Quantum Break

Quantum Break Cam Rodgers




Resenhas - Quantum Break


5 encontrados | exibindo 1 a 5


AndradeFS.Ju 20/04/2023

Às vezes eu me sentia burra. Outras, confusa. Quase sempre perdida e cansada, pois os capítulos eram absurdamente grandes. Mas segui, pois sou curiosa. A pergunta que fica é: terei que jogar esse jogo para saber o final, ou existe outro livro? Pesquisarei.
Arthur783 05/06/2023minha estante
o jogo e muito melhor e menos confuso, alem de ter uma serie live action entre os atos do jogo, recomendo mt pq o livro e bem confuso e ruim em minha opinião.


Eduardo1438 09/07/2023minha estante
O jogo é baseado em escolhas e tem alguns finais diferentes. Leia as wiki do game ou assistir gameplay, vale a pena. Mas existe um problema, ainda fica aquela sensação de que o final não é bem concluído e até criaram uma teoria que Quantum break, Alan Wake e Control dividem o mesmo universo, e isso se reforça com o lançamento de Alan Wake 2




Lina DC 28/10/2016

"Quantum Break" é narrado em terceira pessoa e tem como protagonista Jack Joyce. Segundo a sinopse, Jack passa seis anos afastado de sua vida e no livro temos a explicação do seu afastamento de Riverport. Após esses seis anos, Jack regressa para casa e visita seu amigo Paul Serene na Faculdade. Paul e Will Joyce, irmão de Jack, estão fazendo experiência com uma máquina para viagens no tempo, chamada de Passarela.

"O ombro de Paul se moveu, e ele deu um soco no rosto de Jack. Os sentidos de Jack contestaram. Nada fazia sentido. Em seguida, tudo virou escuridão". (p. 92)

Viajar no tempo é sinônimo de problema e as coisas começam a dar errado para o protagonista. O tipo de errado "catastrófico" que envolve na destruição do mundo. Uma máquina tão poderosa quanto a Passarela acaba atraindo a atenção de pessoas inescrupulosas que irão fazer de tudo para ter esse grande poder em mãos. Então Jack e Will vão ter que correr contra o tempo para salvar o mundo ao mesmo tempo em que enfrentam poderosos inimigos.

A trama tem muita ação mesclada com ficção científica e a caracterização de Jack é muito bem delineada. O texto prende a atenção do leitor do início ao fim do livro, e é impossível adivinhar o que o protagonista irá fazer em seguida.

"Jack Joyce é um itinerante de carreira com preferência por pontos focais: Afeganistão, Síria, Tailândia. O Departamento de Polícia de Riverport, o FBI, o NSA e a Monarch Security têm interesse nele. Se vir esse homem, não se aproxime. Ligue imediatamente para 911. Obrigada". (p. 148)

Como não acompanho o jogo, não sei dizer se a adaptação literária é semelhante ao jogo, mas o livro é uma leitura muito boa! O protagonista é carismático, o enredo bem desenvolvido e as cenas descritas de forma detalhadas.

"O homem não havia conseguido se matar a tempo. O terror em seus olhos mostrou a Beth que ele soubera disso". (p. 274)

O livro apresenta vários outros personagens que vão ganhando seu espaço na trama e auxiliando ou prejudicando Jack na sua missão de salvar o mundo.

"Jack pegou a caixa, quando Nick percebeu que o sangue ainda estava lá, mas os cortes não mais". (p. 115)

Em relação à revisão, diagramação e layout o selo Outro Planeta realizou um ótimo trabalho. A revisão está impecável, a diagramação muito bem feita e o trabalho final muito atraente.

"Outro momento de perda de controle. Estava ficando comum. Ele se esforçava para reter o foco, manter a disciplina e deliberar. Tomou a decisão e montou um protocolo para seu comportamento quando aquela semana final chegasse, sabendo que a mera programação talvez fosse a única coisa a mantê-lo em missão assim que a doença se instalasse de uma vez por todas. Se tivesse de pensar demais, planejar demais, ajustar demais - ele abriria as portas ao erro, ao pensamento falho, à justificativa danificada e a uma falta de perspectiva. Precisava confiar no plano estabelecido por seu eu mais esclarecido e menos instintivo. Era um soldado agora, que recebia ordens da pessoa mais completa que ele costumava ser. Não podia tolerar ninguém interferindo naquele código". (p. 126)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Andressa.Isoton 08/06/2023

