Minhas Conversas com o Diabo

Minhas Conversas com o Diabo Mário Bentes




Resenhas - Minhas Conversas com o Diabo


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Borchhardt 07/09/2016

Ótima leitura.
Dizem que não se deve julgar um livro pela capa. No entanto, a sinistra ilustração de Minhas Conversas com o Diabo, de Mário Bentes, foi o que me fez parar diante do stand da editora Lendari na Bienal 2016, e buscar mais informações com o próprio autor.

E devo dizer, como amante do suspense, que valeu a pena.

O livro é o primeiro de uma série de sete, e reúne sete contos que tratam de pessoas comuns que, em situações extremas de suas vidas, têm encontros, subjetiva ou objetivamente, com alguma das faces do senhor das trevas, que muda completamente o curso de suas vidas. É claro, a um alto custo.

Minhas Conversas com o Diabo não é apenas um livro sobre o demônio em si, mas sobre pessoas. Pessoas comuns, com suas lutas e sofrimentos internos, com seus anseios e prisões mentais, vícios, pecados e desejo de justiça.

Além do acabamento excelente do volume, o livro é muito bem escrito, e de fácil leitura. Os contos são envolventes e as personagens, marcantes. Alguns contos são de arrepiar, como a própria capa revela!

Destaque para os contos "Eu corrompi homens santos" e "Diga-me tu, filho do homem: Qual o teu sonho?"

Recomendo a leitura.
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Alessandro.Bortoleto 13/10/2016

Uma ótima coletânea de contos
Eu passava pelo corredor da bienal do livro 2016, quando vi o stand da Lendari, junto com as editoras e escritores independentes. Me chamou a atenção a capa do livro, que tinha a imagem de um dos demônios da Goétia, com a cabeça de um leão e patas semelhantes com cascos, que giram em torno da cabeça do ser, para movimentá-lo de lado e ele chama-se Buer.

A obra trata de sete contos, que se passam em diversas épocas e locais diferentes, com personagens de credos e profissões variadas. O primeiro deles, conta sobre um padre, que tem constantes sonhos estranhos e confidencia tudo para outro padre, seu amigo, que o auxilia entendê-los, até chegar ao desfecho. O autor além de utilizar de bastante criatividade na escrita dos contos, usa um pouco de religiosidade e bastante elementos que podemos acompanhar em nosso dia a dia, como crianças abandonadas por seus pais, gente a procura de dinheiro e sucesso, mas também, daqueles que apenas querem seus amados próximos a si.

O livro é muito interessante, desde a dedicatória para sua mãe, onde ele diz, que odiou o título do livro. Além de ser muito bem escrito e editado, ele cativa seus leitores com uma narrativa simples e de leitura fácil. Para terem uma ideia, terminei em apenas três dias e não me senti amarrado a nenhum capítulo ou passagem do texto. E apesar do título ser considerado pesado por alguns, minhas conversas com o diabo, trata de temas decorrentes, do dia a dia de muita gente e dilemas, que encontramos quase que diariamente em nossas vidas. Recomendo sua leitura, para todos os apreciadores de contos e também para aqueles que gostam de ler sobre qualquer tema.

O livro foi muito bem escrito e diagramado e sua capa, resume parte do que será encontrado em seu conteúdo e também foi muito bem elaborada!
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Kamila 25/11/2016

Apesar do nome e da capa indicarem algo tenebroso, Minhas Conversas com o Diabo aborda temas totalmente terrenos. São sete contos em que cada história tem um personagem que sofre problemas mundanos, mas, com uma ajudinha lá de baixo, cada um resolve sua situação de acordo com seus desejos. Até porque, nem todo mundo sonha com poder, dinheiro. Assim como os protagonistas deste livro, muita gente só quer o suficiente para ser feliz.

Como são só sete, dá pra eu fazer um breve resumo de cada: o primeiro, "Eu corrompi homens santos", o padre Pedro se vê tentando desvendar a mensagem que seus sonhos transmitem, ao passo que sua fé é posta à prova. "Topa um acordo, menino" conta a história de um menino que aguarda ansiosamente o retorno de seu pai, que é caixeiro-viajante. O pai foi embora há meses. Durante uma tempestade, uma certa ave visita o garoto, e lhe propõe um acordo que, a princípio, é maravilhoso para a criança.

