Guia de Escrita

Guia de Escrita Steven Pinker




Resenhas - Guia de Escrita


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Gabi 26/02/2020

Não curti. Tudo o que é ensinado não se aplica na Língua Portuguesa.
comentários(0)comente



Elaine | @literaturaemtopicos 22/10/2019

"Um cuidadoso guia prático e moderno para pessoas que pensam que sabem escrever bem, mas que estão dispostas a acreditar que poderiam escrever melhor." Henry Hitchinfs, The Guardian
O Guia de escrita se tornou um dos meus livros favoritos de cabeceira, é um daqueles livros que merecem ser estudados e consultados constantemente. A escrita é uma arte como qualquer outra, e para se alcançar a excelência nela é necessário ser praticada incessantemente.
.
Tenho muitas ideias de livros e contos que desejo escrever, mas sempre me deparei com a dificuldade de organizar os pensamentos e passar para o papel. Tenho muitos cadernos cheios de anotações rápidas para não esquecer as ideias que surgem do nada, que vem com inspirações de momentos e acontecimentos do meu contidiano, e agora que decidi colocar em prática tenho buscado livros e conteúdos sobre o assunto para ter um embasamento maior e noção dos primeiros passos para tornar o real o sonho de "ter um livro para chamar de meu"
.
Ainda não terminei de ler o Guia de escrita completamente, mas estou adorando o que já li. O livro trás um panorama bem estruturado que abrange temas como: escrever bem, arcos de coerência e "uma janela para o mundo". Super indico para escritores iniciantes que estão começando a trilhar seu caminho no universo literário.
.
comentários(0)comente



Priscila.Pieper 25/02/2020

GUIA DE ESCRITA
Todos nós somos escritores! Pode parecer um pouco absurdo à primeira vista, mas graças às novas tecnologias todos os dias utilizamos da linguagem escrita para nos comunicar. Afinal, quem nunca precisou escrever um e-mail, uma mensagem de WhatsApp, uma postagem no Facebook, ou quem sabe um artigo da faculdade?

Mas apesar de a utilizarmos em nosso cotidiano, muitos de nós não a utilizamos da melhor maneira, levando a falhas na comunicação como significados trocados, frases sem sentido ou outras consequências piores. . .

Em uma mistura de humor ácido, até certo ponto cômico, e visão raio x, Pinker vai muito além da criação de um manual de escrita no imperativo, e analisa a língua passando pela sintaxe, semântica, coesão e coerência, abordando todos os possíveis aspectos que se relacionam com o escrever bem. Levando sempre em consideração as diferenças entre linguagem falada e escrita.

Com os mais variados exemplos, desde excertos de livros clássicos, contemporâneos, artigos de jornais e artigos acadêmicos, o autor nos explica que escrever é muito mais do que colocar palavras em uma folha de papel, é a compreensão do outro. É empatia.

Um bom escritor segundo Pinker, é aquele que tem a capacidade de entender o que se passa na cabeça do leitor. É captar e entender o que quem está lendo sabe, o que consegue absorver, compreender e conectar durante a leitura. Sendo assim, o bom escritor tem como dever dedicar toda a sua atenção no leitor e não nele mesmo. Evitando ao máximo cair no que Pinker chama de maldição do conhecimento. .

Com dicas práticas ordenadas de forma didática, o livro é acessível a qualquer cidadão que tenha os mais básicos domínios da língua. Tornando-se uma leitura obrigatória para todos, em especial àqueles que desejam melhorar suas habilidades na comunicação escrita para uma maior clareza no âmbito profissional ou pessoal.

Um livro de cabeceira para ler e reler sempre que possível. Uma verdadeira fonte de “como conceber um texto com clareza, precisão e elegância.” (Subtítulo do livro)

site: https://www.instagram.com/vestidadeletras/
comentários(0)comente



Cid Espínola 27/05/2017

Por que existem tantos textos ruins? E o que se pode fazer para mudar isso?
Leitura enriquecedora para os que buscam aprimorar seus textos e, de quebra, afinar sua comunicação. Pinker destrincha o tema pela ótica da Linguística e das Ciências Cognitivas, além de oferecer muitos exemplos práticos.

