Corações nas Sombras

Corações nas Sombras Allan Francis




Resenhas - CORAÇÕES NAS SOMBRAS


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Thiago.Mello 18/09/2017

Corações nas Sombras é o melhor livro do ano
Confesso que não esperava muito deste livro, por se tratar de um livro nacional, os livros de fantasia que saem aqui não são muitos bons, então admito que até hoje não li este ano um livro tão bom, complexo sem ser enfadonho, inteligente sem nos confundir, fantástico, simplesmente o melhor livro do ano. Uma fantasia com todos os requintes que se espera. Disparado o melhor livro de fantasia nacional, porém possui erros de revisão .
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Heitor.Fernandes 18/09/2017

FANTASTICAMENTE FANTÁSTICO
A pergunta que vc deve fazer não é, esse livro é bom? A pergunta que se deve fazer é: Por que ainda não li Corações nas Sombras? Se você já leu Mistborn, GOT, Senhor dos Anéis, ainda não leu Corações nas sombras? É o melhor livro que já li de fantasia.
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Lorena.Castro 13/09/2017

MELHOR LIVRO QUE JÁ LI
MELHOR LIVRO DE FANTASIA QUE LI. UM FANTASIA INCRÍVEL, COM TODOS INGREDIENTES NECESSÁRIOS, AMOR, GUERRAS, RAÇAS, RELIGIÃO, POLÍTICAS E MUITA, MUITA TRAMA.
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Paulo 23/07/2017

O sistema de Pontos de Vista empregado pelo George R.R. Martin é uma das ferramentas narrativas mais elogiadas nos dias de hoje. Dezenas de autores usaram o autor de Crônicas de Gelo e Fogo como inspiração para compor suas histórias. Mas, o que muitos acabam por descobrir são as dificuldades desse estilo de escrita em mosaico. Allan Francis consegue em Corações nas Sombras usar muito bem esse recurso.

A escrita do livro é em terceira pessoa empregando Pontos de Vista. Ou seja, o autor criou um elenco de personagens que servem como seus olhos em diferentes espaços geográficos da narrativa. Dessa maneira, é possível abarcar todo o universo de histórias que o autor traz para esta série. O autor afirmou que a série Presságios da Guerra terá cinco livros. Ou seja, neste primeiro volume o autor constrói as bases para serem exploradas nos volumes posteriores. Nesse caso o estilo de POVs se encaixa bem na proposta do autor. A narrativa é bem próxima do personagem (ou personagens) que estão sendo explorados naquele momento. Eu só achei que usar dois ou mais personagens como POVs ficou um pouco estranho em algumas cenas. Acho que os capítulos onde o Allan explorou apenas um personagem (como os do Goldax ou da Elda) ficaram bem mais redondinhos. Mas, isto aconteceu mais em alguns momentos. O POV funciona melhor quando você aproxima a visão ao personagem em si, dessa forma, mesmo a narrativa sendo em terceira pessoa, parece que o leitor consegue ouvir a voz do personagem. Não preciso nem dizer que um dos meus personagens favoritos foi o Goldax, não é?

Antes de passar aos personagens, eu queria comentar a respeito da revisão. E como me deixa triste quando uma editora não faz a revisão de um livro. Um livro tão bom e repleto de potencial como este, e tem tantos problemas de revisão. Em um livro extenso como o do Allan, esses erros acabam saltando demais aos olhos. Corações nas Sombras precisa muito de uma boa revisão, de um pouco de carinho da parte da editora. Se cada volume de Presságios de Guerra tiver essa qualidade que este tem, a Chiado poderia se beneficiar muito ao fazer o marketing do livro. E digo revisão não apenas ortográfica per se, mas uma edição também (mas vou deixar para comentar isso mais abaixo).

O ponto alto da escrita do autor é, sem dúvida alguma, a construção de personagens. E eu fiquei preocupado em alguns momentos pelo fato de o autor ter criado um elenco tão extenso. A possibilidade de ter havido problemas era perfeitamente plausível. Mas, todos os personagens são construídos de uma maneira competente e possuem vozes e problemas bastante distintos. Posso discordar do caminho que o Allan tomou com a Itzanami, por exemplo, mas de forma alguma posso dizer que a personagem é ruim. As personalidades de alguns dão o tom de alguns trechos como o Leon, onde o Allan constrói uma história mais micro, explorando os problemas dentro de uma cidade e como o personagem busca resolver tudo usando sua astúcia. Ou existem personagens que, mesmo sendo malignos, possuem um gravitas que os tornam únicos como Tanor e Goldax.

Outro ponto bacana é a virada narrativa que começa a ser desenhada a partir da metade final da história quando um personagem específico tem suas ações reveladas. O autor vai soltando pistas em vários momentos da história que algo estava errado ou que havia algo mais, até o momento decisivo nos momentos finais deste primeiro volume. Aqui é aquele alerta que eu coloquei em outras resenhas: a virada acontece sim, mas o leitor percebe alguns indícios na história que fazem ele exclamar "A-há!!!". Não é um plot twist vindo do nada.

Vários temas permeiam a história. Um dos principais é a possibilidade de controlar destinos. O leitor consegue perceber que muitas das grandes figuras presentes na narrativa querem o poder para exercer controle. E um ambiente tão estável como o que transparece no início da história não é possível. Não é possível fazer política sem quebrar alguns ovos. E esse desejo de controlar tudo está presente em Tirdan, em Morghom e talvez até em Cirdan. E quando todos estes egos entram em choque, a guerra acaba sendo a única saída possível.

Também temos o tema da aceitação. Por exemplo, tudo o que Itzanami e Gael desejavam era serem aceitos em suas respectivas sociedades. Infelizmente, muita coisa conspira para que seus destinos continuem parados no mesmo lugar. Somente quando eles decidirem tomar suas vidas nas próprias mãos e se arriscarem, é que as coisas começam a se mover para eles. Claro que para isso acontecer, sacrifícios se farão necessários. Ao mesmo tempo existem também personagens que não se conformam com os destinos que foram traçados para eles. Alásia quer o que seu coração exige, mas será isso possível? O quanto a atitude egoísta de Alásia poderá causar de mal? Aliás, ela foi a personagem que eu menos curti. Mas, em toda a história com múltiplos POVs vai ter sempre aquele personagem que você gosta mais e aquele que você gosta menos.

A narrativa é apresentada de forma muito competente. Eu entendi bem mais para a segunda metade da história o que o autor quis fazer. A história é construída em um estilo convergente, onde as várias narrativas que parecem separadas, se unem mais para a frente à medida em que as peças do quebra-cabeças passam a fazer sentido. Claro que, sendo uma série, muitos ganchos narrativos são deixados para que o leitor fique curioso com o desenvolvimento das várias linhas narrativas.

O mundo criado pelo autor é interessante. Dá para perceber a clara inspiração em histórias de alta fantasia, na figura de orcs, trolls, goblins, elfos, anões. Mas, é necessário unir essas diversas raças em um mundo coeso e que faça sentido. E o que vemos é um sistema social, político e econômico bem desenvolvido e o leitor rapidamente se acostuma com tudo o que lhe é apresentado. Seja o Alto Conselho, o governo de Abak ou até mesmo o conselho élfico. Tudo faz sentido e é harmônico. Podemos perceber a inspiração de várias culturas reais no cenário do livro, só que em lugares inesperados e diferentes do que você esperaria.

