Maria do Sol

Maria do Sol Alice Raposo




Resenhas - Maria do Sol


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Maria15475 28/03/2024

Muito bom !

Pedrinho teve uma infância solitário, os pais sempre ocupados deixando-o aos cuidados da babá Milena.
Em uma festa na fazenda da avó, Pedrinho conhece Maria do Sol, uma menina esperta e alegre, mas um incidente faz com que percam o contato. Este incidente torna o menino ainda mais retraído e um adulto cheio de traumas.

Com uma escrita leve e fluída a trama se desenvolve mostrando a importância do diálogo e da atenção dos pais. Como é importante ter ajuda de um profissional para sua saúde mental.
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Cami @leiturizar 16/01/2017

Amei!
A história acontece na fazenda de Dona Carlota, avó de Pedrinho, que completa 50 anos e decide dar uma festa para comemorar. Lá Pedrinho conhece Maria do Sol, uma menina cativante, sapeca e rapidamente viram amigos. Porém o menino tem dificuldade em se relacionar com outras pessoas devido à criação que recebeu dos pais e não aceita o fato de a menina ser amiga de outras pessoas na festa e comete uma imprudência na qual passa anos arrependido.

O livro tem uma leitura leve e envolvente. Prende a atenção do início ao fim. Eu o li em algumas horas e não desgrudei do mesmo até saber o final.

A história relata o que a maioria das famílias do século XXI, após a era digital vem fazendo com seus filhos e chama a atenção para nos desprender desse ciclo vicioso.

Maria do Sol é uma personagem cativante, meiga, divertida e muito animada. Pedrinho é mais retraído, mais fechado, mas também não perde o seu charme, fazendo com que ambos se combinem e se completem. Posso dizer que sofri um pouco e depois veio aquele alívio sabe? E sabe o que eu achei mais legal? O fato de que ao longo da história aparecem alguns desenhos (muito bem feitos por sinal!), como que ajudando a instigar ainda mais a imaginação. É um livro rápido, mas não sai do contexto em momento algum. A história segue o rumo natural dos acontecimentos, a autora não deixa nenhuma ponta solta, o que facilita bastante a compreensão da narração. Esta última é feita na terceira pessoa. Eu me diverti muito com a leitura, principalmente com o final. Dei boas risadas com algumas cenas e me comovi com outras. Valeu muito a pena a experiência.


site: https://leiturize-se.blogspot.com.br/
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Brenda_Guedes 16/01/2017

Vamos falar um pouco sobre o livro nacional da escritora parceira Alice Raposo.

Uma história que te surpreende e te engana pela capa. Confesso que jurava ser uma história infantil, mas na verdade é repleta de ensinamentos e nos ensina a lidar com coisas como a culpa.
Em uma leitura simples e sem muitos rodeios, a história flui naturalmente. Infelizmente, senti um pouco de falta de exploração da autora em relação a personagens secundários, o que acaba tornando as opiniões dos mesmos irrelevantes em algumas situações. Em contrapartida, gostei muito da forma que o Pedrinho e a Maria Do Sol são apresentados e o desenrolar.

Durante grande parte do livro, somos induzidos a crer naquilo que nosso protagonista acredita, e isso é muito interessante, colocando-nos no mesmo nível de conhecimento dele.
Acredito que a escritora tenha falhando em não explorar diversas situações promissoras, mas que essa fez um belo trabalho, mostrando-nos e fazendo-nos sentir a culpa carregada por Pedrinho.

site: http://livroseumcappuccino.org/livros/resenha-maria-do-sol/#.WH0SiPkrLIU
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FanaticaPorLivro 19/01/2017

Maria do Sol
O livro Maria do Sol nos mostra um problema que está intrínseco na nossa sociedade e na nossa forma de viver a vida, e nos faz parar para pensar sobre isso. A necessidade de trabalhar juntamente com o desejo de acumular riquezas, nos faz deixarmos de viver as coisas realmente importantes.

"O passado é um abismo que se abre e não temos como voltar".

Pedrinho é uma criança solitária com pais ausentes, estes consumidos pelo trabalho acabam negligenciando a devida atenção para com o filho.

Na festa de aniversário de sua avó ele conhece Maria do Sol, por ciúmes e por não querer dividir a atenção de sua nova amiga com outras crianças ele a empurra na piscina e acredita que ela morreu. Com isso, Pedrinho cresce e acaba vivendo num deserto de solidão com muros construídos por ele próprio sendo corroído por essa lembrança.

