Caoticbru 30/03/2024
Este foi um dos primeiros livros que eu li, e eu considerava ele incrível. Ainda bem que minha leitura evoluiu porque ele não é nada disso.
É um livro até bem legal, a história é interessante, o casal tinha tudo para ser incrível, só faltou uma coisa: a autora desenvolver tudo isso. Cara, nada é bem desenvolvido. Sempre temos diálogos rasos e nenhuma emoção. Juro, três pessoas morrem e ela não conseguiu me arrancar uma lágrima, sendo que eu sou a maior chorona desse Brasil.
A coisa mais inacreditável para mim, é o fato de que a autora não nos trouce nenhuma emoção quando a Mia descobriu que os pais estavam mortos. Não, ao invés disso ela estava lá falando sobre se transportar para o Havaí. Gente? A morte do Teddy teve um pouquinho mais de tristeza, mas foi pouquíssima.
A relação do Mia e do Adam é bem superficial. Nem tem cenas deles direito para ele pedir ela para ficar por ele. Não mostra eles se apaixonando, simplesmente acontece. Além disso, eles quase nunca conversavam, era sempre uma cena rasa e rápida sobre eles. Precisa (e eu queria) muito mais.
Comparando com o filme que eu estava amava (sim, gente, no passado): a Mia no filme é uma chata, misericórdia. O Adam é um escroto no filme, quando no livro ele não faz esse escândalo todo por causa de Julliard. Porém, tem algumas cenas nos filmes que não tem no livro e que são mais incríveis. Como a cena final, quando o Adam escreve uma música para a Mia e ela acorda. No livro, era apenas uma música genérica de violoncelo.