Minha única crítica é o excesso de info dumping. São muitas informações a respeito de muita coisa. Isso prejudica em alguns momentos a boa fluidez narrativa. Isso é nítido nos diálogos que cumprem o papel apenas de repassar ao leitor aspectos da construção de mundo. Claro que em um livro com tantas facetas, ficaria complexo encontrar maneiras de amenizar isso. Em alguns momentos, a leitura me cansou um pouco por este excesso de informações. Por isso, precisei pôr o livro de lado por alguns dias para depois retomar a leitura com mais afinco. Os capítulos da metade final ficaram um pouco mais longos, o que é algo que pode trazer um pouco de lentidão. Minha sugestão é que no início de cada capítulo, o autor poderia colocar algum elemento de mundo falando, sei lá, sobre a política de determinado lugar, ou a ficha técnica de um personagem, um diário de viagem em que o autor falaria sobre tal ou tal aspecto cultural (formando até uma espécie de literatura dentro da literatura). São apenas sugestões que podem ou não servir o autor. Aí entra a revisão. Com um bom editor, ele teria reduzido bastante a quantidade final de páginas no livro. Eu sei que os autores odeiam a faca da edição, mas ela quase sempre ressalta os melhores aspectos de uma escrita. E eu sinto que uma boa edição faltou aqui. Novamente, isso não é atribuição do autor, mas da editora que está com o livro em seu catálogo. E, novamente: mais carinho da editora.

E, também gostaria de chamar a atenção para outro ponto alto da escrita do autor: as cenas de ação. Como ele escreve bem estes momentos da história. Posso destacar pelo menos três grandes momentos na história. Um em especial era em um capítulo mais alongado, mas a narrativa do que está acontecendo naquele momento é tão boa que acabamos não percebendo a extensão do que estamos lendo. Quando eu vi tinha devorado mais de quarenta páginas. Tudo acontece muito rápido e as coisas são dinâmicas demais. Muito boas o que demonstra o alto nível do autor.

Corações nas Sombras é uma leitura muito acima da média. Uma história bem escrita e que deixa o leitor ansioso pelo que vai se seguir. Allan captou e absorveu muito bem a técnica de narrativa em terceira pessoa com Pontos de Vista. Dos livros que eu li até o momento é o que melhor soube usar essa ferramenta para potencializar a trama. Com isso, o elenco de personagens é muito bom, fazendo com que o leitor goste de alguns, e não tanto de outros. Nesse quesito, os leitores vão se dividir em dizer quais são os mais legais. Isso provoca uma discussão muito sadia sobre o livro. Entretanto, senti que a editora não deu o carinho e a atenção necessárias à história. Muitos problemas de revisão e uma boa edição faltaram para que o livro alcançasse o seu máximo. Porém, recomendo fortemente a leitura dele.

site: www.ficcoeshumanas.com
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Orlando 19/07/2017

Corações nas Sombras: Presságios de Guerra, de Allan Francis
Em Corações nas Sombras: Presságios de Guerra, o autor brasileiro Allan Francis convida seu leitor para uma extensa viagem pelo mundo fantástico de Ífianor, um mundo repleto de reinos diversos, governantes poderosíssimos, magos e criaturas fantásticas de toda ordem.

Pelo caminho dos que adentram os reinos criados por Francis, pode-se encontrar elfos, anões, centauros, humanos, orcs, dragões, feiticeiros e muitos outros seres e raças numa miríade digna do que há de mais tradicional em livros do gênero Fantasia.

Em Presságios de Guerra, primeiro livro de um total de 5, com suas quase 800 páginas, é uma grande, grande mesmo, introdução ao mundo criado por Allan Francis para contar uma jornada épica para salvar Ifíanor de uma guerra de dimensões catastróficas que se aproxima.

Repleta de detalhes e com uma rica mitologia cronológica, a história de Francis é um deleite para os amantes de detalhes contados por muitos pontos de vista e com um grande número de personagens se alternando na ação e nos atos da obra em locais do reino fantástico criado pelo autor. Então, prepare-se para um leitura densa e extremamente imersiva.

OS PRESSÁGIOS COMEÇARAM: AGONIA E O VÉU
A guerra que ameaça o mundo de Ifíanor remete ao passado histórico que persiste na memória dos muitos reinos desse mundo.

Há muito tempo atrás a raça dos centauros tentarou romper os limites da realidade física de Ifíanor e adentrar o estranho mundo de Agonia, um mundo quase como o avesso de Ifíanor ou uma realidade paralela corrompida, um mundo inferior repleto de energias obscuras, criaturas sombrias e uma malignidade latente em tudo que existe nesse estranho mundo cujo poder desperta a cobiça da raça dos centauros.

Para chegar até Agonia é precisar passar pelo Véu, algo como uma barreira ou substância que separa mundos diferentes, no caso Ifíanor e Agonia.

As ações dos centauros para romper o Véu em Soronto não passaram despercebidas pelos muitos reinos e seres poderosos de Ifíanor, dentre eles o elfo Círdan e muitos dos magos mais poderoso do reino como Tanor, sua irmã Tania, Morlila (esposa de Círdan) e Selene.

O que se segui foi uma das batalhas mais devastadores de Ifíanor, quase extinguindo a raça dos Centauros e levando ao sacrifício da esposa de Círdan, Morlila, grávida na ocasião do incidente do portal, bem como a perda de um de seus braços, a morte de Tania, irmã de Tanor, bem como a perda de muitos outros magos e guerreiros.

Círdan ergueu um poderoso selo que isolou Agonia de Ifíanor, um poderoso encantamento antigo passado por gerações e gerações da família real, um encantamento tão antigo que as lendas dizem ter sido usado para aprisionar os antigos deuses da mitologia de Ifíanor.
Esse acontecimento mudou tudo em Ifíanor: elfos, orcs, anões, dragões e outras raças precisaram estabelecer novas regras e um tratado para proteger tudo e todos.

Os talismãs foram espalhados pelos reinos de Ifíanor, confiados a guardiões poderosos ou cuja identidade é um mistério completo, uma salvaguarda para evitar que os poderosos artefatos caiam em mãos erradas. Mas há olhos rondando na escuridão...

"Agonia era o nome dado pelos primeiros magos a romperem o véu e chegar naquele local. Situava-se numa camada inferior ao mundo comum, era um mundo paralelo, uma das camadas da realidade que foi distorcida com a prisão da deusa da destruição Velda, nos primórdios da criação."

CORAÇÕES NAS SOMBRAS E O TRIPÉ DA NARRATIVA: CENÁRIO, TRAMA E PERSONAGENS
A quase totalidade da obra de Francis gira em torno de conceituar seu mundo, apresentar seus personagens e suas motivações e construir gradativamente sua aventura numa narrativa que sabe alternar momentos de explicação, conceituação e ação ao longo de seu desenvolvimento.

Francis tem excelente domínio do que escreve e ao optar por blocar sua história nos muitos pontos de vista de sua gama de personagens acaba dando ao leitor uma panorama geral de seu mundo e de suas particularidades.

Ao "distribuir" uma trama complexa e detalhada entre seus personagens principais e seus coadjuvantes, o autor nos permite viajar pelos vários reinos de Ifíanor e suas particularidades e isso já nos primeiros capítulos, quando muitos dos protagonistas são apresentados aparentemente de forma isolada, mas já deixando antever que todos irão se encontrar em algum momento para que a trama, um imenso quebra-cabeças, seja montado peça a peça em conjunto com os muitos personagens e cenários da obra.

