A Redenção do Anjo Caído

A Redenção do Anjo Caído Fabio Baptista




Resenhas - A Redenção do Anjo Caído


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Paulo2144 03/08/2021

A história começa bem, mas depois deixa a desejar
A história começa muito bem, nos deixa curiosos e com vontade de continuar lendo. No entanto, ao meu ver, no final, a história perde o rumo e vai ficando mais previsível e desinteressante. Vale a pena a leitura, mas poderia ter um final melhor. E os demônios que não são destruídos por bombas atômicas, mas caem com uma pedrada, não faz muito sentido.
Fabio Baptista 07/08/2021minha estante
Oi, Paulo! Obrigado pela avaliação. Pena que tenha achado o final previsível e desinteressante (#xatiado), mas fico feliz que tenha considerado uma boa leitura no geral.

Sobre a pedrada x bomba atômica, a "explicação" é que as bombas foram lançadas pelos humanos e a pedrada foi dada por um demônio (se é uma parte que estou me lembrando, mais próxima do final). Aos ataques humanos eles eram imunes, mas entre eles não havia redução de dano (usando um termo do RPG kkkkk).

Abração!


Paulo2144 06/10/2021minha estante
Olha, por essa eu realmente não esperava: o autor do livro comentar na minha resenha?! Nossa! Bom, espero que não tenha parecido que eu quis desdenhar do livro. Eu gosto de dar a minha opinião sincera sobre os livros que eu leio. No geral, eu achei o livro muito bom. Valeu a pena lê-lo. Alguns momentos realmente me tocaram. O diálogo inicial entre Deus e Lúcifer ficou ótimo! Mas, como eu falei, não gostei muito das páginas finais, talvez porque eu esperasse um final diferente. E a parte da "pedra e da bomba atômica", sim, é a parte perto do final mesmo.




Anna 19/09/2016

ANJOS, DEMÔNIOS E HUMANOS EM “REDENÇÃO DO ANJO CAÍDO” DE FÁBIO BAPTISTA
Você já parou pra imaginar se na verdade tudo já estivesse escrito? Que apesar de tomar uma decisão diferente, vai acontecer a mesma coisa? Essa é uma das dúvidas que não abandonam a cabeça de Lúcifer em “A Redenção do Anjo Caído”, um livro nacional publicado de forma independente na Amazon, pelo autor Fábio Baptista.

Aqui temos uma fantasia celestial, com Lúcifer como personagem principal do jeito que o imaginamos (pelo menos eu imagino), debochado, cheio de confiança e irritante em muitos momentos sem perder seu poder angelical. Ao mesmo tempo temos uma visão rápida do céu e do inferno em momentos oportunos da narrativa.

Eu já comentei aqui no blog sobre o livro “RETRATOS FALADOS DOS MEUS AMORES IMPOSSÍVEIS”, do autor. E infelizmente em “A Redenção do Anjo Caído” eu encontrei o mesmo problema, algumas coisas duram tempo demais, sejam elas conversas ou descrições. Com a ajuda de um editor algumas coisas poderiam ser cortadas ou revistas na história para facilitar a leitura e deixá-la mais fluída.

Felizmente a história não perde com esse pequeno problema. Por ter uma ideia interessante e explorar muito bem a interação de Lúcifer com os humanos, o livro ganha a oportunidade de se destacar ao retratar a vida como ela realmente é. Com todos os seus problemas, violência, corrupção e desilusão. Ela não te dá um final feliz quando espera, ela mostra que muitas vezes vamos perder as pessoas que amamos, não vamos concordar com suas escolhas e não somos juízes de nosso destino.

O livro é perfeito para quem curte fantasias, gosta de embates celestiais, mas não abre mão de um toque de realidade, humor e reflexão. “A Redenção do Anjo Caído” é um livro para ter no Kindle, ler e conversar sobre como vemos nosso destino, é uma história interessante onde jamais imaginamos sentir tantos sentimentos diversos por Lúcifer durante uma única história.

Será que o Estrela da Manhã merece novamente o Reino dos Céus?

site: http://pausaparaumcafe.com.br/anjos-demonios-e-humanos-em-redencao-do-anjo-caido-de-fabio-baptista/
Anderson916 25/07/2020minha estante
Cara, que livro do car*lho... pqp.. o autor esta de parabéns. Li a mais de um ano e o lucifer desse livro ainda esta em minha mente. Pqp demais!




leojardim 10/10/2016

Difícil ficar indiferente a esse livro após a leitura
Avaliando o livro sob diferentes aspectos:

Técnica (5/5): inegável a qualidade da escrita do autor. Fábio Baptista possui, na minha opinião, a dose correta do uso de vocabulário rebuscado e ótimas metáforas sem deixar o texto cansativo. Ele caminha sobre a linha tênue que separa o belo do pedante, sem jamais escorregar para o lado ruim. Uma escrita invejável com passagens memoráveis como essas:

“O amor só vale quando é a opção que se escolhe em meio a infinitas outras possibilidades.”

