Lobo Por Lobo

Lobo Por Lobo Ryan Graudin




Resenhas - Lobo Por Lobo


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Lauraa Machado 01/05/2019

Absolutamente excelente!
Como é que o mundo inteiro não está lendo este livro? Amando este livro? Idolatrando este livro? Pare de ler essa resenha, vá colocá-lo na sua lista de próximos, no carrinho da Amazon, baixar no seu e-reader. Só vai. Porque esse foi um dos melhores livros que já li e acho que vou passar as próximas horas de boca aberta aqui, tentando digerir tudo que aconteceu.

Meu maior medo para este livro era ele ser muito "livro de viagem", algo que costuma me incomodar muito. Fico bem entendiada rápido, admito. Mas as partes mesmo de viagem foram super rápidas, então fica difícil colocá-lo nessa categoria. Se isso é algo que te incomoda, nem precisa se preocupar. Você não vai ficar entendiado em momento algum aqui.

Como um livro que explora uma história alternativa, ele é realmente excelente. Me senti naquela época desde a primeira cena! Foi tão fácil de acreditar. E essa estética da época da Segunda Guerra Mundial é uma que, infelizmente, me atrai demais. Infelizmente, porque nada de bom saiu dela. Eu gosto mesmo de histórias dessa guerra, ainda que elas costumem me incomodar muito. Este livro me incomodou muito. Sei bem que é do tipo que vai me fazer ficar pensando sobre ele por dias e dias.

Essa é uma das melhores partes dele, o fato de que a autora encara toda a realidade da guerra sem medo e consegue analisar a personalidade e a identidade da Yael do começo ao fim. A escrita dela é maravilhosa aliás, definitivamente minha parte favorita. Fiquei bem abismada várias vezes com a capacidade dela de encontrar palavras inesperadas que encaixavam tão bem. E a Yael em si foi a segunda melhor parte do livro.

Existem pouquíssimas protagonistas que mereçam fazer parte de uma comparação com a Yael. Obrigada, Ryan Graudin, por mostrar mais uma vez que livros YA não precisam necessariamente ser bobos, fáceis e simples; que eles também podem ter personagens complexos, intrigantes e bem trabalhados, com defeitos, contradições, convicções. Você precisava publicar mais livro, por favor.

E eu até encontrei crush nesse livro, o que é algo bem raro para mim (devo ter uns seis só). Não tem realmente romance aqui, só uma amostra, por assim dizer. E é claro que eu torci para a Yael se interessar pelo carinha errado - primeiro, porque o outro é bem incrível (salvo o pequeno defeito de ser bem agressivo e precisar urgentemente fazer uma terapia de raiva), e, segundo, porque o charme convencido do carinha me fez revirar os olhos e não é nem um pouco atraente.

Mas o final do livro me fez sentir como esse último parágrafo está me fazendo sentir agora: bem besta. Porque existem coisas bem maiores nessa história do que romance - e ainda bem que a Yael é menos besta do que eu e nunca se esqueceu!

"Você aprendeu o que significa liberdade e, disso, não se esqueça jamais." (Frase que vi no muro de Berlim - faz tanto tempo já.)

Esta é uma história muito bonita, muito pesada e muito importante também. O enredo do livro é bem emocionante, você nem vai conseguir respirar direito. Confesso que eu estava desafiando a autora a dar um final diferente, um que ninguém tem coragem de dar (lembro de reclamar disso em dezembro, sobre Girls of Paper and Fire), mas ela escolheu outro caminho. Tá, também é um caminho bem inteligente e interessante, mas ao menos uma vez na vida quero ver alguém fazer esse final na cara e coragem.

Claro que eu recomendo este livro, não sei nem o que você ainda tá fazendo aqui e não começou a ler! Vou direto para o segundo livro da duologia, não vou nem fazer questão de tomar fôlego antes.
Amanda 01/05/2019minha estante
Já corri colocar na minha lista kkk


isa gusmão 01/05/2019minha estante
você aprendeu o que significa liberdade e, disso, não se esqueça jamais ? chega me arrepiei aqui!!! ótima resenha!!


Sun's daughter 01/05/2019minha estante
Qual o seu signo ? Hahaha


Lauraa Machado 01/05/2019minha estante
Haha eu sou peixes, porque?


