A Redenção do Anjo Caído

A Redenção do Anjo Caído Fabio Baptista




Resenhas - A Redenção do Anjo Caído


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Vicky_v 04/11/2016

Um dos melhores livros que li neste ano
Em A Redenção do Anjo Caído, como você pode inferir pelo título, temos a história do caminho percorrido por Lúcifer desde os primórdios -- no tempo em que havia apenas ele e Deus, passando pela criação dos outros anjos e pela criação da humanidade -- até a reviravolta em seu destino, mas não se engane ao achar que ficaremos presos em uma releitura da história que conhecemos da Bíblia. Nessa história, o autor ousa ao mostrar a batalha entre os anjos -- que culmina na expulsão do anjo -- e ao trazer uma guinada na vida desse personagem já tão explorado e contado (e recontado) -- aqui, Lúcifer cansou e agora quer voltar ao Paraíso, mas para isso, terá que andar entre nós e fazer algo de bom para os seres que tanto odeia.

Fiquei muito feliz quando o Fabio me procurou para que eu lesse seu livro porque foi uma ótima oportunidade de ver como sua escrita se sai em uma história longa, depois de saber o quão bem ele consegue lidar com narrativas curtas -- eu já esperava um enredo redondinho, bem amarrado e construído, mas me surpreendi muito com sua originalidade. Aquele tom sarcástico que tanto gosto de encontrar nas narrativas se fez presente em suas páginas e fiquei grudada no meu ereader e no celular até finalizar a última página -- o que, sendo bastante sincera, não demorou muito.

Um ponto muito importante que preciso te contar é que apesar de possuir cenas no céu e no inferno e passagens da bíblicas -- muito bem contextualizadas e que comprovam que o autor pesquisou bastante antes de colocar no papel --, a história não fica presa ao que está escrito na Bíblia. Ela segue sim sua cronologia e acontecimentos, mas o autor teve a autonomia de mudar certos detalhes e acrescentar outros, como o fato de Lúcifer querer voltar ao Paraíso. E assim chego onde queria comentar com você.

Na Terra, Lúcifer -- agora Lucien -- é um mendigo no meio da cidade de São Paulo (você consegue imaginar isso?). Esse é o ponto alto da trama. Para mim, todas as páginas antes de Lucien começar sua jornada entre os humanos serviu como contexto para que o leitor não fique perdido -- mas, veja bem, isso não quer dizer que o que vem antes não tem importância. Assim, Lucien realmente quer fazer algo bom pela humanidade, mas a humanidade não o ajuda a ser bom. É muito interessante assistir de camarote as pessoas tentarem corromper/desviar a boa intenção de Lucien -- ele, que (em tese) era a razão e causa desse comportamento para começo de conversa.

Acho que não me divertia com um livro assim há muito tempo. Eu estava saturada de histórias sobre anjos e demônios, mas tive uma boa surpresa com a qualidade de A Redenção do Anjo Caído. Foi mais do que um sopro de ar novo.

Muito bem ambientado, bem escrito e bem amarrado. Eu não preciso dizer mais nada sobre essa trama, mas vou dizer mesmo assim. O ritmo do livro é muito bom, os personagens são bem construídos -- tão bem contruídos que às vezes até temos dó de Lúcifer --, com boas descrições, linguagem condizente com o tema e desfecho surpreendente.

Para quem gosta de livros de fantasia, esse é um prato cheio. Para quem adora uma história de bem contra o mal, esse é um prato cheio. Para quem gosta de histórias distópicas, esse é um prato cheio. Para quem gosta de romance contemporâneo, esse é um prato cheio. (...) O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que você pre-ci-sa ler esse livro -- é um nacional gente, de um autor que tem muito potencial e sabe o que está fazendo quando se propõe a escrever uma história.

Por enquanto, A Redençã do Anjo Caído está disponível apenas em e-book (eu torço muito para uma edição impressa! ~imagina essa história incrível numa daquelas edições incríveis que existe por aí?), e você pode garantir o seu na Amazon.

site: http://www.vickydoretto.com/2016/11/doki-livros-redencao-do-anjo-caido.html
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Na Nossa Estante 26/10/2016

Em A Redenção do Anjo Caído, temos Lúcifer que, depois de muito tempo pensando e analisando tudo que se passou, decidiu que quer se redimir e voltar a morar no Céu. Antes que isso aconteça, Deus quer que ele prove que mudou e o manda para a Terra na forma humana, a fim de avaliar sua mudança.

Antes de começar a resenha, devo dizer que sou católica e fui criada nos ensinos da Igreja. Entre o que me ensinaram e o que eu acredito que seja o correto, eu não deixo essas opiniões influenciarem nas minhas leituras e vice-versa.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Fábio e teve lá seus altos e baixos. Os primeiros capítulos foram um tanto quanto bíblicos demais, com muita descrição e pouco diálogo. Isso me incomoda um pouco porque realmente a leitura não flui muito. Fora a repetição de alguns termos referentes a Lucifer. A partir do momento que Lucifer é jogado (literalmente) na Terra, a leitura começou a andar por conta das situações que ele passava e os personagens que foram aparecendo.

Curti muito como os personagens secundários foram construídos e a influência que eles tiveram na vida Lucifer. Cada um deles podemos encontrar na nossa sociedade. Achei bem engraçado o próprio Diabo querendo fazer alguns mudar de ideia e ele relacionando quando o próprio “insistia” para outras pessoas fazer aquilo.