Durante a sua vida ele é absorvido pela culpa e rodeado por fantasmas do seu passado, e para lutar contra isso tem que enfrentar aquilo que ele passou a vida tentando esconder de si mesmo e dos outros. E uma das formas de conseguir isso é através do diálogo, para que seja possível compreender verdadeiramente a realidade. Aqui a gente ver que uma conversa muitas vezes pode evitar inúmeros problemas.

"Todos nós, as vezes, somos atormentados por fantasmas que criamos e só existem em nossa cabeça. Os monstros que vivem dentro de nós são os piores".

A leitura é leve e flui facilmente, é uma daquelas histórias que de tão intrigante você só consegue largar quando chega ao final. E quando isso acontece você fica maravilhado, porque o final não poderia ter sido melhor. O livro possui gravuras que nos deixam encantada pelo modo como se encaixam na história. Enfim, estou apaixonada por cada vírgula desse livro.
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Fábbio (@omeninoquele) 19/01/2017

Leitura Rápida
"Pedrinho, seu doido... Cadê você? Você matou a menina..."

O livro conta a história de Pedrinho, filho de Vicente e Sofia, um casal de cidade grande que tiveram um filho cedo e agora lutam para dar o melhor pro filho.

No aniversário de cinquenta anos de sua avó Dona Carlota, eles vão para a fazenda, e lá o menino introvertido conhece uma garotinha da vizinhança, chamada Maria do Sol e eles brincam o dia todo. Só que a menina dá atenção pra outros amiguinhos e Pedrinho por nao ter amigos na cidade sente ciúmes de sua única amiga.

Acontece que ele com ciúmes empurra a menina na piscina e corre pra se esconder, pensando que matou-a afogada. E ele acabou crescendo com aquela culpa na cabeça. E o engraçado é que os pais nem deram a mínima pelo fato ocorrido com o garoto. Será pura invenção da cabeça dele?

Os pais sempre muito ocupados não conversam com o filho, o que só faz piorar a situação. A avó até tenta intervir, mais não consegue nada. Quando cresce Pedrinho cursa psicologia para tentar entender aquilo que acontecia com ele.

Logo no primeiro capítulo temos a cena do suposto crime cometido por Pedrinho, o que nos faz passar o livro todo pensando como aquilo pode ter ocorrido e os pais nem seram importância. Chega a ser angustiante.

Será que tudo o que aconteceu é de fato verdade, ou apenas fruto de sua imaginação, do seu sub consciente?

A lição que obtive através da leitura desse livro que é curtinho, mais que aborda um tema tão complexo é que os pais devem ter tempo para os seus filhos, muitas vezes eles só precisam de conversa, incentivo e carinho. E que os bens materiais não suprem essa falta.

Li em dois dias, a leitura é agradável e fácil, recomendo que leia!


site: https://www.instagram.com/p/BPdi9KGAlFI/?taken-by=omeninoquele
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Juu 21/11/2020

Maria do sol
A história gira entorno de Pedrinho desde seus 6 anos até ele estar na faculdade.
Pedrinho é um menino sem amigos e que não recebe muita atenção de seus pais. Em um belo dia, ele vai para a fazendo onde sua avó vive comemorar os 50 anos dela, lá algo acontece com o menino e isso muda sua vida completamente. Pedrinho que já não era de ter amigos, se fecha mais ainda para o restante do mundo.
Não vou falar muito sobre detalhes da história, pois tenho medo de falar demais kkk, mas foi um livro tranquilo de ler e bem curtinho.
Durante a leitura, temos muitas mensagens importantes e que nos fazem refletir, algo que notei que a autora gosta muito em suas histórias. Uma das passagens que mais gostei e me fez pensar foi a que coloquei na segunda imagem.
Achei uma história muito boa e com uma mensagem forte sobre a importância da conversa.
Apesar de ter gostado muito do livro, não dei mais estrela, pois no começo já consegui deduzir algo que aconteceria no final. É claro que essa dedução em nada diminuiu o prazer da leitura.
Esta foi a segunda história que li da autora e posso dizer que estou amando como ela escreve.
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Isa - @livros_em_mente 02/02/2017

{Resenha} Maria do Sol - Alice Raposo
"Ele era um menino comum. Com a peculiaridade de ser o único filho de Vicentinho e o único neto de Dona Carlota. O menino foi criado pela babá, não julguem os pais."