Jack
Ação o tempo todo!
Amei a história de Jack!
No início é complicado entender tem vários termos científicos e muitos detalhes nas cenas!
Foi difícil a imersão mas quando aconteceu foi incrível! Amei demais e indico muito pra quem gosta de viagem no tempo e ação!
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Ileana Dafne 01/12/2016

Surpreendente!!
Antes de conhecer esse livro não havia tido qualquer tipo de contato com o jogo propriamente dito. Mas assim que soube do lançamento da Planeta fui atrás de conteúdos relacionados a ele e busquei o jogo propriamente dito.
Cam Rogers é roteirista de jogos e trabalhou no desenvolvimento de Quantum Break. Mesmo após seu afastamento do projeto, quando se pensou em romantizar o jogo, seu nome foi o primeiro cogitado por Sam Lake, diretor criativo da Remedy Entertaiment, uma desenvolvedora de jogos de sucesso, como Max Payne e Alan Wake. Como Rogers estava muito familiarizado com a história do jogo, lhe foi oferecido trabalhar nesse projeto, mas de uma forma que ele aproveitasse as informações e conceitos dos rascunhos. Rogers teve carta branca para usar qualquer uma das ideias da história antiga que [foram abandonadas] no meio do caminho... E se tivesse novas sugestões que sirvam melhor à narrativa, podia arriscar. “Torne-a interessante, torne-a bacana, é isso”.
E já de antemão posso afirmar que Rogers fez o que lhe foi pedido, escreveu um romance muito interessante e impressionante.
O jogo em si é algo além de um jogo de viagem no tempo, ele traz informações e conceitos intrigantes. A história tem mais explicações e conversas do que ação propriamente dita, mas quando a ação acontece é muito empolgante.
Num primeiro momento o livro e o jogo são praticamente a mesma coisa, eles trazem a ideia por trás de tudo o que virá adiante e dirá o básico. Só que no livro conseguimos ter um vislumbre maior de todos os acontecimentos. Rogers realmente conseguiu transcrever o jogo em um excelente romance. Eu gostei muito como os personagens são apresentados e como os acontecimentos se desenrolam. Mesmo que nunca tenhamos jogado ou não saibamos nada além da sinopse, tudo vai sendo explicado e as informações vão se encaixando perfeitamente. Parece realmente que estamos acompanhando o desenrolar de um jogo.
O livro é mais do que uma simples ficção científica. É um livro que em meio a termos complexos e difíceis, como viagem no tempo, física quântica e muitos dados científicos, o autor conseguiu criar uma narrativa fluida e envolvente, além de explicar tudo de forma que mesmo a pessoa mais leiga no assunto, saia compreendendo os pormenores.
A história é contada sob três pontos de vista principais, vez ou outra vemos sob outros pontos de vista, mas são pontuais e normalmente não se repetem. Os principais são focalizados no Jack Joyce, no Paul Serene e na Beth Wilder.
A história começa de uma forma bem impactante e que me deixou boquiaberta. Depois vemos a chegada do Jack de volta a sua cidade natal Riverport, Massachusetts, tendo andado pelo mundo nos últimos seis anos, após fugir da loucura de seu irmão Will e dos problemas que advêm dela.
Só que quando ele retorna fica sabendo que nesses últimos anos Will trabalhou na criação de uma máquina do tempo, em parceria com seu amigo de infância, Paul Serene, o projeto Passarela, uma busca pelo total controle do tempo.
Contudo algo dá errado e quando a máquina é ativada, dá início à contagem regressiva para fim do tempo e do mundo, e é ai que começa a aventura em busca de uma solução para evitar que o pior aconteça.
O livro é ótimo, tanto para quem curte jogos quanto para quem quer somente um livro com muita ação e com altas doses de ficção científica. Para quem jogou ou que esteja jogando também é excelente, já que acrescenta algumas informações e com isso alguns acontecimentos diferem do que ocorre no jogo.
A única coisa que não gostei tanto foi que em determinados momentos parecia que tudo correu muito depressa e em outros as explicações e diálogos se estendiam além do meu gosto, mas isso aconteceu nos dois primeiros terços do livro, porque na última parte do livro, só consegui parar quando terminei a última linha. E que final foi esse????
Recomendo muito esse livro para quem gosta de ler algo bem escrito, com altas doses de aventura, suspense e ficção científica.
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Lane @juntodoslivros 05/12/2016

Surreal, mas muito bem alinhado em sua proposta
Não sei como vou conseguir me conter nessa resenha sem me empolgar tanto e acabar dando spoiler (não se preocupe, não tem spoiler!). O livro é muito surreal, mas muito bem alinhado em sua proposta.