O próprio Lúcifer foi um protagonista muito bom. Por muitas vezes, não pude deixar de relacioná-lo com o Lúcifer da série que leva o próprio nome. É impossível você não deixar de sentir um carisma e até torcer por ele. Em boa parte da história, ele não é o diabo, o capiroto, aquele chamado de coisa-ruim; ele é um ser humano como eu e você, tentando sobreviver e encontrar o sentido da vida.

Quando aceitei ler esse livro, eu esperava algo diferente, um final diferente. Por quase toda a leitura, realmente pensei que poderia rolar esse diferente, mas eu devia ter suspeitado desde o começo que não. Depois de digerida a leitura, entendi que realmente só poderia ter caminhado para aquele final.

Pode ser que você não se sinta bem lendo um livro cujo protagonista é um ser que é a encarnação de tudo que é de pior, não irei lhe julgar. Mas um conselho que dou é, se for ler essa obra, tenha a mente aberta.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2016/10/a-redencao-do-anjo-caido-resenha.html
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 26/10/2016

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
Em A Redenção do Anjo Caído, temos Lúcifer que, depois de muito tempo pensando e analisando tudo que se passou, decidiu que quer se redimir e voltar a morar no Céu. Antes que isso aconteça, Deus quer que ele prove que mudou e o manda para a Terra na forma humana, a fim de avaliar sua mudança.

Antes de começar a resenha, devo dizer que sou católica e fui criada nos ensinos da Igreja. Entre o que me ensinaram e o que eu acredito que seja o correto, eu não deixo essas opiniões influenciarem nas minhas leituras e vice-versa.

Esse foi meu primeiro contato com a escrita do Fábio e teve lá seus altos e baixos. Os primeiros capítulos foram um tanto quanto bíblicos demais, com muita descrição e pouco diálogo. Isso me incomoda um pouco porque realmente a leitura não flui muito. Fora a repetição de alguns termos referentes a Lucifer. A partir do momento que Lucifer é jogado (literalmente) na Terra, a leitura começou a andar por conta das situações que ele passava e os personagens que foram aparecendo.

Curti muito como os personagens secundários foram construídos e a influência que eles tiveram na vida Lucifer. Cada um deles podemos encontrar na nossa sociedade. Achei bem engraçado o próprio Diabo querendo fazer alguns mudar de ideia e ele relacionando quando o próprio “insistia” para outras pessoas fazer aquilo.

O próprio Lúcifer foi um protagonista muito bom. Por muitas vezes, não pude deixar de relacioná-lo com o Lúcifer da série que leva o próprio nome. É impossível você não deixar de sentir um carisma e até torcer por ele. Em boa parte da história, ele não é o diabo, o capiroto, aquele chamado de coisa-ruim; ele é um ser humano como eu e você, tentando sobreviver e encontrar o sentido da vida.

Quando aceitei ler esse livro, eu esperava algo diferente, um final diferente. Por quase toda a leitura, realmente pensei que poderia rolar esse diferente, mas eu devia ter suspeitado desde o começo que não. Depois de digerida a leitura, entendi que realmente só poderia ter caminhado para aquele final.

Pode ser que você não se sinta bem lendo um livro cujo protagonista é um ser que é a encarnação de tudo que é de pior, não irei lhe julgar. Mas um conselho que dou é, se for ler essa obra, tenha a mente aberta.

Leia mais resenhas em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/

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Laís Helena 24/10/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Há muito tempo, Lúcifer reuniu seguidores e se insurgiu contra Deus, visando tomar seu lugar. A empreitada foi mal sucedida e Lúcifer foi atirado ao Inferno junto com seus seguidores, onde continuou a traçar planos para vencer o Altíssimo e tomar seu lugar. Entretanto, após tanto pensar, concluiu que, sendo Deus onisciente, qualquer tentativa estaria fadada ao fracasso, e por isso decide pedir perdão. Deus então lhe faz uma proposta: Lúcifer será perdoado e todos os seus pecados esquecidos se ele aceitar permanecer na Terra como um humano e, nesta condição, fazer algo de bom pela humanidade.

Lúcifer desperta em São Paulo como um mendigo e, desorientado e sem saber por onde começar, recebe a ajuda de Gisele, uma garota de dez anos que se vira muito bem entre os sem-teto. Dessa forma, enquanto procura pensar em um meio de começar a fazer algo de bom pela humanidade, vai aos poucos se metendo nas intrigas dos mendigos e se afeiçoando a Gisele.

Nos primeiros capítulos, A Redenção do Anjo Caído não se mostra uma história tão diferente de outras sobre anjos que vemos por aí. O leitor é apresentado à história que todos conhecem sobre a batalha no Paraíso e a queda de Lúcifer (e acredito, inclusive, que o livro se alongou um pouco nessa parte). Isso muda, entretanto, quando chegamos à parte da prova de redenção de Lúcifer. Colocá-lo em um cenário brasileiro, em uma jornada quase solitária, foi uma sacada interessante, que fez com que esta não fosse só mais uma história sobre os anjos e suas batalhas grandiosas. Gostei bastante de acompanhar a forma como Lúcifer vai descobrindo nosso mundo como um mortal e se enredando cada vez mais nas picuinhas dos humanos e em uma trama de conspiração e poder, usando principalmente de sua astúcia para chegar aonde quer — pois tomou o desafio de fazer algo pela humanidade como algo pessoal, que pretende cumprir à sua maneira.

