O Homem Que Era Quinta-feira

O Homem Que Era Quinta-feira G. K. Chesterton




Resenhas - O Homem que era Quinta-feira


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Diego Lima 25/09/2022

Meu primeiro contato com uma obra do Chesterton, e confesso que foi bastante difícil, principalmente por conter diversas alegorias nela. Explico: apesar de ter um enredo com começo, meio e final envolvendo investigação e mistério, a experiência completa está em entender cada mensagem passada pelo autor.

É até complicado fazer uma sinopse do livro, pois vai estragar momentos ápices, por isso, recomendo começar sem saber de basicamente nada sobre o que vai tratar o livro, e após a leitura fazer pesquisas e buscar pessoas que estudam as obras do G. K. Chesterton para conseguir pegar toda viagem.

A leitura em si foi bastante complicada por não entender diversos ocorridos, nada estava fazendo sentido, mas conseguia prosseguir, porém, tudo só fez total sentido quando fui pesquisar sobre essas ideias as quais não estava conseguindo compreender e, me trouxe o desejo de um dia fazer uma releitura do Homem que era Quinta feira, com certeza teria um olhar completamente novo.

Foi mais um desabafo do que uma resenha. Boa sorte a quem for embarcar nessa.
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Aninhar0 01/04/2021

Domingo é a paz de Deus
?Tentei criar uma nova heresia; mas, quando já lhe aplicava os últimos remates, descobri que era apenas a ortodoxia.? G.K. Chesterton

Reinava silêncio no jardim iluminado pelas estrelas, quando o implacável secretário se virou para Domingo é lhe disse, com aspereza:
-quem sois vós?
- eu sou Sabath -respondeu o outro, sem se mover -eu sou a paz de Deus.
A obra fala principalmente sobre o livre arbítrio, sobre a liberdade que possuímos em escolher entre o bem e o mal, e anarquismo como sinônimo de liberdade de escolha diante das imposições sociais como as que geram guerras e discórdias.
Chesterton põe em evidência a identidade de Domingo no decorrer do enredo à medida em que o associa e o compara nas descrições dos lugares, árvores e ao céu. Domingo é o natural, a criação, é complexo e imenso. No sábado Deus descansou, a paz de Deus.
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Fontesco 11/05/2021

esse é o típico livro que você passa agoniado o livro todo mas no final tudo faz sentido. Talvez faltou maturidade minha não entender algumas partes porém vou relê-lo futuramente!
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Guilherme Pedro 26/04/2021

O que foi isso que eu li?
Em vários momentos da leitura eu parava e pensava: "o que é isso que eu estou lendo?". Não conhecia Chesterton, nem nada de sua obra, e confesso que essa leitura me prendeu até o final. Antes de começar a leitura eu dei uma sondada em resenhas para saber do que se tratava, e vi que é um thriller metafísico e onírico. E de fato, capítulo após capítulo, a história vai se desenrolando como um pesadelo. Sério, a trama começa com uma discussão de poetas e em meados da história tem até elefantes cruzando por Londres. Bem ao estilo dos meus sonhos. Os debates e as questões filosóficas são bem interessantes. Eu confesso, sem vergonha nenhuma, que meu cérebro deu um bug no final, mas vou procurar mais resenhas para ver o que perdi. Eu indico a leitura se você quiser ler algo bem ao estilo pesadelo sem sentido que acaba fazendo todo o sentido no final.
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Gab 25/04/2020

Somos todos Quintas-feiras
GKC é um pensador/autor/filósofo que poucas pessoas conhecem, mas, ousaria dizer, é essencial para todos nós.
Suas bases sólidas e a forma como transita entre assuntos tabus com uma coerência cada vez mais rara nos dias de hoje fazem dele um igual aos principais nomes da nossa filosofia e pensadores mundiais.
Em O Homem Que Era Quinta-Feira, somos brindados com uma história atemporal que transcende suas páginas ao criticar o mundo moderno sob pontos de vistas tanto ideológicos quanto espirituais.

?
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Fran Piva 09/07/2021

Um livro diferente. Uma história policial misturado com fantasia/realismo mágico e reflexões filosóficas. Acho que nem entendi direito a msg do livro, rs
Mas leiam, pq o livro te faz querer saber quem é domingo!
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Elexandra.Amaral 06/08/2021minha estante
Não foi uma leitura fácil para mim, mas ri bastante graças ao pesadelo imaginado por Chesterton.


LangDLivia 06/08/2021minha estante
Achei divertido demais




Livianmassafera 24/10/2020

Devorei o livro!
Traz um convite à reflexão com uma escrita extremamente erudita (minha favorita) e ao mesmo tempo diverte. Já o considero um de meus livros favoritos, é interessante como, apesar de antigo, se encaixa em contextos atuais. Tirei várias lições e indico a leitura.
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Natalie Lagedo 19/02/2017

Chesterton era um homem que gostava do debate. Promovia discussões com opositores ideológicos e, segundo diversas fontes, tinha um bom humor contagiante. No início do século XX ocorreu o que é conhecida como a segunda onda anarquista, considerado o momento de maior impulso dessa corrente de pensamento. Diante desse cenário, o autor construiu uma narrativa leve e engraçada como uma forma de criticar as incoerências anarquistas.