Pedrinho está sempre sozinho ou com a babá (Milena), ele gosta muito dela, e é a única que está sempre do seu lado. Seus pais estão sempre trabalhando (para dar o melhor pra ele), nunca tem tempo para o filho e também não permitem que ele brinque com ninguém. Sua avó mora na fazenda, não tem como ver sempre e seu avô faleceu as alguns anos.
Em uma festa na fazenda, Pedrinho conhece Maria do Sol, uma menina linda e toda empolgada pra brincar. Ela pega Pedrinho pela mão e saem pra brincar lá fora, passam a maior parte do tempo juntos, porém quando Maria do Sol resolve dar atenção para as outras Crianças, Pedrinho não gosta, fica com ciúmes e empurra Maria do Sol na piscina.

"- A Maria do Sol tinha que ser só minha, não pode ter outros amigos. Eu não quero mais falar com aquela menina.
Ele resolve olhar para a festa e percebe que há um tumulto em volta da piscina.
-Meu Deus! Eu machuquei a menina!"

Daí em diante o tormento em sua vida começa, Pedrinho pensa que matou a menina, e será que matou mesmo? Ela vive aparecendo pra ele, e dizendo que ele a matou e tirou seus sonhos... Será a imaginação de Pedrinho? Ou será mesmo real?

Eu só sei que ele não consegue falar isso pra ninguém, seus pais nunca tem tempo, a sua única companhia é Milena, mas mesmo pra ela, ele tem medo de contar e em meio a tudo isso vive por muito tempo atormentado. Milena vê o sofrimento do garoto e tenta falar com os pais "ocupados demais", mas eles não dão atenção (dizem ser coisa da idade). Pedrinho se afasta das pessoas com medo de machuca-lás (na cabeça dele, ele é ruim e faz mal a todos que ama). Uma criança não deve se sentir assim e nem passar por isso.

"- A vida é assim mesmo: o que é bom e faz bem dura pouco. Milena, eu aprendi que tudo um dia acaba. E eu tenho o azar de não ter quem gosto perto de mim. No final das contas, é até bom ser assim mesmo, pois faço mal as pessoas que amo."

Um livro tão pequeno e que nos deixar várias reflexões. Nessa leitura Alice tenta nos passar como uma conversa com nossos pequenos podem os fazer bem e nos fazer bem também, que o dinheiro é bem vindo, mas não é tudo. Não podemos deixar a infância de uma criança passar assim, só regrada a estudos e a ficar sozinha. Brincar, dialogar, ter amigos faz muito bem também.

Os pais tem que passar confiança aos filhos, se eles não contarem as coisas que guardam, as curiosidades que tem para os pais (que são quem deveriam ouvir), vão contar pra quem?

Bom Alice, saiba que você fez o seu trabalho super bem aqui nesse livro, passou exatamente o que queria.

E para os pais que pensam que dinheiro é tudo, que brinquedos caros e estudar o dia todo faz bem para uma criança. O livro da Alice esta ai pra isso, pra mostrar que não, se os pais de Pedrinho tivessem dado mais atenção ao filho, deixado ele brincar mais e tirado um tempo nem que pequeno para uma conversa todos os dias, ele não teria sofrido tanto como sofreu.

Ai você fala, mas Maisa é só um livro... Mero engano seu, isso se passa todo dia no mundo, a toda hora tem uma criança necessitando de carinho, cuidados e uma conversa. E não é só crianças que tem um lar, que tem os pais ali ôni(presente), tem aquelas criança em orfanatos, nas ruas, que as vezes precisam de uma conversa, ganhar um brinquedo (não precisa pegar e levar pra casa, até porque nem todos tem condições -se eu tivesse, com certeza faria-, mas só de você dar uma bala que for, uma palavra amiga, talvez esteja salvando uma vida, enchendo de alegria).

"Cara, tem gente ai que só julga o outro. Não enxerga que todos nós somos seres humanos, com defeitos e qualidades. Se quem podia alterar nosso discernir nos deu o livre-arbítrio, quem somos nós para querer que o outro seja igual a nós?"

