O Retorno do Nativo

O Retorno do Nativo Thomas Hardy




Resenhas - O Retorno do Nativo


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Carlos Nunes 26/10/2021

Excelente Hardy para iniciantes
Depois de um início um pouco monótono, à medida que vamos conhecendo os personagens e nos integrando à trama, o livro adquire um ritmo empolgante. À primeira vista, pode parecer uma simples história romântica de encontros e desencontros amorosos, com vários casais se envolvendo/rompendo, mas que nas entrelinhas traz, além de uma descrição vívida e precisa do ambiente árido e hostil das charnecas inglesas (que, aliás, tem importância fundamental na história e da personalidade dos personagens), questões como idealismo, casamentos arranjados, emancipação feminina, tradições pagãs e dedicação filial, entre outras. E tudo isso envolto pela linda escrita do Hardy. Curiosamente, esse livro não é tão trágico quanto outros do autor, tendo até uma boa dose de humor. Mas é lógico que sendo Hardy, não poderia deixar de ter sua (boa) dose de sofrimento e tragédia. Leitura bem agradável, edição caprichada, boa tradução/notas, um livro bem adequado para um primeiro contato com a obra desse grande escritor.
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Toshiko.Pri 23/02/2023

Satisfeita.
Essa edição é uma lindeza demais, e seu conteúdo também é maravilhoso, não dei 5 estrelas, pois não gostei muito do fim de um dos personagens.
Mas tirando isso, ele nos faz refletir muito sobre nossas escolhas, passei muita raiva com Eustacia e Wildeve, pois eles se mostram apenas duas pessoas egoístas e de coração duro.
Mas podemos ver as consequências de suas escolhas, tanto na vida deles quanto na vida daqueles que o cercam.
Pois nunca uma escolha sua influência somente na sua vida, influência a todos que convivem com você de forma mais íntima ou familiar que seja.

Personagens favoritos: Diggory, Thomasim e Clym. Podemos ver a bondade em cada um durante o desenrolar da estória, como eles são altruístas muitas vezes, principalmente Diggory.
Que por amor, renega seus sentimentos para ver a sua amada feliz, a ajudando de várias formas.

Bom, é um belo clássico! E com certeza quero ler mais obras do autor.
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Rafaelle 30/11/2020

O retorno do nativo
Estava enrolando para ler esse livro por puro medo do sr. Hardy e sua fama de realista. Como uma completa romântica, minha tendência sempre é sempre evitar histórias realistas demais pois de desgraças já bastam as da vida real. Então pra mim pófoi uma completa surpresa o tanto que eu gostei desse livro. 

Em meio às descrições da charneca, somos apresentados ao lugarejo Egdon Heath e aos cinco personagens que irão mover essa história. Thomasin Yeobright está para se casar com Damon Wildeve. Wildeve está dividido entre seu amor por Thomasin e pela voluntariosa Eustacia Vye. Digory Venn ama tanto Thomasin que está disposto à tudo para vê-la feliz, mesmo que para isso precise ajudá-la a se casar com Wildeve. Clym Yeobright, primo de Thomasin, acaba de retornar de Paris e é nele que Eustacia vê uma chance de melhorar de vida. Triângulo amoroso? Pra quê Hardy faria isso se podia criar um pentágono? 

Todos os personagens tem sua importância na trama mas eu diria que Eustacia é quem rouba a cena. Não que ela seja uma personagem agradável, longe disso, na maior parte do tempo eu sequer conseguia gostar dela. Mas é sua personalidade forte e suas ambições que desencadeiam a maior parte dos acontecimentos da trama. Eustacia é uma mulher diferente de todos naquele lugar. Ela detesta a charneca e seu sonho é se mudar para uma grande capital. Por ser diferente, ela é vista pelas pessoas da região como uma mulher estranha ou até mesmo uma bruxa. E a chegada de Clym à Egdon faz ela sonhar com a possibilidade de ir embora para Paris com ele. O que Eustacia não conta é com o fato de que Clym cansou-se da vida na grande cidade e sua ambição é se tornar um professor naquele local.

