Resenhas - 50 anos de Jornada nas estrelas - Volume 1

Manu 10/01/2023

O livro é muito interessante, e de certa forma mostra vários pontos de vistas sobre a história e as pessoas que participaram de alguma de Star Trek. Mas sinto que muita coisa foi aumentada e dramatizada demais.

Queria Estar Lendo 01/10/2016

Resenha: 50 Anos De Jornada Nas Estrelas
Jornada nas Estrelas completa 50 anos de existência em 2016. Os bastidores da série mundialmente conhecida chegam às livrarias em uma série contendo relatos de todos os envolvidos por tornar Jornada nas Estrelas uma febre histórica e inesquecível. A obra traz comentários polêmicos e perspicazes e uma visão bem ampla de tudo o que existiu para compor a saga que até hoje arrebata o coração de milhões de fãs.

Através de pequenos comentários dos escritores, mas focando principalmente no desenvolvimento da série através de relatos daqueles que trabalharam para a existência dela, o livro constrói uma dinâmica bem interessante, quase uma narrativa, começando nos primórdios das ideias que, evoluídas, se tornaram o que conhecemos hoje como Jornada das Estrelas.

"A teoria que sempre ouvi é que, quando o faroeste morreu, a ficção científica ocupou o seu lugar. Não podíamos mais sonhar com o passado, então começamos a sonhar com o futuro."

O que eu achei mais interessante na obra é a composição dos capítulos. Começamos com as histórias dos dois escritores, a jornada deles até conhecer a famosa séria, o que fez com que eles resolvessem contar essa história. Se a paixão por Star Trek os colocou ali, reunir todas as informações de tantos nomes importantes para a série foi uma verdadeira expedição, digna de estar nos relatos da Frota Estelar!

"Quando Gene Roddenberry, criador de Jornada nas Estrelas, vendeu aquele piloto lendário há muitos anos, ele estava, claro, fazendo o que os roteiristas de TV fazem: criando uma série com a esperança de um salário mensal estável."

Nomes grandiosos como Leonard Nimoy, William Shatner e Nichelle Nichols, respectivamente o sr. Spock, capitão Kirk e tenente Uhara - trazem histórias sobre sua convivência com os personagens e o desenvolvimento deles no background da série. Uma série que, num primeiro momento, nem teria Kirk como seu capitão! É interessante ver como muitas ideias se sobrepujaram a uma inicial, modelando e arrumando e criticando até que a série ganhasse a história que foi para a tela.

"Interpretei Kirk da maneira que eu gostaria que fosse. Em batalhas contra um monstro ou em suas decisões de ir ou não à guerra, não importa, eu o interpretei como se estivesse em seu lugar naquelas situações."

Eu adorei principalmente os comentários do Nimoy e do Shatner. Spock e Kirk sempre foram meus personagens favoritos - exatamente pela dinâmica incrível que ambos possuíam, o tipo de amizade que dificilmente pode ser reproduzida com tamanha química - então saber mais sobre como foi criada essa vivência e como nasceu essa amizade - e até afastamentos entre os dois - deixou tudo mais emocionante.

Os relatos do criador, Gene Roddenberry, criam a aura de um criador problemático. Sim, um visionário, colocando a cara a tapa para levar até a televisão uma coisa que, em plenos anos 60, parecia impossível de acontecer, mas também um homem marcado pela época, pelo sexismo e pela teimosia. O início de Jornada nas Estrelas foi bastante turbulento, e continuou assim mesmo quando ele se tornou produtor executivo. Através de outros olhos, podemos perceber que o visionário também era um pouco perturbador, o tipo de homem que impõe sua vontade e dificilmente aceita sugestões de melhorias - e olha que os roteiros originais precisavam de muitas melhorias!