O livro é narrado em terceira pessoa, confesso que no começo o livro estava meio massante, mas quando pegou o embalo, foi com tudo e eu amei. Entendi cada ponto que a Alice quis nos mostrar, até porque eu sou mãe, e vou levar esse aprendizado pra vida toda.

Super recomendo a leitura desse livro tão lindo...

Quer ver mais resenha??? Acesse meu blog. Link abaixo:

http://www.livrosemmente.WordPress.com

Beijinhos e até a próxima!!! ???
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Retalhos e Prefácios 07/02/2017

Um crime, uma culpa, um fantasma
A autora Alice Raposo nasceu no Maranhão mas, após a quarta série foi passar férias no Piauí e nunca mais voltou. Fez cursos de teatro, escreveu peças, cursou até o quinto período período de Odontologia na UFPI, depois cursou Direito no Instituto Camillo Filho. Atualmente é servidora do judiciário trabalhista.
Essas são algumas informações que você pode encontrar na orelha do livro "Maria do Sol", uma grata surpresa a qual tive oportunidade de conhecer através de uma parceria estabelecida com a autora!

Para conhecer mais sobre Alice, clique AQUI e vá até os links na bio da autora!

"Maria do Sol" é um livro curtinho, desses de se ler em "uma sentada só". A narrativa envolvente da autora contribui muito para isso também. No entanto, não confunda a fluidez da leitura com superficialidade. Pelo contrário: trata-se de uma história que envolve dramas psicológicos, mistérios, romance e ainda vai além...

Nesta trama, logo no início, conhecemos Pedrinho, menino tímido e solitário, que vive na cidade com seus pais (Vicente e Sofia), que o tiveram sem qualquer planejamento, ainda jovens, antes de se estabilizarem na vida (contrariando os conselhos de Seu Felinto, pai de Vicente).

Alguns sermões, conselhos e meses depois, nasce então, nosso já citado, protagonista. Porém, Seu Felinto tem pouco tempo de convívio com o bebê, tendo uma morte acidental logo no início do livro e deixando Dona Carlota, sua esposa, sozinha. Esta, decide manter-se na Fazenda, longe da cidade, mantendo o sonho de seu marido.

E é na Fazenda que toda a trama começa acontecer. Pedrinho, até então tímido, conhece a primeira amiguinha que irá lhe fazer sair desse mundo recluso em que se encontra. Maria do Sol, entra em seu quarto e o convence que "o mundo lá fora é bem mais gostoso". Iniciava-se ali uma afinidade entre os dois, e um interesse da parte de Pedrinho, nunca antes tido por ninguém.

Junto desta afinidade, veio também o ciúme. E durante uma festa na Fazenda, algo inesperado acontece: enciumado com a aproximação de Maria do Sol com outros meninos, Pedrinho, sem pensar, joga a menina na piscina. E, ao ouvir, todos gritarem que ela estaria morta, o menino corre, se esconde e depois procura evitar o quanto pode as voltas até à Fazenda.

A vida de Pedrinho na cidade é basicamente pautada na relação com Milena, uma babá que, mesmo após o crescimento do menino, continua exercendo sua função na casa numa espécie de companhia, já que os pais estão sempre ocupados com atividades de trabalho, não aproveitando a companhia, o crescimento e a evolução do menino.

Pedrinho cresce assombrado pelo seu passado, sem conseguir falar com ninguém sobre o ocorrido, sem conseguir estabelecer relações, e sem ser notado pelos pais. Milena o observa, tenta o que pode, mas o bloqueio do, agora já rapaz, a impede de chegar a fundo em seus problemas interpessoais.

Dona Carlota, a avó, é quem observa, junto de Milena, as peculiaridades no desenvolvimento do menino desde menor. E insiste para que os pais o levem a um psicólogo. Estes, como já mencionei, sempre atarefados, negam-se e justificam-se por inúmeras maneiras. A avó, então, muda-se para a cidade e cuida para que o menino receba o atendimento profissional que necessita.

Uma pequena pausa aqui e vamos voltar lá no início deste post, quando eu disse que eu ter adoecido acabou por ser uma coincidência proveitosa...

Setembro é o mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. A cor escolhida para representar esta campanha é o amarelo!

"Maria do Sol" não aborda o suicídio, mas aborda os fantasmas e monstros que cada um de nós carregamos dentro de nós e que são, de fato, autodestruidores. A campanha de Setembro, vem com um Slogan muito importante: "Falar é a melhor solução!"