A história de Eustacia me levou a refletir sobre o papel da mulher naquela sociedade. Seus desejos de mudar de vida não são possíveis de se concretizar a não ser que pelo casamento. O preconceito que as pessoas da região tem com ela ultrapassa o absurdo. O fato de ser mulher com ambições maiores do que casar e continuar levando uma vida pacata em meio à charneca faz ela ser vista como alguém má e errada. Inclusive uma das cenas mais emblemáticas do livro para mim é a que uma pessoa, acreditando piamente que Eustacia é uma bruxa e que precisa se livrar dela, numa espécie de ironia do destino, comete um ato que esse sim poderia ser chamado de bruxaria.

Paixão, ambição, amor, ódio, traição e ingenuidade são alguns dos ingredientes que compõe essa história. Personagens desprezíveis e personagens encantadores. Muitas atitudes duvidosas e muitos erros cometidos por vários personagens levam a trama a lugares onde eu mal conseguia imaginar como aquilo ia terminar. O livro tem um ritmo lento por ser bem descritivo mas não é uma história que desejamos abandonar. Pelo contrário, precisamos saber o que vai acontecer urgentemente. 

Thomas Hardy terminou o trabalho de me conquistar com esse livro. Já tinha gostado do autor em Longe deste insensato mundo e virei definitivamente fã em O retorno do nativo. Mal posso esperar por adquirir os outros livros do autor e torço para que mais obras em breve sejam publicadas no Brasil. 
Gabi 02/04/2021minha estante
É final feliz? Quero ler, porem medo!


Rafaelle 02/04/2021minha estante
Ele gira em torno de 5 personagens e alguns tem final trágico e outros final feliz. Não chega a ser triste como Tess mas tem uma tragédia bem marcante na história




aleitora 12/03/2018

Um verdadeiro clássico inglês
Uma das minhas últimas leituras de 2017 foi o clássico inglês de Thomas Hardy, protagonizado por cinco jovens que tinham muitas expectativas sobre o futuro, mas que viram seus planos sendo ajustados pelo curso da vida.

Começando por Eustacia Vye, uma camponesa de grande beleza e que graças a sua arrogância e por se distanciar dos mais humildes ganha fama de feiticeira no lugarejo, mas o seu pecado real é sonhar com uma vida cosmopolita muito diferente da que ela tem morando na várzea de Egdon Heath, "era uma jovem de espírito avançado" que há tempos abandonou a ideia de casar-se, pelo seu espírito altivo, ao invés de uma camponesa mais parecia uma mistura das deusas Hera e Afrodite.

Igualmente insatisfeito, temos também Damon Wildeve, ele e Eustacia desejam desafio e aquilo que não podem ter. A imaturidade de ambos causa arrepios e leva a torcer de narizes... Juntos, eles desfrutam de um relacionamento complicado que está mais ligado à posse do que a qualquer outro sentimento e é por isso que quando Damon resolve se casar com outra, Eustacia incarna uma verdadeira rainha do drama para tentar ficar com ele apenas para si e ser “sua escolhida”.

Também jovem e muito bonita, temos Thomasin Yeobright que contra a vontade da tia decide se casar com Damon Wildeve. A garota é gentil e muito persistente, merecia apenas o melhor que o mundo pode oferecer, mas também é muito ingênua e decidida a casar com Damon, ela ignora seus defeitos até que é muito tarde.

Voltando pra Egdon após cinco anos na França, Clym Yeobright, o primo de Thomasin está alheio aos problemas enfrentados pela prima. Focado em construir uma nova carreira e abnegando o ganho material, ele planeja educar os moradores de Egdon na expectativa de que eles possam construir um futuro além da várzea, mas não demora muito para que Eustacia, vendo nele um futuro melhor do que qualquer coisa que ela pudesse conseguir com Damon, investe nele na esperança de que logo ele desista do sonho de educar os nativos e parta com ela para a bela Paris.