Sun's daughter 01/05/2019minha estante
Hauahuaha eu juro que imaginei que fosse. Adoro piscianos


Andréa Araújo 02/05/2019minha estante
Porque perdemos a oportunidade de fazer dessa uma leitura conjunta? ): Culpa minha ):


Lauraa Machado 02/05/2019minha estante
Totalmente sua




Fernando Lafaiete 11/01/2017

Uma história que poderia ter ido além!

Comecei a leitura bem empolgado e apesar de ter me decepcionado um pouco, acredito que este livro irá agradar muitos leitores. Ele não é de todo ruim, mas não apresenta nada de novo, é só mais uma distopia entre tantas outras.

Neste universo criado pela Ryan Graundin, conhecemos uma realidade alternativa onde Hitler com a ajuda do Japão venceu a segunda guerra mundial. Para comemorar esta vitória dos "puros sangues", todo ano é realizada uma corrida de moto, iniciada na Alemanha e terminada em Tókio. O grande vencedor irá ganhar uma grande quantia em dinheiro e muita glória. Nossa protagonista é a Yael, uma metamorfa, membra da resistência, que participa da corrida disfarçada como a última campeã. O objetivo é vencer a corrida (óbvio), se aproximar de Hitler na festa da vitória e assassiná-lo.

A premissa é excelente e a escrita da autora é muito boa. Porém, ela desenvolve a história de maneira que acabou não me agradando tanto assim. A primeira coisa que me incomodou foi o despreparado da protagonista. Para uma missão praticamente suicida como esta e pelo fato dela ter sido "treinada" para tal, eu esperava uma protagonista bem foda. Mas ela é bem mal treinada. Ela comete uns erros muito sem sentido e não possui as informações necessárias para completar tal missão. Ou seja, ela vai tentar matar o maior líder do mundo sem estar de fato preparada.

Outra coisa que me incomodou/irritou é que ela hesita muito antes de agir. E sem contar que ela é facilmente enganada e encurralada.

E o que mais eu achei desnecessário, é o pseudo-romance que surge. Na minha opinião, uma história como esta, não precisa de romance. Eu esperava muita ação e reviravoltas; mas o livro é meio parado nesse sentido. A corrida que eu esperava que fosse bem sanguinária, é bem tranquila. Eu queria algo mais tenso, tipo jogos vorazes.

E pra completar, eu acabei adivinhando o final do livro logo ao chegar na metade da leitura. Acontece 3 situações no decorrer da narrativa que me fizeram sacar qual seria o final (o grande clímax). Mas são coisas que você só ira sacar se ler com muita atenção, pois fiz leitura conjunto com 4 amigos e somente eu adivinhei o final. Então não direi que o livro é previsível, mas se você ler com atenção, ele não será nem um pouco surpreendente pra você!

Na continuação, eu espero que a autora explore melhor este mundo. E que ela desenvolva melhor alguns personagens. Pois o mundo Hitleriano é apresentado de maneira bem superficial e alguns personagens são mal utilizados.

Apesar das minhas observações negativas, e apesar desta estória ser mais do mesmo; o livro é legalzinho pra passar o tempo e a leitura flui, graças à escrita da autora.

Uma premissa muito boa, mas um desenvolvimento bem cômodo! Espero que a leitura seja mais proveitosa para quem resolver ler!
Esdras 11/01/2017minha estante
Riscando da lista.rs.


Fernando Lafaiete 11/01/2017minha estante
Dê uma chance... vai que você gosta. Ele não é ruim... Mas é igual a tantos outros!


Esdras 11/01/2017minha estante
Ah, não, amigo. RS. Vou anotar os que vc falar bem.haha




dido4 01/06/2023

Leitura rápida, simples e envolvente
A temática da segunda guerra já está um pouco batida, vocês não acham? Confesso que quando vi que era sobre isso, me deu uma preguicinha... Mas, apesar de tudo, eu gostei do livro. O cenário criado é desenvolvido e explicado o bastante e, apesar de ser um livro simples, creio que ele entrega o que propõe. Não amei, mas achei legal e li bem rapidinho. Não teve momentos muito chatos ou que eu ficasse sem querer ler e o fim do livro foi bem tenso e me deixou nervoso. (Infelizmente eu previ o final, então não me surpreendeu tanto assim). Dito tudo isso, foi uma leitura divertida, um livro digno da nota que dei. Vou ler a continuação por que já tenho, mas não me despertou essa vontade toda.
mari 04/06/2023minha estante
Não acho