“A realidade que só pode ser reconstruída no reino onírico, quando a consciência baixa a guarda e os tormentos da memória podem se mostrar como realmente são.”

Enredo (4/5): um livro curto que conta uma história desde a criação do universo até o fim dos tempos, mas de forma natural. Começa com Lúcifer no Céu, ainda como o Primeiro Anjo e vai até a inevitável Batalha do Apocalipse, todas essas partes muito bem narradas, mesmo nas batalhas mais épicas e sangrentas. Mas é no meio, quando o Diabo tem que viver no meio de nós é que a trama brilha. Conviver com os humanos, com suas qualidades e inúmeros defeitos não é uma tarefa fácil nem mesmo para o Príncipe das Trevas. O único ponto negativo no livro todo é que algumas partes da passagem terrena passam muito rápidas e ótimos personagens acabam perdendo o foco. Sinceramente, eu podia ler as aventuras do Capeta na Terra por infinitas páginas.

Personagens (5/5): esse é, sem dúvidas, outro grande mérito do livro. São muitos personagens mostrados na história, desde os anjos e demônios,passando pelos humanos e até mesmo o Criador. Todos são muito bem desenvolvidos e parecem existir. Até mesmo aqueles que possuem curta passagem marcam sua existência e se fazem lembrar, como uma vendedora de cachorro quente e uma oriental numa ilha paradisíaca, só para citar alguns exemplos. Lúcifer, é claro, se destaca de uma maneira incrível. Ele, curiosamente, é o mais humano dos personagens: irônico, invejoso, questionador e divertido. Gisele, uma menina de rua que acompanha o “tio” na Terra é a outra estrela do livro, mas nomes como Silvana, Fernando, Ivan, Belial, Ranzael e Miguel também se destacam. Enfim, criar personagens “de verdade” parece ser outro dom do autor.

Temática (5/5): gosto muito do tema bíblico de anjos, demônios, Criação e Apocalipse. A Redenção do Anjo Caído aborda esse tema de forma bastante fiel à Bíblia sem inventar muito nem desvirtuar personagens. Incrível como a história faz sentido como parte da Bíblia e não uma destruição de seus conceitos. Inevitável comparar com a obra de Eduardo Spohr, já que ambos possuem os mesmos personagens e temática, mas li os dois e posso afirmar que, mesmo gostando bastante de A Batalha do Apocalipse, o livro de Fábio Baptista é mais fiel, divertido, emocionante e bem escrito.

Emoção (5/5): quem ler esse livro e não der algumas boas risadas e não se emocionar nem um pouquinho deve ter um sério problema com a parte do cérebro que comanda as emoções, pois me peguei rindo alto pelo menos duas vezes e me emocionei de verdade uma vez (quem leu sabe em que parte). Essa é uma leitura que dificilmente o deixará entediado. O autor, famoso pelo sadismo e humor, emprega um pouco dos dois aqui com bastante eficácia.

Enfim, um livro recomendadíssimo para quem gosta da temática e mesmo quem não gosta com certeza não ficará indiferente ao final.

site: https://www.facebook.com/leonardo.jardim.escritor/
Camila.Lodi 17/07/2018minha estante
Bom acabei de ler o livro agora e fiquei sem entender algumas coisas. Porque Lúcifer se enfurece com a silvana e mata ela? E no final que deu entender que Lúcifer tava morrendo no colo de Deus e fala algo que só Deus escuta, depois aparece no inferno depois de milênios e resolve subir ao céus de novo..... Desculpa minha ignorância... Mas não ficou claro pra mim o que houve.... Poderia me explicar?




spoiler visualizar
Fabio Baptista 14/05/2020minha estante
Olá, Fernando. Agradeço pelo comentário e fico feliz que no geral tenha gostado.
Sobre Silvana, essa foi uma dúvida que eu quis deixar no ar... mas ela não foi vista no inferno depois daquele evento.
Bilderberg era tipo um dos donos do mundo (o mais poderoso dos donos do mundo). Alguém com muito dinheiro, muito poder, mas só um humano de carne e osso. Ele recebeu uma inspiração divina (literalmente) para dar ignição aos eventos do apocalipse.
Ivan era só uma ponte para a ascensão de "Lucien Arcanjo" ao poder, uma marionete do Bilderberg. Pode ser que tenha morrido na epidemia, ou só caído em ruína e depressão e se arrastado numa vida miserável até o começo da guerra, quando tudo piorou ainda mais (é, eu não gostava muito dele kkkkk).