Outros nomes envolvidos na produção e no roteiro - pessoas que vieram na segunda e na terceira temporada (a terceira sendo a mais odiada pelos fãs) - compõem o cenário diversas vezes caótico que eram os bastidores. Embate de ideias, influência dos fãs ao redor do mundo, histórias simples que precisavam se tornar mais complexas e complexas que precisavam de mais simplicidade. O caminho até o sucesso não existiu completamente na época de estreia, até porque Jornada nas Estrelas sofria com baixos índices de audiência, atores ameaçando deixar seus papeis se não recebessem bons aumentos - Leonard Nimoy, o famoso sr. Spock, quase foi substituído porque pediu um aumento (uma vez que seu personagem era o mais popular entre os seguidores da série). O teletransporte foi criado para facilitar o orçamento da série, já que ficar movendo a Enterprise pelos sets faliria o orçamento em um episódio.

Os maravilhosos responsáveis por dar vida a Uhura, Bones, Chekov e Sulu (Nichelle Nichols, DeForest Kelley, Walter Koenig e George Takei, respectivamente) tiveram grande voz nesse livro, mas comentaram sobre as dificuldades de destaque em uma série que desejava introduzir representatividade, mas precisa tomar cuidado com a maneira com que o fazia em uma época tão complicada para isso. Com o tempo, seus personagens ganharam destaque e o amor do público, o que proporcionou maior destaque a eles - ainda que não tamanho quanto o de Spock e Kirk.

"É uma história sobre como o poder absoluto corrompe de forma absoluta."

Mais um ponto importante que o livro aborda é a transformação que Jornada nas Estrelas sofreu e causou. Em uma época com pouca participação multicultural, onde homens brancos dominavam as produções, uma série que colocava um personagem oriental, um russo e uma mulher negra como pontos importantes de uma tripulação certamente causou balbúrdia - mas o fato de aceitar os riscos é que consagrou Jornada nas Estrelas como a expansão dimensional que é até hoje.

"Uma coisa que queria fazer era deixar Spock meio humano e meio vulcano. Queria que tivesse uma personalidade interessante. Queria que metade dele estivesse em conflito com a outra, a parte humana contra a alienígena."

Achei muito interessante entender a construção da série através dos comentários. Nomes muito importantes, que hoje são grandes estrelas do cinema, atores que deram vida a personagens icônicos relatando sobre salários baixos, pouca participação nos episódios, comentários sobre o esquecimento dos seus personagens quando o foco da série se tornou a relação Spock x Kirk, ainda que Jornada nas Estrelas tenha sido e sempre será a respeito da tripulação da Enterprise. A construção do livro cria uma narrativa interessante, tem o tipo de curiosidade que te faz querer avançar mais e mais na leitura para saber o que todos têm a dizer sobre o desenvolvimento da série.

"Jornada nas Estrelas é um fenômeno da cultura pop sem precedentes e impossível de ser repetido."

Além das três temporadas, dos problemas nos roteiros e na luta contra a audiência baixa - dá pra imaginar? JORNADA NAS ESTRELAS TINHA BAIXA AUDIÊNCIA. E eu aqui reclamando das minhas séries! - o foco sempre retorna para o fãs. O quanto as cartas e telefonemas ajudaram a NBC a manter a série no ar, o quanto o apoio e a paixão exaltada de todo mundo pelos personagens e pela história construíram a fama que Jornada nas Estrelas carrega até hoje.

O livro é um trabalho incrível e extremamente interessante para os fãs e para quem quer conhecer mais sobre a série que fugiu de todas as zonas seguras, explorou a fronteira final e foi onde o homem jamais esteve.

Manu 15/05/2021

Sentimentos mistos
Jornada nas Estrelas é a coisa favorita da minha vida. Talvez por isso, certas coisas deveriam permanecer um mistério, pra mim. É aquela história de "jamais conheça os seus heróis". Ao mesmo tempo que o livro é superinteressante no sentido de mostrar todas as dificuldades pra fazer uma série de ficção científica naquela época (especialmente esta, que era tão progressista em questão de política, sexualidade, conflitos raciais e guerra, mostrando um futuro crível ao mesmo tempo em que completamente utópico), dá um banho de realidade sobre as pessoas envolvidas nela. A gente tende a idolatrar as mentes e os atores por trás de tudo e esquece que são só pessoas. É bom saber disso, mas dá uma tristezinha. Ainda assim, aqui a gente aprende a dar mais crédito a quem o merece também, talvez até mais do que outros. É legal pra quem se interessa por bastidores e fofoca. Eu não gosto muito de fofoca, mas os bastidores são bem interessantes.