Por que existem tantos textos ruins? E o que se pode fazer para mudar isso?
Leia o livro para conhecer a resposta!
comentários(0)comente



@pricabral_br 19/02/2019

Muito maçante, o que o torna bem chatinho
A tradução do livro está impecável, mas achei muito chato. Há alguns tópicos pelos quais me interessei e que me trouxeram novas percepções a respeito da escrita, mas ao meu ver não compensou o valor que paguei. Sendo bem sincera, eu esperava muito mais. Talvez eu releia num outro momento e forme uma opinião mais positiva, mas no momento é essa a minha impressão.
comentários(0)comente



Marcos 14/01/2021

Vai te ajudar...
Realmente, um guia! Além de uma prosa coesa e fluida, Pinker tem uma didática ótima para ensinar aquilo que muitos tem dificuldade. Sou péssimo em gramática, meu bicho papão na escola. O autor leva você a compreender de uma forma divertida - pois ele vai te arrancar risos - regras de gramática e situações em que você deveria escrever melhor. O glossário ao final sempre é uma ajuda extra para quando, por exemplo, esquecer o que é um advérbio. As referências que ele utiliza são ótimas o que te motiva a querer procurá-las. Recomendo para qualquer pessoa que queira melhorar sua escrita, seja um professor de português e/ou inglês, seja um entusiasta. Obs. : recomendo específicamente para acadêmicos, vai te ajudar com os trabalhos científicos.
comentários(0)comente



Vinicius 20/09/2021

Um livro interessante
Embora use muito da língua inglesa em seus exemplos, a obra aponta vertentes sintáticas a serem utilizadas ou evitadas. Nesse sentido, apresenta diversas sugestões práticas.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Pablo Paz 04/03/2024

Guia de escrita com base nas neurociências
Guia de escrita com base nas neurociências

Por ter sido escrito em língua inglesa, portanto, direcionado para quem a tem como língua materna, algumas dicas não se aplicam à nossa língua, já que é próprio do inglês a concisão, a frase curta e a raridade das orações intercaladas. Alguns escritores de língua inglesa, como Henry James e William Faulkner, por exemplo, são muito originais por causa disso: a prolixidade do primeiro e as frases longas com excessos de orações intercaladas do segundo quebram o padrão e a monotonia da maioria dos romances e contos escritos por seus pares originalmente em inglês; mas não sei se o seriam caso tivessem escrito originalmente em francês, alemão ou português (talvez em italiano!).

No entanto, o livro é uma preciosidade porquanto suas sugestões não são baseadas apenas nas regras gramaticais - já que esse tipo de obra, ao menos no Brasil, Alemanha, Argentina e Portugal, costuma ser escrito por gramáticos - mas nas neurociências e na linguística, áreas de formação do autor.

Além de outras, ele explica, com base em evidências científicas, que a maior parte dos erros de concordância verbal e nominal não se deve à falta de domínio da gramática da língua materna (algo que pode ser comprovado em manuscritos de muitos grandes escritores hoje vistos como cânones), senão a um processo próprio do cérebro; como a escrita não é algo natural como a fala, é até uma aquisição tardia da cultura (cerca de 5 mil anos de existência e apenas 120 anos de sua massificação), nosso cérebro tende a concordar com o último termo ao invés dos primeiros: assim a frase "a maior parte das pessoas tendem a serem egoístas" não estaria errada porque nosso cérebro já associa 'serem egoístas' com 'pessoas' (último termo) ao invés de associá-lo com 'a maior parte' (primeiro termo), que estaria correto de acordo com a norma culta e escolar. Isso também vale para outras explicações como o uso da crase e daquele maldito quatro usos dos 'porquês' no português brasileiro. Alfim, o autor elenca uma série de outros exemplos tirados de inúmeros textos...

Além de ser uma preciosidade para a autoeducação, é um livro indicado para quem pretende escrever não-ficção, principalmente textos dissertativos e argumentativos. Mas se eu fosse coordenador pedagógico ou professor de línguas, usaria e indicaria este livro, além de trabalhar com ele em cursos de formação porquanto há muitas dicas para profissionais saberem identificar e distinguir o que é erro gramatical do que é erro natural (ou 'neural') que cometemos mesmo depois de nos tornarmos adultos alfabetizados...

Seu maior conselho, com base em pesquisas e entrevistas com grandes escritores, porém continua o mesmo dos bons professores: "Eu seria o último dos mortais a duvidar que os bons escritores foram abençoados com uma dose inata de fluência mais sintaxe e memória para as palavras. Ninguém nasceu com competência para redigir. Essa competência pode não se ter originado nos manuais de estilo, mas deve ter vindo de algum lugar. Esse algum lugar é a escrita de outros escritores. Bons escritores são leitores ávidos. Assimilaram um
grande inventário de palavras, expressões idiomáticas, construções, tropos e truques retóricos e, com eles, a sensibilidade para o modo como se combinam ou se repelem. Essa é a ardilosa 'sensibilidade' de um escritor hábil - o tácito sentido de estilo que os manuais de estilo honestos admitem ser impossível ensinar explicitamente. Os biógrafos dos grandes autores sempre tentam rastrear os livros que seus personagens leram na juventude, porque sabem que essas fontes escondem o segredo de seu aperfeiçoamento como escritores. O ponto de partida para alguém tornar-se um bom escritor é ser um bom leitor. Os escritores adquirem sua técnica identificando, saboreando e aplicando engenharia reversa em exemplos de boa prosa" (p. 23).

Vale o preço e a leitura!
comentários(0)comente



9 encontrados | exibindo 1 a 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR