Poesias de Álvaro de Campos

Poesias de Álvaro de Campos Fernando Pessoa




Resenhas - Poesias de Álvaro de Campos


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Taay 04/07/2010

Saudação a Walt Whitman.
Analiso cada frase,cada letra, como se esse poema fosse um ser humano, constituído de muitas partes enigmáticas, em icognitas...Fernando Pessoa passa nesses poemas,um drama,alguma coisa de gótico, um pouco da 2°geração romântica, misturado com um bucolismo. A riqueza de detalhes da época, gosto de uma frase que diz "Toda boa história tem que ter um fundo histórico", ele deixa transparecer esse fundo histórico, emfim, "De mãos dadas... dançando o universo na alma".
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Lima Júnior 25/12/2010

Já havia estudado sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos esse ano, faltava apenas ler uma de suas obras. E comecei pelo heterônimo de temas mais interessantes! Realmente, o ponto forte do livro são as temáticas, mas o que não gostei durante as poesias dele são as exaustões que ele cria, deixando a poesia extensa e cansativa. Tirando isso, achei muitas poesias excelentes! Destaco as seguintes: "Faróis distantes", "Lisbon Revisited (1923)" e "Aniversário".
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TaynaMB 29/05/2011

Saudação a Walt Whitman.
Analiso cada frase,cada letra, como se esse poema fosse um ser humano, constituído de muitas partes enigmáticas, em icognitas...Fernando Pessoa passa nesses poemas,um drama,alguma coisa de gótico, um pouco da 2°geração romântica, misturado com um bucolismo. A riqueza de detalhes da época, gosto de uma frase que diz "Toda boa história tem que ter um fundo histórico", ele deixa transparecer esse fundo histórico, emfim, "De mãos dadas... dançando o universo na alma
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wesley.moreiradeandrade 11/01/2017

Álvaro de Campos é o meu heterônimo de Fernando Pessoa favorito. Gosto de seu pessimismo, do sentimento de não pertencimento ao mundo, das questões metafísicas que levanta em seus versos e o grau de revolta e emotividade que dão tom aos seus poemas. Dos três heterônimos famosos, Álvaro de Campos é o mais voltado à modernidade, traduz o progresso (assim como o Futurismo do início do século XX), o ritmo das grandes metrópoles, a frieza dos relacionamentos e a incapacidade de lidar com as pessoas. Ao contrário de Marinetti (líder da vanguarda futurista) que via nas máquinas um norte para a humanidade, Álvaro de Campos exalta um tanto quanto ressabiado toda esta industrialização e avanços tecnológicos, pois sabe no que isto pode resultar. Álvaro é uma bela contradição, sua repulsa à vida social também esconde um desejo de parecer o outro, de seguir as convenções sociais, muito para não sofrer tanto com as reflexões e preocupações que o assombram. Depois o eu-lírico explode em poemas marcantes como “Lisbon Revisited”, que canta o estar contra tudo o que a sociedade impõe ou espera que sejamos, ou “Se te queres matar...”, um convite persuasivo ao suicídio, ou nas odes marítima e triunfal e em homenagem a Walt Whitman. Existe muito poema marcante, difícil enumerar alguns entre tantos carregados de emoção. A antologia de poesias de Álvaro de Campos demonstra o motivo de ele ser o mais passional de todos os heterônimos, aquele que mais se expunha e se desnudava diante do leitor, que, logo, também se reconhecia em seus versos.

site: https://escritoswesleymoreira.blogspot.com.br/2014/06/na-estante-20-poesias-de-alvaro-de.html
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