Lucia101 08/07/2021

Como fã de Star Trek foi ótimo conhecer os bastidores, curiosidades e ver como a série influenciou gerações.

Kelinka 21/12/2023

Star Trek é fascinante!
Maravilhoso compreender ainda mais sobre Star Trek A Série Original, essa série tão intelogente e incrível, repleta de personagens fascinantes! Star Trek A Série Original é uma das maiores séries de ficção científica de todos os tempos. Criada por Gene Roddenberry, a série acompanha as grandes aventuras do capitão Kirk, Spock, Dr. McCoy e toda a tripulação a bordo da nave estelar enterprise, na fronteira final, explorarando novos mundos, pesquisando novas vidas, novas civilizações e audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve. Com suas três temporadas, Jornada nas Estrelas se tornou sinônimo do gênero de ficção científica, emergindo como um marco cultural que entreteve, educou e inspirou milhões de sonhadores em todo o mundo, através de suas histórias incríveis e personagens extraordinários. Star Trek é tão lindo que chega a ser filosófico! Esse livro abalou o meu coração de Trekkie, pois ele é, como diria Spock, FASCINANTE! ? Vida longa e próspera! ?

Ana 05/10/2016

Quem é fã de ficção-científica ou cultura pop com certeza já pelo menos ouviu falar de Star Trek, uma franquia super rentável que trouxe inúmeras inovações — e, talvez, algumas polêmicas — na década de 60. Apesar de não me considerar uma exímia fã da série, não posso negar que ela me fascina. Que outra série no mundo é capaz de mesclar temas que vão de políticos a sociais, tudo durante grandes aventuras em uma nave espacial?

Para comemorar os 50 anos de Star Trek, foi lançado esse volume maravilhoso, que traz nada mais, nada menos que os bastidores desse grande sucesso de Gene Roddenberry, e o melhor de tudo: sem nenhuma censura. Para compor 50 Anos de Jornada Nas Estrelas — o primeiro livro de uma série de quatro —, Edward Gross e Mark A. Altman coletaram depoimentos e outros dados de várias pessoas que estão/estavam diretamente envolvidas no projeto, indo de roteiristas, produtores e até mesmo os membros do elenco.

Como era de se esperar, o livro é cheio de revelações surpreendentes como, por exemplo, em um trecho que George Pappy, diretor do filme The Green Girl, conta que Susan Oliver — que interpretava uma escrava verde de Órion em Star Trek — escreveu em sua autobiografia que "não foi fácil ser verde", porque, além de ter que passar horas para aplicar a maquiagem, notou um comportamento diferente por parte dos homens no set de filmagem, que chegavam a desviar os olhares dela. É muito engraçado ler coisas do tipo porque é justamente isso que Star Trek não pregava, não é mesmo?

Esse primeiro volume se concentrou mais na série original, estrelada pelos inesquecíveis William Shatner, Leonard Nimoy e DeForest Kelley — além da Nichelle Nichols — e foi super interessante ler sobre o lado da série que poucas pessoas conhecem. A única coisa que me incomodou um pouquinho foi o fato de os capítulos serem longos demais, mesmo sendo repletos de pausas. Porém, o texto é tão fluido que esse incômodo acabou se tornando superficial. Não vejo a hora de ler os próximos volumes!