Abraço!




Alessandra 20/08/2017

Maravilhoso!
Às vezes não temos empatia e julgamos muito sem nos colocarmos no lugar do próximo. Mas imagine se o próximo é o Diabo? Já pensou nisso? Nessa obra eu vi um diabo tão convincente, divertido, cheio de fraquezas, desejos e dores tão humanas que fiquei pensando se o próprio autor é real. Eu amei essa história do início ao fim. Se liga no movimento, ti@: esse livro vale cada temer investido.
Fabio Baptista 22/08/2017minha estante
Sou real, sim! hauahau

E fiquei muito feliz com a sua resenha :D

Abração!




Claudia Angst 09/09/2016

A Redenção de um anjo ou do leitor?
Confesso que quando comecei a ler A Redenção do Anjo Caído, pensei: mais um livro sobre anjos. Não, não é mais um livro sobre anjos. É o livro. Melhor ou pior? Isso cabe a cada leitor decidir, mas posso contribuir compartilhando minhas impressões.

A saga do carismático Lúcifer divide-se em etapas bem definidas, como degraus desordenados: Paraíso, Inferno, Terra. Conforme o protagonista entra em um mundo, nota-se logo uma clara mudança de “pegada” no tom da narrativa. Tudo se transforma, o tempo todo, no universo do maior dos anjos.

Ao longo dos capítulos, consegui fazer uma interessante associação entre os acontecimentos narrados e os quatro elementos: ar, terra, água e fogo. Diz o autor que não foi intencional, mas está lá, os símbolos em quase todos os parágrafos, marcando a queda, o despertar e a esperada redenção do anjo caído.

Os personagens são construídos de maneira linear, tecidos com os fios delicados de fantasia e cerzidos com resistente e áspero material cotidiano. Não há como não se sensibilizar com a personagem Gisele, a Giza. Encantadora malandrinha, o contraponto de Lúcifer. Misturados a anjos e demônios, surgem outros personagens bem simpáticos, sempre muito bem caracterizados, que me pareceram tão familiares como, por exemplo, a senhora da barraquinha de hot dog.

Como definir Lulu, digo, Lúcifer, na sua trajetória terrena? Creio que essa será uma experiência bastante particular do leitor. O mais provável é que você encontre um anjo caído com tantas facetas, mesclando instintos de vingança, proteção e retomada de poder, que desista completamente de qualquer definição.

Algumas passagens do livro beiram ao drama. Não, pensando bem, comem o drama pelas beiradas. Parágrafos inteiros abordam o caos externo e interno, com habilidade e talvez, como já disse alguém, toques de sadismo. O lado triste, infeliz, a parcela que nem o inferno aceitou. E não serei eu que revelarei se o autor poupou ou não as criancinhas.

Há também momentos de poesia, com direito ao contraste da delicadeza da borboletinha amarela com um homem de proporções rinocerônticas. É melhor não se focar muito nessas passagens ou se arriscará a rotular o autor de “fofolete”.

Uma das passagens mais comoventes do livro mostra que o Príncipe dos Anjos, apesar de toda a sua trajetória infernal, mantém a essência de criação divina, chegando a reconhecer a possibilidade de se aproximar dos seres humanos, os usurpadores do amor de Deus.

(...) sensação de que talvez não fosse assim tão difícil gostar dos humanos.

A parte mais, digamos assim, terrena do romance foi a que mais me agradou. A identificação com os personagens e seus conflitos foi imediata. Por isso, senti um certo alívio quando notei que o autor não se alongou demais nos pormenores infernais. Chega a queimar, mas passa.

A afiada caracterização dos personagens e a ótima descrição das relações criadas no novo cotidiano de Lúcifer fizeram com que eu me aproximasse mais da trama, e olhando bem de perto, ninguém é normal, nem o diabo é tão feio quanto dizem. E assim que assume o lado endiabrado, o leitor é capaz de apertar as mãos do narrador e dizer – Estamos juntos nessa!

Portanto, leitor, não se espante se, lá pela metade do livro, você se pegar torcendo pelo demônio. Aquiete o seu sentimento de culpa dizendo que, afinal, antes de tudo, Lúcifer é um anjo criado por Deus. Talvez isso funcione. Comigo, funcionou bem.