Para isso, o cenário urbano foi muito bem caracterizado — e utilizado. Alguns dos personagens apresentados são bastante críveis, e embora não houvesse demanda para que todos fossem explorados a fundo, me convenceram como pessoas que têm seus sonhos e enfrentam seus problemas, como todo ser humano. O mesmo não aconteceu no caso dos anjos e dos demônios, e, embora eu saiba que são criaturas diferentes, que talvez não tenham as mesmas necessidades e forma de pensar dos humanos, senti falta de uma caracterização mais sólida, menos estereotipada em alguns casos. A única exceção é, claro, Lúcifer.

A narrativa é em terceira pessoa, onisciente. Apesar de um pouco pomposa no início, muda o tom quando o cenário passa a ser a Terra, e é ágil e descritiva na medida certa, me fazendo visualizar o cenário sem me tirar da história. Porém, achei que algumas frases ficaram um pouco longas demais e faltou mostrar mais, em vez de contar, em algum trecho ou outro, o que às vezes me deu a sensação de estar vendo a história de longe em vez de ser atirada na mente dos personagens. Os diálogos foram bem construídos (cada personagem tem seu padrão de fala bem definido) e, muitas vezes, foram responsáveis por trazer alguns dos momentos mais engraçados da história. Aliás, fiquei com a sensação de que o livro tinha a intenção de ser um pouco satírico, desde a ironia quase constante de Lúcifer até as torturas absurdas e exageradas que os demônios impõem uns aos outros.

O final (especialmente no caso das cenas de ação) ficou um pouco corrido, mas fugiu dos caminhos mais óbvios e me agradou. A revisão ficou muito boa: só tropecei em um ou dois errinhos de digitação ao longo de toda a história. Em resumo, A Redenção do Anjo Caído me agradou bastante, apesar de ter seus defeitos, e é uma boa pedida para quem quer uma história de anjos que fuja da maioria dos clichês.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/10/resenha111.html
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Clóvis Marcelo 16/10/2016

Em A redenção do Anjo Caído conhecemos a criação do universo, antes que houvesse divisão entre céu e inferno. Acompanhamos a conhecida história bíblica sobre a traição de Deus por Lúcifer, só que com um olhar renovado.

Imagine um narrador onisciente (que não seja Deus), que nos conte como um observador externo, e em terceira pessoa, os pensamentos dos dois lados da mesma moeda. Essa é a proposta de Fabio Baptista com um livro totalmente diferente de tudo que podemos ter visto.
Com um texto descritivo, um tanto cru, e bem delineado, temos uma boa introdução sobre as diferentes perspectivas da origem do universo e a escolha entre os caminhos do bem e do mal.

Não há floreios quando se trata dos humanos. O leitor poderá se sentir no centro de uma grande capital ao escutar com naturalidade a voz do povo. Passamos desde o dialeto formal, composto pelos seres celestiais nos planos superiores, a informalidade de pessoas sem instrução no planeta terra, findando na mediocridade dos demônios inferiores.

O autor dá voz a cada personagem e seu respectivo núcleo com muita clareza e precisão. Podemos ouvir, nos ambientar e crer facilmente no que estamos lendo.

“Belial fitou o horizonte e, apesar de sua atenção e pensamentos irem muito além, o olhar parou no inexorável paredão formado pelas Montanhas da Danação, uma cadeia de rocha negra, tão dura quanto diamante, com três vezes a altura e sete vezes o comprimento da maior cordilheira do mundo dos homens, onde magma, sangue e as almas dos suicidas escorriam e haveriam de continuar escorrendo, por todo o sempre – as montanhas não enjoam de nada, afinal. Depois delas, estendia-se, a perder de vista, a Planície dos Avarentos, onde as almas mesquinhas eram enterradas em pé, com as mãos presas às costas, uma ao lado da outra, ficando apenas a cabeça para fora da terra. Quando a carne do rosto dos vizinhos acabava, começavam a gemer de fome e assim continuariam pelo resto da eternidade. Um rápido vislumbre desse campo, ou a simples audição do coral macabro de lamentações que dali emanava, seria suficiente para enlouquecer até o mais centrado dos homens, mas aos Senhores Infernais esse lugar trazia energia revigorante. Além da planície estava o Abismo sem Fim, tão escuro quanto era o universo antes que Deus criasse a luz. Nesse lugar eram jogadas as piores de todas as almas humanas, aquelas com quem até mesmo os demônios mais baixos e vis se negavam a conviver e eram relegadas a uma eternidade de queda, frio, escuro e solidão. Esse era o fosso que isolava a, magnífica a seu modo, Fortaleza das Trevas.”

Humor é outro fator importante na história. Pode parecer sacrilégio (por indiretamente estarmos falando sobre religião), mas Lúcifer, “aquele que brilha como a Estrela da Manhã, o mais notável dentre todos os anjos, arcanjos, serafins e querubins”, é um personagem dicotômico engraçadíssimo. Ora sentimos raiva de suas atitudes desprezíveis e cruéis, ora nos divertimos com seu humor negro, sarcasmo e tiradas atuais.

