será rei em breve e que terá um reino curto e prospero. Mas muitos desafios o esperam. Pois, não é so entre os Vulthams que existem traidores à espreita com olhos gananciosos voltados para a coroa real. Eldon possui uma sabedoria e maturidade tremenda mesmo sendo tão jovem, é muito diferente do pai e certamente será um rei extraordinário.

"-[...]Você não é mais uma criança tola, deve saber que por vezes é preciso matar para poder viver.[...] Na próxima vez que ver um inimigo, não seja um covarde."

Há ainda outros personagens chaves, como Sarene, padre Mayer e Baern Falkrunn. Sarene é mulher do rei, com quem ele se casou após a morte de Cassandra, mãe de Eldon. Ela é uma verdadeira cobra, parece doce e bela para quem a observa, mas os tolos que caem em seus encantos se tornam verdadeiros fantoches em suas mãos. Uma mulher dissimulada, cínica e egoísta, que quer destruir todos ao seu redor e não poupará esforços para conseguir o que deseja. O padre Mayer é o último homem decente de Darastrix, uma pena que tenha se entregado ao celibato rs, é o tutor de Eldon e quem o ensina tudo sobre caráter, história e moral. Já Baern é amigo pessoal do rei e padrinho de Eldon, mas... digamos que ele não é um amigo muito fiel. Ele comete o pior dos pecados, engana a si mesmo ao procurar justificativas para os seus erros.

"-Não devemos ter dúvidas de Deus, já que ele está além do que nós somos capazes de ser. Humanos são contentáveis, pois sua essência é mutável. Quando crianças, queremos aprender. Quando jovens, queremos explorar.- Passou os dedos pelo peito do irmão.- Quando adultos, queremos poder e, quando idodos, só não queremos morrer."

Já tinha um tempo que havia lido um livro com temática medieval e fiquei me perguntando porque deixei isso acontecer. Como pude ficar tanto tempo distante desses conflitos lendários com espadas em punho, traições, e cenários épicos?! O livro é narrado em terceira pessoa, mas os capítulos são focados em personagens da trama. A escrita da Francine é maravilhosa, fiquei extremamente curiosa durante o desenrolar do livro que cumpre exatamente o que promete. Francine não esconde os erros ou desvios de caráter de seus personagens, pelo contrário, temos homens e mulheres definitivamente humanos, com seus erros e defeitos. A leitura fluiu rapidamente e já estou ansiosa pela sequência, que promete trazer mais guerras e muitas surpresas.

site: sigolendo.com.br
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Larissa 09/01/2017

Blog Por Livros Incríveis
"Ele era mais do que um menino. Ele era como uma águia em meio aos pássaros."

A cidade de Gan é governada pelo rei Svern, do povo darastriano que chegou ao poder depois de derrotar os Vulthams, um povo que ainda vive e anseia por retomar a sua cidade. Com isso há uma guerra iminente incitada principalmente pelo povo Vultham, ainda que esse não seja o desejo do rei deles, Auran. Mas tudo se complica ainda mais quando Auran descobre haver um traidor entre os seus: alguém que fez um pacto com os Hazans, uma raça que produz ferro negro, um metal que após ser banhado no lago negro adquire um grande poder de destruição. Mas os Hazans sempre cobram um preço e Auran precisa descobrir quem o traiu e o que essa pessoa deu em troca. Em meio a isso, Eldon, filho do rei Svern e futuro rei, precisa enfrentar desafios que surgiram muito antes do que ele imaginava.

Há um bom tempo que eu não lia uma fantasia medieval com guerras, lutas de espada e magias obscuras e com a obra de Francine constatei que esse ainda é um estilo que ainda me agrada muito e me faz passar noites em claro.

A narrativa de Francine é bastante fluída e por isso a leitura desde o início encontra um ritmo bom e ágil. Escrita em terceira pessoa com foco no ponto de vista do personagem em questão, os capítulos são intercalados entre os diversos personagens existentes e há bastante descrições dos lugares, pessoas e acontecimentos. Geralmente isso não é algo que me agrada mas nesse caso as descrições foram feitas na medida certa e não tornaram o texto lento, o que contribuiu muito pra leitura como um todo.