E, sempre de passagem por Egdon, o vendedor de almagre Diggory Venn sempre nutriu sentimentos por Thomasin e quando a encontra a caminho de Egdon, aos prantos após ter seus planos de casamento frustrados e sofrendo diante da humilhação que isso traria para ela e sua família, Venn não somente a leva de volta ao lar como se propõe a colocar o destino de todos nos eixos, mas claro, direcionando-o de uma forma que faça sua amada feliz.

Quero destacar que não há em nenhum outro romance, mocinho mais dedicado e completamente abnegado do que Diggory Venn. Há nele uma construção de caráter e dignidade que falta até mesmo às melhores pessoas. Ao ver seu amor de juventude sofrendo ele passa a se dedicar a resolver seus problemas, em nenhum momento ele pensa em manipular a garota para ficar com ele, ao contrário disso, pelas sombras ele foi guiando os personagens a fazerem escolhas corretas e que não prejudicassem a jovem noiva. Obstinado a tornar a vida de Thomasin agradável ele está disposto a qualquer coisa, senão o assassinato, para vê-la feliz com aquele a quem ela escolheu amar.

Sobre a obra resta apenas desejar que o autor não tivesse dedicado tantas páginas a descrições da várzea de Egdon e suas trilhas e aos moradores de Egdon que não estavam diretamente ligados ao quinteto principal, pois isso dificultou bastante o início da leitura que acabou se mostrando cansativa e entediante. Demorei para realmente me animar com a leitura o que foi uma pena, já que, além dessas páginas, O retorno do nativo se mostrou uma obra peculiarmente viciante e de reviravoltas impressionantes.

Ao fim, se tem uma coisa que está certa sobre O retorno do nativo é que, assim como está escrito na sinopse do livro, ele demonstra o verdadeiro sentido do "destino na vida de um homem" pois, por mais que os cinco jovens vislumbrassem em suas escolhas o potencial para atingir seus objetivos, o destino tinha outros planos e fez com que eles seguissem seu curso. Chegando até a me surpreender com o que a autor preparou para alguns personagens... No fim cada um teve o que merecia de acordo com seus atos e ambições não importando as maquinações que eles fizeram para atingir tais objetivos.

Sobre a edição não tenho o que reclamar, não encontrei falhas na revisão e o livro é um dos mais lindos que já vi ou toquei. Na capa, em alto relevo, temos galhos representando as florestas de Egdon e as lombadas contam com acabamentos diferentes que serviram apenas para deixar a edição ainda mais bonita. Nessa publicação tivemos notas do tradutor numa quantidade adequada e necessária e que serviram muito bem para entender algumas referências, além de um trabalho gráfico interno primoroso ao qual nós já estamos acostumados.

Graças a O retorno do nativo temos um panorama completo do que era a vida num lugarejo antigo, ainda sem muita interferência do homem e onde os moradores realmente sabem tudo um sobre o outro e vivem como uma grande comunidade. Recomendo a leitura não apenas por ter desfrutado da história, mas também por vislumbrar muito aprendizado com esta obra.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2018/01/resenha-o-retorno-do-nativo.html
cid 11/04/2018minha estante
O livro editado pela Pedrazul é muito bonito, mas falta o Índice, fato imperdoável num livro dividido em livros e capítulos. Excelente resenha.




May - @may.book.s 30/03/2020

Sobre ambições e infortúnios
Quatro personagens neste livro têm ambições e expectativas diferentes sobre o futuro, mas que o destino irá entrelaçar a vida de ambos quando uma mulher de aspirações de elevação social resolve se aproximar do "nativo" que retorna à sua localidade natal com um ideal a conquistar...
Vilamarc 30/03/2020minha estante
Kero


May - @may.book.s 31/03/2020minha estante
Compra...


Vilamarc 31/03/2020minha estante
Nogenta (sic)




Shirley.Peixe 17/10/2023

Só ele achou que fosse uma boa ideia voltar...
Gostei da leitura, embora tenta realmente me pegado só da metade para o fim, depois de certa ocasião inesperada. O final achei um tanto chocho, independente da versão escolhida (pois há duas).
A ambientação é bacana, fiquei imaginando os eventos típicos da região e as paisagens nas diversas estações do ano. Thomas Hardy faz bem as descrições do lugar e das pessoas.
De modo geral recomendo a leitura. Tenho interesse em ler outras obras do autor.
Vivi.Montarde 17/10/2023minha estante
Esse livro ainda não li. Mas, Tess, do mesmo autor, é ótima!