Sensações humanas, antes desconhecidas para Lúcifer, vão se fazendo presentes. Vergonha, raiva, fome e decepção são alguns exemplos que podemos ter uma ideia através dessa passagem:

“Lúcifer não sabia ao certo porque estava fazendo aquilo, mas sentiu uma vontade estranha de desabafar com a menina que acabara de conhecer. Percebia esse comportamento quando observava os humanos: alguns eram capazes de contar a vida toda e expor terríveis medos e anseios a completos desconhecidos com quem esbarravam nos ônibus, trens ou filas e permanecer no mais sepulcral dos silêncios quando estavam na presença de maridos, esposas, familiares e amigos de longa data. A intimidade e o tempo de convivência pareciam tirar das pessoas o gosto pela conversa, enquanto um rosto novo sempre fazia reacender a chama que aquecia o espírito e gerava uma comichão nas cordas vocais. Era essa vontade de falar e revelar segredos que Lúcifer sentia agora.”

Ademais, sentimentos humanos e as desventuras da vida estão novamente em voga na escrita do autor de “Retratos Falados dos Meus Amores Impossíveis”. Enxergamos exemplos práticos de atitudes diárias feitas por nós e que pouco são percebidas, como a revolta quando algo não sai do jeito que queremos e precisamos culpar alguém, nesse caso Deus.

“[...] Porque, aos soldados, interessa mais a certeza, mesmo que ilusória, de lutar no lado que permanecerá de pé ao final da contenda do que a certeza de lutar no lado certo.”

A grande moral que o livro traz é a de que você não precisar estar no purgatório para sentir como a vida pode ser infernal. O paraíso está onde nos sentimos bem consigo mesmos, nos aceitando, buscando a melhora diária e estando em paz com nossa fé, seja ela qual for.

“Sabia ele muito bem que a salvação da alma não era uma questão de bem ou mal, mas de proximidade ou afastamento do Altíssimo. A fagulha de Caos, que todo ser humano trazia consigo, precisava ser voluntariamente convertida em fagulha divina. Aí entrava o livre arbítrio e a salvação através da aceitação consciente e voluntária do amor e da graça de Deus.”

FAZ LEMBRAR...

Mistura do livro Desastre do autor S. G. Browne com Antes do princípio, do brasileiro Rafael Lima.


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2016/10/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista.html
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Mel | @resenhasalacarte 13/10/2016

Uma aventura incrível e atual!
Se você curte livros com batalhas épicas e seres fantásticos, a sua próxima leitura precisa ser o surpreendente A Redenção do Anjo Caído, do autor brasileiro Fábio Baptista!

Confira a sinopse do livro:

Após refletir sobre a Batalha da Queda dos Anjos e outros eventos ocorridos em sua longa existência, Lúcifer conclui que é inútil continuar lutando contra a onipotência, onisciência e onipresença do Altíssimo. Decide então se render e, com esse intuito, vai ao Paraíso, onde Deus lhe faz uma proposta: para ter chances de ser perdoado, ele deverá vir a Terra, na condição de mortal, e, aqui, precisará conviver e fazer algo bom pela humanidade que tanto despreza. No mundo dos homens, o Anjo Caído buscará sua redenção. E conhecerá o verdadeiro inferno.

Em A Redenção do Anjo Caído acompanhamos as diversas etapas da vida de Lúcifer: como Anjo de Luz, acompanhando o surgimento de outras criaturas celestiais, a criação do homem, até sua expulsão do Paraíso. Tudo isso de uma forma bem peculiar: o autor utiliza sua licença poética para dar vida aos personagens e modifica a história que muitos de nós conhecemos, mas sem tocar em suas bases (bem X mal, anjos X demônios).

A batalha dos anjos é absolutamente incrível, e me deixou de queixo caído!

Cansado do inferno, Lúcifer procura sua redenção na Terra: resolve viver em um corpo carnal, como mendigo, para tentar voltar ao Paraíso.

É nesse momento da narrativa que podemos perceber a aptidão de Fábio ao retratar esse ser de forma tão “humana”, tão profunda quanto pode-se imaginar. No mesmo cenário, o autor ainda liga diversos momentos contemporâneos com o desenrolar da história, o que faz com que o leitor se aproxime ainda mais da obra.

Na Terra, Lucen (como é conhecido agora), acaba sofrendo na pele diversas maldades que, segundo a história bíblica, ele mesmo teria criado. O final do personagem não é nada clichê ou óbvio. Muito pelo contrário! Mas não vou contar o que acontece para não estragar a surpresa de quem for ler…

A descrição dos cenários é extremamente detalhada: lugares infernais, celestiais e terrestres são retratados de forma minuciosa! Apesar das quase 400 páginas, a leitura foi bem rápida e fluida. O autor trabalha as palavras com maestria, não deixando o leitor se perder em nenhum momento da narrativa.

O livro foi uma grata surpresa, principalmente para mim, que não costumo ler nada com esse tipo de temática desde “Fallen”. O livro é maduro, denso, feito para fazer pensar! E o melhor: o final dá margem para uma continuação… Será? Mal posso esperar!

Um ponto positivo sobre a edição é que A Redenção do Anjo Caído é muito bem revisado! Dá um orgulho e um alívio ler livros de autores brasileiros que se preocupam tanto com a edição de suas obras.