Neste romance com muito mistério, acompanhamos a jornada de Pedrinho em busca de seu próprio "eu". Em busca de conseguir recuperar sua vontade de viver verdadeiramente sem carregar, eternamente uma culpa da infância. Acompanhamos algumas conversas com seu psicólogo e como isso é tratado.

Com ajuda do profissional, o olhar atento da babá/amiga Milena, a disponibilidade da avó em mudar sua vida para dedicar-se ao neto, vemos como tudo vai se encaminhando até o clímax do livro, que nos leva à uma conclusão coerente e saborosa!

Como eu alertei, o livro não trata de suicídio. Mas Pedrinho teve quem lhe enxergasse e levasse até a ajuda que era necessária. Muitas, e muitas pessoas não conseguem esse feito, o que culmina no pior.

Leiam este trecho do livro:

"Todos nós, às vezes, somos atormentados por fantasmas que criamos e só existem em nossa cabeça. os monstros que vivem dentro de nós são os piores." - pág. 109

A sensibilidade da autora em contar essa história e conseguir passar tantos ensinamentos, em tão poucas páginas, é um mérito enorme. A edição do livro, suas ilustrações, capa, contra-capa e diagramação, formam um conjunto que nos prova aquilo que já sabemos: Para ser bom, não é necessário que seja um calhamaço. O importante está em cada palavra, em cada emoção, em cada sentimento transmitido da autora para nós. E Alice Raposo conseguiu isso com muito profissionalismo e talento.

Agora, para saber o que acontece com os fantasmas que habitaram em pedrinho durante toda sua infância, adolescência e início da juventude, você precisa ler "Maria do Sol". Porque tudo o que disse aqui, não passa nem da metade do tanto que este livro tem a te oferecer e te tocar!

Que fique um alerta aos pais dessa geração louca, onde precisamos trabalhar cada vez mais, para ganhar cada vez mais dinheiro, para ter cada vez mais coisas, enquanto nossos filhos crescem, debaixo de nossos narizes, sem serem vistos!

Que fique de alerta a todos que rodeiam quem está passando por um momento de reclusão, de tristeza além da conta, de afastamento da sociedade... Olhem para essas pessoas, estendam as mãos. Ofereçam ajuda. Indiquem um profissional. Deem um ombro...

"Monstros são reais e fantasmas são reais também. Vivem dentro de nós e, às vezes, vencem." (Stephen King) - Pág. 88

site: http://www.aquelaepifania.com.br/2016/09/sentimentos-literarios-maria-do-sol.html
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Amanda.Azevedo 27/02/2017

Maria do sol
Pedrinho é uma criança que tem um pouco de dificuldade em fazer amigos.

No dia do aniversário de 50 anos da sua avó, Dona Carlota, Pedrinho conhece Maria do Sol: "Uma menina de cabelos negros, longos e dourados pelo sol, olhos cor de mel e pele um pouco bronzeada".

Não demora muito para que no mesmo dia eles se tornem melhores amigos. Mas ao perceber que perdeu a atenção da garota para outros meninos, Pedrinho sente um ciúme enorme envadir sua alma.

É então que acontece o crime...

Pedrinho empurra Maria do sol na piscina da fazenda e sai correndo para se esconder atrás de uma árvore, e espera a casa esvaziar para poder voltar.

"Meu deus! Eu machuquei a menina!"

Depois desse dia ele nunca mais voltou na fazenda, nunca conversou sobre aquele dia com ninguém.

Mas o passado irá atormentá-lo por muito tempo, sua vida nunca mais será a mesma.
___

Um livro com uma escrita simples, mas que aborda um tema muito importante: a culpa.

Ele nos mostra o quão importante é o fato de conversar com alguém, colocar pra fora aquilo que nos faz mal.

E além de tudo, ensina sobre a importância da família em nossas vidas, da amizade, perdão e o amor.
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Joane 23/07/2017

Maria Do Sol
Livro: Maria do Sol
Autora: Alice Raposo @alicenopaisdapoesia
Resenha:
Pedrinho é um garoto de 8 anos que vive na cidade grande com os pais, Vicentinho e Sofia. Porém, o garoto é criado pela babá Milena que além de cuidadora é sua única amiga.
Pedrinho e os pais vão para o aniversário da sua avó Carlota, que mora na fazenda. O garoto por ser tímido e retraído fica na janela do quarto só observando a festa rolar.
Maria do Sol a procura de uma caneta se depara com o garoto ali sozinho e o chama para brincar, Pedrinho a princio rejeita o convite, mas logo depois está brincando pela fazenda com a menina.

