A Confraria dos Espadas

A Confraria dos Espadas Rubem Fonseca




Resenhas - A Confraria dos Espadas


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Bruno Malini 07/02/2023

Passatempo
Rubem Fonseca sendo Rubem Fonseca, rsrs, vários contos curtos nonsense entre a comédia e o erotismo.
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caio.cidrini 31/07/2023

Atraente e repulsivo
Dificilmente qualquer coisa escrita pelo Rubem não vai me impactar fortemente. É, para mim, o maior contista do Brasil e um dos maiores autores de narrativas breves da história. Sua literatura mudou minha vida quando o conheci na faculdade. Marquei na pele a capa do primeiro livro dele que li. Então, de maneira alguma essa resenha é isenta, porque se hoje leio e tento escrever é porque vivo na busca pelo sentimento que tive ao folheá-lo pela primeira vez.

Tudo que o consagrou nas formas curtas está presente nessa obra. O brutalismo que é ao mesmo tempo sutil e a ironia que debocha da burguesia, logo eles, seus principais leitores. No entanto, na "Confraria dos Espadas", a perspectiva central da coletânea são o sexo e a morte, às vezes juntos. ao tratar deles revela personagens patologicamente assustados que muitas vezes são conscientes de seu cinismo. Tudo com uma prosa que dispensa floreios, repleta de referências ao cinema, teatro e outros livros, capaz de dizer tudo em meia dúzia de páginas.
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Lara 10/12/2021

divertido e mórbido
li pra disciplina de reportagens especiais da faculdade e me surpreendi. muito divertido e profundo sabe

adoro morbidez
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Israel145 20/12/2015

A produção literária de Rubem Fonseca no final da década de noventa e início dos anos 2000 foi pautada por obras de menor valor estético e repetição dos padrões literários que o fez conhecido e cultuado como um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos. É o caso desse “A confraria dos espadas”. Repetir padrões não é garantia de sucesso? Eu diria “depende” ou “nem sempre”.
Apesar de termos na espinha dorsal do livro fluindo o estilo inconfundível de Fonseca, os 8 contos que lemos não chegam a empolgar tanto. Os contos verdadeiramente apreciáveis só chegam à metade do livro. O conto que abre a obra (Livre arbítrio) é um dos mais legais por mostrar um assassino perdido em meio às lembranças dos assassinatos que cometeu. Tudo isso em meio à selva urbana que o mesmo presencia da janela do seu apartamento. Conto e ambientação nota 10. “O vendedor de seguros” é outro bom conto por ser uma retratação noir ao estilo de Fonseca. Esse conto relembra os melhores momentos do autor com o minimalismo e a forte inspiração nas histórias policiais de Dashiell Hammett. Um noir tropical (!). O Conto seguinte (AA) impressiona pela condução do mistério do título e seu final altamente bizarro. “À Maneira de Godard” inicia-se bem, mas o autor perdeu o fio da meada do meio para o final e deixou o conto parecido com uma grande encheção de lingüiça para completar o livro, já que esse é o maior da leva. E por fim, “a confraria dos espadas” que é um dos melhores contos e que também surpreende o leitor pela criatividade do autor. O resto é ladeira abaixo.
Enfim, um livro não recomendado para o leitor iniciante da obra do autor. Com 4 bons contos e o resto apenas contos normais que qualquer autor nacional poderia criar sem muito esforço. Repetição de padrões pra gerar sucesso só com boas pitadas de criatividade.
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Iagne 18/10/2020

A Confraria dos Espadas (Rubem Fonseca)
Décimo sexto livro de Rubem Fonseca, nono livro de contos. Nesse livro, que é um livro curtinho, com apenas oito contos, o principal destaque vai para o conto "À maneira de Godard", que achei genial a maneira como ele resolveu escrever, outra espécie de metalinguagem, já que o conto se baseia na descrição (literal) de uma peça. Nos outros sete contos Rubem mantêm sua maestria, com os intrigantes contos "Livre arbítrio", "Anjos das marquises" e "O vendedor de seguros"; os na minha opinião divertidos (por conta do final) contos "A festa", "AA" e "A Confraria dos Espadas", que dá nome ao livro; e o conto "Um dia na vida de dois pactários" que é bem curtinho e encerra o livro.
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Kardec 15/02/2021