O próximo é o "Esquecer de viver", em que a jovem Maria sofre por ter sido abandonada pelo pai de sua filha. Por viver em uma família conservadora e em uma vizinhança mais conservadora ainda, ela sofrerá todos os tipos de julgamento. Ao som de Julio Iglesias, ela descobrirá que a vida não é só chorar escondida. "A Mulher que me Amou" conta a história de Bartolomeu, um garoto que, junto com sua amiga Estefânia, cria uma cápsula do tempo: enchem uma mala com pertences dos dois, que só poderá ser aberta depois de 50 anos. Porém, quando o prazo está para se encerrar, Bartolomeu não sabe se conseguirá reencontrar sua amiga.

Em seguida, "À Espera da Próxima Carta", Maximiliana é uma costureira que segue à risca sua rotina. Até receber uma carta, em que sua vida íntima é detalhada. A partir disso, ela passará a trocar cartas com seu novo amigo. O penúltimo conto é o "A Mulher da Capa de Couro", em que a jovem Iracema é obrigada a se casar com um fazendeiro de Pernambuco. O novo casal parte para o Piauí em busca de riqueza, porém, uma tragédia faz com que a moça volte à sua terra natal. Por fim, "Diga-me tu, filho do homem: qual o teu sonho?" mostra um jornalista recém desempregado e escritor fracassado, que tem como único desejo ser reconhecido por sua literatura. Entre idas e vindas a um bar da região, descobre que é possível realizar seu desejo, basta fazer a coisa certa.

Particularmente, me interessei mais pelo último conto, por motivos de: sou (quase) jornalista como o personagem. Mas isso não significa que eu não gostei dos demais, pelo contrário, curti todos. De escrita fluida, Mário Bentes convida o leitor a questionar seus medos e falhas enquanto lê.
Apesar de se chamar Minhas Conversas com o Diabo, não tem nada de satânico, aliás, é até uma aula de História, em que o prefácio começa explicando sobre o Inferno, o demônio e seus vários nomes - e parando pra pensar, são muitos mesmo. E a capa, em alguns deu medo, outros, como minha mãe, a acharam horrorosa. Eu, particularmente, gostei. Bem original.

Já conhecia a escrita do Mário através de seu conto "Manaos Railway", da antologia Quando a Selva Sussurra, também da Lendari (resenha aqui). Mas é a primeira vez que leio um livro de sua autoria. Aliás, tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente na Bienal deste ano, em que aproveitei e pedi uma entrevista para meu TCC. Muito simpático, autografou meu exemplar.

Sou suspeita para falar, mas recomendo sim este livro. Aliás, a vantagem dos livros de contos é que podem ser lidos super rápido, o que é o caso deste. Pena que, ainda não sei quando sairá o livro dois (e espero que saia). No mais, quando você ler este livro, não dará uma força apenas à literatura nacional, dará uma força extra a literatura feita na região Norte do país, comumente negligenciada pelo eixo Rio-SP.

P.S.: quem está na capa deste livro é o Buer, que na hierarquia demoníaca, é um Presidente. Sim, no Inferno não tem só um Demônio nem tem bagunça, todo mundo é separado por funções. E a função de Buer é ensinar Medicina e Filosofia Moral e Lógica. Até Buer gosta de filosofia e o Temer não. Vai entender...

site: https://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2016/11/resenha-minhas-conversas-com-o-diabo.html
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Arca Literária 18/04/2017

resenha disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/minhas-conversas-com-o-diabo-mario-bentes/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/minhas-conversas-com-o-diabo-1/
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Fernanda 20/04/2017

Minhas Conversas com o Diabo
Resenha no blog:

http://www.segredosemlivros.com/2017/04/resenha-minhas-conversas-com-o-diabo.html

site: http://www.segredosemlivros.com/2017/04/resenha-minhas-conversas-com-o-diabo.html
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Cris 19/05/2017

Muito bom
“Naquela metrópole, tudo acontecia. Não nascera ali, mas havia entre eles – cidade e homem – uma estranha e inexplicável conexão que envolvia o cinza, a fuligem e a depressão melancólica e viciante de uma cidade soturna e vívida, e ao mesmo tempo adormecida e apática.” Pág. 155

Eu adoro livros de contos, e quando vi este título e esta capa, fiquei curiosa, mas também meio receosa, por não saber qual o tipo de histórias seriam contadas. Os 7 contos deste livro não são de terror, mas mostram a fragilidade humana e os seus questionamentos.

