Cais da Sagração

Cais da Sagração Josué Montello




Resenhas - Cais da Sagração


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Jhordan 06/02/2023

Suurprendente
A resenha foi na última nota de histórico de leitura eu seria redundante em falar novamente pórem a trama se realaciona com a passagem do tempo é isso pessoal
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Hidalberto 02/01/2023minha estante
Pela sua resenha já fiquei com vontade de ler ??




Lucas.Batista 03/03/2021

Uma da grandes descobertas do ano.
Não conhecia Josué Montello. Nunca nem havia ouvido falar no nome dele. Eis que, ao pesquisar sobre Autran Dourado (também esse, um outro grande autor que descobri esse ano), acabo sendo impelido a ler esse que, conforme me disseram, também era um grande autor esquecido.
Cais da Sagração é um romance escrito por uma pessoa com grande repertório intelectual. Digo isso pois sua estrutura é de tragédia grega, sem deixar, contudo, de se mostrar influenciada por Machado. Tudo isso com grande originalidade e regionalismo.
A história é sobre um barqueiro Maranhense, Mestre Severino, e suas relações interpessoais sob o ponto de vista rústico do trabalhador nordestino.
São muitos pontos que o romance trabalha, porém, para não me delongar em excesso, quero ressaltar aqui o ponto da passagem do tempo do ponto de vista das gerações. Isso, o romance trabalha com um domínio narrativo sublime.
Destaco também a maestria com que o escritor conduz as falas do protagonista, tudo é muito crível. A facilidade com que o mesmo admite ser autor de coisas horríveis e, ao mesmo tempo, se sente acanhado de falar coisas mais simplórias.
Um livro muito, mas muito bom.
"Uma geração contará a outra, à revelia do silêncio da Praia Grande, a gesta dos desesperados que ali foram mortos ou se mataram - a moça bonita de compridas tranças, que um escravo violentou e a seguir pendurou numa escápula de rede; o comerciante que se atirou da mais alta janela da Rua do Trapiche e que de noite regressa à loja fechada para discutir com seus credores; a velhinha que se matou por não saber onde havia escondido os seus dobrões de ouro; o negrinho que morreu apanhando por ter furtado o dinheiro de sua própria alforria e que reaparece todos os anos na procissão de São Benedito, à hora em que o andor entra de novo na igreja por entre o estoiro dos foguetes e o repique dos sinos".
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Bruno 12/01/2021

Ótimo autor, ótimo livro
Como já é tradicional de Josué montello a leitura é bem simples, fluida e rica em detalhes tanto dos personagens como do cenário. Nessa obra ele retrata a vida do barqueiro M. Severino, que navega pelo litoral maranhense. Ele mostra todo um modo de vida e pensar bruto e extremado de um barqueiro do século passado. A história registra os principais acontecimentos da vida do barqueiro que não é nada monótona e por isso super interessante de ler. Leitura mais que indicada pra quem gosta desse tipo de enredo.
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Demas 15/03/2011

UM TESOURO DA LITERATURA BRASILEIRA
Encantado com a força e universalidade da história e dos personagens de "Cais da Sagração". Sem falar do texto envolvente, em que os muitos flashbacks são magistralmente utilizados a favor da narrativa. Seja pelo ambiente evocado (mar) ou pela obstinação do seu protagonista (Mestre Severino), o romance de Montello dialoga com O VELHO E O MAR, do Hemingway.
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Bit 14/03/2011

Romance do mar do litoral nordestino e de seus barqueiros. Uma lição de vida que ressalta o valor da força de vontade - o barqueiro Severino, desenganado pelo médico, decide fazer uma viagem que deve ultrapassar o limite da vida.
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Edu Trindade 04/08/2009

A eterna busca de si mesmo
"Cais da Sagração", a história do barqueiro que desafia a saúde, os amigos e a natureza para fazer sua viagem definitiva, é, pelo menos, duas histórias que se completam. A primeira é a própria saga de Mestre Severino em sua luta para vencer o mar e provar que ainda é digno de seu barco. A segunda história é a das relações humanas que permeiam o livro. História esta cheia das angústias de uma vida rude que parece não permitir escolhas. A não ser a escolha de seguir sempre em frente, em busca de um cais que, quem diria, está, antes de tudo, em nossos corações.
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