Larissa Guedes de Souza 02/12/2016

“Lobo por Lobo” te prende do início ao fim, seja pela perfeita ambientação, seja pela história incrível e super verossímil, seja pela adrenalina constante.
Este foi o livro da mala de outubro do Turista Literário. Assim que li a sinopse fiquei intrigada, pois sempre gostei de História e a premissa de que Hitler e o Eixo pudessem ter vencido a Segunda Guerra me pareceu muito interessante. Lógico que carimbei meu passaporte pra Alemanha do pós-guerra e corri pra ler e gostei muito, especialmente tendo o mapa editado pelo Turista Literário em mãos para visualizar tudo melhor.

O livro começa contando a história de Yael e sua família em um campo de concentração. A menina sofreu várias experiências de um médico que queria criar um tipo de soro para tornar as pessoas arianas e como consequência, Yael se torna uma metamorfa e consegue fugir. Anos depois, agora parte da Resistência, Yael é a peça principal do plano para iniciar a revolução. Ela deve usar suas habilidades de transformação física para tomar o lugar de Adele Wolfe, a vencedora do Tour do Eixo no ano anterior, ganhar, chegar perto de Hitler no Baile da Vitória e matá-lo em frente às câmeras.

O desenvolvimento do enredo é muito estimulante. A adrenalina de participar da corrida e ter que lidar com os outros competidores e ainda fingindo ser outra pessoa é contagiante. Yael tinha passado meses observando Adele para poder tomar seu lugar, mas se vê em momentos difíceis quando tem que ter conversas mais íntimas com pessoas que conhecem a verdadeira Adele, como Luka Löwe, que também competiu no ano anterior, e Felix Wolfe, o irmão gêmeo de Adele.

A ambientação em um mundo pós-guerra com Hitler no comando é muito bem feita. Você sente a tensão no ar quando está perto do toque de recolher, você fica sem respirar junto com Yael quando ela encontra alguma patrulha na rua, etc. E a decisão de contar a história de cada um dos cinco lobos que Yael tem tatuados em forma de flashbacks espalhados ao longo do livro foi muito bem elaborada. Desse modo, a personagem principal vai se construindo através de suas lembranças e sentimentos e o leitor vai se conectando cada vez mais com a Resistência e Yael. Sabemos de tudo que Hitler foi capaz de fazer, mas conhecer a história de pessoal de Yael, sua família, seus amigos e, portanto, suas motivações, deixa tudo mais próximo e mais real.

O livro ainda traz de certa forma discussões sobre racismo, antissemitismo e até mesmo sobre o papel das mulheres. Não de forma escancarada, mas os personagens e as situações nos levam a refletir sobre o assunto. E essa reflexão deve mesmo ser feita, pois apesar de esses conceitos não serem a lei e o senso comum na sociedade atualmente, infelizmente eles estão muito longe de serem conceitos ultrapassados. E a nota da autora ao final do livro fala justamente sobre isso e termina com uma mensagem que acho que resume bem essa discussão: “O mundo dentro destas páginas poderia ter sido o nosso. E foi, durante um tempo e em um lugar, então devemos fazer o possível para não esquecer isso”.

“Lobo por Lobo” te prende do início ao fim, seja pela perfeita ambientação, seja pela história incrível e super verossímil, seja pela adrenalina constante. O segundo livro já foi lançado no exterior, mas acho que deve demorar a chegar por aqui, já que esse acabou de ser lançado. O que é um pouco desesperador, porque o final de “Lobo por Lobo” é um cliffhanger, que te deixa louca pra saber o que vai acontecer.

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com.br/2016/12/lobo-por-lobo-ryan-graudin.html
Kelly.Goncalves 06/12/2016minha estante
Foi minha primeira malinha do T.L e eu também amei esse livro.




PorEssasPáginas 07/12/2016

Resenha: Lobo por Lobo - Por Essas Páginas
Conheci Ryan Graudin com o brilhante A Cidade Murada, que li ano passado. Quando vi Lobo por Lobo, não dei muito por ele, mas ao perceber o nome da autora na capa, quis lê-lo sem pensar duas vezes (sem nem ler direito a sinopse, aliás). Foi a melhor coisa que fiz. Ryan Graudin é daquelas autoras que você deve ler obrigatoriamente, sem piscar, até mesmo sua lista de compras no supermercado. E Lobo por Lobo, por sua vez, é um livro empolgante, que traz à tona questionamentos complexos, sobretudo a pergunta: “E se?”