Gostei bastante
Quando se trata de Rubem Fonseca eu sou meio suspeito para falar, pois gosto automaticamente de tudo o que ele escreve, eu consigo entender o que ele quer passar (mesmo que a minha maneira). Um autor com quem tenho uma sintonia muito aguçada e com quem gostaria de ter podido conversar pessoalmente. Sobre os contos e m si, o tema é morte e prazer e o resto é mais do mesmo, Rubem fazendo sua mágica acontecer em estórias curtas e muito marcantes.
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babu 11/01/2023

Como eu demorei tanto para ler Rubem Fonseca?!
Irônico, mórbido e criativo. Ansiosa pra conhecer mais do autor
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Books_da_evelyn 04/01/2024

Rachei o bico
Mesmo sendo contos e rápidos cada um teve seu começo, meio e fim. Gostei de quase todos e rachei o bico a maior parte do tempo, gostei. Leiam se gostam da escrita do autor.
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Raquel Lima 07/08/2009

Bons contos...
Rubens é ótimo contista. No livro o tema é a morte. O " prazer" que ela proporciona. Contos entre o prazer e a morte. Alguns melhores que outros, mas uma boa leitura, bem rápida.
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seufuviu 04/10/2009

Um avatar do homem tigrão






Mais um excelente livro de contos do fabuloso Rubem Fonseca. São 7 contos e uma narrativa poética em que - o mestre da literatura “magicourbana” brasileira - ludibria a realidade com as vicissitudes da releção macho-fêmea de nossa sociedade de feras humanas.
É preciso ter persistência para enfrentar as imprevisibilidades da existência. Um livro para ser lido e relido várias vezes, um exemplar rápido aos olhos e pensamentos do leitor urbano.
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Our Brave New Blog 10/04/2017

RESENHA A CONFRARIA DOS ESPADAS - OUR BRAVE NEW BLOG
A Confraria foi minha primeira experiência com a obra de Rubem Fonseca, um dos três nonagenários da ficção brasileira e o maior escritor de livros policiais do Brasil. Rubem é conhecido por vários livros de contos incríveis, como O Cobrador e Feliz Ano Novo. A Confraria dos Espadas claramente não é um deles.

A aparente razão da união desses contos é o seu assunto: as obras se dedicam a explorar e mostrar a hipocrisia e o absurdo da alta burguesia, assim como fizeram grandes artistas como Buñuel e Woody Allen. De festas granfinas a fazendas gigantescas, o universo das personagens apresentadas é sempre o dos sonhos de muita gente e com muito glamour, tudo armado pelo autor para mostrar o que tem de mais absurdo na alta sociedade brasileira e, pelo que eu já vi, a alta sociedade mundial.

O primeiro conto, Livre Arbítrio, já revela para mim um dos principais problemas da obra: o erro nas escolhas da forma de se contar a história. O conto é sobre um cara que ajuda as pessoas a se matarem, como uma forma de exercício máximo do livre arbítrio, que passa a trocar cartas com uma correspondente secreta contando sobre todos os casos e a maneira encontrada para executá-los sem ser pego. Além do fato de uma pessoa dar provas incriminadoras para um desconhecido, o conto é narrado apenas pelo que ele escreve para ela, ou seja, o que mocinha escreve não aparece, o que até estava dando certo se não fosse pela última carta que resume tudo o que foi dito pela moça, do contrário o conto não faria sentido. A ideia de você escrever uma carta repetindo tudo que a outra pessoa disse só por repetir me broxou muito, sendo essa mudança (botar a carta da moça como a última) tão fácil que eu não entendo como um escritor experiente pôde cometer um erro desses.

Outros contos não pecam, mas também não trazem nada incrível, como A Festa, onde uma socialite tem o azar de ter um morto no meio da festa de aniversário do seu marido tão bem produzida por ela. O Vendedor de Seguros traz um homem com vida dupla escrita de maneira bem rápida e direta, do jeito que eu gosto, mas não diz nada, é só uma ação estética esquecível.