O livro está disponível para compra através da Amazon. Clique aqui e adquira o e-book de A Redenção do Anjo Caído! Você também pode baixar uma degustação em PDF, Mobi ou Epub.

E uma curiosidade: A Redenção do Anjo Caído foi divulgado entre os finalistas do Prêmio SESC de Literatura 2016.

site: http://resenhasalacarte.com.br/resenha/resenha-a-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista/
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leojardim 10/10/2016

Difícil ficar indiferente a esse livro após a leitura
Avaliando o livro sob diferentes aspectos:

Técnica (5/5): inegável a qualidade da escrita do autor. Fábio Baptista possui, na minha opinião, a dose correta do uso de vocabulário rebuscado e ótimas metáforas sem deixar o texto cansativo. Ele caminha sobre a linha tênue que separa o belo do pedante, sem jamais escorregar para o lado ruim. Uma escrita invejável com passagens memoráveis como essas:

“O amor só vale quando é a opção que se escolhe em meio a infinitas outras possibilidades.”

“A realidade que só pode ser reconstruída no reino onírico, quando a consciência baixa a guarda e os tormentos da memória podem se mostrar como realmente são.”

Enredo (4/5): um livro curto que conta uma história desde a criação do universo até o fim dos tempos, mas de forma natural. Começa com Lúcifer no Céu, ainda como o Primeiro Anjo e vai até a inevitável Batalha do Apocalipse, todas essas partes muito bem narradas, mesmo nas batalhas mais épicas e sangrentas. Mas é no meio, quando o Diabo tem que viver no meio de nós é que a trama brilha. Conviver com os humanos, com suas qualidades e inúmeros defeitos não é uma tarefa fácil nem mesmo para o Príncipe das Trevas. O único ponto negativo no livro todo é que algumas partes da passagem terrena passam muito rápidas e ótimos personagens acabam perdendo o foco. Sinceramente, eu podia ler as aventuras do Capeta na Terra por infinitas páginas.

Personagens (5/5): esse é, sem dúvidas, outro grande mérito do livro. São muitos personagens mostrados na história, desde os anjos e demônios,passando pelos humanos e até mesmo o Criador. Todos são muito bem desenvolvidos e parecem existir. Até mesmo aqueles que possuem curta passagem marcam sua existência e se fazem lembrar, como uma vendedora de cachorro quente e uma oriental numa ilha paradisíaca, só para citar alguns exemplos. Lúcifer, é claro, se destaca de uma maneira incrível. Ele, curiosamente, é o mais humano dos personagens: irônico, invejoso, questionador e divertido. Gisele, uma menina de rua que acompanha o “tio” na Terra é a outra estrela do livro, mas nomes como Silvana, Fernando, Ivan, Belial, Ranzael e Miguel também se destacam. Enfim, criar personagens “de verdade” parece ser outro dom do autor.

Temática (5/5): gosto muito do tema bíblico de anjos, demônios, Criação e Apocalipse. A Redenção do Anjo Caído aborda esse tema de forma bastante fiel à Bíblia sem inventar muito nem desvirtuar personagens. Incrível como a história faz sentido como parte da Bíblia e não uma destruição de seus conceitos. Inevitável comparar com a obra de Eduardo Spohr, já que ambos possuem os mesmos personagens e temática, mas li os dois e posso afirmar que, mesmo gostando bastante de A Batalha do Apocalipse, o livro de Fábio Baptista é mais fiel, divertido, emocionante e bem escrito.

Emoção (5/5): quem ler esse livro e não der algumas boas risadas e não se emocionar nem um pouquinho deve ter um sério problema com a parte do cérebro que comanda as emoções, pois me peguei rindo alto pelo menos duas vezes e me emocionei de verdade uma vez (quem leu sabe em que parte). Essa é uma leitura que dificilmente o deixará entediado. O autor, famoso pelo sadismo e humor, emprega um pouco dos dois aqui com bastante eficácia.

Enfim, um livro recomendadíssimo para quem gosta da temática e mesmo quem não gosta com certeza não ficará indiferente ao final.

site: https://www.facebook.com/leonardo.jardim.escritor/
Camila.Lodi 17/07/2018minha estante
Bom acabei de ler o livro agora e fiquei sem entender algumas coisas. Porque Lúcifer se enfurece com a silvana e mata ela? E no final que deu entender que Lúcifer tava morrendo no colo de Deus e fala algo que só Deus escuta, depois aparece no inferno depois de milênios e resolve subir ao céus de novo..... Desculpa minha ignorância... Mas não ficou claro pra mim o que houve.... Poderia me explicar?




Thaisa 07/10/2016

Demônios e Redenção?
Quando o Fabio me procurou para apresentar seu mais novo romance, imediatamente aceitei ler. Já conheço a escrita do autor e sabia que estava diante de algo bom, ou no mínimo atrativo. Não me enganei. A obra é realmente muito boa!

Em seu primeiro romance, o autor nos apresenta uma história fantástica, que apesar de ser um tema bem conhecido, consegue surpreender o leitor. Lúcifer, o primeiro anjo e primeiro demônio, é nosso protagonista. Depois de muito refletir sobre todos os acontecimentos de sua longa vida, Lúcifer chega à conclusão de que não adianta guerrear contra Deus. Afinal, Deus é onisciente, onipresente e onipotente, portanto, sabe de todas as coisas, e qualquer batalha que ele queira levar contra o Altíssimo já estará perdida. Assim, Samael (o veneno de Deus) constatou que está ferrado e condenado.

