Resenhas - Einstein: O Enigma do Universo

Edison Garreta 11/07/2013

Medíocre e Repetitivo
Este livro não é uma "biografia filosófica" de Einstein, como o autor promete, mas um folheto de "filosofia univérsica". O próprio autor é o criador do termo (ou creador, como ele gosta de diferenciar ao longo de todo o texto, mas que efetivamente não faz diferença alguma), inspirado parcialmente na Teoria da Relatividade de Albert Einstein. O que se sabe sobre Einstein, lendo este livro, é que seu processo criativo valorizava muito o pensamento indutivo, a inspiração, e ficamos sabendo (até mesmo porque o autor faz questão de repetir esta passagem, bem como outras, diversas vezes) que o autor conheceu Einstein pessoalmente. Não é recomendado pra quem quer conhecer as ideias de Einstein (filosoficamente falando), mas pra quem deseja se aprofundar um pouco no pensamento do próprio Huberto Rohden, apesar de o livro nunca aprofundar realmente as temáticas tratadas.

Marcos 07/07/2011

Einstein: O Enigma do Universo - Huberto Rohden
Albert Einstein, sem dúvida, é um dos grandes pensadores que o planeta Terra já teve a oportunidade de lograr. Sua mente inigualável era capaz de conectá-lo a uma realidade univérsica e fazê-lo clarear mistérios que a inteligência humana jamais foi capaz de desvendar. O cientista de Princenton, Estados Unidos, com o qual o autor Huberto Rohden conviveu por alguns anos, conseguiu acessar espaços remotos, e até então intocados do cérebro, tendo uma cosmo-visão bem desenvolvida o que o torna dono de uma filosofia possível de separar o UNO do VERSO.

“Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição”. Com essa frase, Einstein deixa claro como funciona sua certeza cósmica dos acontecimentos, sempre analisando os fatos naturais de forma indutiva-priori e não dedutiva-posteriori. Isso quer dizer que ele se portava como um cosmo-pensado, diferentemente dos ego-pensantes do empirismo contemporâneo. Buscar a causa, a origem, a essência, ou seja, o UNO de qualquer questionamento relativo à natureza e progredir para a consequência, os resultados, o VERSO do mesmo, era o que Albert conseguia com sua genialidade estupenda. E foi graças a essa maneira de ver o mundo que surgiu a Teoria da relatividade, abalando a Ciência e Filosofia.

Tudo é relativo. Tudo apresenta relação com algo ou alguém. Aplique isso a todo o Universo e tem-se que E= m.c2, uma relação fixa, quantitativa, entre a energia (E) e a massa (m), determinada pelo quadrado da velocidade da luz (c). Um enigma até então indecifrável do saber antrópico, surge após um longo período de escuridão e clausura na mente do grande pensador. “Eu penso 99 vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em um grande silêncio – e a verdade me é revelada”.

Poucas pessoas no mundo são iguais a Albert Einstein, chegando a pensamentos tão profundos e revolucionários. Aplicando Einstein a ele próprio, tenho que “ futuras gerações dificilmente acreditarão que um homem como Einstein (Gandhi, na versão original) tenha passado pela face da Terra, em carne e osso”.

Por fim, em 18 de abril em 1955, fecha os olhos para o mundo o maior gênio que já existiu. A herança deixada foram dois livros autobiográficos, Como vejo o mundo e Dos meus últimos anos, além de várias teorias e sementes de sabedoria para a humanidade. Ficou, então, a Meta-física e a Filosofia Univérsica.

Kika 02/05/2014

Conceitos excelentes repetidos à exaustão
Huberto Rohden se apega a algumas idéias excelentes, interpretações suas do que pensava Einstein e as repete à exaustão. O livro é bom, não estou querendo dizer o contrário, mas poderia ser mais sucinto.

As idéias em si que Rohden aborda são conceitos místicos a que nem todos estão acostumados. Ele nos ajuda a entender o quão extraordinário Einstein foi, e como ele usou de habilidades tidas como místicas nas áreas das ciências físicas e matemáticas.

Um bom livro, repito, que deve ser lido. Recomendo.