IFÍANOR: OS CONTINENTE DE PALLAS E PRIMAS
Ífianor, mundo fantástico onde se passa a história do livro, é dividido em dois imensos continentes, Pallas e Primas, onde cada um conta com grandes e influentes reinos com diverso níveis de poder político e militar, como, por exemplo, Damatia, Lessália, Minos, o Principado de Dankar, Physara, Narda, Vescra, Gringor e Dûng-Dhar, apenas para citar os mais ativos neste primeiro livro.

O Reino dos Dragões há muito rompeu relações com o mundo dos homens e o seu ínfimo contato se dá apenas através de seu representante no Alto Conselho.

É nesse vasto e rico cenário que o leitor irá viajar e participar de uma rica trama fantástica envolvendo criaturas, reinos, artefatos místicos e uma conspiração que esconde os priores segredos de muitos dos personagens da obra.

ALFRIS, SELENE E O CERCO AO CASTELO DANKAR
A linha mestra da narrativa de Corações nas Sombras se inicia com a apresentação da dupla Alfris e Selene; ele um poderoso guerreiro integrante chefe da guarda de proteção do castelo Dankar, residência de Selene, uma das magas mais poderosas dos reinos de Ifíanor, não por acaso guardiã de um dos talismãs de poder.

Ao lado de Alfris está seu irmão Aag, que ouve durante toda a noite uma voz sussurrar em seu ouvido que a morte o espreita. Não tarde para que os presságios murmurados na mente de Aag se concretizem durante um rápido e pesado cerco empreendido por Tanor ao castelo de Dankar em busca do talismã de posse de Selene.

Assim começa a caçada pelos demais talismãs, com um alto custo em vidas e com Selene vítima da um feitiço de possessão de ódio que colocou em seu corpo um demônio que em alguns meses dominará seu corpo e aprisionará sua mente na escuridão e sofrimento.

ALÁSIA, ILRON, MESTRE ABEL, SEUS AMIGOS E O TEMPO DA LUZ
Alásia está quase concluindo seu período de aprendizado no respeitado Templo da Luz ao lado de seu amigo elfo, Ílron, sobrinho do poderoso Círdan, responsável por selar Agonia na batalha que quase extinguiu o povo dos Centauros; ao lado da dupla estão vários amigos e companheiros de treinamento no Templo da Luz.

Preocupada com seu vindouro casamento arranjado para superar rusgas entre seu reino e o reino do príncipe Éder de Vescra cuja capital é a imponente cidade de Vanir, Alásia buscava em seus treinamentos uma fuga temporária para as responsabilidades que lhe foram impostas ainda muito cedo; mal percebendo que muito mais ainda lhe seria cobrado antes do fim deste dia.

Sob a supervisão de mestre Abel que pretende exigir de seus alunos o máximo de suas habilidades físicas, mentais e mágicas, Alásia e seus amigos foram divididos em trios para serem testados de uma forma que vai mudá-los drasticamente, sobretudo Alásia.

O resultado do severo teste servirá para escolher os melhores alunos para saírem em uma caravana especial protegendo e transportando um segredo conhecido por poucos: um dos talismãs de poder sob a guarda do Templo da Luz.

A estratégia terá como objetivo desviar a atenção daqueles que buscam os demais talismãs após o ataque ao palácio de Dankar e que vitimou Selene com um demônio adormecido em seu corpo.

LEON, SARAH, COGAR E A CIDADE PORTUÁRIA DE ABAK
Abak é a segunda maior cidade de Damatia e a maior cidade portuária do reino de Ífianor. Por ela as rotas de comércio passam em grande intensidade: pessoas e mercadorias constantemente precisam aportar na cidade e seguir para o interior do continente. Abak é um enorme centro de poder e influência, não à toa possui um dos melhores e mais eficazes sistemas de proteção, para que nada aporte na cidade inadvertidamente...

Leon, capitão da guarda de Abak era o segundo em comando na importante cidade. Seu cargo ficava apenas abaixo do prefeito da cidade. Leon goza de imenso prestígio na cidade portuária, sob seu comando a estrutura de alfândega da cidade funciona sem falhas ao lado de um sistema de segurança praticamente inexpugnável.

Devido a sua posição estratégica e influência, Abak é constantemente visada e, como toda cidade de intenso comércio e fluxo de pessoas e suas mercadorias, é alvo de jogos de poder, organizações diversas, políticos de intenções duvidosas e seus asseclas.
Entre os grandes inimigos de Leon em seu posto está justamente o prefeito Sorog, cujos acordos para o futuro da cidade tem em Leon um grande obstáculo, um que precisa ser removido rapidamente, pois o tempo para quitar estes acordos está acabando e muito se cobrará de Sorog caso falhe.

Mas o jogo de poder em Abak não é regido apenas pelos cargos oficias e Leon tem no submundo seus próprios aliados e contatos, cujos olhos, mãos e ouvidos estão atentos a tudo e Marisa é uma dessas aliadas com poder e influência no submundo de Abak.
Mas também há os soldados de confiança de Leon, sobretudo Sarah, jovem corajosa e calculista que tem em Leon não só seu mestre, mas um tutor a quem deve muito respeito e uma fidelidade ferina...

Em meio a rotina de comércio da cidade, um incidente nos arquipélagos de Sisam mobiliza a saída de Leon da cidade a pedido do prefeito. A contra gosta Leon parte junto com um pequeno grupo e ao seu lado seus homens de confiança: um ataque de Orcs dizimou várias vilas pelo arquipélago... O grande problema? Orcs não eram vistos em grupos organizados há muitos e muitos anos em Ífianor...

Em Sisam um novo elemento se adiciono ao lado de Leon nas estranhas equações que se montam no cenário sombrio que em breve se expandirá para o restante de Abak: o obscuro elfo de olhos e cabelos estranhamento cinzentos chamado Cogar é encontrado desacordado e levado de volta por Leon em uma fuga desesperada das ilhas de Sisam após um assustador confronto com uma bruxa cujo rosto está oculto por uma poderosa magia...

GOLDAX, O ORC IMORTAL E A MAGA DE ROSTO OCULTO
O único dos orcs imortais, Goldax é temido e respeitado não só entre os os de seu povo. Forte, altivo e orgulhoso, o orc imortal pretendia realizar algo único entre os selvagens de sua raça: unir seu povo sob um único estandarte de guerra e marchar contra os demais povos de Ífianor.

No entanto o temperamento intempestivo do orc imortal só rivalizava com seu imenso poder, tão grande que Goldax é um dos poucos seres capazes de transitar entre o mundo material e Agonia. Mesmo com tanto poder, Goldax precisava de algo mais para reunir sua raça de forma organizada e esse algo veio na forma de um estranho mestre, oculto de tudo e todos e a quem Goldax trata com extrema devoção, respeito e temor.

Reunindo seus soldados nas ilhas do arquipélagos de Sisam, Goldax tem aliados poderosos para realizar um golpe decisivo contra os povos de Ífianor partindo do domínio da cidade portuária de Abak, mas até mesmo o poderoso orc teme as intenções de seus aliados obscuros, sobretudo da bruxa cujo rosto é oculto por uma poderosa e estranha magia...

TALLIS, ITZANAMI, OS VIAJANTES E O DRAGÃO SORRIDENTE
Os três irmãos Tallis, Itzanami e Nicte Ha pertencem à sociedade dos viajantes, misto de cultura, culto religioso e sociedade em si mesma, os viajantes não são bem quistos por outros povos de Ífianor devido aos rituais que praticam envolvendo sacrifícios de jovens como Nicte Ha à Deusa; se tal sacrifício for realmente puro e grandioso, acreditavam os viajantes, o sacrificado não necessitaria retornar em uma próxima vida ao mundo dos vivos.