É claro que, apesar de ser dedicado aos fãs, nada impede que aqueles que têm vontade de saber um pouco mais dos bastidores de Star Trek mais a fundo, e tenho certeza que agradaria até os leitores mais críticos.

site: http://www.roendolivros.com.br/

Dri - @oasisliterario 12/10/2016

Agradável surpresa...
Para comemorar os 50 anos de Jornada nas Estrelas, a Editora Globo lançou um livro sobre a franquia da década de 60 que se tornou um fenômeno cultural.
O livro foi uma grande surpresa enviada pela editora e, mesmo não sendo fanática pela franquia, fiquei super animada para iniciar a leitura e conhecer mais.
Sendo o primeiro volume de uma série de livros, "50 anos de Jornada nas Estrelas" nos apresenta diversos depoimentos, curiosidades, críticas e dados advindos de pesquisas e relatos de pessoas envolvidas, como produtores, atores, roteiristas, diretores e escritores.
O que mais me atraiu com relação aos relatos foi o fato de serem sem censura, ou seja, o leitor consegue se sentir nos bastidores reais do projeto. Percebemos também, duras críticas à atitude de empresas multibilionárias como a emissora responsável pela exibição da série, por exemplo, que durante um bom tempo fez promessas aos diretores, mas vivia forçando-os a aceitar horários de baixa audiência e buscavam constantemente mudar o público alvo para conseguir mais lucros.
Ao longo do livro, os autores também discorrem sobre assuntos mais polêmicos como, por exemplo, a representação feminina na franquia e a igualdade de gêneros.
Através de depoimentos de produtores, fica evidente o quanto as mulheres eram menosprezadas no ramo e muitas vezes serviam apenas para dizer um "Saudações, capitão" ou eram contratadas apenas por serem mulheres atraentes.
O próprio ator Leonard Nimoy (Spock) assume em um de seus depoimentos que Gene Roddenberry (um dos criadores da série) via as mulheres como "objetos sexuais de minissais e peitões ? brinquedos para os homens". Há também um depoimento da atriz Yvonne Craig, onde ela relata que um dos envolvidos tentou agarrá-la diversas vezes enquanto ela fazia a pintura corporal da personagem.
Há também depoimentos sobre problemas de orçamento, rivalidade entre os grandes nomes do elenco e desavenças constante no processo de criação e finalização dos episódios.
O livro foi uma agradável surpresa e adorei a experiência de conhecer um pouco mais sobre o mundo desse fenômeno.

(Link: https://www.instagram.com/p/BLUgBI7BZgL/)

Literatura Policial 17/10/2016

A viagem continua
Se você faz parte do clube dos fanáticos, o lançamento vai permitir compreender detalhes da produção. Imagine o que era cruzar o espaço todas as semanas na segunda metade dos anos 60, criando mundos, raças, conflitos intergaláticos sem os efeitos especiais que temos hoje. A criatividade atingiu velocidade de dobra naqueles dias. Basta ver como os técnicos criaram o efeito de teletransporte da Enterprise. Basta pensar como foi incrível criar uma língua de verdade para um povo – os klingon – e como foi corajoso desafiar alguns bons modos da cultura ocidental. Na cabine de comando, tínhamos um japonês, um russo, um escocês, uma oficial de comunicação negra e até mesmo um vulcano. Os phasers acertavam os inimigos mas não faziam sangrar, o espaço parecia navegável, havia amizade entre terráqueos e alienígenas, e a vida parecia poder ser longa e próspera.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com

site: https://literaturapolicial.com/2016/10/06/50-anos-de-jornada-nas-estrelas-a-viagem-continua/

Portal JuLund 19/10/2016

50 Anos De Jornada nas Estrelas, @GloboLivros
Em 2016 Jornada nas Estrelas, uma das mais aclamadas séries de ficção cientifica de todos os tempos, completa 50 anos, e com isso recebe uma grande homenagem, uma série de livros contando os detalhes dos bastidores, com relatos e comentários dos vários envolvidos em suas produções, trazendo para os fãs uma visão unica da série.

Nos Estados Unidos a Obra se divide em duas partes, cada uma contendo 25 anos da série, já no Brasil não temos uma previsão de quantos livros serão.