Em Saffron Park vivia o poeta anarquista Lucien Gregory. Tudo o que ele dizia era tido como certo, pois não havia ninguém para refutá-lo. Defendia a indisciplina da arte (ou a arte da indisciplina). Num belo pôr do sol vermelho, eis que surge Gabriel Syme, outro poeta que, em contraste, era a favor da ordem dos costumes e da respeitabilidade. Apesar das discussões acirradas, se dão bem e vão jantar juntos. É nessa refeição que descobrimos a existência do Conselho dos Sete Dias, que nada mais é do que uma comissão responsável pelo avanço anarquista, na qual cada membro é eleito e é chamado pelo nome de um dos dias da semana, sendo presidida pelo Domingo, figura emblemática e misteriosa. O fato é que o cargo da Quita-Feira está vacante e naquela ocasião do jantar será feita a eleição.

Percebemos que Syme é um policial disfarçado e consegue eleger-se Quinta-Feira. Ao ser levado para a sede do Conselho, muitos acontecimentos ocorrem e ficamos cientes de que outros membros também são detetives disfarçados.

Mas quem é Domingo? O que almeja realmente? Plantar a discórdia, a briga sem fundamento racional? São perguntas que cada leitor pode responder de diversas maneiras, pois a metáfora criada por Chesterton nessa distopia nos leva principalmente à reflexão sobre os paradoxos sociais e ideológicos existentes.
Wagner 19/02/2017minha estante
Saudações Natalie.
Uma resenha brilhante, parabéns.


19/02/2017minha estante
Ótima resenha.


Aguiar 19/02/2017minha estante
Recomenda como leitura introdutória do autor?


Natalie Lagedo 20/02/2017minha estante
Obrigada, gente.
Aguiar, acho que Ortodoxia introduz melhor o pensamento de Chesterton do que O Homem que Era Quinta-Feira. Mas, se você não gosta de ensaios é melhor ler este mesmo.


Aguiar 20/02/2017minha estante
Obrigado.


Felipe 20/02/2017minha estante
Até a metade do livro eu pensei que fosse se tornar favorito fácil; a escrita me agradava, os plots twists idem. Da metade pro fim me pareceu insosso e cada vez mais perdendo o fio (a criatividade, principalmente) pra terminar a história. Uma pena.




Bel 26/01/2022

Uma história policial misturado com fantasia
Uma história policial misturado com fantasia/realismo mágico e reflexões filosóficas. Não foi uma leitura fácil para mim, mas ri bastante graças ao pesadelo.
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Geli 14/06/2021

Não é uma resenha...
Não tem como falar deste livro sem dar spoilers. Eu, particularmente, não tenho problemas com eles, mas para este livro é interessante não pegar referências antes.
Vi o título em uma das resenhas postadas aqui que acabou com minhas expectativas, eu já tinha entendido uma das questões da obra. A mais importante? Talvez. Por isso não vou falar nada, porque cada detalhe desta história precisa ser desbravado pelo leitor.
A única coisa que digo é que vale a pena. Gabriel Syme me acompanhou todos os dias antes de dormir por um tempo aí e essa leitura valeu cada página.
#leiaChesterton e seja feliz!
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Lucas.Batista 02/02/2021

Livrasso! Simbologia de altíssimo nível.
Chesterton é chover no molhado. É simplesmente um autor que inspirou grandes autores. Eu sempre tomo muito cuidado ao utilizar adjetivos fortes, pois acho que se os desperdiçamos em todo canto, ficamos sem recursos para nos referirmos à aqueles que, de fato, os merecem.
Não é o caso de Chesterton; com ele, uso sem receios o adjetivo de Gênio.
A maneira como todo o livro é construído, é quase como um reconto de Gênesis com o livro de Jó (antigo testamento). Toda essa simbologia fica apenas mais interessante se levarmos em conta que ela age apenas como o pano de fundo que dá o "QUE" de genialidade à obra. Pois o enredo em si, é um thriller policial psicodélico (pois o subtítulo do livro é "Um Pesadelo") com momentos de tensão imensos e, principalmente, momentos de humor afiadíssimos.
É um livro que se mantém extremamente atual, com frases e personagens icônicos, além de, é claro, um final muito reflexivo.
Recomendo demais.
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j_almansa 21/06/2011

Um "conto de fadas" genial e didático sobre Deus, os homens que ouvem a voz Dele e os que fogem Dele (anarquistas e socialistas).
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Thalita234 29/06/2022

Me comprometo a voltar em algum momento pra ler esse aqui, uma vez não é suciente. Achei bem divertido.
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Caroline1451 17/01/2022

Eu sentia como se estivesse dentro do livro
Ainda não alcancei o nível intelectual que me permita compreender, de modo satisfatório, essa obra.
Entretanto, posso dizer que amo a escrita poética e rebuscada de Chesterton.

A forma como ele descreve o crepúsculo e o escurecer >>>>
O cenários em que os acontecimentos se passam>>>>>>

Eu amo o fato dos personagens brigarem por meio de discursos de poesia (afinal, eles eram poetas).
Isabela Zocolaro 21/08/2022minha estante
Kkkk exatamente isso. O livro é mais do que meu cerebro consegue compreender kkkk mas eu amei


Caroline1451 21/08/2022minha estante
eu ainda não consegui entender o final kkkkkkkkkk


Isabela Zocolaro 22/08/2022minha estante
Kkkkk nem eu. ?




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