Só aqueles perfeitos de corpo e puros de espírito entre os viajantes poderiam praticar a última viagem, o que não é o caso de Itzanami, a caçula dos três irmãos. Portadora de uma pequena deficiência em uma das pernas, a jovem garota cresceu às margens de seu próprio povo, não podendo participar dos cultos por ser imperfeita fisicamente, Nami - como a chamam seus irmãos - acabou também se tornado uma cética entre seu povo, duvidando de suas crenças, questionando seus costumes e práticas.

Tallis, ao contrário da irmã, é forte, belo e vigoroso. Dotado de grandes habilidades físicas e mágicas, acabou se tornando um dos melhores caçadores, a elite que protege os viajantes dos ataques de outras raças e povos de Ífianor. O guerreiro nutre grande amor pelas duas irmãs, mas ao contrário de Nami, entende e aceita de bom grado o sacrifício que em breve sua irmã Nicte Ha irá fazer.

Mas no caminho dos três irmãos se ergue um mal ancestral de poder absurdo e tudo muda. Um imenso dragão de escamas negras como a noite ataca os viajantes e nem mesmo os poderes e habilidades de Tallis são capazes de afugentar a criatura, menos ainda feri-la.

Tal fera jamais havia sido vista antes em Ífianor, no entanto jamais seria esquecida novamente, sobretudo porque seu rosto bestial e negro ostenta um terrível sorriso. Nasce assim um grande desejo de vingança entre Tallis, Itzanami e o poderoso Dragão Sorridente, cuja origem guarda mistérios que remontam ao passado longínquo do mundo dos homens e dos dragões que hoje habitam o continente de Draconia.

SR. GAEL, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM UM MUNDO MÁGICO
O Sr. Gael é um nome que inspira confiança e respeito em vários continentes e reinos. Inteligente e estudioso, Gael conquistou o respeito de reis por onde passou através da aplicação de seus conhecimentos para desenvolver soluções práticas a partir da ciência e maquinários.

Apesar da magia ser algo muito utilizado no mundo de Ífianor, apenas uma pequena parcela dos seres desse mundo é capaz de manipulá-la a contento, isso por vezes deixa muitas situações a cargo dos magos, deixando assim várias frentes de atuação refém das organizações e sindicatos regidos por eles.

Insatisfeito com tantas recorrências de situações problemáticas e exigências dos sindicatos de magos, Gael sempre buscou soluções que permitissem que os seres incapazes de utilizar magia não ficassem reféns dos magos e afins. Aquedutos, máquinas a vapor, lançadeiras, sistemas de iluminação, embarcações de guerra e outras tantas invenções do cientista o tornaram popular em todos os continentes. E em alguns casos, impopular também.

Mas sua grande obra é mesmo a locomotiva a vapor. Um grande carro transportando outros enfileirados carregados de diversos tipos de materiais, suprimentos e pessoas através de vários reinos. Sua invenção é tão grande e importante que é capaz de atravessar, sobre trilhos de metal e madeira, quatro reinos: Dûng-Dhar (reino dos anões), Lessália (lar dos elfos), Sarim e Vescra (reino dos humanos).

A princípio o acordo para a estrada de ferro da locomotiva está endossado por todos os reinos, mas não tardou para que os reclusos e soberbos elfos de Lessália começassem a se sentir ofendidos por uma invenção tão estranha e capaz de feitos tão grandes sem uso de magia.

O poderoso Rei Tírdan de Lessália, pai de Círdan, quebra o acordo e comete um ato de guerra ao atacar a locomotiva e causar uma grande tragédia, não só para si, mas para o Sr. Gael e sua família também.

Mas o ato imprudente do rei dos elfos não passa despercebido por nenhum dos outros reinos e a questão não demorará a chegar ao Alto Conselho, cuja próxima reunião já está marcada.

TANOR E A BUSCA PELOS TALISMÃS DE PODER
Apesar de ser o personagem que menos aparece na narrativa, sua presença é constantemente sentida em planos ocultos e estratégias na busca pelos talismãs de poder. Sua busca beira o insano, mas ainda assim o poderoso mago desperta interesse e dúvidas em torno de suas atitudes.

Arregimentando um exército poderoso de seres diversos das muitas raças de Ífianor, Tanor nutre um profundo ódio por Círdan e pelo Alto Conselho. Seu ataque à maga Selene, utilizando-se de magias proibidas, é uma demostração de quão longe Tanor irá para concretizar sua busca. Em estado de alerta, o Alto Conselho fez com que os guardiões dos talismãs restantes fossem colocados em alerta e movimento.

Os talismãs que são de conhecimento aberto, como o de Círdan e o do Templo da Luz, foram ocultos novamente, e os guardados por estruturas além dos reinos conhecidos aparentemente estão seguros por serem tais guardiões extremamente peculiares e poderosos, sendo alguns completamente desconhecidos ou cuja fortificação é intransponível, como a Cidade Prisão no reino anão de Dûng-Dhar.
Mas aparentemente Tanor tem peças em movimento capazes de o guiar no tabuleiro até esses jogadores de poder desconhecido e ainda assim obter sucesso perante eles...

ELEGIBUR E DRACONIA, O CONTINENTE DOS DRAGÕES
Elegibur, rei dos dragões, filho do poderoso Amala que esteve nas grandes guerras da criação do mundo, recebeu visitantes humanos no continente de Draconia depois de centenas de anos.

Seus visitantes vieram em paz e em busca de poder, conhecimento e autorização para caçar e matar o Dragão Sorridente, mas uma história antiga vem à tona pelos lábios do próprio Elegibur sobre a temível besta negra cujo nome é proibido de ser pronunciado em Draconia.

Elegibur e seus seguidores se preparam para uma batalha de proporções terríveis, tanto para os dragões como para todos os outros seres em Ífianor, pois cada dragão que morre significa que o véu que separa Agonia de Ífianor se enfraquece... algo espreita o reino dos dragões e Elegibur se prepara para guerrear ao lado de seus novos aliados vindos do mundo dos homens.

O ALTO CONSELHO
Reunido em Damas, capital do reino de Damatia, o Alto Conselho está em conclave para deliberar decisões que impactam todos os reinos de Ífianor. As reuniões de conclave são tão importantes que até um representante dos dragões está presente, humano, mais ainda assim representante das imensas criaturas.

As decisões tomadas neste mais recente conclave esbarram nas situações problemáticas apresentadas pelos vários núcleos da narrativa do livro. É aqui que você, leitor, irá conhecer brevemente outras espécies e reinos de Ífianor, bem como a complexa funcionalidade do conclave, dando novos e imprevistos rumos para os personagens.

LINGUAGEM OBJETIVA, MUITOS PERSONAGENS E UMA ÓTIMA NARRATIVA
Allan Francis é um autor de foco. Sua história é bem organizada e sua escrita é limpa e segue a diretriz da boa história: cria seu contexto, apresenta seus personagens e cenários. Depois vai guiando sua trama de forma cadenciada e com muitos focos narrativos sendo mostrados a partir de seus muitos personagens, alguns mais, outros menos influentes dentro de sua trama.

Didático, o autor não se propõe a reinventar a fantasia como gênero literário, mas faz com maestria uma boa história erguida sobre um mundo fantasioso próprio, cheio de influências de autores que o antecederam na high e dark fantasy: Tolkien, Martin e outros tantos tem seu quilate de influência na obra de Francis e o leitor fã de Fantasia vai perceber isso facilmente.