Anjos das Marquises é um conto óbvio por natureza, que pela sua previsibilidade acaba perdendo a sua força, onde um velho aposentado sem nada para fazer da vida se apaixona por uma instituição que tira mendigos da rua e leva para um lugar que o velho desconhece, mas que ele quer ajudar por achar estar fazendo uma boa ação. AA é um conto de perspectiva boba e simplista, onde um fazendeiro recebe a visita de uma mulher que pretende averiguar as condições dos trabalhadores e da fazenda, e ele esconde um segredo horrível. O que poderia ser um grande conto é arruinado por conversas melosas e sentimentos baratos, e ainda há o erro de continuidade: algumas horas depois de chegar de avião à fazenda do protagonista, a mulher pergunta se eles têm ali uma pista de pouso.

A Maneira de Godard, o principal conto do livro por culpa do tamanho, cai no mesmo erro da forma que os outros. Contado em forma de teatro, a história narra o encontro do paleontólogo Romeu com a cientista contestadora Julieta, que no começo brigam constantemente por diferenças de pensamento, mas descobrem que ambos tem o mesmo problema: nojo da parte sexual oposta, embora não sejam homossexuais. Juntos eles tentam resolver esse problema enquanto discutem vários outros assuntos relacionados ou não com a profissão que exercem. O jeito escolhido pelo Rubem serviria para pôr em destaque os diálogos filosóficos que o autor queria tirar a partir do tema sexual, mas ele resolveu usar a conversa para os próprios personagens descreverem o que estão fazendo. Deus, quem em sã consciência toma um caminho desses na sua escrita?

RESENHA COMPLETA NO BLOG: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-a-confraria-dos-espadas-rubem-fonseca

site: http://ourbravenewblog.weebly.com/home/resenha-a-confraria-dos-espadas-rubem-fonseca
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Alvaro Hendrick 11/09/2017

Divertido e criativo
Todos os oito contos são bons, alguns deles são muito bons. Nas 144 páginas é possível achar muita criatividade na violência e nas situações de uma forma que foi praticamente impossível, pelo menos pra mim, parar de ler.

Escrevi uma resenha completa sobre esse livro no meu blog, espero que gostem.

site: https://portalgatilho.wordpress.com/2017/08/03/resenha-a-confraria-dos-espadas-de-rubem-fonseca/
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Thiago Barbosa Santos 09/11/2018

Prazer e morte
Excelente livro de contos de Rubem Fonseca. São oito no total, um mais instigante que o outro. As narrativas giram em torno de dois temas, prazer ou morte, ou até mesmo os dois caminhando juntos em um mesmo conto. Foi lançado em 1998.

Há quem diga que as publicações de Rubem Fonseca, dos anos 90 para cá, não têm a mesma qualidade de antes. De qualquer forma, é um livro muito bom. Os contos, de forma muito bem construída, abordam as relações humanas nestes dois temas específicos.

Três contos em especial chamaram mais a minha atenção. O primeiro é 'A Confraria dos Espadas', que dá nome ao livro. Eu já havia lido na coletânea "Os cem melhores contos brasileiros do século", organizado por Italo Moriconi. O conto mostra a ascensão e queda de um clube de homens que queriam algo inusitado, desenvolver uma técnica de como gozar sem ejacular.

Outro excelente conto é "À maneira de Godard", que é uma espécie de peça teatral encenada por um homem e uma mulher. Eles estabelecem um jogo intelectual para superar um medo que cada um tem do órgão genital do sexo oposto. Enquanto estão envolvidos neste jogo, vão tentando perder esse pavor.

Por fim, "Anjos das Marquises" é dos exemplos de como uma pessoa pode ir de encontro à própria morte. É a história de um senhor que acabou de se aposentar, tinha uma excelente condição financeira mas queria um sentido diferente para a vida depois que a esposa morreu. Certa vez, ele viu um grupo retirando pessoas das ruas. Achou um trabalho legal para participar, se ofereceu para ajudar, mas descobriu, de forma trágica, que os fins desse grupo eram totalmente outros.
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Luiz.Goulart 15/09/2021

Rubem Fonseca para além de Agosto
Após ter lido o excepcional Agosto, vi uma lacuna na minha leitura de Rubem Fonseca. Decidi reiniciar por este livro de contos, gênero que era o ponto forte do autor, sem desmerecer seus ótimos romances. Mas, diferentemente de outros livros dele, este tem a marca do minimalismo e da concisão e não foi muito bem recebido pela crítica. Acho que não recomecei pelo melhor.
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Frederico.Andrade 27/03/2023

Rubem Fonseca apresenta diversos contos diferentes e bem interessantes neste livro - alguns bem surreais na verdade. Curti
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