Há vários personagens, com as mais variadas características e todos tem a sua importância na trama. Eldon, o protagonista, é o jovem príncipe de Gan e sofre com o distanciamento do pai, o rei Svern, desde que sua mãe morreu e o pai, consumido pela culpa, tornou-se frio e egoísta. Muito maduro pra sua idade, gentil e com grande sabedoria, Eldon é de longe um dos melhores personagens e leva o leitor pro seu time desde o início, nos fazendo torcer e ansiar pro momento em que ele brilhará como o bom protagonista que é. E quando isso acontece não decepciona, devo dizer.

Mas também há Sarene, a nova mulher do rei e uma víbora em pele de anjo, padre Mayer, tutor de Eldon e o melhor caráter de todo o reino, Baern Falkrunn, o melhor amigo do rei Svern e padrinho do protagonista mas que na verdade é um personagem muito duvidoso e fiel às pessoas erradas. O rei Auran foi um dos personagens que mais gostei pois é o que mais consegue manter seu lado bom mesmo cometendo erros, o que o deixa muito crível.

Todos os personagens apresentados são bastante humanos e cometem erros pelos mais variados motivos e nada disso é escondido, mas algo que me deixou incomodada foi o fato de a maioria dos personagens conhecerem a real face de quem estava próximo, saberem que não eram boa coisa e ainda assim deixarem a situação como estava. Sabem quando você assiste um filme de terror e fica falando todo o tempo para os personagens não fazerem tal coisa, mesmo sabendo que eles não vão te ouvir? Foi exatamente assim que fiquei durante esse livro.

A Máscara do Rei, para mim, foi um livro bastante introdutório pois mesmo com os diversos acontecimentos importantes eu fiquei com a enorme sensação de que ainda há muito mais por vir e grandes coisas a acontecer na sequência. O que não é um ponto negativo, até pela quantidade de páginas que o livro possui. Essa sensação por sua vez me marcou por deixar a certeza de que há um enorme potencial tanto na autora quanto na obra e na história em si, que apesar de ser muito boa ainda não atingiu o alto nível que pode alcançar.

Eu diria que esse é o livro certo para quem gosta de uma boa fantasia medieval, regada à mistério, magia e disputas por poder e que além disso procura uma leitura rápida e extremamente agradável.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/01/resenha-mascara-do-rei-francine-candido.html
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Fernanda @condutaliteraria 30/01/2017

A Máscara do Rei, por Francine Cândido
A Máscara do Rei conta a história da guerra entre Darastrianos, Athears e os Vultham no continente de Gan.

Gan é governada pelo rei Svern, um darastriano. Seus habitantes vivem em miséria, pois o rei, depois da morte de sua esposa se tornou frio e ausente.

Eldon, filho de Svern e futuro rei é um garoto de 12 anos bastante ressentido com o pai e que irá enfrentar muitos desafios, mesmo em tão tenra idade.

"Espero que ele morra antes que eu o mate."

Os Vultham são governados por Auran e, mesmo não sendo de sua vontade, após descobrir uma traição entre os seus, resolve entrar em guerra.

A história da Francine é uma fantasia medieval muito bem construída, com guerras, intrigas, traições e magias. Temos alguns outros personagens bastante importantes na trama, como a madrasta de Eldon, mulher perversa e cheia de mistérios.

"Entre viver com sofrimento e morrer com piedade, você escolherá ser rei."

Fazia um tempo que eu não lia nada no gênero e fui tomada pela escrita da autora. Bastante fluída e cativante, o ritmo das cenas são na medida certa do começo ao fim.

O livro é narrado em terceira pessoa e cada capítulo é por um personagem da trama sob seu ponto de vista.

Temos cenas bastante descritivas, porém o que gostei muito é que mesmo assim, o texto não é cansativo, mantém seu ritmo.

