A Tulipa Negra

A Tulipa Negra Alexandre Dumas




Resenhas - A tulipa negra


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psraissafreire 21/12/2022

Parece que sempre iriei amar os livros desse autor
Gente, eu AMO TANTO OS LIVROS DO ALEXANDRE DUMAS! Facilmente meu autor favorito. A história do casal principal deste livro me deu um quentinho no coração, gostei muito da construção do antagonismo e da inveja presente na trama. Queria esquecer para ler novamente.
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LER ETERNO PRAZER 30/09/2018

Se nós fosse solicitado resumir esse romance em quatro palavras diria que se trata de uma história como: injustiça, inveja, amor e fé. De inicio, um leitor mais exigente poderá julgar fantasiosa várias das passagens deste livro, julgando mesmo inacreditável tantas coincidências recorrentes na obra. Mas prevendo isto mesmo, o genial Dumas ampara-se na ?fé? de que falei que falei acima, atribuindo os acontecimentos mais incríveis do livro à intervenção divina.
O começo da historia pode apresentar certa dificuldade, pois nele o autor faz uma abordagem histórica sobre as transformações políticas na Holanda do século XVII. Essas mudanças incitam a invenção de intrigas capazes de colocar o povo holandês contra os irmãos Witt, líderes políticos do antigo regime. Revoltado e iludido por essas intrigas, o povo excuta o linchamento desses irmãos Witt, que tanto trabalharam pelo bem da Holanda. Temos aqui, portanto, a INJUSTIÇA, retratada numa cena cruel, sanguinária e espantosa.
Finalizando a parte histórica, o autor concentra-se no real enredo do livro, que é contar a história de Cornélius van Baerle, um sábio averso à política e amante das artes. Após se aprofundar em um minucioso estudo sobre vegetais e insetos, van Baerle apaixona-se pelo cultivo de tulipas. A partir daí, torna-se um tulipeiro extremamente cuidadoso em reunir os mais diferentes tipos de tulipa existentes no mundo. Assim, sem o saber acaba despertando a INVEJA de Isaac Boxtel, seu vizinho, que também é tulipeiro, mas que não dispõe dos mesmos recursos econômicos, e conhecimento de van Baerle.
A inveja de Boxtel se torna doentia quando van Baerle se empenha com todos seus esforços para obter a dificílima e ainda inesistente tulipa negra. A Sociedade Hortícola de Harlem oferece um prêmio de cem mil florins a quem conseguir cultivar com sucesso a rara tulipa totalmente negra e sem manchas. Após realizar vários experimentos, van Baerle finalmente obtém três cebolas capazes de gerar a tão sonhada tulipa negra. Nenhum de seus movimentos, passa despercebido do invejoso Boxtel, que acaba descobrindo ainda que Van Baerle é portador de uma carta de um dos irmãos Witt, seu padrinho. Boxtel faz uma denúncia anônima e van Baerle acaba preso, acusado de ter sido cúmplice do padrinho, ainda que ignorasse inteiramente o conteúdo da carta confiada a seus cuidados.
Boxtel então se aproveita da prisão do vizinho para tentar roubar as cebolas da tulipa negra, mas não as encontra, pois van Baerle as leva para a prisão, sem que ninguém percebesse. Na cadeia, van Baerle irá conhecer aquela que acenderá a chama do AMOR em seu coração: Rosa, a filha do odioso carcereiro Griphus. Desacreditado de sua inocência, van Baerle é condenado à morte, mas sua vida milagrosamente acaba sendo poupada e ele é enviado para outra prisão onde deverá passar o resto dos seus dias
Quando estava ciente da morte no cadafalso, Van Baerle confiara suas valiosas cebolas à Rosa, deixando-lhe ainda um testamento que lhe garantisse a posse da recompensa pela tulipa negra. Mais uma vez os planos de Boxtel são frustrados, pois ele negociara os pertences do condenado, tão logo soubera da execução que, como já disse, nem aconteceu.Em seu novo cárcere, tendo como única companhia os pombos, van Baerle planeja usar aqueles companheiros voadores como veículo de comunicação. Escreve uma mensagem para sua criada, pedindo que ela comunique Rosa sobre seu novo cárcere. Amarrando a mensagem num pombo, van Baerle espera que ela chegue a seu destino; e ela de fato chega. Tal como este, muitos acontecimentos ?inacreditaveis? terão lugar nessa história, de maneira que, se o leitor não puder compactuar da FÉ de seu autor, desdenhará do livro com certeza. A tulipa negra é um livro de fé, pois crê numa força maior capaz de recompensar os bons e castigar os maus.
Um clássico sem muito floreios nem com uma história de grandes acontecimentos e reviravoltas, mas Dumas o conduz com simplicidade e qualidade que não me segurei e fiquei até as duas da madrugada para finalizá-lo. Muito gostosa a sua leitura, mas, se vc não é habituado aos clássicos, melhor iniciar o leitura de clássicos por outra obra, lógico que esse meu meu comentário não tira a qualidade de Tulipa negra!
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