Maria do Sol é uma garota linda e extrovertida, mora perto da fazendo com os pais e tem o sonho de ser médica quando crescer.

Pedrinho por não ter amigos e mal saber o que é brincar com outras crianças, se apega em poucos minutos a Maria do Sol. Porém, a gorota quer brincar com todos os coleguinhas e por ciumes o Pedrinho acaba empurrando a menina na piscina e se esconde em uma árvore afastada do lugar, e observa uma pequena multidão  se formando  ao redor da piscina e logo em seguida algumas crianças vai a procura do garoto. " - Pedrinho, seu doido... Cadê você? Você matou a menina... Pedrinho, seu doido... Você matou a menina..." Pedrinho e os pais voltam para casa pela madrugada, porém os pais não acha necessário conversar com o filho.
Mas Pedrinho é atormentado por esse fato até a vida adulta. Por isso ele se fecha e vive nessa bolha de solidão.
Pedrinho escolhi fazer psicologia para entender sua cabeça e tentar tirar esse peso dentro de si.

O que posso dizer sobre o desfecho dessa história: Surpreendente!

A autora consegue nos prender e nos faz sentir todo o sofrimento desse garoto, que perdeu anos de sua vida por se sentir culpado.

Aprendemos muito lendo Maria do Sol, principalmente que é primordial para a criança o brincar e a presença dos pais, sempre questionando as mudanças, coisa que infelizmente os pais do Pedrinho não fizeram.

O que chamou minha atenção no livro foi as ilustrações da Ángela Rego que estão incríveis, parabéns.

Gratidão Autora @alicenopaisdapoesia ?
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Bibliote_cah 18/09/2017

Resenha
O livro Maria do Sol é relativamente pequeno, tem apenas 127 páginas. Mas isso não é problema, pois a história foi muito bem abordada.
A obra conta a história de Pedrinho, um garoto que mora na cidade com seus pais (que quase não interagem com ele por se dedicarem muito ao trabalho) e sua babá (que se torna sua melhor amiga), e conta sobre Maria do Sol, uma menininha do interior que mora com seus pais próximo a casa da avó de Pedrinho. Foi justamente na casa da avó que eles se conheceram, lá ocorreu alguns incidentes que eu não vou contar para não dar spoiler kkkkk. Mas depois desse ocorrido ficou bem claro como a falta de dialogo e atenção dos pais de Pedrinho deixou um enorme trauma no decorrer da vida do menino,que ficou ainda mais introvertido, não fazia amigos, e com o passar do tempo não se envolvia em relacionamentos amorosos, tudo isso por causa de um simples problema que os pais não deram a devida atenção na infância do menino.
Eu recomendo a leitura principalmente aos pais, pois isso não é um mero caso de livro, não é uma mera história inventada, Maria do Sol serve com base para reflexão a muitos pais que infelizmente dão mais atenção ao trabalho do que aos próprios filhos. Muitos pais assim como os de Pedrinho pensam somente em dar uma vida boa aos filhos, pagar boa escola, dar bons brinquedos, e esquecem que para criança o que vale é o amor, o carinho, a atenção e o dialogo.
Leia Maria do Sol e venha se envolver nessa linda e dramática história. Não posso falar muito senão dou spoiler, mas garanto que você vai se apaixonar pela narrativa, o livro todo é um amorzinho, a escrita simples que facilita o entendimento de todo tipo de leitor, a divisão dos capítulos, as ilustrações, tudo isso fez o conjunto da obra ser maravilhosa. Garanto que você não vai se arrepender.

site: https://bookbybook21.blogspot.com.br/
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CATATAU 24/08/2018

ATOS IMPENSÁVEIS CONSEQUÊNCIAS RUINS
Um livro bem envolvente e que nos deixa um recado muito importante: de que nós temos que ter diálogo sempre para resolver nossos conflitos internos e também temos que ouvir e ajudar o próximo, sempre estar presente...
Com Pedrinho não foi diferente, passou sua infância num conflito de arrependimento que prejudicou toda sua infância e sua adolescência...
Será que os pais não percebem que tem que estar sempre presente na vida dos filhos? Será que os filhos só precisam de conforto e nada mais?
Só lendo esta linda história e conhecer melhor Pedrinho, sua amiga Maria do Sol e todos envolvidos nesta história...
Amei conhecer esta linda história “Maria do Sol”
Parabéns Alice por sua obra divina e maravilhosa
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Sugada Por Um Livro 11/11/2018

O livro ?Maria do Sol?, volume único da autora Alice Raposo @alicenopaisdapoesia , publicado pela editora Fundação Quixote, em 2016.