Posso dizer que o livro é bastante introdutório para o que está por vir. O final, vou falar que me pegou de jeito, por um fato que não posso revelar, mas que deixa um gancho enorme para o segundo livro.

Fiquei muito ansiosa para saber o que vem por aí.

"A pior dor para um homem é o amor perdido e a certeza de que a morte jamais se esquece de alguém."


Para aqueles que curtem uma boa fantasia medieval, A Máscara do Rei está na medida certa!
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Gessica 12/02/2017

Uma leitura surpreendente
Hoje temos resenha do livro A Máscara do Rei da autora parceira Francine Cândido. Este é o primeiro livro de uma duologia, sendo que o segundo ainda não foi lançado. O livro foi publicado pela Editora Arwen e conta com 266 páginas.

Aqui acompanhamos a história de Eldon, o herdeiro do trono de Darastrix. Seu pai Svern Vaecaesin se tornou um homem amargurado depois da morte de sua esposa Cassandra, da qual morreu de forma cruel enquanto ele não estava perto. Com a morte de Cassandra, Svern se afastou de seus filhos, se tornando um homem grosso e cruel. Devido a igreja, Svern teve de se casar novamente com outra mulher, Sarene, uma víbora que quer o poder para si. Este casamento só fez com que Eldon odiasse ainda mais o pai, ele também odeia Sarene pois reconhece o tanto que a mulher é falsa.

Eldon é o filho mais novo, tendo apenas sua irmã mais velha Leah. Svern tinha outros dois filhos que poderiam vir a ser herdeiros do trono, mas ambos morreram.

Mesmo que o sol desapareça e a lua se parta, ainda haverá homens querendo guerra.
Página 71


Entre viver com sofrimento e morrer com piedade, você escolherá ser rei
Página 96

O povo de Darastrix tem uma rivalidade com os vutham, povo considerado bárbaro por eles, devido ao fato de que a Cidade Celestial antes pertenciam aos vutham, mas fora roubada pelos darastrianos que não permitiram a entrada do povo "bárbaro" na cidade, resultando em inúmeras guerras.

Auran Ossalur é o rei dos vutham que tanto desejam uma guerra contra os darastrianos para conseguir sua cidade de volta. No entanto, Auran sabe muito bem que guerra só trará mais sangue e destruição, mas seu povo deseja tanto guerra que ameaça o seu poder. Vendo que poderia ser vítima de um golpe ele tem de concordar e ir para a guerra. Só que antes de irem para o campo de batalha, Auram percebe que alguém está tramando contra ele e ele tem que descobrir antes que a luta inicie ou será aniquilado pelo seu próprio povo.

- Sabe o que é pior, padre? Ser um rei justo poderá levá-lo a destruição
Página 241


Li A Máscara do Rei em poucos dias, no começo foi um pouco lento já que ainda estava me habituando a este novo mundo, mas assim que a leitura se engatilhou no rumo certo eu fui devorando página por página. Gostei muito de Eldon, apesar de as vezes tê-lo achado um pouco óbvio ou um tanto quanto calmo, era como se poucas coisas o afetassem de verdade.

Algumas coisas no livro são obvias, outras nem tanto. De qualquer forma eu adorei este mundo criado pela autora Francine Cândido, A Máscara do Rei foi um livro que me pegou de surpresa, não estava esperando o que aconteceu, principalmente algumas revelações que tiveram no final do livro. A leitura é rápida e se tiver um bom tempo para ler poderá até terminá-lo em um dia.

A diagramação do livro é maravilhosa - como podem ver na imagem acima. A capa também chama muito atenção e depois de finalmente ter terminado o livro eu vejo o quanto ela é cheia de significados, mas não vou contar nenhum! Deixarei para que leiam e descubram!

Sobre a revisão, infelizmente eu encontrei alguns errinhos aqui e acolá. Alguns um tanto graves como troca de palavras, mas nada que prejudicasse o entendimento da história.