Fabio Baptista também nos brinda, vez por outra, com cutucadas nem sempre sutis, em meio a frases irônicas e clichês bem colocados, despertando sentimentos tão humanos, daqueles que nos levam do céu ao inferno. A perda de um amor, a morte de um amigo, a traição inesperada provam que nada mais será o mesmo, assim que se virar a página:

(...) mesmo que uma ferida daquelas que demoram a cicatrizar estivesse aberta e as coisas estivessem um pouco (um pouco que incomodava muito) diferentes do que eram antes.

Adorei acompanhar a saga de Lúcifer, sua personalidade bipolar (anjo/demônio), ora caindo no drama, no inferno das emoções mais densas e rasteiras; ora tinindo em ironia e até revelando sentimentos e reações que chegam a comover a mais insensível Claudia, digo, pedra.

Apesar de tudo (sono, cansaço, as pragas do Egito reunidas, o apocalipse que é a vida de uma mãe de adolescente), não consegui parar de ler até chegar ao último ponto. Simples assim, gostei mesmo do livro, embora tenha praguejado algumas vezes contra o autor. Depois ele ainda se pergunta por que o Cupido está de mal...

Segundo consta nos autos, lendários ou não, o romance foi concluído sob algumas ameaças de morte. Valeu a “pena” do escritor e todas as noites insones. A cada página, a crescente curiosidade supera qualquer resistência ao tema anjos e demônios.

Quem quer conhecer o destino do anjo caído, levanta a mão, digo... vai ler o livro!

Sai quando nas livrarias?

Cotação: *****




site: http://entendeuouquerqueeuresenhe.blogspot.com.br/2016/09/a-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista.html
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Gustavo Araujo 12/09/2016

Um Livro para Pensar
“A dádiva da mente brilhante sempre vem acompanhada pela maldição do rápido enfastiamento com tudo e com todos.”

Lúcifer, derrotado no início dos Tempos, enfim percebe a onisciência de Deus e sua própria condição de perdedor eterno. Dessa forma, resolve pedir ao Altíssimo uma espécie de segunda chance, sendo para isso enviado ao Mundo dos Homens.

Esta é a linha condutora do provocativo romance de Fabio Baptista, aliás, sua primeira incursão em narrativas de fôlego.
Acompanhamos a história do Primeiro Anjo desde o alvorecer dos tempos, suas batalhas ao lado do Arcanjo Miguel em nome de Deus, até os eventos que culminaram em sua expulsão do Paraíso.

Ao procurar sua redenção, Lúcifer vem à Terra, viver entre os humanos, na pele de um mendigo que luta pela vida nas ruas de São Paulo. É onde se torna “Lucien”, onde descobre sua verdadeira essência, céu e inferno.

Em meio a gente comum, torna-se companheiro de pequenos furtos de uma garota de rua chamada Gisele.

Então a história, que poderia ser como tantas outras desse gênero, ganha força própria, eis que confere a Lúcifer uma dimensão humana profunda e perturbadora.

As cenas urbanas e os personagens que surgem no contexto narrativo criam uma atmosfera facilmente reconhecível, aproximando o leitor dos personagens, tornando o livro impossível de largar.

Não espere clichês. Não acredite necessariamente numa redenção – embora o título do livro possa dar essa ideia, não se trata de spoiler. O que se denota é que o Diabo pode ter muitas faces, algumas agradáveis, outras nem tanto.

Irascível, sarcástico, deliciosamente irônico e sempre pronto a se refestelar com o sofrimento alheio (especialmente com as torturas e com as humilhações impostas aos demônios do segundo escalão). Mas também é alguém que se questiona, que se comove, que sofre e que não se conforma com os desígnios do Altíssimo.

Da narrativa se percebe o cuidadoso trabalho de pesquisa do autor. A segurança nas descrições de Céu e Inferno é notável. Tudo soa real: portões, planícies, desfiladeiros; é como se reconhecêssemos locais visitados há muito tempo. Também os anjos e demônios que secundam Deus e o Diabo, têm suas características ricamente descritas, não só em termos físicos, mas particularmente no aspecto psicológico, o que lhes garante a humanidade necessária para que se tornem verdadeiros.

Embora o aspecto sobrenatural dê um ótimo ritmo da história, é no ambiente terreno que Fabio Baptista ganha definitivamente o leitor. A provação pela qual o Diabo passa ao surgir em São Paulo, em busca de uma segunda chance, é especialmente inspirada e vale todo o livro, apresentando a singular qualidade de nos deixar pensando dias e dias a respeito de suas entrelinhas.

