O Voyeur

O Voyeur Gay Talese




Resenhas - O Voyeur


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Ariane.Paulutti 30/01/2024

Não entendi pra que exatamente esse livro serviu. Não traz nada de novo, nada de nada. Simplesmente um cara querendo visibilidade por ser maluco e outro cara dando porque sei la. Po não entendi não.
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Elvis 12/03/2023

Obra prima da não-ficção
Outro autor que espero ler tudo que ja escreveu, pois a escrita é uma das melhores coisas que ja li. Me senti totalmente prendido, e só tive que dar algumas pausas por conta do assunto meio espinhoso.

Além disso, outro aspecto que me surpreendeu bastante foi descobrir que um diário de um Voyeur pode se tornar um estudo social e antropológico sobre determinada sociedade. Foi muito interessante descobrir esse tipo de estilo fe vida, contudo descordo de você Gerald, nem todo homem tem interesse em olhar a vida íntima dos casais.
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Rafael V. 07/02/2023

Interessante
Traz observações do dono de um hotel de beira da estrada por um buraco feita no teto. A Maioria das observações são sexuais, mas tem até assassinato.

Vale a pena a leitura, uma nova forma de fazer jornalismo.
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vi.bmartins 08/01/2023

Uma livro simplesmente brilhante, a partir do momento que estamos lidando com história real, precisamos ficar atentos aos gatilhos que esta história pode nos trazer. Mas a forma com que Talese conta suas percepções e acompanha elas com as cartas que eram enviadas por Gerald Foos é indescritível. Só estou ainda mais curiosa para ler os demais títulos dele.
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gustavo244 06/01/2023

O ser humano é bizarro
Achei esse livro bizarro e inquietante. Imaginar alguém me observando em um momento que seria só meu e sem o meu consentimento é extremamente perturbador. Acredito 100% no que o voyeur disse? Obviamente não. Mas que ele era um cara bem estranho ele era.


Achei bem interessante a entrevista com o autor no final do livro, me fez ver com outros olhos como as reportagens são escritas.
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Luciane.Gunji 04/11/2022

Amor-própio
Ficção ou não-ficção, a obra desperta curiosidade até para quem não é jornalista.

O engraçado é que a melhor parte do livro é o posfácio, que traz uma entrevista com o autor e mostra como sua obsessão pelas palavras o transformou em alguém humanamente (des)agradável.
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OssosDePapel - Instagram 12/10/2022

A proposta é interessantíssima, mas mal explorada. O conteúdo é muito diluído, dá a impressão de que o autor teve dificuldade para completar o livro, mesmo com décadas de informações acumuladas pelo voyeur.

No entanto, o sentido filosófico do texto foi bem trabalhado: o vazio dos seres humanos, seus pudores artificiais e suas vidas de aparência. Tudo faz parte do contrato social que regulamenta e valoriza a hipocrisia.
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Matheus 20/02/2022

Inacreditável
Apesar de ser baseado em uma história real, muitas vezes ficamos na dúvida se realmente não são delírios de uma pessoa ou a pura realidade.
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Kim 28/01/2022

O que preciso falar sobre esse livro? Bom, em primeiro lugar, é importante destacar, sobre a escrita de Gay Talese: ela é maravilhosa! Ele escreve como propriedade e leveza; e demonstra um grande esforço para reconstruir uma representação da vida das pessoas mais próxima da realidade. Eis a importância de Talese para o campo da impressa nos Estados Unidos. Ele desenvolveu uma nova forma de fazer notícias, com sua experiência na escrita e seu olhar objetivo, aproximando jornalismo e literatura.

Outro de seus inúmeros atributos profissionais foi dar espaço ao indivíduo comum. Talese deu voz às pessoas simples, àquelas que estão nos bastidores, atrás dos holofotes. Quando escreveu sobre Sinatra, ele o fez a partir do ponto de vista das pessoas que trabalhavam com a grande voz do jazz. Foi a visão deles sobre Sinatra que fundou as bases e ergueus os alicerces do texto "Frank Sinatra está gripado".

Antes de iniciar a leitura do livro, folheei algumas notícias de jornais e revistas, buscando informações sobre Talese. Isso já garantiu uma boa dose de uma imagem idealizada sobre ele. Eu cheguei a pensar: "nossa, esse cara é realmente foda!". Mas, na verdade, Talese é ousado, e toda ousadia é retribuída com muitas críticas pelo seus pares no campo de trabalho. Assim, Talese foi constantemente questionado sobre a veracidade de algumas informações postas nao apenas n'O vouyer, mas também em outros de seus textos e livros.