No geral eu gostei muito do livro, estou super ansiosa pela continuação.


site: http://www.cantinhogeek.com/
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Catrine Vieira 01/03/2017

Após a morte de sua esposa Cassandra, a vida do rei Svern desmoronou, pois ele se odiava por não ter conseguido protegê-la. Porém, não era por isso que o jovem príncipe, Eldon, não conseguia perdoá-lo, mas sim, por outros motivos, como: por ele ter se tornado frio e se afastado dos filhos e do seu povo – que agora, afundado estava na pobreza e fome.

“A guerra mata até mesmo aqueles que não vão para o campo de batalha.”

Eldon passa a ter alguns sonhos, tão reais que pareciam visões do futuro. Nesses seus sonhos ele via a guerra, um campo banhado em sangue e um grande corvo negro. E também via ele como rei. Um rei que faria bem ao seu povo, porém, por pouco tempo, pois morreria ainda jovem. Ele não entende se são visão ou apenas sonhos, mas mesmo assim, sente-se atormentado.

“Em cada volta que a terra dá, a fé deixa de existir. A justiça despareceu do mundo, e a violência toma conta da nação. O mal é o único a reinar em Gan”

O rei Svern é um darastriano, povo que tomou o poder sobre as terras após derrotar os Vulthams. Ainda assim a guerra pelo controle de Gan continua, pois, apesar do rei Auran estar satisfeito, seu povo quer mais, inclusive a parte governada por Svern. Contudo, uma traição muda tudo e Auran se vê forçado a guerrear. A partir daí, a profecia e os sonhos de Eldon começam a fazer sentido.

“Eu não fui destinado a ser apenas um rei. Eu fui destinado a ser um líder para meu povo.”

Francine traz uma história repleta de traições e luta por poder, com uma boa escrita e um enredo rico em detalhes. A escrita da autora é bastante fluída, mas confesso que não me senti envolvida, e a narração está bastante atual para uma fantasia medieval.

Narrado em terceira pessoa, o livro traz vários pontos de vista. Isso me confundiu um pouco, mas não mais do que eu esperava, pois cada capítulo traz o nome do personagem. Falando dos capítulos, algo que gostei bastante foram as frases que cada início de capítulo traz, como se fosse um subtítulo. Cada frase representa bastante os personagens ou a fase, e a maioria são ótimas.

“Há ódio em todos os homens, mas enquanto houver vida haverá uma chance de consertar isso. Alguém sempre pode ser abençoado com amor.”

Muitos personagens são apresentados, seja da realeza, do povo, dos soldados etc. Eldon é meu preferido, claro! Ele é um adolescente gentil e, mesmo com seus 14 anos, mostra-se bastante maduro e inteligente. Logo de início gostei bastante dele, e ele ainda promete que irá surpreender muito. Ao contrário de seu pai, que é puro ego.

“Ele era mais que um menino. Era águia em meio aos pássaros.”

Outro ponto positivo é o fato do livro representar os problemas da sociedade, como a desigualdade social e desigualdade de gênero. Quase sempre, se não sempre, gosto quando livros abordam temas assim, do cotidiano, pois sempre acaba fazendo o leitor refletir e olhar melhor também para sua própria sociedade.

Nunca havia lido um livro do gênero, e assim como tenho tentado fazer bastante, me arrisquei e sai da zona de conforto. Porém, apesar de ter gostado bastante de alguns pontos, a leitura não alcançou minhas expectativas. Tentaria ler mais livros ambientados em época medieval para ver se é esse o “problema”, mas, por enquanto, acho que foi isso mesmo, mais o fato de não ter me sentido envolvida.

Contudo, não deixo de indicar o livro para aqueles que gostam de fantasias medievais e tramas com guerras e luta por poder.

“Não posso ter ouro em minha cabeça e comida em meu prato, quando meu povo só com o vento tem de sobreviver.”

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/02/resenha-mascara-do-rei-francine-candido.html
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Pri 05/03/2017

Jogos de poder e um menino em meio à guerra
É um livro bastante complexo, o que me fez ter muita dificuldade em resenhá-lo, mas é uma história bem interessante e gostei da leitura.

