Vivik Oliveira 13/12/2016O primeiro livro lido em um dia a gente nunca esquece.Autora: Barbara Nonato
Ebook disponível na Amazon – Ed. 2016
INDICADO PARA MAIORES DE 14 ANOS
Soturno nos apresenta três contos de suspense no estilo “lenda urbana”. Não é um terror pra te deixar sem dormir, é um suspense pra instigar sua imaginação. Com uma leitura rápida é uma ótima opção para passar uma tarde.
O primeiro conto, OBSESSIVA, nos apresenta Raquel. Uma jovem que por razões financeiras precisou se mudar para um bairro de classe baixa. Lá ela se sente desprotegida e tudo piora quando ela percebe que um homem a está seguindo todos os dias.
“O homem foi atrás de Raquel que buscou acelerar suas passadas. Quanto mais ela acelerava, mais ele encurtava seus passos, como se buscasse alcançá-la a todo custo. Até que as forças lhe faltaram e, duas esquinas antes de casa, Raquel sentiu um puxão em seu ombro.” Posição 72
O segundo conto, CULPADO, conta como dois amigos adolescentes, Luís e Eugênio, desafiam uma lenda da cidade em que vivem. Eles visitam uma cabana abandonada que abriga uma criatura horripilante. Segundo a lenda, quem perturba a criatura passa a ser assombrado por ela. Luís é mais medroso e logo quer ir embora, mas Eugênio provoca a criatura jogando pedras na cabana. Quando nada acontece eles voltam para casa. Mas a noite reserva para Eugênio uma surpresa e a partir daí ele descobre que lendas podem ser reais.
“No canto do quarto, curvada como se revisasse algo, havia uma criatura disforme e esquálida, que de imediato o encarou, como se percebesse que ele a havia visto. Tinha chifres pequenos, além de orelhas pontudas e mais alguns traços faciais humanos, no entanto, suas pernas arqueadas assemelhavam-se às patas de bodes, e as mãos pareciam atrofiadas.” Posição 211
O último conto DEBUTANTE conta a história da família de Celeste. Eles são assombrados pelo fantasma de Olímpia, uma jovem que nunca se conformou em ser de uma família pobre e com sua ganância atraiu uma grande maldição sobre si mesma.
“O olhar de Celeste perdeu-se mais uma vez. Era como se ela recordasse daquela situação apesar de não a ter vivenciado, ou como se pudesse assistir bem diante de seus olhos àquela maldita cena que compunha o passado de sua família.” Posição 491
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