Peer Gynt

Peer Gynt Henrik Ibsen




Resenhas - Peer Gynt


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Marion 28/01/2024

Um homem sem escrúpulos
Recomendo ler o original e não a adaptação . Peer não tem escrúpulos desde a adolescência até a velhice.
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ana 12/09/2023

Daí que eu li Peer Gynt
Peer Gynt é uma peça de teatro escrita pelo dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, publicada pela primeira vez em 1867. A obra é conhecida por ser uma das criações mais icônicas de Ibsen, e depois de ler esse texto você entende o por quê!
A história segue a vida de Peer Gynt, um jovem norueguês aventureiro e sonhador. Peer é um anti-herói, um personagem complexo que se envolve em uma série de aventuras e trapalhadas ao longo de sua vida, ele mente, trapaceia e busca constantemente sua própria satisfação, muitas vezes as custas dos outros.

Eu me sentia ao longo da leitura, como que dentro de um baralho de tarot.
Tudo mágico, místico, uma certa elogoria nas passagens.
Os cenários todos impecáveis, singelo e fantasioso, Peer talvez como o louco, primeira carta dos arcanos maiores. Poucas obras fizeram me sentir dessa forma, poucas coisas me colocaram nesse lugar fabuloso, e fabuloso no sentido literal da palavra, aquilo que tem natureza extraordinaria e surpreendente. Uma fábula.

A peça apresenta questões profundas sobre a natureza humana, trazendo para gente reflexões a respeito de identidade e como as pessoas constroem suas personas, realidade e ilusão, a busca por sentido, por autenticidade, tudo isso com uma lírica impecavél!
É profundo, é bonito, é divino, é duvidoso, é eterno!

Penso que Peer Gynt sempre viverá! personagem forte do folclore noruegues, vive pois não se permite morrer, renasce inumeras vezes para se encontrar. nasce e habita em si, somente em si. O Imperador de si mesmo. Identidade. Autenticidade. Quem és Tu?

Assim, a obra é primorosa! Sinto que agora faz parte de mim, Peer entrou em mim da uma forma única! quero ler e reler diversas vezes, quero estar com as passagens, os diálogos, quero ouvir as frases e os versos até decora-los, entrar no tarot da vida de Peer Gynt para perambular entre seu passado, presente e futuro.
Amei!
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Loba Literária 21/09/2022

Eu gosto muito do Ibsen, e esse já é o terceiro texto que leio dele (e que gosto). Ainda que não seja o melhor que já li, gostei do aspecto mais mágico desse. O quarto ato foi o pior, lento e meio sem sentido, mas foi uma boa peça no geral.
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Exusiaco 15/04/2014

Obra complexa que perpassa as etapas da vida, juventude, meia idade e velhice segundo uma firme crença no eu em detrimento das convenções e instituições sociais. As paixões e as tensões sociais afloram com representatividade da mitologia nórdica, em passagens como a que ele se vê seduzido pela moça de verde cujo pai, o velho de dovre, o força a se casar e se tornar um troll, passando por ritos de perfuração de olhos e consequente cegueira. Isso já é uma alegoria das instituições sociais que ele rechaça no decorrer da obra. Depois, com ecos da Odisséia de Homero, qual um Ulisses, ele se aventura pelo mundo deixando sua amada Solveig, qual uma Penélope, a sua espera. A repulsa à sociedade também se dá frontalmente no plano real onde Gynt se marginaliza e se esquiva de situações que possam desvirtua-lo do seu eu. A obra vai se desenvolvendo na problematização do eu e termina de forma enigmática com presenças da morte e do diabo questionando-o e fazendo com que se interrogue se ele foi realmente todo si mesmo, se o seu eu era legítimo ou não. Já muito velho ele retorna aos braços de Solveig que escuta dela que ele sempre esteve "em minha fé, minha esperança e meu amor", gerando mais uma pulga atrás da orelha no que diz respeito ao eu como algo íntegro.
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Taz 21/02/2013

O imperador de si mesmo.
Já havia lido há muito esse livro, e me lembrava vagamente do quão interessante era a história.
Assim, o li em um dia. Afinal, é um livro fácil de devorar - não pelas 102 páginas apenas -, pois a história é cômica e reflexiva e o personagem, um anti-herói, consegue nos cativar.
As aventuras e confusões em que Peer Gynt se mete são engraçadas, e o livro já começa com uma de suas características façanhas.
A busca por ser o imperador de si mesmo é algo que nos faz pensar...
Vale a pena ler.
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Inlectus 20/04/2009

Boa leitura.
Muito reflexivo texto, leitura cativante.
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