"(...) — Mas o homem nasceu para guerrear e, quanto mais o faz, mais deseja fazê-lo.
— O Senhor quer dizer que é o certo? — questionou o jovem rapaz. — Que um homem precisa ser forjado com guerra ou não será homem? — O rosto contrariado. Mayer sorriu e baixou a cabeça.
— Não, meu filho. O que quero dizer é que todos os homens nascem procurando guerra e depois que provam o gosto do sangue já não a desejam mais, contudo, seu instinto não os permite abandonar o apetite."

Eldon Vaecaesin é o jovem príncipe de Darastrix e herdeiro do trono do continente de Gan. Seu pai é Svern, um rei amargurado após a morte de sua primeira esposa. Svern se culpa pelo acontecido à sua amada, e, desde que ela se foi, tornou-se distante e frio com seus filhos, Eldon e Leah. Além disso, foi obrigado pela Igreja à casar-se novamente com Sarene, uma mulher bela e sedutora, mas também perigosa e interesseira.

"A pior dor para um homem é o amor perdido e a certeza de que a morte jamais se esquece de alguém."

Darastrix é a Cidade Celeste, que, segundo suas crenças, foi construída por seres celestiais enviados pelo Criador para que o povo tivesse um local onde buscar por redenção. Mas os darastrianos passaram a impedir que os outros povos de Gan fossem até lá. Dessa forma, iniciou-se a guerra com os Vutham, que desejam o domínio da cidade.
Auran Ossalur é o rei dos Vutham. Inicialmente, conquistou a soberania da cidade de Margalus, mas, sendo um exímio guerreiro, também dominou as outras cidades e tornou-se rei único dos Vutham. É um rei jovem, mas já esgotado de tantas guerras e não deseja iniciar mais uma contra os darastrianos. Porém, um rei não governa sozinho, e o que seu povo mais quer é investir contra o exército do rei de Gan e apossar-se da Cidade Celestial. Para evitar receber um golpe e satisfazer o desejo de seus súditos, Auran acaba concordando com a guerra.

"(...) Quem nasceu primeiro, Samar, o homem ou sua sede por conquista?
(...) — Ninguém chegou primeiro, meu irmão. Juntos nasceram e juntos irão morrer."

Com a batalha prestes a iniciar, Auran descobre que há um traidor entre os seus. Alguém que se aliou aos perigosos hazans, criaturas sombrias e malignas, que realizam pactos em troca de algo que dê a eles grande benefício. Sem saber quem teve essa audácia e o que ofereceu, Auran decide utilizar as armas produzidas com o letal ferro negro, mas planeja punir severamente o traidor.
Svern é avisado sobre o ferro negro dos hazans e pede auxílio ao Grande Templo para que permita que os Athears, os poderosos Guerreiros do Criador, também lutem ao seu lado, caso contrário a guerra estará perdida. Enquanto isso, Eldon precisa se preparar para quando chegar o momento de assumir o trono. Um príncipe sábio e que pensa no melhor para o povo, sem dúvidas ele será um rei melhor que os anteriores e será autor de grandes feitos.

"— Sabe o que é pior, padre? Ser um rei justo pode levá-lo a destruição."

A história criada pela Francine conta com diversos personagens, mas é difícil se apegar à grande maioria deles. Eldon, sem dúvida, foi quem me conquistou. Ainda uma criança no início do livro, podemos acompanhar seu crescimento, a maturidade e autoridade que ganha com o tempo. Apesar de jovem, tem sabedoria como poucos, e o que mais deseja é a paz e a fartura para seu povo. Conhece os erros que os reis anteriores cometeram, inclusive seu pai, e confia que será um soberano muito melhor no seu tempo. Svern é um homem rancoroso, que já não se preocupa com seu povo nem com a religião, o que traz diversas insatisfações, principalmente da Igreja. Auran é um rei que não deseja a guerra, ele conhece os malefícios que traz, mas é obrigado a aceitá-la para não perder o poder. Também há o comandante Baern, grande amigo de Svern e padrinho de Eldon, que, assim como os outros homens, possui diversos defeitos e comete muitos erros, apesar de tentar fazer a coisa certa. Sarene, a nova esposa de Svern, é insana e cruel. Ela tem sede de poder e nada a satisfaz, principalmente com o péssimo relacionamento que tem com o marido. O padre Mayer é um dos poucos personagens que se salvam. É o mestre de Eldon, um homem correto, que tenta sempre ensinar bons princípios ao menino. Outra personagem de quem gostei, apesar de não ter muito destaque, foi a imperatriz de Aurix, Cealdia, uma mulher forte e decidida.

