O dia em que decidi morrer

O dia em que decidi morrer Francine Porfirio




Resenhas - O dia em que decidi morrer


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Elielson Jr 28/08/2016

Triste e bonito
O que dizer desse conto? Sinceramente não sei. Eu, literalmente, acabei de lê-lo e os personagens insistem em continuar na minha cabeça, são pessoas cativantes e verdadeiras. Poderia dizer que o protagonista é um reflexo meu, porém, acho que ele é um reflexo de todos nós, principalmente quando estamos em dias tristes. Não vou falar muito para não estragar a surpresa de quem for adquirir o conto, mas eu já deixo aqui a minha recomendação e admiração pela autora.
Francine 30/08/2016minha estante
Elielson, que especial saber que meu conto, embora aborde um triste tema, conseguiu alcançar você! Obrigada por partilhar sua opinião sincera. Minha intenção foi realmente trazer um protagonista com o qual qualquer pessoa poderia se identificar, ao menos um pouco, no momento em que enfrentamos a tristeza, a melancolia e a falta de sentido da vida. A diferença entre um suicida e nós, nesses momentos, é a motivação para seguir em frente, a aceitação do que não podemos mudar e o repertório para encontrar novos caminhos, novas alternativas, novas razões para sorrir. Obrigada por ler meu conto com o coração aberto.




Bia 29/08/2016

Resenha publicada no blog Lua Literária

Eu não me sinto confortável para falar sobre a morte. Tenho medo de perder. Não deveria ter, já que atuo na área da saúde.
A morte como um processo natural é assunto inconveniente para a maioria das pessoas. Agora, a morte como escolha individual é um tabu para a sociedade.
Fico pensando nos motivos que levam uma pessoa a decidir tirar sua própria vida. Já li muitos livros de ficção que abordam o tema e conseguiram me ajudar a identificar os sinais, pois é fato que a decisão de se matar não é tomada da noite para o dia.
No período em que lecionava numa escola do interior de Goiás, fiquei chocada quando, ao chegar, soube que um dos alunos havia se matado. No dia anterior, ele foi normalmente à escola, brincou, riu, falou bobeiras como sempre fazia. Ele era gay e há poucos dias passou a se maquiar. Causou impacto na comunidade escolar. Talvez se maquiar tenha sido um sinal.
Nos dias de hoje, tenho três clientes que já tentaram suicídio. E por isso me interesso tanto pelo tema, pois ao atendê-los tenho receio de não fazer uma abordagem adequada.
Li O dia em que decidi morrer buscando justamente mais luz para essa abordagem. Afinal, o conto foi escrito por uma psicóloga. Quando a Fran, autora do conto, divulgou no face, colocou um adendo dizendo que uma das coisas que ela esperava conseguir com a leitura de seu livro, era justamente provocar a discussão sobre o assunto entre os leitores.
"Acho que a morte sempre desperta certa curiosidade mórbida entre as pessoas." - posição 180
Li em poucas horas, o conto é curto, mas como tenho problema em lidar com a perda e o título me remetia a ideia da certeza da morte; foi um turbilhão de emoções em cada linha.
O conto traz como personagem um homem que optou pelo suicídio. Não esperem um grande motivo, a Fran nos deu um exemplo bem diferente da maioria das ficções literárias e cinematográficas: nosso personagem não está passando por falta de dinheiro, nem sofreu uma traição, abuso, preconceito, perda de ente querido, etc etc. Ele simplesmente não enxergava um motivo para viver. A rotina maçante, a falta de amor próprio, contribuíram para a decisão.
É uma obra fictícia, já ressalto que seu desenvolvimento foi magnífico. A Fran arquitetou um conto incrível, surpreendente e que foi capaz de provocar reflexões em mim enquanto leitora. Digo mais: auxiliou até mesmo na minha conduta enquanto profissional da saúde. Foi muito mais que uma simples leitura, tomei como experiência.
Sei que ficarão se perguntando: “ler um conto que traz suicídio como tema não é deprimente?”. Respondo: este não é. É fato que temos aspectos tristes, mas a mensagem contida no conto é bela. A autora nos presenteou com personagens fortes e cativantes, que ser tornarão inesquecíveis para quem ler.
Parabenizo à Fran e deixo minha recomendação de leitura para todos. Em tempos onde o suicídio mata mais jovens que o próprio HIV, é preciso discutir o tema, mostrar o que precisamos fazer para evitar e ajudar quem decide tomar esse caminho.
O dia 10 de setembro é tido como o mundial de prevenção ao suicídio. Precisamos de mais ações, e este conto é um material perfeito para base de debates, discussões e reflexões.

site: http://lua-literaria.blogspot.com.br/2016/08/resenha-o-dia-em-que-decidi-morrer.html
Francine 30/08/2016minha estante
Bianca, tê-la como leitora num privilégio para qualquer autor. Você lê com a alma, com o coração, com tudo de si... É especial ler sua resenha e perceber a sua sensibilidade na interpretação do texto. Obrigada por dedicar tempo em prestigiar meu conto e dar sua opinião.




Laís Helena 13/09/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
O dia em que decidi morrer é um conto que trata da temática de suicídio. É narrado em primeira pessoa, então entramos na mente do protagonista e podemos entender por que ele deseja colocar um fim em sua vida.

O conto é bem escrito e bem revisado. No entanto, em alguns momentos senti que a autora jogou informações demais de uma vez, e isso prejudicou um pouco a imersão. Se essas informações tivessem sido colocas em momentos mais oportunos (algumas até mesmo deixadas para a imaginação do leitor), talvez a imersão dentro da história e da realidade do personagem tivesse sido mais intensa e alguns acontecimentos tivessem maior impacto.

O final também ficou um pouco apressado, mas, no geral, o conto me agradou muito e cumpriu seu propósito, que era mostrar o que acontece na mente de alguém que flerta com o suicídio. No final do e-book, a autora frisa o quanto é importante falar sobre o suicídio e sua prevenção, com links para que o leitor possa se informar.
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Amanda 26/12/2021

Choro a ausência do que já não sinto.
Quando estamos tão envolvidos em nosso sofrimento, ver uma oportunidade é a coisa mais difícil a se fazer.
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jeesyoung 01/02/2022

legalzinho
não é aquelas coisas, mas é bom pra passar o tempo.... como é pequeno dá pra ler bem rápido.
e é sobre isso.
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ViviGreg. 24/11/2022

"Não sinto nada. Não sinto nada, 🤬 #$%!& ! E, mesmo assim, choro como quem perdeu algo importante. Choro a ausência do que já não sinto. Choro as vidas que não vivi. Choro porque, de muitas maneiras, já estou morto. Queria ser outra pessoa."
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Isadoleleo 06/12/2022

Bom para descontrair, para ler naqueles dias preguiçosos em só precisas ler alguma coisa, não importa o que
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camii 15/05/2023

Choro como alguém que perdeu algo importante.
Uma história triste, me identifiquei em várias aspectos e fiquei triste ao saber disso, porque prova que na verdade eu não evolui nada do que pensei e permaneço com os mesmos sentimentos de antes.

"Escolhi morrer, mas não queria realmente a morte. Queria apenas acabar com o que parecia uma situação sem fim."

Nunca consegui ser diferente o suficiente para me tornar interessante.
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