Decidido a mudar esse fim trágico, o anjo caído resolve jogar a toalha e vai até o Paraíso com duas bandeiras brancas em sinal de rendição, conversar com o Pai para pedir uma segunda chance. Lá, Deus diz que pode perdoá-lo, desde que ele passe um tempo na terra, no meio dos seres que ele mais odeia (os humanos) e faça algo bom pela humanidade. Lúcifer então aceita, empenhado em conseguir provar a todos que ele é capaz e assim Deus o envia para a terra. O que ele não esperava é que viria como um mendigo, mortal e acordaria no centro de São Paulo.

É perceptível, em toda a leitura, as pesquisas que o autor fez para descrever muito bem locais (céu e inferno), personalidades (anjos e demônios) e passagens bíblicas. O pano de fundo da história é bem fiel aos acontecimentos descritos na Bíblia (salvo um pequeno detalhe ou outro), mas esse não é um livro religioso. O autor criou uma história em cima desses fatos e desenvolveu uma narrativa envolvente, instigante e surpreendente.

Confira a resenha completa no blog MInha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/10/resenha-a-redencao-do-anjo-caido-de-fabio-baptista/
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Douglas.Alves 04/10/2016

O livro é divino!
Já no começo o escritor nos amarra a história. A escrita é feita em um diálogo moderno e envolvendor.
O livro aborda Lúcifer em uma visão mais profunda desse anjo, que como nós humanos sofre do caos existente dentro do nosso ser.
Ele por ser o primeiro entre todos os anjos é acometido pela inveja, cobiça, orgulho... O fazendo voltar-se contra o Altissimo. Mas até aí nenhuma novidade. Mas quando Lúcifer que já está caído, sendo o rei das trevas, em seu castelo no inferno, entra em uma questão profunda, se Deus é onipresente, onipotente e onisciente, para que eu vou guerrear contra ele se eu sei que vou perder. Então ele volta ao céus pedindo redenção. Mas claro nada é tão simples assim! Deus diz que para que seus pecados seja enviado ao mar do esquecimento ele deve descer a Terra e fazer algo importante a humanidade.
O anjo caído desce à Terra como mendigo e conhece Gisele, o contato com Gisele faz o compreender melhor sobre a condição humana, até mesmo o fato de ele estar sobre essa condição. Depois ele se envolve na política e vai galgando até se tornar um político mundial. Como político ele tenta fazer algo benefíco a população, mas se vê de mãos atadas pelo interesses políticos de poucos.
Bom daqui em diante é melhor ler o livro.
O livro tem críticas religiosas, sociais, existenciais, econômicas...
Boa leitura.
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Fernanda 29/09/2016

A redenção do anjo caído
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/09/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio.html
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Sergio Carmach 26/09/2016

“A Redenção do Anjo Caído” mostra que Fabio Baptista tem estrada e é dono de uma escrita inteligente, ágil, espirituosa e criativa. Embora o autor deixe esse talento óbvio no universo celestial que criou no livro – fruto evidente de uma pesquisa profunda sobre o assunto – e nas cenas movimentadas e cheias de ação da história, sua capacidade de cativar o leitor fica mais aflorada na parte terrena da obra, na qual os personagens humanos (incluindo Lúcifer transformado em homem) interagem em situações que nos fazem pensar (juntamente com o anjo caído) sobre qual lado de nossa natureza seria o mais marcante, o bom ou o ruim. Quando a política emerge na trama, o autor se utiliza do absurdo e do inverossímil para provocar reflexões ainda maiores sobre a alma humana. Nessa fase, as coisas começam a acontecer com certa velocidade até desembocar em uma distopia, o que prepara terreno para a batalha final entre o bem e o mal e devolve todo o protagonismo aos anjos e demônios. Antecipar para o leitor que essa guerra acontece nem de longe pode ser considerado spoiler, pois o tal confronto é exatamente o que se espera como clímax em um livro assim. O que não pode/não tem como ser contado, e que de fato encantará quem lê o livro, é (1) a sucessão de fatos – muito bem bolada pelo autor, inclusive com referências bíblicas para dar impacto – que levou ao embate entre as forças de Lúcifer e de Deus, (2) a forma arrojada como as lutas são narradas (eu, que não sou fã desse tipo de leitura, fiquei absorvido por cada palavra durante a ação final) e (3) os surpreendentes acontecimentos na fase pós-apocalipse.