Como leitores, somos colocados diante de nossos próprios defeitos. Revisitamos momentos-chave de nossa própria existência, aqueles que levariam nossas vidas a rumos completamente diferentes se na ocasião tivéssemos feito outras escolhas.

É exatamente disso que trata “A Redenção do Anjo Caído: de opções, de renúncias, de resignação. Um livro para quem aprecia o universo bíblico em seu aspecto mitológico, mas também para aqueles que procuram profundidade em seus personagens.

Um livro que arrebata pela natureza fantástica, mas que deixa sua marca também pelos questionamentos que nos leva a fazer.

site: http://entrecontos.com
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Pedro 18/09/2016

RECOMENDO !!
O livro é envolvente, interessante e criativo. Acesse o link abaixo para uma resenha mais detalhada :

https://tavernadoslivros.wordpress.com/2016/09/18/resenha-a-redencao-de-um-anjo-caido/
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Pedro.Carvalho 20/09/2016

Grande Obra
"— Podes voltar a me amar como amavas antes – Deus respondeu, com um sorriso jovial.

— Como eu te amava antes da queda, antes das guerras contra o Caos, antes de você criar os humanos, o Miguel e os outros anjos? Como eu te amava quando éramos só nós dois, Pai e filho caminhando por um universo infinito, é isso? – Lúcifer perguntou, com uma emoção, há muito não sentida, amarrando a garganta e atrapalhando a correta entonação de algumas palavras.

— Sim, filho. Exatamente isso.

Lúcifer imergiu num oceano interno de silêncio e reflexões, lembrando-se de dias que há muito não ousava lembrar, dias que há muito decidira relegar a um canto escuro da memória e fingir que sequer tivessem acontecido. Os dias em que era o único anjo a habitar o Céu, em que amava o Pai de todo coração, de toda alma e todo entendimento, sem qualquer mácula, sem qualquer questionamento ou porém. Dias em que se preocupava apenas em compor canções e escrever poesias para mostrá-las ao Altíssimo e com Ele se alegrar.

Os dias mais felizes de sua vida."

A Redenção do Anjo Caído, escrito por Fabio Baptista, nos presenteia com uma obra digna dos grandes mestres, fazendo nosso imaginário adentrar aos portões do céu, e imaginar o que ocorreu no começo dos tempos.

Não se admire ao torcer pelo anjo caído no meio da narrativa. Isso acontece, mas acontece não por querermos o triunfo do mal ao bem, mas somos ardorosos em que o filho pródigo de Deus consiga sua redenção.

Uma leitura emocionante, que me prendeu durante 2 dias (tempo em que fiquei literalmente devorando a obra), e que me entristeceu muito ao fim, não pelo final escrito, mas porque havia acabado a obra.

Disponível para compra no site da Amazon, se vc é um leitor assíduo, recomendo fortemente.

Agradeço imensamente ao Fabio por me permitir ler essa obra maravilhosa. Com certeza, ao sair a edição física do livro, estará em minha estante, junto com grandes obras.
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Entre Resenhas 21/09/2016

A Redenção do Anjo Caído
Resenha:

Lúcifer, depois de um tempo de meditação no reino das trevas chega a conclusão que é inútil tentar destruir o Altíssimo e, sentindo-se entediado, cansado de torturar almas humanas e dos treinamentos dos seus soldados infernais, toma uma decisão pra lá de inusitada… E para anunciar a decisão, convoca uma reunião com seus lordes infernais.

Para surpresa de alguns lordes e satisfação de outros, Lúcifer declara que está voltando para o Paraíso causando agitação e disputas no palácio do reino das trevas.

Depois de um longo caminho percorrido do Inferno ao Paraíso onde, em meio a sua viagem cria uma criatura imperfeita “batizada” como Diabrete, Lúcifer chega aos portões do Paraíso e logo tem sua entrada autorizada por Deus para desgosto dos Anjos Celestiais.

Mas, depois de um longo diálogo com seu pai – Deus, Lúcifer percebe que não vai ser tão fácil assim conseguir o perdão do Altíssimo, e para se redimir de seus pecados (que não são poucos) Lúcifer aceita o desafio imposto por Deus e vai a terra conviver com os mortais (que tanto odeia) com o intuito de fazer algo bom por eles.

Lúcifer vai encarar sua trajetória como um mendigo até ter uma reviravolta na sua “vida terrestre “e assim, começa a pensar como poderia fazer algo bom para a humanidade. E como diz o ditado “o que é bom para um pode ser péssimo para o outro”… Lúcifer orientado por alguns políticos do mal toma uma decisão que vai abalar céu e terra…

Numa cadência lírica Fábio nos pega pela mão e nos leva por essa aventura cheia de embustes, percalços e mazelas da humanidade, onde Lúcifer passa a provar do seu próprio veneno.