(Aliás, eu adoro tanto essa pergunta que também a exploro em meus próprios livros. E aqui, nesse livro, ela é ainda mais aterrorizante.)

E se o Eixo tivesse vencido a Segunda Guerra Mundial? É com base nessa pergunta que o livro se desenvolve. Yael é uma adolescente que faz parte da resistência contra Hitler e o Império Japonês. Judia, quando menina, foi prisioneira em um dos campos de concentração nazistas; as partes em que são narradas suas experiências e perdas no passado são as mais dolorosas e muito emocionantes. Foi utilizada em um experimento terrível com a finalidade de transformá-la em ariana, o que poderia tê-la matado no processo, como aconteceu com muitos outros, porém Yael resistiu e acabou adquirindo a habilidade de se transformar em outras pessoas, sempre mulheres.

Todos os anos, o Eixo promove uma corrida para demonstrar sua força sobre os territórios conquistados no globo. Vinte adolescentes, dez da Germânia (nova Alemanha) e dez do Japão, competem por dias e quilômetros a fio em cima de suas motos, passando por privações e perigos. No ano anterior, uma garota ganhou pela primeira vez e teve a oportunidade de dançar com Hitler na cerimônia de premiação. Dessa vez, Yael precisa roubar a identidade dessa garota, competir e ganhar para, no final, dançar com Hitler e matá-lo.

Mamão com açúcar, né?

Yael é uma personagem excepcional. Ela é muito mais do que a maioria das protagonistas distópicas de YAs, e olha que eu costumo gostar muito dessas personagens (exceto a Tris, a Tris não dá, foi mal). Yael é diferente porque ela tem camadas muito mais profundas, dilemas muito mais complexos e o sofrimento de todo um povo em cima de seus ombros. Ela tatua cinco lobos em seu braço, em cima do seu número de identificação no campo de concentração, cada um para alguém que morreu e/ou marcou sua vida. Junte a isso o horror que foi o holocausto, uma mancha na nossa história, e a coisa fica toda bem mais pesada, muito mais do que os horrores de uma ficção, que pode parecer próxima quando estamos lendo, mas fica distante quando nos separamos do livro. No final, é imaginação, mas nesse livro, não é. Poderia ter acontecido. Poderia ter sido real. E grande parte do livro foi real, pessoas foram torturadas e morreram, exatamente como Ryan Graudin descreve nesse livro. É doloroso, impactante, aterrorizante. E muito verdadeiro.

Esse é exatamente aquele tipo de livro que você lê como bebe água no deserto. Você quer dormir, comer, viver, mas não dá, porque você precisa terminar esse livro antes, é quase uma necessidade física. Toda a narrativa, a forma como a história é contada, alternando-se entre presente e passado, os personagens… tão bem construídos que você chega a se afeiçoar com todos eles, até mesmo aqueles que deveria temer. Todos eles possuem nuances, e é difícil rejeitá-los, mesmo sabendo que eles podem representar a morte para Yael (e que representam/são omissos/apoiam um regime horrendo). É completamente hipnotizante.

A edição é uma delícia de ler. Diagramação confortável, letras um pouco maiores que o padrão, mas ainda num tamanho ótimo, papel amarelado, capa aveludada, revisão impecável. Lobo por Lobo é uma série, mas definitivamente não é daquelas que forçam novos livros, mas uma série que faz você pedir por mais, uma história grande demais para um livro só. Você vai ler esse livro no mesmo ritmo que as motos percorrem o Tour do Eixo: alucinante e sedento pela linha de chegada.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-lobo-por-lobo
Cristian 09/12/2016minha estante
Tua resenha me deixou curioso em ler essa distopia :)
Se um dia quiser ler algo de como era nos campos de concentração, sugiro ler "É isto um homem" do Primo Levi. Ele foi um excelente escritor judeu que foi levado à Auschwitz e sobreviveu pra nos contar. Esse livro é reconhecido como a maior obra memorialistica do século XX. bjs