Maria 31/03/2016

Um livro interessante, porém..
O texto expressa o ponto de vista filosófico do autor para com o Einstein. Rohden "criou" a Flosofia Univérsica baseada no pensamento do físico. É interessante o que ele tem para dizer sobre o ego-pensante, aquele que se preocupa apenas com o circulo da mente e das facticidades da vida e o cosmo-pensado, que é aquele que enxerga de maneira ampla e compreende que a vida é muito além do próprio ser. Outra passagem que gostei foi como ele descreveu a religião do Einstein; "Não acredita em Deus porém é um homem extremamente religioso". O Deus que se importa com os caprichos de cada ser humano e "joga os dados" com o destino dos mesmos não é viável e nem digno de crença. Já o Deus cósmico, que interage apenas com o todo é o que deveria ser considerado. E faz muito sentido. É de extremo egoísmo da parte do ser humano acreditar que um ser supremo vai dar importância aos feitos de cada indivíduo num planeta específico. O autor ressalta também a importância de diferenciarmos o UNI do VERSO no Universo. Sendo o UNI aquilo que é a priori, a intuição, o abstrato cósmico e o VERSO são as facticidades a posteriori. Ele fala que Einstein chegou à conclusão da Teoria da Relatividade por meio da intuição, sem muito empirismo. É claro que houveram pesquisas e análises mas o resultado final foi algo intuitivo. " Penso 99 vezes, quando paro de pensar e o silêncio invade minha mente, eis que a verdade me é revelada".
Sobre a edição do livro, peca na gramática algumas vezes e eu particularmente achei o texto repetitivo. Se o autor tivesse sido mais objetivo talvez teria causado um impacto mais positivo no leitor. As imagens são um pouco soltas no contexto e não acho que o título condiz com o que se trata o texto em si.
Um ponto positivo nessa edição é a explicação da Teoria da Relatividade com clareza e com ilustrações, para qualquer tipo de leitor entender.
Ademais o texto é muito interessante. A filosofia univérsica é fascinante e se o leitor souber filtrar e passar por cima das repetições vai ter contato com um pensamento e uma admiração incrível do autor pelo físico.

Hugo.Lousada 04/06/2020

Muito repetitivo, provavelmente com a intenção de ser didático. Mas não é muito ruim, só um tanto cansativo. Diz pouco sobre Einstein em si e muito mais sobre a filosofia ao seu redor, espiritualidade e muito do que envolve o a priori da ciência.

Eduardo Graciano 23/11/2022

Livro muito bom, traz umas reflexões bem legais e uma visão que a maioria das pessoas não imaginaria do Einstein. O ponto negativo é que o livro é bastante repetitivo (mesmo sendo pequeno), pois o autor repete diversas vezes os mesmos exemplos e expressões.

Gab 17/01/2023

EINSTEIN - O Homem
Em Einstein - O Enigma do Universo temos a oportunidade de enxergar um novo lado do matemático mais famoso da atualidade.

Humberto Rohden passou quase dois anos convivendo com Einstein na Universidade de Princeton, durante esse período o autor pode conhecer um pouco mais do lado humano e religioso de Albert Einstein e essa convivência foi fundamental para a elaboração da Filosofia Univérsica desse autor.

?Meditar não é pensar. Meditar é esvaziar-se totalmente de qualquer conteúdo do ego e colocar-se, plenamente consciente, como canal vazio, diante da plenitude da Fonte, ou em linguagem da Sagrada Escritura: "Sê quieto
- e saberás que Eu sou Deus". Ou ainda: "Deus resiste aos soberbos (ego-plenos) e dá sua graça aos humildes (ego-vácuos)". Segundo a eterna matemática cósmica, a cosmo-plenitude plenifica somente a ego-vacuidade, mas não plenifica a ego-plenitude.?

?O homem cósmico porém - seja matemático, metafísico ou místico - opera 100% com as suas previdências
ego-conscientes e depois se entrega à providência
cosmo-consciente. E assim, a prole, cosmicamente concebida e mentalmente gestada e elaborada, é dada à luz, e o seu nascimento, embora menos perfeito do que a sua concepção, revela muita beleza cósmica; concebida em alegria, gestada em labores e dada à luz em um misto de dores e delícias... É esta a estranha odisseia dos grandes gênios, que uns admiram e outros ridicularizam??

?Quem quer luz solar em seu quarto deve abrir uma janela; essa abertura de jancla é uma condição necessária, mas somente o sol é a causa suficiente para a iluminação da sala. A condição externa é necessária para que a causa
interna possa funcionar.

Sassá. 30/04/2009

Um livro maravilhoso, escrito por um autor maravilhoso, sobre um homem maravilhoso.

Inlectus 28/05/2009

Muito bom livro.
De fato uma obra excepcional, não somente para os amantes de ciências, mas para todo o público. Vale ler.

Toni Nando 21/04/2013

AMEI PERFIL MUITO BEM TRAÇADO DE UM HOMEM QUE REALMENTE COLOU NELE

Pagliuca 26/02/2023

Levei 30 dias para ler 200 páginas.
É? acho que não estou preparando para a Filosofia Univérsica. Achei extremamente repetitivo e nem um pouco atraente. Aos apreciadores só posso pedir que me perdoem, quem sabe um dia eu possa me envolver com o tema.