Mas não se preocupe, o autor tem sua cota tranquila de originalidade dentro dos mundos fantásticos. Seus personagens são bem construídos dentro de sua trama e todos tem matizes variadas ao longo da obra, nenhum é totalmente bom ou totalmente mal e isso vai sendo administrado com técnica no texto de Francis.

Nada é entregue gratuitamente no desenvolvimento dos personagens, contextos, tramas e subtramas da obra.

Rico em mitologia, o mundo criado por Francis também tem sua cosmogenia e mitos descritos aqui e ali para o leitor. Divindades, grandes guerras, amuletos de poder, selos mágicos, portais entre mundos, seres imortais, bruxas, magos, centauros, anões, elfos e outros tantos seres conhecidos de longa data do leitor veterano de fantasia desfilam histórias sobre como o mundo de Ífianor foi criado.

Corações nas Sombras: Presságios de Guerra é uma obra de fôlego e conteúdo riquíssimo, Francis não economiza em suas quase 800 páginas para adensar seu material de forma geral.

A trama lenta e rica em detalhes e conceitos também presenteia o leitor com ótimas batalhas e cenas de ação, com momentos de tensão e apreensão em certos confrontos que até bate na gente aquele medo de que "aquele personagem que você gostou" possa morrer em uma batalha.

Coeso em sua escrita, o autor dispensa firulas pós-modernas e idas e vindas no tempo, ao contrário disso, temos no livro um tempo cronológico reto e que flui sempre para frente. Mesmo o leitor mais disperso e desatento não se perderia nessa trajetória.

Mas mesmo assim é bom frisar que Corações nas Sombras: Presságios de Guerra é um livro de High Fantasy pesado (nos dois sentidos), prato cheio para os fãs de longa data do gênero, porém talvez um começo difícil para o leitor iniciante no gênero.

Com muitos personagens, cidades, reinos, continentes e uma trama complexa que "mostra-e-esconde" bem o que realmente está acontecendo, soma-se a isso um ritmo paciente e cadenciado, é possível que os leitores menos preparados se sintam intimidados tanto pelo porte do livro estilo "tijolão" quando pela densidade da história. Mas os novatos que não tem medo das boas e grandes obras vão encontrar aqui uma excelente introdução aos mundos fantásticos e seres mágicos.

Outro ponto positivo no trabalho de Francis diz respeito ao modo como o autor optou por tratar a escrita dos nomes de sua obra. Nada de excessos e forçações de barra para parece algo estrangeiro cheio de hifens, tremas, acentos aqui e acolá. A escrita reflete diretamente a pronúncia dos nomes, o que deixa a leitura bem fluída e natural nesse quesito.

Ao invés de querer imitar autores com renomada habilidade e expertise nessa abordagem linguística como o mestre Tolkien e ofender a inteligência do leitor, Francis opta pela limpeza e sensatez na construção dos nomes em sua quase totalidade; outro ponto positivo para a obra, sem dúvidas.

A organização dos capítulos sempre é feita dando espaço narrativo para dois ou mais personagens do núcleo principal se desenvolverem e desenvolverem suas respectivas narrativas dentro do plano maior, desse modo fica prático e fácil o leitor encadear os acontecimentos até o ponto em que todos os núcleos se encontram e o plano maior da narrativa se delineia para o leitor, ao menos em parte.

Essa estrutura de capítulos também é prática para que o leitor possa recorrer a capítulos anteriores para relembrar fatos, nomes e situações dentro da trama. Depois de alguns bons capítulos (e são muitos), já conhecemos os principais personagens e grande parte de suas personalidades e motivações na trama e recorrer a qualquer capítulo anterior se torna algo desnecessário depois de certo ponto.

Empolgante, cheio de mistérios em torno do que realmente ocorre na trama, tenso nas cenas de ação, rico em ideias e conceitos explorados ou a serem explorados nos próximos livros da saga, Corações nas Sombras: Presságios de Guerra é uma obra que enriquece as opções de Literatura Fantástica escrita por autores brasileiros e que merecem toda a atenção dos fãs do gênero e, claro, a dos que pretendem conhecer o mesmo, ainda que a obra e seu tamanho robusto possam assustar esses iniciantes num primeiro momento.

Corações nas Sombras: Presságios de Guerra é um livro que merece atenção dos leitores fãs e não fãs de fantasia, pois é uma obra feita com esmero e criatividade. Para os fãs talvez seja mais confortável e as grandes influências do autor saltam aos olhos lado a lado com suas próprias ideias e criações. Arrisque-se e, assim como eu, surpreenda-se com essa ótima ficção fantástica.

CORAÇÕES NAS SOMBRAS | SINOPSE
Quando eu olhei através do passado eu finalmente compreendi o que você entenderá aos poucos.

Ver a queda e extinção dos centauros por sua sede de poder foi apenas o estopim de algo maior, pois o mal que despertaram no mundo inferior (Agonia) embora selado por Círdan o elfo, desencadeou uma série de acontecimentos que narro para ti.

Aquilo bastou para que Goldax o imortal que liderou os orcs por duzentos anos encontrasse um mestre que lhe prometeu libertar os orcs de seu exílio.

Depois de sua derrocada, o dragão negro ressurgiu havido por poder e adoração, a ponto do rei dos dragões lhe temer.

A Casa de Prata com intenções desconhecidas começou a roubar um a um os talismãs de Ifíanor.

O mundo aos poucos começou a odiar os magos seus antigos benfeitores e uma mente brilhante surgiu com a finalidade de equilibrar as coisas, mas ele não sabia que seus atos acarretariam uma guerra sem fim.

Então meu amor, meu confidente e meu amante, se lhe conto sobre o passado é para que você entenda o meu papel no presente e o porquê de termos nos separados. Escolhi nomear este relato de Corações nas Sombras e acredito que você entenderá o motivo.

FICHA TÉCNICA
• Título: Corações nas Sombras. Livro I: Presságios de Guerra
• Autor: Allan Salgado
• Data de publicação: Agosto de 2016
• Número de páginas: 738
• ISBN: 978-989-51-7046-3
• Coleção: Viagens na Ficção
• Gênero: Romance/ Fantasia
• Idioma: Pt



site: http://www.pontozero.net.br/2017/07/20/livro-coracoes-nas-sombras/
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Fábbio (@omeninoquele) 14/07/2017

O melhor livro de fantasia nacional lido esse ano!!
Tempos atrás em Ifíanor, durante as Guerras Seculares um elfo chamado Círdan cria um acordo de paz entre os reinos e exila em Agonia (o mundo inferior), os orcs. Quize anos depois os centauros invadiam Agonia para tirar toda sua energia e findaram abrindo um portal para um lugar mais profundo, mais Círdan selou este portal com magia, e aprisionou de vez muitos seres mostruosos.

Ifíanor é dividido em dois continentes chamados Pallas e Primas, lugar onde a magia existe porque as pessoas acreditam nela. É lar dos mais diversos seres, dragões, magos, elfos, humanos etc.

Existem seis talismãs que estão separados porque juntos são fonte de um grande poder. O castelo em que um se encontrava foi atacado e Selene, sua protetora agora se encontra com um ser posto nela sob magia negra por Tanor, um ex soldado da guarda de Círdan, que agora tenta juntar os talismãs, mais não sabemos qual seu propósito.