A obra é um romance contemporâneo, voltada para o público jovem, contendo #romance, #drama, #suspense e muito #mistério.

Com uma narrativa envolvente, a autora nos convida para conhecer o drama de Pedrinho e sua trajetória no decorrer dos anos.

A história aborda os dilemas de Pedrinho, que é assombrado por um ?crime? que acredita fielmente ter cometido contra Maria do Sol, em uma crise de ciúmes, quando eles eram crianças. (Quem nunca teve uma crise ciúmes de um amigo?!)

Pedrinho passada da infância até a adolescência com o fantasma da sua amiga o acusando e apesar da sua fiel babar alterar aos pais que a frágil criança precisa de um médico, pois ele não está bem, nada fazem para socorrer a alma de Pedrinho. No decorrer dos anos não vemos nenhuma mudança quando o jovem adulto pede passagem.

A criança solitária se transforma no adulto solitário e cansado do fantasma de Maria do Sol, procura ajuda. Aquela ajuda que foi negada na infância, mas que nunca é tarde.

Alice Raposo, surpreende ao abordar um tema bastante atual, o diálogo entre pai e filho. Como é fundamental essa interação. Como a vida dessa criança poderia ter sido outra se um dos pais parassem um pouco da sua agitada vida cotidiana para falar e ouvir seu filho.

Será que Pedrinho cometeu um crime contra a doce e brincalhona Maria do Sol? Que crime foi esse? Por que sua amiga vira um fantasma para acusa-lo sempre? E se tudo não passasse da imaginação fértil de uma criança solitária?  

Você já parou para ouvir seu filho hoje? Você sabe do que gosta?

Curiosidade: 1. Maria do Sol, é um livro nacional; 2. Você pode encontra o livro físico nas livrarias do Estado, se você é do Piauí ou em e-book na @amazonbrasil, por um preço delicioso; 3. Alice Raposo é uma maranhense com vários livros publicados na @amazonbrasil e alguns na plataforma @wattpad; 4. O site da autora é: https://linktr.ee/alicenopaisdapoesia

Ps: 1. Chorei muito, mas também sorri lendo essa obra maravilhoss; 2. Que final surpreendente foi aquele? 3. Você já leu? O que achou? 4. Qual livro dessa categoria você indica?
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Sara | @saraliteraria 12/11/2018

Um crime, uma culpa, um fantasma...
Nessa história acompanhamos Pedrinho, um garotinho triste e solitário, que mesmo tão novo assim acaba passando por uma situação bastante trágica e vê sua vida mudar. Em uma festa de aniversário de sua avó ele conhece Maria do Sol e logo os dois se tornam amigos. Por ser mais isolado, Pedrinho acaba ficando com ciúmes ao perceber que precisaria dividir Maria do Sol com outros amiguinhos também. É nesse momento que ele toma a atitude de empurrar a pequena menina na piscina, um erro que ele nunca imaginou que mexeria tanto com ele no futuro.

Pedrinho cresce e passa a ser assombrado pelo fantasma de Maria do Sol, evitando até mesmo de se envolver com outras pessoas para não acabar machucando elas também. Mas a história não para por aí e mais uma vez a vida de Pedrinho vai mudar completamente!

Eu diria que esse livro, mesmo com poucas páginas, consegue nos trazer uma lição muito grande. Nele nós vemos a importância de cuidar do nosso psicológico e levar a sério tudo o que mexe com o nosso emocional. Negar ajuda para quem está demonstrando não estar bem não é o correto a se fazer. Tire um tempo, cuide de você mesmo e de quem está ao seu lado. Além disso, vemos que cada atitude que temos nos trará uma consequência e precisaremos lidar com cada uma delas. De forma cativante e rápida a autora nos mostra o quão importante é isso tudo! Não posso deixar de elogiar as ilustrações presentes no livro e essa capa que é incrivelmente maravilhosa.
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