A Tumba e Outras Histórias

A Tumba e Outras Histórias H. P. Lovecraft




Resenhas - A Tumba e Outras Histórias


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Marselle Urman 06/06/2011

Filet
Este livro é, na minha opinião, a melhor coletânea de contos de Lovecraft.

Vemos algumas características marcantes de sua obra, por exemplo, aqui ele deixa transparecer o preconceito étnico que possuía, em especial por estrangeiros de origem asiática - os contos "Horror em Red Hook" e "A Rua" são praticamente idênticos nesta essência. Fator que também encontramos em outras estórias. E, claro, seus pecadilhos de estilo continuam aparecendo eventualmente (narrativa previsível, por vezes entediante).

Nisso se resumem as críticas a este volume. De resto, fabuloso.

Destaque para "A Fera na caverna", "O Alquimista" - muito bom - ; o conto título do volume.
Meus dois deleites particulares são " Aprisionado com os Faraós" que compreende duas coisas que adoro: mitologia egípcia e Harry Houdini.

E, claro, "Entre as paredes de Eryx". É estupendo. Em minha primeira leitura deste conto fiquei embasbacada...ainda fico.

Muitos pesadelos à la Lovecraft!
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Márcia Regina 27/04/2010

A tumba e outras histórias

O terror é um estilo especialmente ligado ao nosso inconsciente, mas também muito relacionado à cultura, ao ambiente em que vivemos, coisas que ouvimos desde criança, experiências pelas quais passamos em diferentes momentos da vida. Nossos medos.
Ou seja, livros de terror de escritores atuais (falo de terror real, não de textos onde só o que vemos são pedaços de corpos voando e sangue esguichando para todos os lados) tem um poder maior de me assustar, e os antigos, geralmente mais voltados à descrição de cenas e ações, acabam perdendo grande parte desse poder sobre mim.

Mas não me parece que Lovecraft possa ser chamado de antigo (1890/1937) e ele é sem dúvida um especialista na área. Ainda que não sejam os melhores contos do autor, tem momentos incríveis, quando toca cordas que fazem parte do universo eterno do medo: morte, demônios, cobrança, escuridão, desconhecido, impotência, dúvida, dor...
Gostei principalmente de "A estranha casa que pairava na névoa" e "Entre as paredes de Eryx".

No final, aparecem textos escritos por ele na adolescência (e não liberados pelo autor para publicação, isso me entristece sempre, como tomamos conta da vida dos escritores do passado, como se eles fossem meras máquinas produtoras de palavras, sem vontade e decisão própria), dentre esses textos quase infantis, "A fera na caverna' achei muito bom.

O livro não tem "O chamado de Chtulhu", conto que inspirou "The Call of Ktulu", música do Metallica. Para quem ficar curioso e quiser ler este conto, eis um link:

http://books.google.com/books?id=CQFCWdY14HgC&printsec=frontcover&hl=pt-BR&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
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Cledinho 01/07/2020

Se você tem estômago...
É um bom livro, poderia ser ótimo se não fosse o racismo e a xenofobia de H. P. Lovecraft. Sem dúvida, um homem deveras criativo; no entanto, seus preconceitos tiram muitos pontos do livro.
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Raphael 16/02/2010

Contos reunidos e seus nomes originais.
A Tumba (The Tomb)
O Festival (The Festival)
Aprisionado com os Faraós (Imprisoned with the Pharaos)
Ele (He)
O horror em Red Hook (The Horror at Red Hook)
A estranha casa que pairava na névoa (The Strange High House in the Mist)
Entre as paredes de Eryx (In The Walls of Eryx)
O clérigo diabólico (The Evil Clergyman)
A fera na caverna (The Beast in the Cave)
O alquimista (The Alchemist)
Poesia e outros deuses (Poetry and the Gods)
A rua (The Street)
A transição de Juan Romero (The Transition of Juan Romero)
Azathoth (Azathoth)
O descendente (The Descendant)
O livro (The Book)
A coisa no luar (The Thing in the Moonlight)
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Mari R 23/08/2010

Muito Bom
Que nunca leu H. P. Lovecraft, não conhece terror de verdade. Como toda sua obra esse livro é denso e pertubador sem nunca parecer deselegante ou com passagens gratuitas (como é comum nesse tipo de literatura). Perfeito para uma manhã fria e chuvosa.
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Mandy 22/08/2020

Foi meu primeiro livro do célebre Lovecraft e... não foi bem o que eu esperava!