Shirley.Peixe 19/10/2023minha estante
Obrigada pela sugestão. Já tinha adquirido esse livro, inclusive.




Taci.Souza 20/01/2022

Meu primeiro contato com a obra de Thomas Hardy foi bastante satisfatório. Amei a escrita do autor, bem como a construção e desenvolvimento da trama e dos personagens. Consegui me envolver com a narrativa e me conectar com seus personagens, ao ponto de sofrer com eles e me alegrar com suas conquistas. Essa livro, foi o primeiro de muitos que ainda pretendo ler do autor.
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Nicaele.Luiza 01/04/2023

Um romance incrivelmente forte!
Apesar de um início um pouco lento e arrastado, pela quantidade de detalhes que Thomas Hardy coloca em cada cena, o livro passa a se tornar extremamente instigante! Uma estória que passa lições de moral, acima de tudo. Vemos o poder das escolhas e a consequências de cada uma delas, e como algumas pessoas podem ser egoístas enquanto outras são amáveis. Todos os personagens são muito bem construídos, Eustácia e Wildeve como a dupla do egoísmo, que pensam sempre em primeira pessoa, não se colocam no lugar do outro e querem o protótipo êxito custe o que custar! Diggory Venn, Thomasin e Clym, os três são personagens que conquistam o leitor, por serem, apesar de obstáculos, pessoas honestas, eu poderia tecer muitos outros elogios aos três, porém a honestidade define exatamente o caráter deles.
Soltei suspiros nas últimas páginas, pois é intenso, certamente aquele livro difícil de tirar da cabeça, o que torna, é claro, uma leitura incrível! E eu recomendo muito, tanto para que mais pessoas conheçam Thomas Hardy, como para que leiam este clássico maravilhoso, que nos toca profundamente.
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Milena Alves 01/03/2020

Lendo os clássicos, me deparei com esse livro. A história é contada de forma bem descritiva e mostra como nosso coração cria raízes em locais inverossímeis para pessoas que não passaram pelas mesmas experiências que nós.
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Cíntia 09/11/2023

Romance trágico
Uma história envolvente, no início é meio arrastado, mas do meio para o fim é uma história que te prende.
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lele_borges15 29/03/2023

Leitura difícil, mas história cativante.
Não há o que negar: a leitura desse livro é bem difícil. Por ser antigo, a maioria das palavras são desconhecidas ou arcaicas, o autor passa longas páginas descrevendo o cenário e há tantas personagens que você se perde no meio.

No entanto, a história me cativou a partir da metade. Sem perceber, tomei lados nos inúmeros triângulos amorosos, e comecei a torcer para alguns darem certo e outros não.

Me irritei, chorei e me apaixonei. Apenas gostaria que algumas cenas tivessem mais emoção, mas condiz com o tempo em que o livro foi publicado. Também amei o final, e me senti vingada. Em suma: recomendo a leitura, mas tenha em mente que esse livro irá te deixar cansado de tantas palavras difíceis.
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Tayene 14/08/2018

Surpreendente e reflexivo: o melhor enredo lido até agora

"O que são os homens comparados à rochas e montanha?", uma máxima dita pela personagem Mary Bennedit, em Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, sobre a qual Thomas Hardy tinha algumas palavrinhas e considerações a tomar em O Retorno do Nativo.

Mary Bennedit, a menos romântica das irmãs, a que menos tinha pretensões de realizar um casamento por amor, mas aquela que analisa tudo de forma realista e prática, embora nada tenha a ver com o escritor Thomas Hardy, muito traduz a essência do tema tratado por ele em seu sexto livro, O Retorno do Nativo, publicado em 1878, no qual ele traça com maestria a relação entre homem e espaço (Egdon Heath).