A Redenção do Anjo Caído é uma narrativa repleta de aventuras e sutilezas, ora fantasiosas, ora realistas. Uma história bem construída, com algumas passagens divertidas. Leitura fluída e instigante. Cenários bem descritos, tanto do céu como o inferno e a terra. A trajetória de Lúcifer junto dos humanos se passa na cidade de São Paulo.

Os personagens são criados com capricho, são únicos e cativantes, como Gisele, que mesmo em meio a tanta miséria, soube conquistar seu novo amigo com sua ingenuidade de criança e “malandragens” adquiridas nas ruas. E enxergar Lúcifer pelo ponto de vista criativo do autor foi simplesmente fascinante, fui cativada por esse personagem tão contraditório. (Só lendo para vocês entenderem o que estou dizendo).

E em meio a ocupação de prédios abandonados, perdas, política e reviravoltas, somos surpreendidos a cada página. E o momento onde a tão esperada batalha pelos infernais contra a humanidade e os Anjos Celestiais acontece instigada por Lúcifer durante um ataque de fúria e rebeldia, que o faz se desfazer de sua condição de humano quando chega a conclusão de que está sendo manipulado o tempo todo pelo Altíssimo.

Seres infernais partem para o ataque e uma guerra catastrófica quase extermina a humanidade. Celestiais e Demônios são mortos, muita carnificina e explosões cataclísmicas acontecem e Lúcifer com seus soldados retornam ao reino das trevas…

Neste instante, com certeza vocês devem estar pensando o mesmo que pensei quando cheguei à esse ponto da leitura, que a maldade continua sempre maldade MAS…

O autor conseguiu nos dar um final SURPREENDENTE!!

Terminei a leitura lamentando ter acabado, impossível largar o livro.

Incrível. inquietante. instigante.

Recomendo!!!



site: www.entreresenhas.com.br
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NaCarol 06/03/2023

Seria incrível se fosse melhor distribuído
Livro muito interessante, cheio de discussões fascinantes sobre livre arbítrio, destino, corrupção, entre outros mil temas. Trama muito bem carregada por um protagonista super intrigante, carismático, frágil, cruel e às vezes generoso, tudo de uma vez só.
Única coisa que impede o livro de ser cinco estrelas é um problema na distribuição do conteúdo. Pelo menos a primeira metade é bem lenta e constrói seus personagens com calma, enquanto a segunda se apressa e coloca mil acontecimentos em poucas páginas. É raro ver um livro que se beneficiaria de mais páginas, mas é o caso deste aqui.
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Fernanda 29/09/2016

A redenção do anjo caído
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/09/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio.html
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Thaisa 07/10/2016

Demônios e Redenção?
Quando o Fabio me procurou para apresentar seu mais novo romance, imediatamente aceitei ler. Já conheço a escrita do autor e sabia que estava diante de algo bom, ou no mínimo atrativo. Não me enganei. A obra é realmente muito boa!

Em seu primeiro romance, o autor nos apresenta uma história fantástica, que apesar de ser um tema bem conhecido, consegue surpreender o leitor. Lúcifer, o primeiro anjo e primeiro demônio, é nosso protagonista. Depois de muito refletir sobre todos os acontecimentos de sua longa vida, Lúcifer chega à conclusão de que não adianta guerrear contra Deus. Afinal, Deus é onisciente, onipresente e onipotente, portanto, sabe de todas as coisas, e qualquer batalha que ele queira levar contra o Altíssimo já estará perdida. Assim, Samael (o veneno de Deus) constatou que está ferrado e condenado.

Decidido a mudar esse fim trágico, o anjo caído resolve jogar a toalha e vai até o Paraíso com duas bandeiras brancas em sinal de rendição, conversar com o Pai para pedir uma segunda chance. Lá, Deus diz que pode perdoá-lo, desde que ele passe um tempo na terra, no meio dos seres que ele mais odeia (os humanos) e faça algo bom pela humanidade. Lúcifer então aceita, empenhado em conseguir provar a todos que ele é capaz e assim Deus o envia para a terra. O que ele não esperava é que viria como um mendigo, mortal e acordaria no centro de São Paulo.

É perceptível, em toda a leitura, as pesquisas que o autor fez para descrever muito bem locais (céu e inferno), personalidades (anjos e demônios) e passagens bíblicas. O pano de fundo da história é bem fiel aos acontecimentos descritos na Bíblia (salvo um pequeno detalhe ou outro), mas esse não é um livro religioso. O autor criou uma história em cima desses fatos e desenvolveu uma narrativa envolvente, instigante e surpreendente.