Um dragão negro está atacando os vilarejos dos viajantes/caçadores. Desse núcleo está presente Nami, uma mulher deficiente, que é tida como peso para a sociedade, mais que após sua irmã mais velha ser morta por esse dragão, promete se vingar. Ela tem uma importante lugar na história.

Esse mesmo dragão chamado de Dragão Negro ou Dragão Sorridente após sua quase derrocada ressurge ávido por poder e adoração, e põe medo até mesmo no rei dos dragões.

Gael, um homem inteligente e íntegro, cria uma locomotiva para facilitar os carregamentos de mercadorias e transporte de pessoas dos reinos, mais é traído pelo rei dos elfos, Tírdan, que volta atrás na sua decisão de deixar a locomotiva cruzar suas terras, e isso gera inconformidade entre os outros reinos, o que vai levar a uma possível guerra mais na frente.

Em Agonia, o líder dos orcs, Goldax, está criando um exército de orcs-demônios e planeja voltar para Ifíanor, assim que o selo se romper para o que chamam de "era de glória dos orcs".

Muitas coisas acontecem nesse primeiro livro e tudo parece "caminhar" para uma nova e grande guerra entre os reinos de Ifíanor.

Muitos mistérios envolvem o mundo inferior de Agonia, e não é apenas os orcs e centauros que se encontram presos por lá, há algo ainda pior que apenas Círdan sabe, e que trará a destruição de Ifíanor ser for liberto.

O livro é narrado por diversos personagens em lugares diferentes de cada reino. E em suas setecentas e poucas páginas, de pura aventura, encontros e desencontros, batalhas, descobertas, relacionamentos que surgem, prende o leitor de uma forma magnífica.

Pude notar muita coisa interessante, que define esse livro, como um dos melhores livros de fantasia nacional. A questão da mitologia presente no livro, que eu não me arrisco a ainda explicar e os acontecimentos da chamada Guerras Seculares são pontos que fazem com que o leitor queira ler o próximo livro, porque há muito o que se abordar e isso gera uma curiosidade enorme em nós leitores.

Tive um certo receio em começar a ler esse livro, por conta do volume, mais agora estou ávido por uma continuação, pois fazia tempo, e só As crônicas de Gelo e fogo me prenderam tanto à um livro de fantasia, por isso posso comparar facilmente a questão da riqueza de detalhes presente nas duas obras.

Allan Francis estréia de forma magnífica na literatura nacional fantástica quando cria uma obra impecável e rica em detalhes que em nenhum momento fica atrás dos grandes escritores do gênero que já conhecemos. Se você gosta de fantasia esse é o livro certo pra você, se surpreender e se encantar!

site: https://www.instagram.com/p/BWgOQBLhk2G/?taken-by=omeninoquele
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CuraLeitura 28/06/2017

Melhor Fantasia Nacional
Presságios de Guerra é o primeiro volume de uma saga de fantasia nomeada Corações nas Sombras escrito por Allan Francis e publicado pela Editora Chiado.

Nesse volume vamos conhecer o mundo fictício de Ifíanor e seus dois continentes, Prisma e Pallas. Nestes continentes vamos conhecer diversos reinos como: o reino de Damatia, Lessália, Draconia e muitos outros. Os continentes são divididos entre reinos e principados. Como Ifianor é um lugar complexo de diferentes povos e raças, para evitar guerra e controlar reinos mais exaltados, foi criado o Alto Conselho, que só iniciou sua função após as chamadas Guerras Seculares, onde demônios e orcs foram levados para Agonia e ficaram presos por um selo de magia extremamente forte.

Quando Cirdan terminou o selo, apenas ele e outras quatro pessoas ainda estavam vivas… Uma raça inteira tinha sido praticamente extinta. ”
A história vai começar quando uma das personagens escreve uma carta, contando um pouco sobre as Guerra Seculares, e o aprisionamentos dos seres que estavam trazendo caos a Ifianor, a guerra foi tão intensa que os centauros não resistiram e acabaram sendo extintos. Os inimigos foram presos em agonia, porém depois de 200 anos um novo mestre está liderando os orcs, e atacando diversos reinos .
A história desse mundo e minha história se entrelaçam com a de alguns personagens dessa narrativa. Talvez não acredite em mim, ou pense que estou tramando algo, pois sei que a essa altura está se perguntando: Mas por que escrever a você?
O líder do grupo inimigo é um dragão negro, o maior já visto e ele vem com a intenção de coletar 6 talismãs que contém um poder supremo, e que em mãos erradas pode trazer destruição e caos ao continente. A partir daí vamos acompanhar os diversos ataques que vão surgir e a consequência de cada um deles.

“O grande Dragão Negro era uma visão singular – duas grandes asas fortes e altivas, escamas que pareciam o aço negro forjado pelos anões de Gringor. Deve ter uns dezoito metros de altura, tem no mínimo o dobro de um dragão comum – pensou”

As primeiras 200 páginas do livro vai contar sobre os ataques que os reinos estão sofrendo, e ai você fica se perguntando: Meus Deus! Qual o motivo, dos ataques? Porque realmente nenhum faz ligação com o outro, mas conforme vamos avançando na leitura, notamos que na verdade tudo está conectado. Enquanto lemos sobre os conflitos, vamos conhecendo os personagens principais de cada núcleo existente na obra. Vamos entender as funções deles, e conhecer um pouco mais a história de cada um, além de acompanharmos também heróis sendo formados, a imagem da fraqueza se tornando um simbolo de esperança, amores, desamores e traições.
Assim enquanto embarcamos na leitura, percebemos que como foi dito no título, o autor esta nos preparando para uma guerra que está por vir.

Sobre a obra eu só tenho elogios, eu adorei a forma que a trama se desenvolve, sem pressa, te deixando curioso, e preocupado com o que vai acontecer com os personagens que já nos apegamos.
Gael, é um dos melhores personagens do livro, juntamente com Itzanami que é um retrato de como autores podem adicionar mulheres em suas obras onde seu papel seja maior do que se apaixonar por um homem lindo. Itzanami mostra, força, superação, confiança é uma heroína espetacular, na verdade as "mulheres" do Allan são maravilhosas.

“ – No que estava pensando Itzanami?
– Como as coisas mudaram, como o destino nos joga de um lado para o outro como galhos de árvores em um vendaval… Bastou um dragão negro descer jorrando fogo que tudo que tinha se perdeu “
A primeira parte pode parecer muito tranquila para um livro sobre guerra mas é na segunda parte que tudo começa a acontecer e ai é ação o tempo todo. A forma que o autor fechou o primeiro arco é maravilhosa, até fiquei com raivinha dele, pois me deixou extremamente curiosa com o que virá, mas felizmente o autor já está finalizando o segundo livro.

O livro contém 730 páginas que podem parecer assustadora para alguns, mas que vale muito a pena ser lida, o livro não deixa a desejar em nada em comparação aos livros de fantasia internacionais.

Ah! Já ia me esquecendo, uma coisa que adorei no livro é que ele contém mapa, eu acho fundamental mapas em livros de fantasia para podermos ver com certeza como é o local onde se passa a história.