Outro detalhe que me instigou foi meu recente interesse pelo vouyerismo. O que é então o vouyerismo? Ora, o vouyerismo é uma prática que busca o prazer sexual por meio da observação de outrem que sabe ou não que está sob observação. O vouyer é aquele que vê. Apesar de ser tabu para muitos, essa prática tem se disseminado em diferentes grupos da nossa sociedade, e com as redes sociais, espaço em que não há limites entre o público e o privado, o vouyer agora pode estar em qualquer lugar, em qualquer lugar mesmo. Quanto do seu tempo você fica no Instagram observando a vida dos outros? Então...

Eu indico esses livro para quem deseja pensar um pouco mais sobre a vida moderna, sobre nossas vidas expostas nas redes sociais... É óbvio q hojeue sse livro é muito indicado para quem quer entender mais sobre sexo, e
também sobre os procedimentos necessários para construir um bom texto jornalístico.
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Larissa 13/12/2021

Interessante
Um voyeur compra um motel pra satisfazer esses seus desejos, mas de uma forma muito mais inesperada, e errada, já que criou todo um mecanismo para observar os hóspedes de alguns quartos sem que eles saibam. Ao longo de 15 anos espiando seus clientes ele foi também escrevendo um diário, relatando o que via nos quartos.
Quando eu fiquei sabendo desse livro fiquei muito curiosa pra ler! Mas acabou que a expectativa foi melhor que a realidade hahah
Achei muito interessante que os relatos são mais de uma perspectiva social do que propriamente sexual.
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Lara Moreira 27/06/2021

Limite entre curiosidade e transtorno parafílico voyer
Comecei a leitura após uma citação sobre esse livro na aula de psicopatologia fenomenológica (tema era transtornos parafílicos); A leitura caracteriza muito bem o comportamento de uma pessoa com o voyeurismo , que pode atingir o grau de parafilia, por vezes considerado um distúrbio. Talvez se realizasse essa leitura antes dos estudos de psicopatologia, alguns trechos seriam bem difíceis de correlacionar. Ainda assim a leitura é pesada, é estranho para nós que não vivemos esse comportamento, muitas vezes chega a ser sofrimento para quem o tem. Foos apresenta as anotações de seus registros como voyeur, de maneira breve e precisa sobre suas inquietações e adaptações do ambiente para sua observação. Alguns trechos são bem interessantes, sua organização em especificar as características de cada pessoa, suas preferências e a incidência que ocorrem. Lembrar de perguntar ao professor sobre questão da esposa dele ser totalmente tranquila quanto as observações, inclusive ajudando-o. Fiquei reflexiva sobre quando ele descreve as expressões, mostra bastante sensibilidade e empatia, será isso na realidade ou um erro do livro? No livro não mostra o grau de parafilia dele, aparentemente não é acentuada, apesar da frequência da masturbação e excitação ao observar os hospedes do motel, ele segue uma rotina de vida relativamente normal e possui vida sexual além da observação.
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acidrock 16/12/2020

O que você faz quando ninguém te vê fazendo?
Certa vez, quando trabalhava em redação, meu chefe me recomendou um texto, Frank Sinatra está gripado, um perfil publicado décadas antes. Gay Talese, que assina o artigo, não conseguia conversar com o cantor de olhos azuis. Decidiu-se por mostrar quem ele era pela a visão dos que o conheciam. A matéria tornou-se um clássico. "Estreei" com o autor nesse "O voyeur". A sinopse: homem absolutamente comum adquire motel e abre buracos no teto de alguns quartos com o objetivo de observar os hóspedes sem ser visto por nenhum deles. Ao mesmo tempo em que traçava um perfil da sexualidade dos norte-americanos nas décadas de 1960 e 1970, ele satisfazia sua tara. Tudo fica mais sério quando acaba presenciando um crime.

As histórias de voyeur e de Gay Talese se cruzaram quando o primeiro, chamado Gerald Foos, enviou uma carta ao jornalista contando por alto suas proezas. Por causa do trabalho que se propunha a fazer, reportagens robustas envernizadas com o charme da ficção, o escritor estabeleceu uma regra: só contaria a seus leitores sobre o dono do Manor House Motel, em Aurora, Colorado, quando este o autorizasse a usar seu nome verdadeiro. Amedrontado pela repercussão e possíveis implicações criminais, Foos se recusou. Entretanto, começou a enviar para o Talese durante os anos seguintes seus minuciosos relatórios do que se passava na intimidade das pessoas hospedadas no local.

