Cravos

Cravos Júlia Wähmann




Resenhas -


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Sarah.Bertolazzi 08/06/2020

Eu achei os poemas lindos e só não dei mais estrelas pois demorei a entender oq estava acontecendo, exatamente por isso acho extremamente válido uma releitura e creio que isso tornaria os poemas mais interessantes porém infelizmente não fez muito o meu estilo de leitura
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Dani_LJI 24/08/2016

Na leitura desse livro tive o prazer de deslizar por lindos poemas, descrevendo o cotidiano de um personagem bem detalhista, observador e ansioso.

A forma simples de descrever o dia a dia, e pessoas que com quem se relaciona, é quase como um diário vivo e comovente.

O livro me chamou atenção pela simplicidade, pela capa e a forma singela de descrever acontecimentos de forma viva e convincente. É um livro de poesias sinceras e absolutamente comovente.
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Paula 04/10/2016

Danças e saudades.
Cravos é o romance de estreia da carioca Julia Wähmann. O título faz analogia à uma peça intitulada Nalken (cravo em alemão), coreografada por Pina Bausch; o elefante da capa faz alusão à Tuffi, uma filhote de elefante que pula da janela de um trem em movimento em uma cidade alemã...(ou tudo isso não passam de coisas da minha cabeça). A dança, a elefante e outros temas, tais como uma música de David Bowie, fazem parte de todos os fragmentos/ passagens que compõem a narrativa permeada por saudades, memórias, danças e efêmeros momentos.
Gostei bastante desse romance que em certos momentos mais pareciam poesia. A primeira metade do livro foi a que mais me agradou, que realmente dialogou comigo.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 17/10/2016

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
"- É sempre virose, maresia ou mau contato.
- Ou saudade." (página 55)

Eu não me lembro ao certo o que me fez solicitar esse livro da parceria com a editora, talvez a capa, talvez o título, o fato é que, enquanto o livro não chegava, eu li uma resenha que me deixou em dúvida se teria feito uma boa escolha de leitura. O que lhes digo hoje é sim, "Cravos" é um livro que merece ser lido, especialmente pela forma como foi escrito, passando tanta verdade para o leitor, tornando tão fácil nos identificarmos com o que é dito que até me senti lendo uma crônica, mas na verdade é um romance.

Um romance narrado por uma mulher, de quem pouco se sabe, idade ou nome não são ditos, o que se sabe, além de seu amor pela dança, é que ela ama um homem, um amor que proporciona um relacionamento cheio de idas e vindas, de encontros e desencontros. Um homem que a deixa esperando por horas, mas que quando chega cheio de histórias e desculpas, faz com que a decepção pela demora desapareça por um tempo. Um homem com uma personalidade diferente da dela. Um homem que ganhou seu coração, mas que não sabe permanecer ao seu lado (mas não pense que ela vai ficar parada esperando que ele volte, há um mundo inteiro para se conhecer, diversos espetáculos para ver).

"Você atende uma chamada e logo topa alguma coisa que começa em meia hora até perceber que estou 'com uma carinha', dá pra ouvir suas reticências quando levanta com as mãos o meu rosto. É de outono, interrompo. É a minha cara de outono." (página 14)

Tenho certeza que qualquer leitor vai se identificar com alguma parte da história, mesmo que não tenha vivido, vai se lembrar de alguma situação que um amigo viveu ou que viu na TV. Se for um leitor que goste de balé, provavelmente vai se identificar ainda mais, pois há várias referências à dança.

Sobre a edição: capa bonita, com uma textura meio aveludada, páginas amareladas, ótima revisão, letras, espaçamento e diagramação de bom tamanho.

Em algumas páginas, há apenas uma ou duas frases, mas "Cravos" já me ganhou justamente pela primeira página ao me encantar pela forma descritiva e cheia de emoção da narrativa. Da metade para o final, a trama, já fragmentada, ficou um pouco mais subjetiva para mim, o que impediu que eu o favoritasse.