A capa é linda e trás em si um dos personagens mais importantes do livro, as folhas são amareladas, as letras são menores assim como o livro tem um tamanho reduzido, coisa de centímetros, em relação aos que estamos "acostumados".
Os pontos negativos são os erros de diagramação, ortografia e formatação encontrados no decorrer do livro. A revisão foi praticamente nula, o que em contato com o autor o mesmo disse ter ficado chateado com o ocorrido.
Livro muito bom, uma saga que promete te prender até o final, eu mesma estou surtando pelo próximo volume e recomendo demais a leitura deste livro, para quem quer conhecer o gênero fantasia e principalmente para quem assim como eu já é amante do gênero.

site: http://www.curaleitura.com.br/
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umbookaholic 31/05/2017

Surpreendente!
Corações nas Sombras conta a história de um mundo chamado Ifíanor, logo, muitos personagens e tramas são apresentados durante a narrativa. Uma dica que dou é: não se apegue a nenhum deles, o autor não tem piedade. Allan os apresenta [personagens] muito bem, de maneira que reconhecemos e nos apegamos a todos eles. Um dos pontos fortes da narrativa do Allan, é fato d'ele não dar muitas voltas, vai sempre direto ao ponto, sem rodeios. A narrativa dele é muito fluida, o que ajuda muito na hora de nos apresentar as tramas.

Em Presságios de Guerra, cada personagem é único, com sua própria história, sua própria personalidade. Em menos de 150 páginas, a gente já se vê torcendo por eles, tanto pela sua vitória, quanto pelo seu fracasso. Os personagens são muito críveis, o que me faz pensar que o Allan se preocupou muito em torná-los reais. Isso facilitou muito na identificação com os personagens, é sério.

site: http://www.umbookaholic.com/2017/03/pressagios-de-guerra-do-allan-francis.html
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Gleyzer.Wendrew 02/05/2017

Ótimo livro!
Corações nas Sombras é um ótimo livro. Mesmo pegando emprestado raças já consagradas (elfos, anões, orcs entre outras) o autor consegue inovar e dar originalidade à sua história. Seus personagens, fugindo de clichês, são originais e muito bem construídos... Uma excelente fantasia nacional!
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Conchego das Letras 10/02/2017

Resenha Completa
Vamos começar pelos meus “senões”? Vamos lá:

1 – Não sou fã de fantasia. Sou fanática por suspense, por policial e por suspense policial. Espero que tenham reparado que nem romance entrou na lista.
2 – O livro tem mais de 700 páginas. Ah! Isso não é problema, eu amo livros grandes.

Fim da sessão reclamação.



Essa resenha demorou mais do que o normal para sair porque o livro é grande e eu não queria perder nenhum detalhe da história, justamente por não ser um gênero que estou habituada.


Nem precisava me preocupar porque o Allan Francis, autor da obra – um fofo, vejam na imagem abaixo a dedicatória linda que ele fez – é ótimo e criou uma trama envolvente, que nos transporta para o mundo criado por ele, com dragões, anões, elfos e outros seres fantásticos que convivem de maneira harmônica.




Como nem tudo é perfeito, existe um mundo com o contraponto, cheio de trolls e monstros, além de seres híbridos e nem sempre do bem.


Isso que foi bom, mesmo o livro tendo muitas páginas e assustando quem não está acostumado, a leitura flui rápido, porque é todo cheio de ação e interligado de maneira inteligente.

Nesse primeiro tomo – ou volume – somos apresentados aos personagens que nos acompanharão nas aventuras do livro, além de termos noção de tudo o que aconteceu até aquele momento, porque os mundos – tanto o dos elfos e humanos, quanto o dos trolls e híbridos – estão um caos.

Allan tem o dom da escrita, criando uma obra em linguagem clara e de fácil entendimento, o que tende a cativar o leitor e prender a atenção até a última página.

O trabalho da Chiado Editora foi mais uma vez muito bem-feito. O papel pólen, amarelado, com uma textura mais grossa, deixa o manuseio mais agradável e facilita virar as páginas. Confesso que eu – por conta do meu problema de visão – senti um pouco de desconforto com o tamanho da letra, mas isso é muito pessoal, uma amiga não achou nem um pouco desconfortável – e ela tem mais de 10 graus de miopia!




Eu sei que muita gente vai reclamar que quase não falei sobre o livro, mas se eu falar que Círdan entrou no... spoiler. Ou se eu contar que Alfris tentou.... spoiler. A trama é tão bem montada que não dá para falar muito sobre ela sem revelar segredos que perdem a graça fora do contexto do livro. Então meu conselho é: ficaram curiosos sobre o livro? Leiam, porque vale muito a pena.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2017/02/resenha-coracoes-nas-sombras-livro-1.html
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allanfrancis.salgado 25/01/2017

CORAÇÕES NAS SOMBRAS
Resenha de Mell Ferraz

site: https://www.youtube.com/watch?v=E-v4zIq6hGM&t=136s
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Refúgio Literário 24/01/2017

Bem vindo a Infíanor



Sinopse: Quando eu olhei através do passado eu finalmente compreendi o que você entenderá aos poucos. Ver a queda e extinção dos centauros por sua sede de poder foi apenas o estopim de algo maior, pois o mal que despertaram no mundo inferior (Agonia) embora selado por Círdan o elfo, desencadeou uma série de acontecimentos que narro para ti. Aquilo bastou para que Goldax o imortal que liderou os orcs por duzentos anos encontrasse um mestre que lhe prometeu libertar os orcs de seu exílio. Depois de sua derrocada, o dragão negro ressurgiu havido por poder e adoração, a ponto do rei dos dragões lhe temer. A Casa de Prata com intenções desconhecidas começou a roubar um a um os talismãs de Ifíanor. O mundo aos poucos começou a odiar os magos seus antigos benfeitores e uma mente brilhante surgiu com a finalidade de equilibrar as coisas, mas ele não sabia que seus atos acarretariam uma guerra sem fim. Então meu amor, meu confidente e meu amante, se lhe conto sobre o passado é para que você entenda o meu papel no presente e o porquê de termos nos separados. Escolhi nomear este relato de Corações nas Sombras e acredito que você entenderá o motivo.




Prepare-se! Prepare-se para viajar ao mundo de Ifíanor. Onde Dragões alados, elfos, anões guerreiros, humanos e outros seres possuem seus próprios reinos e convivem em paz. Onde há um mundo paralelo chamado de Agonia repleto de monstros, trolls e seres híbridos que estão aprisionados depois de uma grande guerra, que extinguiu os Centauros.

Talismãs poderosos começam a ser roubados. Orcs começam a atacar vilas. Uma maga poderosa é capaz de tudo para conseguir o seu objetivo. Um feiticeiro luta por uma causa. Uma Feiticeira, Selene, luta para se livrar de um demônio que está nascendo dentro de si. Uma guerreira no dilema, se deve se casar para salvar seu reino. E onde uma autor nos mostra até onde pode chegar a sede pelo poder.

Essa é a série Corações nas Sombras, do autor mineiro Allan Francis Salgado. Esse é o Livro 1: Presságios de Guerra, publicado pela Chiado Editora.

"O grande Dragão Negro era uma visão singular – duas grandes asas fortes e altivas, escamas que pareciam o aço negro forjado pelos anões de Gringor. Deve ter uns dezoito metros de altura, tem no mínimo o dobro de um dragão comum – pensou" (Capitulo 9, Pág. 92)

São 736 páginas, uma leitura que tinha tudo para ser arrastada e demorada. Felizmente, não foi. São páginas e mais páginas de pura ação, onde a cada capitulo conhecemos um grupo diferentes de personagens, que tem muito para ser contado.

Quando peguei o livro pela primeira vez, me perguntei: O que tanto um autor tinha para conta em um primeiro volume de uma série de livros? Ainda teria história para contar nos próximos? Pensei comigo mesmo que seria uma leitura cansativa. Me enganei. A medida que adentrei nesta fantasia criada pelo autor, entendi o porque de tantas páginas.