"Não existe vitória ou derrota, nem mesmo herói ou vilão. Existe apenas a sobrevivência daquele que é mais forte"

Apesar dos personagens terem muitos defeitos, isso também faz com que eles sejam extremamente reais, sobretudo pela época em que se passa a história, por volta do século XII. A autora não romantizou seus personagens, ela criou homens e mulheres com relacionamentos condenáveis, capazes de atitudes repreensíveis para conseguirem o que querem. O enredo conta com traições, intrigas, jogos de poder. Diferente das fantasias que eu costumo ler, os personagens são apenas humanos, e os principais focos são as relações conturbadas, a política e a religião. Podemos encontrar uma leve presença de magia, mas é tão discreta que quase pode ser considerada inexistente. Isso me surpreendeu na história e não consegui definir se é bom ou ruim, apenas diferente. Por ser mais realista, a história não me prendeu tanto quanto eu imaginava, mas é bem interessante.
Como um bom livro de fantasia, tem várias partes descritivas, que explicam sobre a história e geografia do mundo, além do passado dos personagens, mas isso não torna a leitura arrastada nem cansativa. O mundo criado pela Francine é complexo e muito bem construído, mas as explanações sobre ele deixaram um pouco a desejar. Em alguns momentos eu ficava um pouco perdida, principalmente quando se misturava com o que estava acontecendo no presente, sem nenhum tipo de separação. Por ser um mundo intrincado, requer tempo para o leitor se adaptar a ele e às vezes eu sentia falta de uma explicação um pouco mais detalhada.

"E a verdade é o maior incentivador para o homem, é dela que vem sempre uma desculpa para a guerra."

O livro é narrado em terceira pessoa e cada início de capítulo tem o nome do personagem que determina o ponto de vista da vez. A diagramação está ótima, com fonte de tamanho agradável e páginas amareladas. A revisão cometeu alguns deslizes, encontrei vários errinhos ao longo da leitura, mas nada que atrapalhe ou incomode muito. A editora fez um maravilhoso trabalho com os detalhes, como sempre. Cada início de capítulo é lindo e a capa é extremamente significativa.
Eldon foi inspirado no rei Balduíno IV. Eu não conheço a história dele e não sei dizer o quanto de realidade tem no livro, mas achei muito interessante a autora ter decidido escrever baseando-se em alguém que existiu de verdade. Talvez isso tenha tornado sua história ainda mais verossímil.
Para finalizar, gostei muito da leitura e estou curiosa para saber o desfecho dessa história. Esse livro foi bem introdutório e quero saber o que vai acontecer afinal. Então, se você gosta de fantasias épicas, guerras com cavalos e espadas, política medieval e relações interpessoais, não deixe de ler esse livro. Sem dúvidas irá amar a história.

site: http://www.sigolendo.com.br/2017/03/resenha-mascara-do-rei-francine-candido.html
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Ana Paula Sesterheim 07/04/2017

Resenha do blog Literatura News
O livro é sobre o jovem Eldon, de 14 anos e príncipe de Darastrix, que é muito gentil , bondoso e pensa sempre em seu povo, que vive em condições terríveis graças a seu pai, o rei Svern Vaecasin, que tornou-se um homem frio, afastou-se de seus filhos e não preocupa-se mais com seu reino desde a morte de sua mulher, Cassandra. Casado por obrigação com Sarene, não vê sua sede pelo poder, porém, nosso príncipe felizmente não se deixa enganar pela madrasta.