UMA REFLEXÃO SOBRE O DEUS, OS ANJOS E OS DEMÔNIOS DOS LIVROS DE FANTASIA E O DIFERENCIAL NA OBRA DE FABIO:

Ter Deus como personagem em uma história é uma tarefa difícil, em especial se seu leitor já enveredou por reflexões metafísicas minimamente profundas antes da leitura. Deus – para ser considerado como tal, e não um deusinho secundário qualquer – precisa ser onipotente (ter poder absoluto e ilimitado), onipresente (estar em todas as partes da criação ao mesmo tempo) e onisciente (saber tudo sobre tudo, inclusive todas as coisas que vão acontecer no futuro). Como trabalhar um personagem assim? Como fazer um ente com essas características funcionar em uma trama, já que ele vê tudo, controla tudo, pode tudo e sabe cada mínimo detalhe futuro de cada um dos outros personagens (sabe o que cada um pensará, fará, sofrerá...)? A única solução seria apelar para aquele velho deus antropomórfico sem sentido do Velho Testamento, que tem momentos de vaidade, de ira, de tristeza, de arrependimento... Ou seja, aquele ser que é tudo, menos um deus de verdade, pois faz bobagens e tenta remediá-las, hesita, é surpreendido... Antes de começar a ler “A Redenção do Anjo Caído”, levei essas questões ao Fabio, que me tranquilizou: segundo ele, essas reflexões, de certa forma, fazem parte da história; aliás, vi que a própria sinopse fala sobre isso. De fato, o livro não cai na tentação fácil de retratar aquele deus bíblico tradicional. O autor criou um ente harmônico e sem oscilações (de humor ou do que quer que seja), como deve ser um deus, e personagens, inclusive (principalmente) Lúcifer, que levantam questões filosóficas do tipo: como vencer alguém que lê cada pensamento meu e que sabe todo o futuro, antevendo meus passos? Esse é um ponto digno de aplausos do livro. De qualquer maneira, Fabio precisou se render a chavões intransponíveis para quem deseja escrever uma obra nesse estilo. É aí que entram os anjos e demônios retratados como entidades não puramente espirituais: eles contam o tempo usando referências humanas – unidades de medida como dias e anos – e estão sujeitos a mazelas físicas, como ferimentos, cansaço, inclusive o provocado pela idade, sangramento e até a morte. É aí que entra também o deus-não-tão-deus-assim, ente individual que habita um plano físico.

Essa pequena reflexão mostra que, ao construírem realidades fictícias para seus anjos e demônios, os escritores de fantasia têm uma margem pequena para fugir ao padrão retratado nesse tipo de literatura; e mostra também que Fabio teve a capacidade de usar essa margem ao máximo.

Em resumo, leia e confira; vale a pena!

site: http://sergiocarmach.blogspot.com.br/2016/09/resenha-redencao-do-anjo-caido.html
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Entre Resenhas 21/09/2016

A Redenção do Anjo Caído
Resenha:

Lúcifer, depois de um tempo de meditação no reino das trevas chega a conclusão que é inútil tentar destruir o Altíssimo e, sentindo-se entediado, cansado de torturar almas humanas e dos treinamentos dos seus soldados infernais, toma uma decisão pra lá de inusitada… E para anunciar a decisão, convoca uma reunião com seus lordes infernais.

Para surpresa de alguns lordes e satisfação de outros, Lúcifer declara que está voltando para o Paraíso causando agitação e disputas no palácio do reino das trevas.

Depois de um longo caminho percorrido do Inferno ao Paraíso onde, em meio a sua viagem cria uma criatura imperfeita “batizada” como Diabrete, Lúcifer chega aos portões do Paraíso e logo tem sua entrada autorizada por Deus para desgosto dos Anjos Celestiais.

Mas, depois de um longo diálogo com seu pai – Deus, Lúcifer percebe que não vai ser tão fácil assim conseguir o perdão do Altíssimo, e para se redimir de seus pecados (que não são poucos) Lúcifer aceita o desafio imposto por Deus e vai a terra conviver com os mortais (que tanto odeia) com o intuito de fazer algo bom por eles.

Lúcifer vai encarar sua trajetória como um mendigo até ter uma reviravolta na sua “vida terrestre “e assim, começa a pensar como poderia fazer algo bom para a humanidade. E como diz o ditado “o que é bom para um pode ser péssimo para o outro”… Lúcifer orientado por alguns políticos do mal toma uma decisão que vai abalar céu e terra…

Numa cadência lírica Fábio nos pega pela mão e nos leva por essa aventura cheia de embustes, percalços e mazelas da humanidade, onde Lúcifer passa a provar do seu próprio veneno.

A Redenção do Anjo Caído é uma narrativa repleta de aventuras e sutilezas, ora fantasiosas, ora realistas. Uma história bem construída, com algumas passagens divertidas. Leitura fluída e instigante. Cenários bem descritos, tanto do céu como o inferno e a terra. A trajetória de Lúcifer junto dos humanos se passa na cidade de São Paulo.

Os personagens são criados com capricho, são únicos e cativantes, como Gisele, que mesmo em meio a tanta miséria, soube conquistar seu novo amigo com sua ingenuidade de criança e “malandragens” adquiridas nas ruas. E enxergar Lúcifer pelo ponto de vista criativo do autor foi simplesmente fascinante, fui cativada por esse personagem tão contraditório. (Só lendo para vocês entenderem o que estou dizendo).

E em meio a ocupação de prédios abandonados, perdas, política e reviravoltas, somos surpreendidos a cada página. E o momento onde a tão esperada batalha pelos infernais contra a humanidade e os Anjos Celestiais acontece instigada por Lúcifer durante um ataque de fúria e rebeldia, que o faz se desfazer de sua condição de humano quando chega a conclusão de que está sendo manipulado o tempo todo pelo Altíssimo.

Seres infernais partem para o ataque e uma guerra catastrófica quase extermina a humanidade. Celestiais e Demônios são mortos, muita carnificina e explosões cataclísmicas acontecem e Lúcifer com seus soldados retornam ao reino das trevas…

Neste instante, com certeza vocês devem estar pensando o mesmo que pensei quando cheguei à esse ponto da leitura, que a maldade continua sempre maldade MAS…

O autor conseguiu nos dar um final SURPREENDENTE!!