Neste primeiro volume, tendemos a conhecer melhor os personagens que nos acompanharam. Descobrimos seus anseios, medos e até sentimentos mais profundos. Mas Allan não se arrasta em detalhes chatos, tudo é explicado enquanto a ação ocorre no decorrer do enredo. E ação é o que não falta durante este livro, sempre cheio de mistérios e segredos a serem desvendados.


"...Foi ai que ele viu uma pequena mão de criança negra – dedos finos, havia garras no lugar das unhas – timidamente saindo pela boa de Selene..." (Capitulo 19, pág. 169)


Prepare-se para conhecer o mundo complexo onde se passa a série. Você irá se sentir dentro deste mundo, irá se identificar com cada personagem. É difícil não ler e torcer por cada vitória ou para que o segredo enfim seja revelado. Difícil não ler e não querer descobrir os próximos acontecimentos, e cada capitulo traz uma nova surpresa, um novo segredo e um novo perigo. Você não se sentirá fatigado, você irá querer mais e mais e nem sentirá todas as páginas passarem, e quando acabar vai pedir por mais.

A todo momento o leitor fica na dúvida, de quem é o verdadeiro vilão. Quem estaria no lado certo? Será que o vilão, não era tão vilão assim? Perguntas que ainda ficaram para serem respondidas em outros volumes. E que deixam o leitor ávido por uma continuação.

"...O hibrido que mais causou horror em Ilron era uma mulher com o pescoço virado para trás, no qual somente se via o seu couro cabeludo na frente, e no lugar de mamilos nos seios havia olhos, olhos de algum parasita de Agonia, três pares deles..." (Capitulo 38, pág. 478)

Allan Francis possui uma escrita leve e um dom sem igual de aproximar os personagens do leitor. Em uma linguagem jovem e clara, ele consegue nos apresentar seu mundo complexo, sem deixar nada confuso.

A diagramação da editora está impecável, a Chiado fez algo primoroso com folhas amareladas, e que apesar das letras um pouco pequenos, consegue deixar a leitura agradável. A capa defini bem o que você encontrará no livro. Logo no inicio há um mapa dos reinos, assim você consegue se situar durante a leitura.




Tentei não deixar a resenha muito grande, e tomei um cuidado extremo de não passar spoilers, espero que você possa viajar até Infíanor e ao lado de guerreiros e mágicos poderosos lutar contra dragões e orcs.

site: http://saotantas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-06150-coracoes-nas-sombras.html
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Maravilhosas Descobertas 22/01/2017

CORAÇÕES NAS SOMBRAS - LIVRO I: PRESSÁGIOS DE GUERRA, DE ALLAN FRANCIS
Lançado pela editora Chiado, o brasileiro Allan Francis, nos apresenta um lugar onde elfos, anões, humanos, magos e outras criaturas vivem espalhados em diversos reinos, que hoje convivem em paz, após uma grande guerra que causou muita destruição. O livro nos apresenta personagens diferentes, espalhados em diversos lugares, vivendo situações que aos poucos vão se interligando. Em uma trama complexa, um antigo inimigo de todos ressurge, com um plano para ganhar poder, semear o caos e derrotar a todos.

Séculos atrás, o elfo Círdan selou no mundo inferior (chamado Agonia) um mal que poderia destruir a todos. Muitos morreram nesta batalha, e por isso um tratado foi assinado promovendo a paz entre todos os reinos. Mas um poderoso desconhecido cria um plano e se alia a Goldax, um lider orc que deseja libertar seu povo do exílio imposto após a guerra. Enquanto isso, talismãs de Ifíanor são roubados, e quem os reunir terá um grande poder. E um poderoso dragão, considerado morto, retorna, e vem causando destruição entre o povo dos Viajantes.

Tudo isso afeta a vida de vários personagens ao decorrer da história, e o leitor acompanha os encontros e desencontros, as batalhas, descobertas, evoluções e os relacionamentos que surgem nesta leitura de mais de 700 páginas, que mantem o leitor atento até o final. Através de capítulos focados em personagens diferentes, conhecemos entre eles, a feiticeira Selene, que precisa evitar ser consumida por um demônio; Alásia, uma princesa guerreira, obrigada a casar, mesmo apaixonada por outro; Leon e Sarah, um comandante da guarda e sua subordinada, que estão tentando proteger sua cidade de uma invasão; Gael, um inventor cientista, que sofre uma perda e precisa conseguir um novo rumo; e Itzanami, uma jovem Viajante, que perdeu a irmã e descobre que possui o poder que pode salvar seu povo.

Esses são apenas alguns personagens principais, dessa história que de forma concisa e entrelaçada, conseguindo criar um enredo complexo, e que mantem o leitor entretido e sempre se perguntando ou imaginando onde um acontecimento ou informação vai levar o personagem.

Como o titulo já diz, Presságios de Guerra, é exatamente o que diz. Ele prepara o leitor para um eminente confronto entre os povos, e contra este vilão maior que espreita de forma inteligente. Temos a oportunidade de conhecer e se apegar aos personagens e acompanhar situações bem diferentes. O autor cria um universo inteiro de criaturas, reinos, feitiços, tudo o que enriquece essa leitura. E também trás ação, drama, embates emocionais e pessoais, romance e aventura. Para quem adora uma aventura épica, Corações nas Sombras, é super indicado. E se você nunca se deu a oportunidade de ler algo do tipo, este livro vai te conquistar para o gênero.

site: http://www.maravilhosasdescobertas.com.br/2017/01/coracoes-nas-sombras-livro-i-pressagios.html
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João 03/01/2017

O mundo fantástico mais interessante do ano.
Corações nas Sombras foi sem dúvida um dos melhores livros lidos por mim em 2016, e o mundo fantástico mais interessante que conheci esse ano.

A historia se passa em Ifianor, um mundo fantástico dividido em dois continentes onde a magia existe porque as pessoas acreditam nela, e onde raças convivem hoje em harmonia graças a um tratado, feito após uma guerra que terminou com a quase extinção dos centauros.

A narrativa de Presságios de Guerra, livro um da série, é muito bem construída e dinânica Lenta sim, de inicio, detalhista e minuciosa, o que é bom por te apresentar muito bem o universo ao qual você foi inserido e os personagens que você irá acompanhar. Explosiva em sua segunda parte.Você se vê terminando um capítulo ansioso para começar outro.

Semelhante a obra de George Martin, aqui os capítulos são do ponto de vista dos personagens. Sejam eles humanos, magos, elfos, centauros, todos tem uma capacidade intensa de encantar e cativar o público com sentimentos e características verdadeiras, pelas quais todos passamos, nos levando a nos identificar com eles em algum momento de sua jornada, seja lutando contra demônios internos como Selene, tendo dúvidas de fé como Nami ou sendo totalmente cético como Gael, até mesmo sentir-se sufocado por um amor como Alásia.

Um livro que fez o que outros livros de fantasia não conseguiram. Me envolver e me fazer mergulhar em seu universo, ficando sedento por mais. Presságios de Guerra não deixa nada a desejar a qualquer fantasia gringa mundo a fora. Digo mais, Corações nas Sombras deve ser louvado, por afinal, ter um escritor brasileiro que soube muito bem criar um universo e uma mitologia, envolver seus leitores e criar personagens tão maravilhosos e "humanos". Merece muito mais que cinco estrelas. Merece um reconhecimento gigantesco.

allanfrancis.salgado 03/01/2017minha estante
Excelente resenha, obrigado




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