Confira a resenha completa no blog MInha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/10/resenha-a-redencao-do-anjo-caido-de-fabio-baptista/
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Mel | @resenhasalacarte 13/10/2016

Uma aventura incrível e atual!
Se você curte livros com batalhas épicas e seres fantásticos, a sua próxima leitura precisa ser o surpreendente A Redenção do Anjo Caído, do autor brasileiro Fábio Baptista!

Confira a sinopse do livro:

Após refletir sobre a Batalha da Queda dos Anjos e outros eventos ocorridos em sua longa existência, Lúcifer conclui que é inútil continuar lutando contra a onipotência, onisciência e onipresença do Altíssimo. Decide então se render e, com esse intuito, vai ao Paraíso, onde Deus lhe faz uma proposta: para ter chances de ser perdoado, ele deverá vir a Terra, na condição de mortal, e, aqui, precisará conviver e fazer algo bom pela humanidade que tanto despreza. No mundo dos homens, o Anjo Caído buscará sua redenção. E conhecerá o verdadeiro inferno.

Em A Redenção do Anjo Caído acompanhamos as diversas etapas da vida de Lúcifer: como Anjo de Luz, acompanhando o surgimento de outras criaturas celestiais, a criação do homem, até sua expulsão do Paraíso. Tudo isso de uma forma bem peculiar: o autor utiliza sua licença poética para dar vida aos personagens e modifica a história que muitos de nós conhecemos, mas sem tocar em suas bases (bem X mal, anjos X demônios).

A batalha dos anjos é absolutamente incrível, e me deixou de queixo caído!

Cansado do inferno, Lúcifer procura sua redenção na Terra: resolve viver em um corpo carnal, como mendigo, para tentar voltar ao Paraíso.

É nesse momento da narrativa que podemos perceber a aptidão de Fábio ao retratar esse ser de forma tão “humana”, tão profunda quanto pode-se imaginar. No mesmo cenário, o autor ainda liga diversos momentos contemporâneos com o desenrolar da história, o que faz com que o leitor se aproxime ainda mais da obra.

Na Terra, Lucen (como é conhecido agora), acaba sofrendo na pele diversas maldades que, segundo a história bíblica, ele mesmo teria criado. O final do personagem não é nada clichê ou óbvio. Muito pelo contrário! Mas não vou contar o que acontece para não estragar a surpresa de quem for ler…

A descrição dos cenários é extremamente detalhada: lugares infernais, celestiais e terrestres são retratados de forma minuciosa! Apesar das quase 400 páginas, a leitura foi bem rápida e fluida. O autor trabalha as palavras com maestria, não deixando o leitor se perder em nenhum momento da narrativa.

O livro foi uma grata surpresa, principalmente para mim, que não costumo ler nada com esse tipo de temática desde “Fallen”. O livro é maduro, denso, feito para fazer pensar! E o melhor: o final dá margem para uma continuação… Será? Mal posso esperar!

Um ponto positivo sobre a edição é que A Redenção do Anjo Caído é muito bem revisado! Dá um orgulho e um alívio ler livros de autores brasileiros que se preocupam tanto com a edição de suas obras.

O livro está disponível para compra através da Amazon. Clique aqui e adquira o e-book de A Redenção do Anjo Caído! Você também pode baixar uma degustação em PDF, Mobi ou Epub.

E uma curiosidade: A Redenção do Anjo Caído foi divulgado entre os finalistas do Prêmio SESC de Literatura 2016.

site: http://resenhasalacarte.com.br/resenha/resenha-a-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista/
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Clóvis Marcelo 16/10/2016

Em A redenção do Anjo Caído conhecemos a criação do universo, antes que houvesse divisão entre céu e inferno. Acompanhamos a conhecida história bíblica sobre a traição de Deus por Lúcifer, só que com um olhar renovado.

Imagine um narrador onisciente (que não seja Deus), que nos conte como um observador externo, e em terceira pessoa, os pensamentos dos dois lados da mesma moeda. Essa é a proposta de Fabio Baptista com um livro totalmente diferente de tudo que podemos ter visto.
Com um texto descritivo, um tanto cru, e bem delineado, temos uma boa introdução sobre as diferentes perspectivas da origem do universo e a escolha entre os caminhos do bem e do mal.

Não há floreios quando se trata dos humanos. O leitor poderá se sentir no centro de uma grande capital ao escutar com naturalidade a voz do povo. Passamos desde o dialeto formal, composto pelos seres celestiais nos planos superiores, a informalidade de pessoas sem instrução no planeta terra, findando na mediocridade dos demônios inferiores.

