O livro da divina consolação

O livro da divina consolação Mestre Eckhart




Resenhas - O livro da divina consolação


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denis.caldas 13/09/2020

D-us, o Sumo Bem.
Mais um livreto do Mestre Eckhart que, mesmo com suas poucas 52 páginas, demanda atenção redobrada para entendermos o que o autor nos quer passar. Sinceramente, para mim em particular, foi uma leitura difícil mas, diferente de outras também difíceis, não pretendo reler.

Conforme na primeira orelha da capa, o texto foi escrito para a Rainha Inês da Hungria. Seu marido, o Rei André, morreu em 1301. Deixada só e desprezada, a rainha teve que empenhar suas próprias joias para poder comer. Foi recolhida por seu pai, imperador da Áustria, que foi assassinado em 1308. Neste contexto de desconsolo, Eckhart escreve seu pequeno tratado sobre a consolação divina.

Em suma, o livreto trata de que, a única forma de não sofrermos desconsoladamente, é focar a nossa atenção a D-eus, Sumo Bem que nos criou e não nos decepciona. Que, quando baseamos nossas vidas em outras criaturas, em bens materiais ou outras coisas deste mundo passageiro, só encontraremos dor, desconsolo e sofrimento.

O autor cita outros autores, como Santo Agostinho, Sócrates e Sêneca, a fim de justificar a sua tese. Uma boa leitura, mas confesso em sinceridade que, embora autores como Mestre Eckhart dizem "que devemos seguir a vontade de D-us para sermos felizes", para mim é tão difícil saber qual a vontade de D-us para a minha vida particular, pois desconfio das religiões institucionais.
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none 24/12/2020

A consolação mística versus o Materialismo e a Hipocrisia da Igreja
Tem ótimas percepções em tempos como este, porém como todo livro que expõe uma doutrina está atrelado à política do poder (em que o sofrimento, para não dizer o masoquismo, é uma virtude). Justifica-se com isso as conquistas exploratórias coloniais na Ásia, África, Américas e Oceania, a escravização de populações nativas. Não quero com isso desmerecer o texto de Eckhart que é muito diferente de ''doutores'' da igreja usados e abusados pelos partidos, políticos e vigaristas afins.
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