O livro contém contos bons e outros nem tanto... Demorei quase dois meses para ler uma obra de 200 páginas. Algumas passagens foram preconceituosas, outras cansativas. Bem, de todo modo retornarei ao autor para ler suas obras mais famosas e tentar tirar esta impressão!
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Leo 30/09/2021

Nitidamente clássicos e revolucionários
Tem muitos contos nesse livro e, enquanto eles variam muito em foco e até em qualidade, todas elas tem o ar e o tom nítido e característico do Lovecraft, ainda que em graus diferentes.
Todos os contos abordam esse desconhecido cósmico, esse suspense místico e, principalmente, a impossibilidade do homem saber e muito menos compreender tudo.
Alguns contos são excelentemente amarrados e envolventes e outros mais medianos, mas todos são interessantes e valem a pena ser lidos.
E claro que não dá para deixar de comentar a quantidade de racismo e xenofobia presentes nas histórias, mas é o raciocínio torto da época que não deve ser apagado, mas discutido. Publicações mais recentes dele contam com um aviso sobre no prefácio e acho incrível. Esse, por ser mais antigo, não tem isso e é uma pena.
De forma geral dá pra ver bem nessas histórias pq ele é um clássico e pq ele gerou todo um novo estilo de conto. É realmente um talento nato.
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Guilherme Tisot 26/11/2010

Aceitável
Como o título da resenha já diz, o livro é mediano, oscilando entre bons e maus momentos. Infelizmente, o único conto que achei realmente bom e bem trabalhado foi "Entre as paredes de Eryx". O restante dos contos são entediantes, com finais previsíveis, sem sentido e, por vezes, até infantis. Excluindo o conto anteriormente citado, me agradaram "O alquimista" e "A fera na caverna" que, apesar de ter achado o final de ambos extremamente previsível, foram bem escritos. Enfim, como introdução ao mundo de Lovecraft, achei uma leitura aceitável, gostei do estilo de escrita e de alguns temas abordados e, pelo que andei pesquisando sobre o autor, há outros livros dele bem melhores que pretendo ler.

Ah, vale constar que me decepcionei quando pesquisei sobre o Necronomicon e descobri se tratar de um livro fictício, pois já tinha ficado muito interessado em lê-lo uheueh.
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Marselle Urman 29/05/2011minha estante
eh, a decepção ao descobrir que o Necronomicon não exite é mesmo braba. Já li muito de Lovecraft e acho este livro um dos melhores ( mais objetivo que os demais, pelo menos), se você não gostou, pode ser que Lovecraft não seja sua praia.


Alex 19/01/2012minha estante
Ao meu ver, Lovecraft não está interessado realmente em finais, mas na ambientação e, portanto, na imersão do leitor.

Lembrando também que, apesar de escrever nas primeiras décadas do século XX, Lovecraft é ainda um autor do século anterior, muito influenciado por Poe, talvez por Maupassant. Ele inclusive era um saudosista ferrenho, odiava a modernidade. Com isso quero dizer que devemos contextualizar a obra, cada obra, e tentar afastar nosso olhar contemporâneo. Para aquela época, provavelmente, nada daquilo soava previsível. Um século de produção em literatura fantástica fizeram com que nós nos acostumássemos com o fantástico e o sense of wonder se modificasse.




Pandora 26/01/2020

Lovecraft era muito bom na construção de cenários macabros: florestas, tumbas de faraós, subterrâneos, planetas sombrios, cavernas. Há qualidades, mas elas não cobrem defeitos e é muito triste perceber quão daninho era o olhar do homem branco para tudo aquilo que difere dele no mundo.

Horror mesmo é perceber o quanto homens brancos eram capazes de odiar as culturas que não compreendiam. Não por acaso destruíram tanto. Talvez os verbos usados aqui possam ser colocados no presente.
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Kit 06/07/2020

Já havia abandonado este livro 2 vezes, antes de conseguir concluir. Alguns contos tem uma escrita muito difícil e outros mais tranquilos, alguns são bons e outros bem chatos. Os contos de quando ele era jovem estampam seu lado racista e os fragmentos não trazem nada de muito interessante.
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Jéssica 07/04/2022

Comecei gostando. No conto Aprisionado com os Faraós, achei a visão dos egípcios estereotipada, mas pensei "é um conto de 1924, 'tudo bem'".

Ao chegar aos contos Ele e, principalmente, O Horror em Red Hook, percebi que eles não só eram permeados de comentários e opiniões racistas como tinham ideias racistas como centro no enredo.

Neles o estrangeiro é sempre descrito como mau, feio, sujo, diabólico e está tramando algo para prejudicar aqueles que são descritos literalmente como os "de olhos azuis".

Toda religião, música, roupa e expressão cultural diferente da do narrador é tratada como demoníaca. Constantemente ele reforça a descrição das pessoas maldosas como "de olhos puxados" ou de "pele escura", trazendo junto adjetivos como "desprezíveis", "sinistros" e "horríveis".

Daí em diante notei que, em maior ou menor grau, essa postura e esse modo de pensar estavam presentes em todos os contos do livro.
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Lucas 01/11/2022

Melhores contos:

- Entre as paredes de Eryx
- Poesia e os Deuses
- O alquimista

Os outros foram ruins ou apenas ok
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Mary.Rovere 15/01/2022

Alguns contos salvam
Não gostei, achei alguns contos bem difíceis de ler o autor tenta passa nos textos um horror medonho e uma agonia da qual não faz muito sentindo em alguns contos sem contar que e nítido o preconceito que o autor tem em relação a asiáticos em alguns pontos ele e até racista e o primeiro contato que tenho com lovecraft talvez se eu procurar outros livros de contos eu passe a gostar mais dele
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