Em uma belíssima edição da Martin Claret, digna de colecionador, O "Retorno do Nativo" narra o envolvimento de cinco personagens: Eustácia Vye, uma jovem ambiciosa, cujas esperanças de viver um grande amor não superam seu objetivo de sair do pequeno vilarejo em que vive com seu avô; Thomasin Yeobright, cuja nobreza de caráter serão o norte de suas decisões ao longo dos reveses impostos pelo destino; Clym Yeobright, que para desespero de sua mãe, sonha encontrar sua vocação vivendo uma vida simples e digna; Damon Wildeve, cujo caráter duvidoso demonstra a aptidão que tem para tomar sempre a decisão que o fará se dar bem; e Venn, sempre disposto a fazer a coisa certa em sacrifício de seus próprios interesses. A vida desses personagens se enredam numa trama repleta de intrigas, confusões e fatos que se desenrolam na pequena e misteriosa Egdon Heath, um lugar cujos ares de personagem compete com Clym pelo título de protagonista.

Com uma linguagem direta e elegante, Hardy descreve cenas e paisagens como se fossem belas pinturas idílicas moldadas em um quadro, ao mesmo tempo em que ele desnuda o caráter de seus personagens, sempre traçando um paralelo com a relação deles com aquele lugar ermo, campestre, característico de seus romances - lugar este, sempre amado por uns e fonte de depressão para outros. Pode-se dizer que todos esses elementos em conjunto convergem para uma narrativa pessimista ou simplesmente realista.

Embora seu romance possa ser considerado naturalista, afinal Thomas Hardy é considerado precursor do movimento modernista na Inglaterra, é possível verificar elementos românticos e realistas na sua obra. Suas descricões de cenário são adornadas por símbolos e metáforas que remetem a literatura grega clássica e ao folclore feérico celta britânico. A mitologia abordada no livro tem a função de inserir o leitor no universo campestre do século XIX, onde seus moradores são camponeses com pouca instrução, habitantes de um lugar isolado cercado pela natureza, cujas mentes são alimentadas por lendas e superstições que justifiquem fatos que a simplicidade não pode explicar.

Em que pese as belíssimas descrições e a notável complexidade da construção dos personagens, é o enredo fascinante que conquista o leitor. Através da narrativa de acontecimentos aparentemente corriqueiros, a trama criada por Thomas Hardy envolve o leitor de tal maneira que é difícil largar o livro até se saber exatamente qual será o destino de cada personagem. O autor não decepciona ao garantir um final surpreendente e boas reflexões, dignas de todo bom clássico.
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Isis.Piasson 02/10/2020

Aquele tipo de livro que você lê incansavelmente até terminar. A narrativa do autor é bem detalhada sobre tudo
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kiki.marino 10/05/2022

As descrições sensoriais,atmosféricas e poeticas da natureza selvagem da região dos charcos por Thomas Hardy é fantástica . A estória é sobre paixões e desejos de um quarteto de amantes com personalidades distintas,onde Eustacia se destacou, uma jovem moça com vontades, intelecto e personalidade forte que por azar nasceu e cresceu no lugar errado, que a transformam numa "vilã" e "bruxa" aos olhos dos seus vizinhos,pero em geral esta trama é previsível e não me seduziu. Definitivamente este é o último de Hardy que leio.
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Helena193 27/01/2023

Trágico Hardy
O início foi arrastado, mas gostei de como o autor foi apresentando os personagens e trançando suas histórias. Torci tanto para o vendedor de almagre que no final me senti culpada como se a culpa não fosse do Hardy rsrs. É um clássico, tem uma ritmo muito bom ali do meio para o final, fiquei chocada como quem assiste uma novela e imagina com toda certeza um final e buuummm é lembrada bem ali no último capítulo sobre como o autor é conhecido rs. Ainda bem que ele tem a capa linda, pois vai ficar ótimo na minha estante e me lembrando que não adianta se iludir demais, de escolheu um caminho A dificilmente se terá um resultado B, como a coitada da moça bonita da história.
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