Naiade 09/01/2017

Primeiro livro de 2017! Eu estava empolgadissima para essa história. A premissa parte de uma realidade em que o Hitler venceu a guerra, e quem me conhece sabe o quanto esse assunto me interessa...
Quando fui ler, me deparei com uma história em que o foco era uma corrida de motocicleta, da Alemanha até Tóquio. E eu me decepcionei, pq não era isso que eu esperava e nem o que eu queria...
Ok, aí comecei a conhecer a Yael. Uma metamorfa que tem a missão de ganhar a corrida e, simplesmente, matar o Hitler, acabando assim com o Reich.
Até a metade do livro, eu realmente não gostei tanto da história, a decepção ainda estava pesando... Mas da metade pra frente eu li em algumas horas, devorando o livro e gostando cada vez mais da Yael.
No final das contas, avaliei com 4 estrelas, e quero muito a continuação! Mesmo com a decepção que tive no início, o livro me surpreendeu positivamente e quero saber o que vai acontecer...
Carol 21/01/2017minha estante
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luluca 25/04/2017

Preciso da continuação na minha mesa AGORA!
E se o Eixo tivesse ganho a 2ª Guerra Mundial? Se o Japão nunca tivesse invadido Pearl Harbor e, consequentemente, os Estados Unidos nunca tivesse entrado na guerra? E se Hitler tivesse dominado a Inglaterra e a Rússia? Devemos concordar que nada de bom sairia disso, certo? E a partir desses ''E Se?" que a escritora criou Lobo por Lobo.
Lobo por Lobo é no mínimo curioso, a personagem principal Yael, é determinada, forte e ao mesmo tempo confusa, lutando por um mundo justo para todos. Temos personagens cativantes, um livro com a narrativa fluída, história interessante e viciante, gostei assim que li o primeiro capítulo, fica aqui a indicação mais que merecida para Lobo por Lobo.
E eu preciso de respostas, ESTOU LOUCAMENTE DESESPERADA PELA CONTINUAÇÃO.

"O mundo dentro destas páginas poderia ter sido o nosso. E foi, durante um tempo e em um lugar, então devemos fazer o possível para não esquecer isso." - GRAUDIN, p 355.
Mari 25/04/2017minha estante
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Portal JuLund 20/10/2016

Lobo por Lobo, @editoraseguinte
Hey pessoas! Já pensaram se Hitler tivesse ganho a segunda guerra mundial? Essa sociedade que assusta só de pensar é retratada neste livro incrivelmente realista sobre essa época que, felizmente, não precisamos conhecer. Essa é a proposta de Lobo por Lobo, de Ryan Graudin e minha cortesia do mês da Editora Seguinte.

Yael, como muitas outras crianças, foi levada muito pequena para os campos de concentração junto com a mãe. Ali, sua mãe era submetida a trabalhos forçados enquanto a pequena tinha que se submeter aos tratamentos experimentais de um médico louco: queria descobrir como transformar as pessoas em arianas, a sonhada raça de seu mentor. Muitas crianças morreram com os testes, mas apesar da dor insuportável, ela ia sobrevivendo enquanto via seus entes queridos morrerem um após o outro: seus cinco lobos.

Agora ela tem uma missão: matar esse homem, publicamente, para que todos saibam a força que tem a resistência, mas para chegar à presença dele de modo público ela deve vencer uma corrida de motos que passa pelas maiores cidades da Europa, disfarçada como a vencedora do ano anterior, para assim ter a chance de dançar a valsa da vitória com ele e concluir a missão.

O que ela não esperava era a presença de duas pessoas do passado de seu disfarce na corrida, pessoas que ela não se preparou para ter de lidar, cujo relacionamento não estavam nos relatórios que ela estudou e ela não tem a mínima ideia do que fazer sem que isso a atrapalhe de ganhar a corrida.

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/lobo-por-lobo-editoraseguinte
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Jadson 23/10/2016

"E se" as potências do eixo (Alemanha e Japão) tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial? Em Lobo por lobo, da autora Ryan Graudin, somos apresentados a um futuro ~terrível~, mas não impossível. Porém, nunca imaginável.

O Eixo (Alemanha e Japão) saíram vitorioso na Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, o mapa, agora, é dividido em duas cores: uma para Alemanha e outra para o Japão. Para comemorar a vitória, todo ano os países organizam uma corrida denominada de Tour do Eixo. A corrida consiste em: 1) atravessar de Europa a Ásia numa motocicleta, 2) ter fama e dinheiro e 3) participar do baile onde é apresentado o vencedor e, por fim, mais não menos importante, 4) ter a chance de conhecer o Adolf Hitler.

