Maira Giosa 16/08/2021Não sou uma grande leitora de mangás, mas gosto de animes desde criança (viva a Rede Manchete!) e costumo assisti-los com certa frequência. Dentre os famosos animes cyberpunks que existem, sem dúvida não há nenhum como A Vigilante do Amanhã, que recentemente virou um (horrível) live action protagonizado por Scarlett Johansson.
O longa animado, de 1995 e dirigido por Mamoru Oshii ,é uma adaptação deste aqui, publicado em 1989 por Masamune Shirow. Eu já gostava bastante do anime, e achei que o mangá seria até melhor. Só que não é o caso. Como acontece em muitos mangás japoneses, os personagens fazem piadinhas fora de contexto, os desenhos sofrem alterações caricaturais para representar estados de ânimo (por exemplo, somem traços detalhados para ressaltar a cabeça e os olhos inchados e a boca minúscula para indicar raiva). Esse tipo de coisa, embora característico desse tipo de HQ, me tirou um pouco a profundidade da história.
Porque é uma baita trama de espionagem, traição, réplicas robóticas, inteligência artificial etc. E tudo isso foi muito bem resumido no longa de 95 - o diretor leu o mangá mais de 20 vezes pra conseguir captar todas as principais nuances político-sociais. Filmaço! Já do mangá... esperava mais.
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