Eldon, apesar de lidar com todas as responsabilidades de ser filho do rei, não é filho único. Tem uma irmã chamada Leah e também teve irmãos gêmeos, mas um morreu não muito depois do nascimento e o outro foi morto em batalha ao lado de Svern. Assim, por ser o único filho homem cabe a ele aprender tudo o que é necessário para tornar-se rei, apesar de ele não gostar muito.

Foi criado pelo padre Mayer, já que seu pai vive afastado e ambos tornaram-se bem amigos, mas, apesar dos dois terem uma relação bacana, é triste pensar que isso aconteceu apenas por que seu pai é uma pessoa distante.

Eldon passa a ter sonhos/visões sobre o futuro. Ele vê guerras, mas também se vê como rei e era bom nisso, porém, morreria cedo. Mesmo não entendendo se são visões ou apenas sonhos, sente-se frustrado com toda a situação, pois não era o que imaginava para si mesmo.

Já do outro lado do reino, temos Auran, que é rei dos Vutham. Apesar de Svern declarar que são inimigos, Auran está bastante contente governando a parte que sobrou de Gan, mas seu reino está insatisfeito com a situação. Quando ocorre uma traição por um membro do reino Vutham, Auran se vê obrigado a declarar guerra, pois seu reinado está em jogo e é quando a visão do príncipe Eldon começa a fazer sentido.

A Máscara do Rei é um livro cheio de revira-voltas, apesar de algumas coisas serem bem óbvias. Definitivamente, nem tudo é o que parece nesse livro. A leitura flui bem e é um daqueles livros que a gente não quer parar de ler de jeito nenhum, mas uma coisa que me fez ficar com o pé atrás foi a escrita. É bastante atual e tem até alguns ditados populares, senti bastante falta da formalidade que existia naquela época.

Também me confundi um pouco com a narrativa, pois ele o ponto de vista de vários personagens, o que é muito bom para ficarmos por dentro de tudo o que se passa com eles, mas temos que prestar bastante atenção na história e ter cuidado com isso para não nos perdemos.

Quanto aos personagens, há o que deseja poder, o que nunca desejou, o arrogante, o mocinho que promete muito. Como o livro é narrado por vários personagens conhecemos muitos, e preciso dizer que gostei da construção da maioria deles. Cada um tem uma personalidade bem marcante (seja como vilão ou não).


Gosto muito de livros com a temática guerra envolvida, mas esse desejou um pouco ao meu ver por conta da escrita atual. Como é uma duologia, talvez a escritora mude um pouco a escrita e seria muito legal ver essa história com um linguajar mais rústico. Porém, é um livro que indico para os amantes de fantasia medieval.

site: http://www.literaturanews.com.br/2017/04/resenha-mascara-do-rei-francine-candido.html
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Jhonatan A. @jounalmeida 16/06/2017

Guerras, traições e muito da realidade humana.
É um livro narrado por alguns personagens criados não para se parecerem perfeitos, mas que se aparentam realmente com suas realidades. Os mesmos se mantém firmes e não estão de forma confusa na narrativa.

O Rei Svern Vaecaesin encontra-se desesperado por sua esposa Cassandra, que em idade avançada, ainda não ter tido um herdeiro homem para ocupar o trono. Ali se encontrava ela, deitada e em trabalho de parto. A criança em posição errada lutava para sair e o rei muito supersticioso culpava os maus espíritos.

Naquele momento de ultima esperança uma vida se iniciava, o príncipe de Darastrix vinha ao mundo. Passaram-se anos e o jovem Eldon Vaecaesin fora posto em treinamento. O jovem foi criado pelo Padre Mayer já que seu pai se tornara ambicioso por guerra após perder a amada esposa e ser obrigado a casar com Sarene, uma mulher traiçoeira.

A única visão do rei era deixar alguém tão poderoso quanto ele para governar e guerrear contra os Vutham, um reino rival.

O livro tem um toque medieval, algo novo para mim, a presença da igreja também é um elemento fortíssimo na narrativa e foram os pensamentos insanos dos personagens o que me chamou atenção. Darastrix fora traído, Svern fora traído por alguém de sua confiança e não lhe restava opção a não ser ir a luta.