O autor dá voz a cada personagem e seu respectivo núcleo com muita clareza e precisão. Podemos ouvir, nos ambientar e crer facilmente no que estamos lendo.

“Belial fitou o horizonte e, apesar de sua atenção e pensamentos irem muito além, o olhar parou no inexorável paredão formado pelas Montanhas da Danação, uma cadeia de rocha negra, tão dura quanto diamante, com três vezes a altura e sete vezes o comprimento da maior cordilheira do mundo dos homens, onde magma, sangue e as almas dos suicidas escorriam e haveriam de continuar escorrendo, por todo o sempre – as montanhas não enjoam de nada, afinal. Depois delas, estendia-se, a perder de vista, a Planície dos Avarentos, onde as almas mesquinhas eram enterradas em pé, com as mãos presas às costas, uma ao lado da outra, ficando apenas a cabeça para fora da terra. Quando a carne do rosto dos vizinhos acabava, começavam a gemer de fome e assim continuariam pelo resto da eternidade. Um rápido vislumbre desse campo, ou a simples audição do coral macabro de lamentações que dali emanava, seria suficiente para enlouquecer até o mais centrado dos homens, mas aos Senhores Infernais esse lugar trazia energia revigorante. Além da planície estava o Abismo sem Fim, tão escuro quanto era o universo antes que Deus criasse a luz. Nesse lugar eram jogadas as piores de todas as almas humanas, aquelas com quem até mesmo os demônios mais baixos e vis se negavam a conviver e eram relegadas a uma eternidade de queda, frio, escuro e solidão. Esse era o fosso que isolava a, magnífica a seu modo, Fortaleza das Trevas.”

Humor é outro fator importante na história. Pode parecer sacrilégio (por indiretamente estarmos falando sobre religião), mas Lúcifer, “aquele que brilha como a Estrela da Manhã, o mais notável dentre todos os anjos, arcanjos, serafins e querubins”, é um personagem dicotômico engraçadíssimo. Ora sentimos raiva de suas atitudes desprezíveis e cruéis, ora nos divertimos com seu humor negro, sarcasmo e tiradas atuais.

Sensações humanas, antes desconhecidas para Lúcifer, vão se fazendo presentes. Vergonha, raiva, fome e decepção são alguns exemplos que podemos ter uma ideia através dessa passagem:

“Lúcifer não sabia ao certo porque estava fazendo aquilo, mas sentiu uma vontade estranha de desabafar com a menina que acabara de conhecer. Percebia esse comportamento quando observava os humanos: alguns eram capazes de contar a vida toda e expor terríveis medos e anseios a completos desconhecidos com quem esbarravam nos ônibus, trens ou filas e permanecer no mais sepulcral dos silêncios quando estavam na presença de maridos, esposas, familiares e amigos de longa data. A intimidade e o tempo de convivência pareciam tirar das pessoas o gosto pela conversa, enquanto um rosto novo sempre fazia reacender a chama que aquecia o espírito e gerava uma comichão nas cordas vocais. Era essa vontade de falar e revelar segredos que Lúcifer sentia agora.”

Ademais, sentimentos humanos e as desventuras da vida estão novamente em voga na escrita do autor de “Retratos Falados dos Meus Amores Impossíveis”. Enxergamos exemplos práticos de atitudes diárias feitas por nós e que pouco são percebidas, como a revolta quando algo não sai do jeito que queremos e precisamos culpar alguém, nesse caso Deus.

“[...] Porque, aos soldados, interessa mais a certeza, mesmo que ilusória, de lutar no lado que permanecerá de pé ao final da contenda do que a certeza de lutar no lado certo.”

A grande moral que o livro traz é a de que você não precisar estar no purgatório para sentir como a vida pode ser infernal. O paraíso está onde nos sentimos bem consigo mesmos, nos aceitando, buscando a melhora diária e estando em paz com nossa fé, seja ela qual for.

“Sabia ele muito bem que a salvação da alma não era uma questão de bem ou mal, mas de proximidade ou afastamento do Altíssimo. A fagulha de Caos, que todo ser humano trazia consigo, precisava ser voluntariamente convertida em fagulha divina. Aí entrava o livre arbítrio e a salvação através da aceitação consciente e voluntária do amor e da graça de Deus.”

FAZ LEMBRAR...

Mistura do livro Desastre do autor S. G. Browne com Antes do princípio, do brasileiro Rafael Lima.


site: http://defrentecomoslivros.blogspot.com/2016/10/resenha-redencao-do-anjo-caido-fabio-baptista.html
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