Neste primeiro volume de 50 Anos de Jornada nas Estrelas podemos conhecer melhor os bastidores, através de Gross e Altman, dois dos maiores pesquisadores de Jornada nas Estrelas, nos embrenhamos nesse universo maravilhoso universo através de relatos de 120 entrevistados, pessoas que participaram da produção e execução da série (criadores, atores, produtores, roteiristas, jornalistas e estudiosos da série).
Resenha completa em

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/50-anos-de-jornada-nas-estrelas-globolivros

Caroline 08/01/2017

’50 Anos de Jornada nas Estrelas’: uma viagem pela maior série de ficção científica da História
Dessa vez, devo admitir que fui ousada e me aventurei com um gênero bem diferente do que estou acostumada. O livro foi o volume 1 da série 50 Anos de Jornada nas Estrelas, escrito por Edward Gross e Mark A. Altman, publicado no Brasil pela Globo Livros.

A primeira coisa que me chamou a atenção quando soube desse livro foi, é claro, a sua relação com a produção da franquia Jornada nas Estrelas – que é uma das maiores histórias televisivas de ficção científica que existem. Eu nunca tinha assistido a nenhum episódio da série e nem os filmes… Até que comecei a ler esse livro.

Sendo assim, como eu sempre gosto de pesquisar os assuntos sobre os quais estou lendo – e também porque tornaria a leitura bem mais fácil se eu conhecesse a história, pelo menos, minimamente –, assisti aos filmes. E, bom, tenho que admitir que adorei. Sério mesmo, como eu nunca tinha assistido antes? É totalmente do meu gosto.

De qualquer forma, eu esperava – e tenho que dizer que até mesmo torcia – que o livro falasse do processo de filmagem e de produção em um texto narrativo. Mas o que tive foi algo bem diferente.

O livro inteiro é montado com pequenos depoimentos (de, no máximo, uma página e meia) dados por algumas das pessoas que fizeram parte da série – o criador Gene Roddenberry, alguns atores, roteiristas, produtores, diretores etc. Como o livro está separado em tópicos, falando da origem da série, do crescimento, dos problemas pelos quais passou, os depoimentos foram separados de acordo com esses tópicos.

Só sei que deve ter dado um trabalho colossal reunir todos os depoimentos, de tanta gente, e depois ainda organizar cada um deles por tópico. Sincera e pessoalmente, eu achei o livro bacana – me fez descobrir uma história que eu desconhecia e da qual gostei bastante, o que é, no mínimo, muito legal – e fico feliz por ter lido. Acho que é um livro voltado para os fãs da série – exceto os doidos como eu, que não são fãs, mas têm um grande potencial para se tornar. Mas, para todos os efeitos, eu gostei. Aprendi e descobri coisas novas, sem falar que eu realmente adoro saber do que acontece por trás das câmeras de filmes e programas; eu, de fato, acho isso um barato.

site: www.vailendo.com.br/2016/11/16/50-anos-de-jornada-nas-estrelas-de-edward-gross-e-mark-a-altman-resenha/

Malucas Por Romances 05/04/2017

50 Anos de Jornada nas Estrelas
Olá leitores! Tudo bem com vocês?

Pois é, andei sumida e nossa como andei sumida! :O
Se vocês não se lembram muito de mim, mas ano passado de vez em quando eu fazia um post de uma resenha ou outra aqui no blog e nos últimos meses ocorreu o fato de eu acabar arranjando um emprego e eu meio que simplesmente sumir. Mas eu tenho certeza de uma coisa: a minha "chefa" vulgo Ana e a minha amiga Kell provavelmente estavam mais malucas do que o normal e com toda certeza estavam querendo me matar.