Entrando na disputa de ter a chance de se aproximar de Hitler, conhecemos Yael, uma jovem que fugiu do campo de concentração. Lá, ela era usada como cobaia para testar uma maneira cientifica de purificar a raça "suja". Porém, essa experiência não funciona tão bem, pois Yael adquiriu o metamorfismo. Ou seja, ela consegue transforma-se em quem ela quiser. Por isso, ela consegue fugir e, após alguns anos, acaba indo fazer parte da Resistência.

A Tour do Eixo não permite a participação de mulheres, até que Adele Wolf disfarçada de seu irmão gêmeo resolve disputar a corrida. Ela vence e, após todos descobrirem sua verdadeira identidade, tem não só a chance de chegar perto do Adolf Hitler como também tem a chance de dançar com ele. Um ano depois, após muitos treinos, testes e aulas, Yael tem uma missão dentro da Resistência: 1) sequestrar Adele Wolf, usar a identidade dela através do seu poder de metaformismo, 2) vencer a disputa e 3) dançar com o Hitler. 4) E matá-lo quando todos estiverem vendo ao baile ao vivo pelas televisões de todo o mundo.

Resenha completa: http://porredelivros.blogspot.com.br/2016/10/resenha-lobo-por-lobo-ryan-graudin.html

site: http://porredelivros.blogspot.com.br/2016/10/resenha-lobo-por-lobo-ryan-graudin.html
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Melissa.MazagAo 12/08/2023

MERECE HYPE, MELHOR LIVRO DA VIDA
É com grande emoção que declaro este o meu livro favorito, eu, leitora de boxes de fantasia gigantes me rendi por esse livro. Os personagens são bem desenvolvidos, passado bem explicado, e mesmo eu que não gosto de indas e vindas ao passado, eu amei como a autora conseguiu fazer esse efeito com dinamismo. Simplesmente uma história perfeitamente bem escrita, com uma protagonista f0da pra caralh0, com um enredo que apesar de ser bem popular, foi explorado com originalidade. Ainda não li a continuação, mas esse livro roubou meu coração. Fantástico!
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 03/11/2016

Um plano (quase) perfeito
O que aconteceria se a Alemanha tivesse ganhado a Segunda Guerra Mundial e o Hitler não tivesse se matado? Esse livro conta um desses universos paralelos em que isso acontece. O Tour do Eixo é uma corrida de moto que alguns jovens fazem por diversos países para enaltecer o Eixo e mostrar como eles são poderosos. Além de ficar famoso, o vencedor ainda ganha dinheiro e tem direito a ir a um baile. Na última edição, quem ganhou foi a Adele Wolfe, a primeira menina a ganhar, e ela teve o direito a dançar com o Hitler.

Ao contrário do que parece, o livro não é maçante e monótono, muitas coisas acontecem ao longo da corrida, assim como a história, tanto da personagem quanto a história global, vai sendo melhor explicada e aprofundada. O livro tem alguns pontos clichês, mas é bem surpreendente a forma que algumas cenas são imprevisíveis.

Leia o resto da resenha no blog:

site: http://estantequadrada.blogspot.com.br/2016/10/lobo-por-lobo-de-ryan-graudin-resenha.html
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Nina 08/12/2016

E se...?
Quem nunca se perguntou “e se”? E se eu tivesse feito isso ou aquilo? E se tivesse escolhido assim ou assado? O que estaria diferente? Esse é o mote de Lobo por Lobo, um mundo onde o maior “e se” da história se tornou realidade.

Imaginem se a Alemanha tivesse ganhado a Segunda Guerra e Hitler se transformasse no grande líder mundial. Pois é esse o cenário perverso que a autora nos apresenta: toda a Europa e norte da África pertencem à Alemanha e a Ásia ao Japão, que permaneceu aliado dos nazistas até o fim. Para comemorar a vitória na Guerra, Alemanha e Japão passam a organizar todos os anos o Tour do Eixo: uma corrida de moto que parte de Berlim, cruza a Europa, passa pelo Egito, alguns países asiáticos, e termina em Tóquio. O objetivo é mostrar a dominação territorial e racial da raça ariana e no final da corrida é oferecido um baile que conta com a presença do imperador japonês e de ninguém menos que o próprio Hitler que, depois de sofrer inúmeras tentativas de assassinato, quase nunca aparece em público.