Mais do que um bisbilhoteiro, ele se considerava um estudioso da sexualidade. Com o diferencial de, ao contrário de pioneiros, tais como Kinsey e Masters & Johnson, baseados em observações consensuais, poder assistir de camarote o que realmente acontecia quando uma, duas ou mais pessoas estavam no mesmo ambiente com o propósito de fazer (todos os tipos de) atividades. Indo além, Foos acreditava tecer um panorama sobre a natureza humana, por vezes fazendo até testes com os hóspedes, como persuadi-los a encontrar uma maleta onde supostamente estaria escondido dinheiro – do duto de ventilação, ele via quem a devolvia, quem não.

Em uma de suas cartas periódicas, o empresário diz ter presenciado um assassinato. Tal confissão é apenas um dos questionamentos que o livro traz à tona. Seria verdade? Gay Talese, tendo ciência disso, deveria ter tomado alguma atitude? Ou isso estaria protegido pelo segredo da fonte, algo tão sagrado para os americanos como a Primeira Emenda, e semelhante, por exemplo, à confissão na Igreja Católica ou ao sigilo advogado-cliente? Não obstante, o jornalista, ao início das comunicações com Foos, voou até o Colorado e atestou a veracidade do que ele dizia ao comprovar in loco a existência das “plataformas de observação” no Manor House Motel.

A discussão se aprofunda mais ainda em "Voyeur", documentário da Netflix dirigida por Myles Kane e Josh Koury. A produção mostra a interação entre personagem e repórter às vésperas da publicação de artigo na revista The New Yorker e da subsequente chegada da obra completa às livrarias. Podemos ver um pouco do processo criativo de Talese, um acumulador de informações, notas e escritos, bem como uma espécie de reality show sobre a vida de Gerald Foos na terceira idade. É interessante conferir, principalmente para quem leu O voyeur (finalizado na edição brasileira, da Companhia das Letras, por uma ótima entrevista do jornalista a Katie Roiphe, da Paris Review), já que o filme mostra as repercussões da divulgação desta história, suas controvérsias e até, pasmem, um e outro barraco.

Em resumo, tanto o livro quanto o documentário, mesmo muito bem contados, parecem suscitar mais perguntas do que respostas sobre a vida deste homem do Colorado, que comprou um motel para observar seus hóspedes. Não é disso que se trata o jornalismo?

site: lozengelis.wordpress.com
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Humberto.Yassuo 13/07/2020

ESCREVER CERTO SOBRE PESSOAS ERRADAS
Para desenvolver o trabalho que resultou no livro ‘O voyeur’, Talese não teve a sua disposição todos os elementos necessários para a plenitude de seu elevado nível de escritor investigativo. Ante as particularidades do que fez o seu personagem verídico, que consistia em bisbilhotar hóspedes de seu motel em momentos de total intimidade sexual, o material de pesquisa limitou-se às falas e aos diários do próprio voyeur.
Assim, não foi possível entrevistar outras pessoas relacionadas ao voyeur, tais como, hóspedes, familiares, amigos; segundo consta, a prática era realizada em absoluto sigilo, sem testemunhas. E justamente por isso, o trabalho carece de maior embasamento para construir jornalisticamente a história, posto que a principal fonte consiste nos depoimentos e relatos do sujeito da história, que apresenta algumas inconsistências ressaltadas pelo jornalista.
Todavia, tal limitação não impediu Talese de realizar o seu primoroso trabalho de escrever sobre “pessoas erradas”, conforme suas palavras. Trata-se de um trabalho que evidencia a sua capacidade de abordar minuciosamente o mundo da pessoa estudada, além de ser mais um caso que expõe o caráter controverso de Talese.
Por fim, o documentário da Netflix sobre o escritor e seu objeto vale como um posfácio do livro. Quem sabe em uma segunda edição?
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Victor Hugo 10/05/2020

História inevitavelmente fascinante e bem escrita, mas moral e eticamente questionável
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Debs 02/04/2020

Precisei continuar...
Eu teoricamente comecei a ler esse livro pra faculdade. Pediram que eu lesse os 3 primeiros capítulos pra fazer uma atividade.

Não consegui parar até o livro acabar. Essa é a mágica do Talese.
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