Pra quem, como eu ficou com “medinho”, eu digo que podem ler tranquilamente, não tem nada de muito de assustador. Aliás, sobre a capa, o autor explica a sua origem na introdução do livro, e é bem interessante.

Eu adorei a escrita do Mario Bentes, com certeza vou ler outros livros dele. As histórias são bem intrigantes e prendem muito a atenção, cheguei ao fim sem nem perceber. E este é um ponto que me fez desgostar um pouco de alguns destes contos, este final um pouco abrupto.

Os contos narram histórias de diferentes tipos de pessoas, com idades, condições sociais e vivendo em épocas bem distintas umas das outras, cada uma com seus desejos e sonhos no seu coração. Eu achei muito interessante como as pessoas retratadas são muito “comuns”, com seus pecados e dificuldades e com certeza dá pra se identificar e simpatizar com algumas delas.

Eu li super rápido, e alguns dos contos que eu mais gostei foram: “À espera da próxima carta” – em que uma mulher inicia uma troca de cartas com um estranho artista misterioso; e “Diga-me Tu, filho do homem: Qual o teu sonho?” – sobre um jornalista e escritor com problemas financeiros e que luta por reconhecimento.

A Edição da Editora Lendari ficou ótima! E já espero o próximo volume :)

Livro super recomendado!

“Há vazios existenciais que, de tão inescrutáveis, simplesmente não podem ser preenchidos.” Pág. 21


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Blog com V 13/06/2017

Resenha – Minhas Conversas com o Diabo
Esse é o livro que abre nossa parceria com a Editora Lendari no ano de 2017 e, acima de tudo, uma parceria que entrou já com o pé direito! A obra é assinada pelo Mário Bentes, que já deu as caras em antologias como O corvo: um livro colaborativo e Desnamorados da Editora Empíreo, entre outras várias outras, além de ter sido organizador das antologias Quando a selva sussurra: contos amazônicos e O último Gargalo de Gaia: distopias, steampunk e dias finais da própria editora Lendari e também ser autor do livro A terra por onde caminho, lançado em 2012.

O livro é o primeiro volume, confesso que fiquei triste ao terminar e perceber que ainda ia ter que esperar por outro lançamento, pois minha vontade era devorar o próximo imediatamente! Mas, para acalmar a minha ansiedade em relação a essa merecida continuação, fico feliz que seja um livro de contos e não um romance, assim, a cada novo conto, uma tensão diferente é construída e eles não são continuações um do outro, algo extremamente bem-vindo, porque nos mantém grudados até as últimas páginas e possui uma linearidade de início, meio e fim, ainda mantendo uma sensação de que estamos sempre no clímax da leitura.

Continua em...

site: https://blogcomv.org/2017/06/13/minhas-conversas-com-o-diabo/
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Roberta Costa 23/05/2018

Histórias de extrema profundidade, trabalhadas de forma inteligente e com cenários dos mais variados, levando-nos a uma série de valiosas reflexões. Mas Beta, são apenas histórias sobre demônios, nenhuma novidade... Não se engane, Mário Bentes nos presenteou com personagens extremamente reais (Sim, podemos encontra-los em uma esquina qualquer ou até mesmo já conhecê-los.) passando por situações também facilmente encontradas / relatadas em nossa sociedade, causando-nos envolvimento com cada um dos contos e despertando diversos sentimentos.
Até onde vai o desespero do ser humano? Será mesmo que medimos as consequências de nossas escolhas? Acredito que Minhas Conversas com o Diabo trata justamente disso, às vezes a vontade é tão grande de conseguirmos algo que, juntamente com as frustrações e/ou culpas acumuladas no decorrer da vida, apelamos e chegamos ao limite, sendo necessário uma conversa com nós mesmos para que possamos nos reorganizar e seguir em frente, decidindo o que realmente é prioridade em nossa vida.

site: http://livrosdabeta.blogspot.com.br/2017/07/resenha-minhas-conversas-com-o-diabo.html
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