A Resistência, grupo de rebeldes que luta contra o nazismo vê no Baile da Vitória a chance de acabar com Hitler, pois é a melhor oportunidade para se aproximar dele. Mas como fazer isso sem levantar suspeitas? É aí que eles conhecem a jovem Yael e percebem que ela e seu estranho poder pode ser a solução do problema.

Yael é judia e foi levada para os campos de concentração junto com sua mãe quando ainda era uma criança. Lá ela conheceu o sofrimento de perto e viu todos aqueles que amava sucumbirem diante do horror nazista. Pior, ela chamou a atenção dos doutores da morte que usavam os prisioneiros do campo como cobaia em seus experimentos. Todos os dias, a menina era espetada por agulhas que lhe provocavam dores terríveis e acabaram gerando uma mutação em seu corpo. Agora, Yael é capaz de mudar sua aparência e ficar igual a qualquer pessoa que seja do mesmo sexo e tenha idade aproximada à sua. Por isso, ela consegue fugir e, após alguns anos, acaba fazendo parte da Resistência.

O Tour do Eixo não permite a participação de mulheres porque a disputa é uma espécie de Vale Tudo com Corrida Maluca e, quando as câmeras não estão filmando, os competidores fazem de tudo para vencer. Até que Adele Wolf, disfarçada de seu irmão gêmeo, participa da corrida e vence. Ela cai nas graças dos nazistas e durante o Baile tem a chance de dançar com o próprio Hitler. Um ano depois, os planos são bem simples: Yael deverá sequestrar Adele, tomar sua identidade, disputar e vencer a corrida, dançar com Hitler no baile e matá-lo quando todos estiverem assistindo o evento ao vivo pela televisão.

Eu sei que lendo assim pode parecer meio maluco ou fantasioso, mas o que mais me agradou neste livro foi a sensação de que todos os acontecimentos narrados poderiam ser mesmo reais. Imagino que se Hitler tivesse vencido, o mundo estariam exatamente com Ryan Graudin descreveu. Outro ponto que me agradou muito foi a complexidade dos personagens, que são muito bem desenvolvidos e com histórias muito marcantes, especialmente Yael. A garota passou por tanta coisa que chega a ser natural o seu desejo de vingança e a sua busca por si mesma. Ela já mudou tanto que já não se lembra mais da sua aparência, de como era seu rosto antes das experiências, e por isso ela teme perder também sua identidade. Nesse sentido, as tatuagens de lobo que ela tem e que ilustram a capa do livro são de extrema importância pois a ajudam a se lembrar de quem ela é e do seu passado.

Preciso dizer que foi uma leitura que se arrastou por dias. A narrativa é um pouco pesada, principalmente pelos sentimentos e dores de Yael que permeiam toda a história e dos termos em alemão que volta e meia apareceram e atrapalharam um pouco minha compreensão. Mas isso não é um defeito, muito pelo contrário, pois, conforme a história avança a sensação de intimidade com Yael aumenta e vamos nos sentindo cada vez mais próximos da história.

O melhor de tudo é que a autora conseguiu combinar elementos históricos com fantasia e uma pitada de distopia e ainda assim ter uma ficção verossímil e um enredo inteligente. Um livro incrível, instigante e que merece ser lido pelo maior número de leitores.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/12/lobo-por-lobo-ryan-graudin.html#.WEmlC7IrLIU
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Cibele.Almeida 14/01/2017

Onde está meu fôlego?
O livro teve uma boa progressão, enredo bom e de tirar o fôlego... mal posso esperar pela continuação!
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
Quando tive contato com lobo por Lobo só precisou de uma frase para me convencer que essa seria uma história na qual eu gostaria de mergulhar! Qualquer leitor que goste de livros sobre segunda guerra mundial, já se fez uma vez na vida a pergunta: E SE HITLER TIVESSE VENCIDO?

Em Lobo por Lobo, a história se concentra em como parte do mundo se porta em uma época pós Segunda Guerra Mundial onde o Eixo venceu, a Itália foi agregada a Alemanha que juntamente com o Japão dominam Ásia, África e Europa e para comemorar a vitória e mostrar o continuo domínio, todos os anos eles organizam uma corrida de motos que atravessa desde a Europa, passando pela Ásia e terminando no Japão, as regras são claras, a única coisa que você não pode fazer é ser pego tentando matar seu oponente; o vencedor dessa corrida além de dinheiro e fama, ganha a oportunidade de conhecer Adolf Hitler no baile que é oferecido ao vitorioso (a).