"Numa tentativa de reconstrução, pergunto ao sujeito da barraca de plantas se ele tem hortelã e depois de uma panorâmica sobre o local ele responde 'não, mas tenho begônias'. Fico tentada por essa lei da compensação, mas confesso que não entendo bem como ela pode funcionar - especialmente porque nadar não tem me salvado de me afogar na saudade que sinto de certos gestos." (página 67)

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/10/resenha-livro-cravos-julia-wahmann.html
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Valnikson 02/11/2016

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Cravos
A carioca Julia Wähmann, formada em design gráfico, adentrou o universo dos livros como editora de texto. Sem demora descobriu a verve literária e integrou um coletivo de autores independentes. A estreita relação da escritora com a dança originou 'Cravos', interessante narrativa fragmentada que marca sua estreia no gênero romance. O livro, completamente destinado a um interlocutor desconhecido dos leitores, evidencia uma conflituosa relação amorosa, marcada pela incomunicabilidade e inconstância. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2016/11/02/76-cravos/#more-2548
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Batata 04/11/2016

É sempre virose, maresia ou mau contato. Ou saudade.
Não se sabe quem narra. Não nos é dito nomes, idade ou aparência. Sabemos que é uma mulher e que ela gosta de dança, ama uma pessoa não pode ter e sofre com isso. Pode ser que ela não tenha ficado esperando, mas a todos os dias ela pensou nessa pessoa.

Ela se submete a cada situação para passar o mínimo de tempo com ele. Aconchegar seu corpo em seus braços e ver o seu sorriso encantador. Aquele tipo de sorriso que mesmo depois da maior merda feita, conquista qualquer mulher - ou, ela, tão submissa a ele internamente.

Ela se anula, anula suas vontades, anula sua personalidade e bem estar para favorecer a ele. Ela deixa que ele jogue seu charme para cima dela, mesmo depois de tê-la magoado. É um lance cheio de indas e vindas, ele sempre ia, até que ela resolveu ir, e mesmo assim, ela sentiu como se ele que a deixasse (de novo).

É muito bonito da parte dela persistir nesse amor que ela sente, embora pareça que ele não sinta nada além de paixão. Sinceramente, achei um pouco pedante da parte dela se deixar levar por todo esse caso romantizado. Até metade do livro a odiei por parecer tão frágil diante dele, e o odiei ainda mais por não tratá-la da forma que ele mereceria.

É quase um diário, com textos de como foi seu dia, como é sua torina, e ao longo do dia como ela pensou nele ao ver uma cena boba. É uma garota que gosta de dança e que a experiencia de uma forma única, a cada movimento seu, a cada visão pela janela, a cada observação de alguém na rua. Ela deixa-se levar pela sensação que os bailarinos a causam.

O nome do livro faz referência a uma peça em alemão. O elefante na capa faz alusão a um filhote que se jogou de um trem ou ponto, não sei ao certo, pode ser invenção minha, ou imaginação da própria personagem.

Cravos é um livro poético, feito por uma mulher que é feita de poesia, que gosta de poesia. Ela se apega aos detalhes e descreve os movimentos do balé tão expressivamente que podemos nos sentir na platéia, ou, se nos permitirmos, na própria dança.

É um livro curto, fácil de ler, melhor que seja de uma vez para não se perder nos acontecimentos que se fazem presentes em apenas uma página, e muitas vezes várias páginas de apenas uma linha. Seu primeiro romance, que a princípio pareceu um livro de poesia e contos.

Resenha escrita originalmente para o blog O Casulo das Letras, para ler a resenha na íntegra, com fotos e citações da obra, acesse o blog.

site: http://ocasulodasletras.blogspot.com/2016/11/resenha-cravos-julia-wahmann.html
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Andrea.Rejane 13/03/2019

Cravos
O nome do livro vem de uma peça de balé que a escritora na Alemanha - Nelken (cravos em alemão), na peça os cravos estão no cenário, o palco totalmente coberto por cravos e os bailarinos tem que se virar para dançar ali!
Como a autora mesmo afirmou numa entrevista o livro é escrito como uma peça de balé, ?é isso que faz para tecer uma coreografia, você repete exaustivamente os mesmos gestos, e a cada vez eles saem de um jeito...?
Um livro doce, cheio de sentido nas entrelinhas! Amei!
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