Quantum Break: Estado Zero se inicia em 4 de julho de 2010 com Jack Joyce, Paul Serene e Zed no Mirante de Bannerman em Riverport, Massachusetts, com um dos maiores chefões do crime da cidade. Will Joyce, irmão mais velho de Jack, mais uma vez se mete com as pessoas erradas e Jack tenta consertar com a ajuda dos amigos Paul e Zed, uma mulher misteriosa que chegou há alguns meses na cidade, mas já conquistou seu coração. Os acontecimentos daquele mirante são apenas um detalhe em tudo que irá se iniciar.

Seis anos depois, Jack está de volta à cidade a pedido Paul, que trabalha para a Monarch, uma corporação gigantesca envolvida em várias áreas da indústria dos EUA. Paul precisa da ajuda de Jack para fazer um experimento muito importante. Um experimento na máquina do tempo criada por Will. Apesar das muitas ressalvas de Will, sobre acreditar que a máquina está com um defeito e que pode danificar o tempo e espaço, Paul acredita que a máquina está funcionando muito bem e quer provar que o projeto não pode perder todos os investidores que tem. Porém, as coisas não saem como Paul esperava e o mundo em que todos conhecem não será mais o mesmo.

Com o erro na máquina, o tempo foi afetado. Pequenos lapsos sem tempo estão começando a ocorrer e isso é apenas o começo. O fim do tempo está próximo. Jack acabou sendo afetado pelo campo de cronum que a máquina soltou e de alguma maneira ele consegue parar o tempo. Essa habilidade vai lhe ajudar muito a conseguir consertar o erro que Paul cometeu, mas não será fácil já que a Monarch parece ter seus próprios planos sobre como agir.

“– Actual... ao menos um dos dois fugitivos do laboratório do tempo é cronum-ativo. Originalmente.
– Como?
– Estão vivos. Actul. Teletransportando. Sem equipamento de resgate, sem tecnologia de Atiradores. Alvo manifestou espontaneamente uma deformação no campo M-J de forma intencional. Verifique os vídeos. – Gibson pendurou a M32 no ombro, virou-se para o comandante do pelotão Guardião – Boa sorte.
E saiu pela porta. ” Página 74

Essa capa de Quantum Break é belíssima. Tanto o material do qual é feita quanto a imagem. As folhas também são feitas de um material mais resistente. A Editora Planeta com o Selo Outro Planeta, está de parabéns pelo ótimo acabamento desse livro.

O livro foi escrito em terceira pessoa. Jack é o personagem principal de Quantum Break, mas não é único que tem uma visão dos acontecimentos. Vários outros personagens dão seu ponto de vista também. O autor narra e conecta a história a partir de vários aspectos que Jack sozinho não saberia.

Quantum Break: Estado Zero surgiu a partir de um vídeo game de mesmo nome, mas esse livro não é como o jogo. O próprio criador do jogo nos conta no prefácio que o livro veio como um eco do próprio jogo, como uma outra versão, um espelho distorcido do game.

Quantum Break é um livro de muita ação, mas também chega a ser um tanto confuso. É muito fácil se perder nesse enredo. O autor Cam Rogers escreve muito bem, mas com muito enfeite, o que deixa as coisas bem caóticas nessa leitura. Os detalhes sobre a viagem no tempo, tanto indo ao futuro quanto ao passado durante a leitura assim como: a doença dos Deslocadores e, entre outras coisas mais, torna tudo muito maluco, mas muito interessante. Cam Rogers não deixa ponto sem nó.

O livro tem uma leitura bastante densa e longa. No entanto, você não deve desistir. Os pontos que parecem não ter sentido vão se encaixando. Imagine ter que ligar tantos pontos para conectar cada detalhe que não faria sentindo sozinho. Ah! O livro situa o leitor em datas, horários e locais de cada acontecimento. Todo o enredo deve ter dado um trabalho imenso ao autor. Os fãs de ficção-científica e viagens no tempo vão curtir muito esse livro. Você que leu o livro e gostou, entre em contato comigo, por favor. Preciso muito compartilhar minha experiência de leitura com alguém, com direito a teorias e muitos spoilers.

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-quantum-break-estado-zero-cam.html
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