Eldon passa a ter visões de guerra, das lutas em si e que fora inevitável para o desencadeamento dela.

"Rei Svern Vaecaesin, venho através deste bilhete escrito às pressas para lhe dizer que nós, os vutham, estaremos em marcha daqui a dois dias em direção à cidade de Darastrix. Considere isso um aviso de guerra."

O que me incomodou um pouco é por se tratar de um livro que se passa na época medieval e ter uma linguagem atual. Em contrapartida fiquei admirado com trechos mais ousados que a autora quis transmitir. Por esse motivo senti esse equilíbrio na narrativa.

"Surgia uma formidável nação, conduzida por um menino, que virou Rei, para somente então se tornar homem."

É uma ótima indicação aos leitores fascinados por livros de guerras, traições e que demonstram fielmente a realidade humana. A mascara do Rei está posto de forma introdutória para a narrativa e que pretende ser explicada num novo livro.

site: http://clicheimperial.blogspot.com.br/2017/06/resenha-mascara-do-rei-francine-candido.html
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maryurcat 15/12/2022

A máscara do rei
esse livro se passa em meio a uma guerra entre reinos, buscando dominar o território alheio, e na minha visão, esse livro é um mundo de mistério e fantasia, paixões e traições, e muito, muito aprendizado
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CuraLeitura 05/01/2019

Resenha do blog CuraLeitura
Oi, pessoal! A resenha de hoje é do livro A Máscara do Rei, da autora Francine Cândido. Para a construção da história deste livro a autora se baseou nas máscaras de ferro medievais e misturou elementos da fantasia com a realidade, fazendo com que o livro tivesse um enredo diferenciado.

Gan é um continente cuja capital é Darastrix, a Cidade Celestial, governada atualmente por Svern Vaecaesin, um rei que se tornou amargurado após a morte da amada esposa Cassandra. Com a viuvez ele se afastou dos filhos, Leah e Eldon, e casou-se novamente com Sarene em um acordo com o Templo Sagrado.

Porém, em Margalus, outra cidade do continente, um povo chamado Vutham reside e clama por guerra contra os darastrianos, pois, para eles, a Cidade Celestial lhes pertence. Seu rei é Auran Ossalur.

Em meio a tudo isso está o jovem príncipe Eldonran Vaecaesin, mais conhecido como Eldon, que tem sonhos proféticos sobre seu futuro e sente medo. Cercado de pessoas que não pode confiar, o garoto terá uma longa e triste jornada pela frente.

"Entre viver com sofrimento e morrer com piedade, você escolherá ser rei."

A narrativa do livro é em terceira pessoa, mas cada capítulo mostra o ponto de vista de um personagem diferente. Desta forma, temos visão de diversos lugares e de diversas situações, o que nos permite uma compreensão e imersão maior no texto.

Eldon é o tipo de personagem que logo nos cativa, talvez por sua inocência, talvez por seu sofrimento, talvez por sua sabedoria. Ao passo que seu pai, Svern, na maior parte do livro nos causa antipatia, houve apenas dois momentos em que eu o admirei. Auran, por sua vez, também é um personagem que cativa por seu modo pacífico e honrado de viver. Tudo isso nos faz torcer pelos dois lados ao mesmo tempo.

A leitura do livro fluiu bem todo o tempo, entretanto, nos capítulos finais se tornou mais intensa. A Francine escreve de forma fácil, o que permite a compreensão do livro sem nenhum problema. Porém, a revisão do livro não está boa e isso atrapalhou a leitura. Várias palavras estavam sem acento, algumas frases sem conectivos, problemas com vírgulas e crases...

Se houver uma segunda edição, espero que esses problemas sejam consertados.. rsrs

A capa é a cara do livro. Apesar de não ser "linda", é condizente com o conteúdo e bem chamativa, assim como o título.

No mais, foi uma leitura agradável, a história é boa e para quem gosta desse tipo de leitura eu indico, sim.

Beijos!

site: www.curaleitura.com.br
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