Primeiramente antes de começar a resenha eu queria pedir desculpas as meninas pelo sumiço, não era minha intenção ficar tanto tempo afastada e devendo algumas coisinhas a elas. Segundo queria pedir mil desculpas a Globo Livros o livro já tinha sido terminado, porém eu realmente tive esse imprevisto chamado emprego na minha vida. E terceiro queria me desculpar com vocês leitores, pois essa resenha diferente que vocês irão ver era pra ter saído meses atrás, então vamos lá.
"O texto de 50 anos de Jornada nas Estrelas foi um sincero trabalho de paixão. Nossa maneira de devolver ao universo que nos deu tanto promete continuar a fazer isto para o resto das nossas vidas."
50 Anos de Jornada nas Estrelas (The Fifty-Year Mission) é o primeiro volume lançado pela Editora Globo Livros dessa série que nos conta os bastidores de um dos maiores ícones da cultura pop, escrito por Edward Gross e Mark A. Altman, o livro traz como ele próprio diz "A história completa. Não autorizada e sem censura".
"Quando Mark e eu concordamos em colaborar para escrever 50 anos de Jornada nas Estrelas, acreditamos que, devido a nossas décadas de pesquisa e centenas de novas entrevistas, podemos contar a história real da franquia de uma maneira diferente de todo mundo."
O livro é meio que um guia para os fãs de uma das franquias televisivas de maior sucesso de todos os tempos, afinal para quem não sabe Jornada nas Estrelas (Star Trek) foi lançado na década de 60 mais especificamente em 1966.

A série de Jornada das Estrelas (Star Trek) que tem seis temporadas e treze filmes é um marco para cultura pop, com assuntos que são relevantes para a atualidade e que até hoje é tão querida por inúmeras pessoas.
"Neste livro, Mark e Ed contam a história fascinante de um raro produto hollywoodiano que realmente significa algo para a humanidade."
O livro nos traz inúmeros depoimentos de roteiristas a diretor, elenco a famosos, pessoas que de alguma forma estavam envolvidos ou se envolveram com a história da série.
"As equipes de artistas e artesãos que trouxeram Jornada nas Estrelas à vida nas últimas cinco décadas [...] deram corpo e voz àquela visão e, ao fazerem isso, não apenas cativaram os espectadores, mas inspiraram pessoas de todo o mundo..."
Entre os assuntos abordados no livro ele nos traz a realidade das dificuldades da qual a série teve que enfrentar, desde ser aceita pela emissora que resolveu apostar em um gênero que não era tão bem visto naquela época que era a ficção científica, como alguns problemas de bastidores - sendo esses com produção, elenco e até mesmo caracterização.
"Naquela época havia um vácuo na televisão em relação a programas de ficção científica."
Além disso, o livro nos mostra em alguns depoimentos tratados como Jornada nas Estrelas (Star Trek) tentava trazer assuntos mais atuais que possível, sendo que entre eles os que mais se destacavam eram o da diversidade cultural e a política que os autores da série mostravam de forma sutil e também não tão sutil assim.
"Uma coisa que queria fazer era deixar Spock meio humano e meio vulcano. Queria que tivesse uma personalidade interessante. Queria que metade dele estivesse em conflito com a outra..."

Resenha completa no blog

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2017/04/resenha-50-anos-de-jornada-nas-estrelas.html

Jaine.Silva 10/02/2021

Livro maravilhoso, ideal para fãs de jornada nas estrelas.??
No decorrer da leitura, nós vamos descobrindo mais sobre como foi todo o processo de criação da série, como nasceu essa ideia na cabeça de Gene e como ele pretendia dar vida a esse projeto. E isso com certeza não foi algo fácil, Roddenberry enfrentou diversas dificuldades para que a série enfim fosse ao ar. Entre problemas com orçamento que não fechava, produtores e atores que não entendiam bem qual era a premissa da série, além de diversas divergências e atritos com a emissora NBC, o segundo piloto da série foi finalmente vendido para a emissora.

André Ricardo 28/06/2021

Nostalgia
Ler esta obra que traz os históricos tb na visão do elenco e staff nos remete ao período nostálgico a quem acompanha ha anos as várias gerações de Jornada na Estrelas.

Sra Spider Girl 03/07/2022

Razoável bom
O livro é para quem realmente é fã e quer se aprofundar no universo de Jornada nas Estrelas. Mas sinceramente esperava mais.