Terminei a leitura lamentando ter acabado, impossível largar o livro.

Incrível. inquietante. instigante.

Recomendo!!!



site: www.entreresenhas.com.br
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Pedro.Carvalho 20/09/2016

Grande Obra
"— Podes voltar a me amar como amavas antes – Deus respondeu, com um sorriso jovial.

— Como eu te amava antes da queda, antes das guerras contra o Caos, antes de você criar os humanos, o Miguel e os outros anjos? Como eu te amava quando éramos só nós dois, Pai e filho caminhando por um universo infinito, é isso? – Lúcifer perguntou, com uma emoção, há muito não sentida, amarrando a garganta e atrapalhando a correta entonação de algumas palavras.

— Sim, filho. Exatamente isso.

Lúcifer imergiu num oceano interno de silêncio e reflexões, lembrando-se de dias que há muito não ousava lembrar, dias que há muito decidira relegar a um canto escuro da memória e fingir que sequer tivessem acontecido. Os dias em que era o único anjo a habitar o Céu, em que amava o Pai de todo coração, de toda alma e todo entendimento, sem qualquer mácula, sem qualquer questionamento ou porém. Dias em que se preocupava apenas em compor canções e escrever poesias para mostrá-las ao Altíssimo e com Ele se alegrar.

Os dias mais felizes de sua vida."

A Redenção do Anjo Caído, escrito por Fabio Baptista, nos presenteia com uma obra digna dos grandes mestres, fazendo nosso imaginário adentrar aos portões do céu, e imaginar o que ocorreu no começo dos tempos.

Não se admire ao torcer pelo anjo caído no meio da narrativa. Isso acontece, mas acontece não por querermos o triunfo do mal ao bem, mas somos ardorosos em que o filho pródigo de Deus consiga sua redenção.

Uma leitura emocionante, que me prendeu durante 2 dias (tempo em que fiquei literalmente devorando a obra), e que me entristeceu muito ao fim, não pelo final escrito, mas porque havia acabado a obra.

Disponível para compra no site da Amazon, se vc é um leitor assíduo, recomendo fortemente.

Agradeço imensamente ao Fabio por me permitir ler essa obra maravilhosa. Com certeza, ao sair a edição física do livro, estará em minha estante, junto com grandes obras.
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Anna 19/09/2016

ANJOS, DEMÔNIOS E HUMANOS EM “REDENÇÃO DO ANJO CAÍDO” DE FÁBIO BAPTISTA
Você já parou pra imaginar se na verdade tudo já estivesse escrito? Que apesar de tomar uma decisão diferente, vai acontecer a mesma coisa? Essa é uma das dúvidas que não abandonam a cabeça de Lúcifer em “A Redenção do Anjo Caído”, um livro nacional publicado de forma independente na Amazon, pelo autor Fábio Baptista.

Aqui temos uma fantasia celestial, com Lúcifer como personagem principal do jeito que o imaginamos (pelo menos eu imagino), debochado, cheio de confiança e irritante em muitos momentos sem perder seu poder angelical. Ao mesmo tempo temos uma visão rápida do céu e do inferno em momentos oportunos da narrativa.

Eu já comentei aqui no blog sobre o livro “RETRATOS FALADOS DOS MEUS AMORES IMPOSSÍVEIS”, do autor. E infelizmente em “A Redenção do Anjo Caído” eu encontrei o mesmo problema, algumas coisas duram tempo demais, sejam elas conversas ou descrições. Com a ajuda de um editor algumas coisas poderiam ser cortadas ou revistas na história para facilitar a leitura e deixá-la mais fluída.

Felizmente a história não perde com esse pequeno problema. Por ter uma ideia interessante e explorar muito bem a interação de Lúcifer com os humanos, o livro ganha a oportunidade de se destacar ao retratar a vida como ela realmente é. Com todos os seus problemas, violência, corrupção e desilusão. Ela não te dá um final feliz quando espera, ela mostra que muitas vezes vamos perder as pessoas que amamos, não vamos concordar com suas escolhas e não somos juízes de nosso destino.

O livro é perfeito para quem curte fantasias, gosta de embates celestiais, mas não abre mão de um toque de realidade, humor e reflexão. “A Redenção do Anjo Caído” é um livro para ter no Kindle, ler e conversar sobre como vemos nosso destino, é uma história interessante onde jamais imaginamos sentir tantos sentimentos diversos por Lúcifer durante uma única história.

Será que o Estrela da Manhã merece novamente o Reino dos Céus?

site: http://pausaparaumcafe.com.br/anjos-demonios-e-humanos-em-redencao-do-anjo-caido-de-fabio-baptista/
O Leitor 25/07/2020minha estante
Cara, que livro do car*lho... pqp.. o autor esta de parabéns. Li a mais de um ano e o lucifer desse livro ainda esta em minha mente. Pqp demais!




Pedro 18/09/2016

RECOMENDO !!
O livro é envolvente, interessante e criativo. Acesse o link abaixo para uma resenha mais detalhada :

https://tavernadoslivros.wordpress.com/2016/09/18/resenha-a-redencao-de-um-anjo-caido/
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