Toda a Europa estava manchada de vermelho. […] Dois impérios distintos compunham o Eixo: o Terceiro Reich e o Japão, que liderava a Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental. O Führer e o imperador Hirorito tinham dividido o continente asiático como um bolo, cortando-o precisaente no meridiano setenta.
Para entender o porquê esse plot de corrida é importante temos em mente que Yael (a protagonista), um judia de 17 anos que sobreviveu ao holocausto e que agora é membro da resistência, pretende/ tem como missão matar Hitler.
O livro alterna passagens entre passado e presente onde acompanhamos as memórias de Yael enquanto estava no campo de concentração com sua mãe, onde era apenas uma criança e ainda sim, foi submetida a teste pelo Dr. Geyer que aplicava injeções que interagiam com o DNA a fim de manipular a quantidade de melanina produzida pelo corpo da menina, essas injeções fizeram com que com o passar do tempo, Yael se tornasse uma espécie de metamorfa e assim conseguisse se transformar em qualquer pessoa, o que nos leva ao período do presente.

No presente, Yael como membro da resistência pretende matar o Adolf Hitler não apenas para se livrar do sistema ariano, mas também busca vingança para com as pessoas que perdeu pelo caminho durante os anos nos campos de concentração; e o plano é o seguinte: Yael deve sequestrar Adele (a última vencedora da corrida do Eixo) e correr no lugar dela na 10º edição, derrotando todos os outros corredores, vencer e ter a oportunidade de dançar com Hitler e assim matá-lo na frente de todos, muito fácil #SQN.
As únicas pessoas desesperadas o bastante para atuar sob a lua e as trevas pesadas eram os conspiradores da resistência, os salafrários do mercado negro e os judeus disfarçados. Yael era as três coisas.
A escrita é muito fluida e a autora sabe como ninguém nos deixar com vontade ler o a próxima página, as descrições dos espaços por qual a corrida passa são bem gráficos e até os modelos das motos usadas são descritos o que torna a ambientação fácil de se envolver; Yael estudou tudo o que podia sobre a vida de Adele ou pelo menos tudo que conseguiu encontrar na mídia, portanto na prática, deveria ser fácil se passar por ela durante a corrida, bastava apenas conhecer os pontos fracos dos outros corredores, superar seus medos e dores e vencê-los.
Compartimentalizar: Pegar algo cheio de dor e queimar e enfiar no canto mais sombrio da alma, onde até você tem medo de entrar.
Porém Yael não contava com a falta de informação sobre a vida pessoal de Adele que não era conhecida pela mídia ou seja, encontramos uma protagonista perdida no meio da corrida ao descobrir que Adele teve um envolvimento amoroso com Luka (um dos corredores), além de ter que lidar com Felix ( irmão de Adele) que quer protegê-la e por consequência tira lá da corrida a qualquer custo e com todas as conversas e cobranças de cunho familiar que Felix jogava sobre ela, mesmo não tendo a mínima ideia sobre o que se tratava, além de ter que se manter na liderança para que conquiste o direito de conhecer o Fhurer.

A construção dos personagens desde a protagonista até os secundários é feita de forma lenta e continua, mas muito bem estruturada, em determinados trechos a maneira de escrever da autora é em bem sutil e metafórica, minhas partes favoritas com certeza é quando conhecemos o passado de Yael, pois é quando colando os pedaços de informações e características que vamos entendendo quem é quem na história; e mesmo que revelado ainda no começo do livro o porquê do título a razão não deixa de ser menos dolorosa e triste.
Era uma vez, em outra época, uma garota que vivia no reino da morte. Lobos uivavam em seu braço. Uma matilha inteira - feita de tinta e dor, memória e perda.
O livro é cheio de plot twits, ação e até um pouco de romance (mas bem pouco mesmo), com um final surpreendente e aberto, até porque trata-se de uma duologia e esse é o único ponto que não o torna um livro 5 estrelas na minha opinião, acredito que se tivesse enxugado algumas cenas e organizado, cabia tudo direitinho em um livro único, mas mesmo assim cumpre o papel de nos deixar desesperados pela continuação, para saber que rumo a história tomará.

site: http://www.everylittlebook.com.br/2017/01/resenha-lobo-por-lobo-ryan-graudin.html
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